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Apostila - Formação de Analista Contábil

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FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cefis.cefisapp&hl=pt_BR
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cefis.cefisapp&hl=pt_BR
https://apps.apple.com/br/app/cefis/id1353968500
https://apps.apple.com/br/app/cefis/id1353968500
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
Com os conhecimentos transmitidos neste curso você estará apto a 
realizar suas atividades como analista contábil. Vamos apresentar 
conceitos e demonstrá-los na prática. Apresentar as IFRS, os tributos 
incidentes sobre o lucro (presumido e real) e Simples Nacional.
Assista este conteúdo com o instrutor Thiago 
Arantes, Consultor; Auditor Independente; Contador; 
ex-gerente de Auditoria Interna da Coca-Cola. 
Aponte a câmera para o código QR ou acesse: 
www.cefis.com.br
Você aprenderá:
• Princípios de contabilidade................. 9
• Elementos do custo............................ 24
• Redução ao valor recuperável............ 27
• Obrigações fiscais ............................. 49
• Imobilizado ......................................... 61
https://cefis.com.br/curso/formacao-analista-contabil/1150
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Introdução
• Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve 
esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que 
sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por 
parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender 
finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de 
usuários. Decisões: Decidir quando comprar, manter ou vender 
instrumentos patrimoniais; Avaliar a administração da entidade 
quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à 
qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas; 
Avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e 
proporcionar – lhes outros benefícios Avaliar a segurança quanto 
à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade.
3
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Restrição de custos na 
elaboração e divulgação dos 
relatórios 
• O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente 
na entidade no processo de elaboração e divulgação de relatório 
contábil financeiro. O processo de elaboração e divulgação de 
relatório contábil financeiro impõe custos, sendo importante que 
ditos custos sejam justificados pelos benefícios. 
4
• Elementos das 
demonstrações contábeis
• Ativos e Passivos - relacionados à posição patrimonial e 
financeira da empresa Receitas e Despesas - relacionados com a 
mensuração do desempenho do resultado.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Posição patrimonial e 
financeira
• Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de 
eventos passados e do qual se espera que fluam futuros 
benefícios econômicos para a entidade; Passivo é uma obrigação 
presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja 
liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade 
capazes de gerar benefícios econômicos; Patrimônio Líquido é o 
interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos 
todos os seus passivos.
5
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Performance 
• As Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante 
o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do 
aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em 
aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados 
com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais. 
A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas 
quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da 
entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como 
vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis. Ajustes 
para manutenção de capital: A reavaliação ou a atualização de 
ativos e passivos dão margem a aumentos ou a diminuições do 
patrimônio líquido. Embora tais aumentos ou diminuições se 
enquadrem na definição de receitas e de despesas, sob certos 
conceitos de manutenção de capital eles não são incluídos na 
demonstração do resultado.
6
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Reconhecimento dos 
elementos das 
demonstrações contábeis
• Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao 
balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que 
se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios 
de reconhecimento. Um item que se enquadre na definição de um 
elemento deve ser reconhecido se: for provável que algum 
benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade 
ou flua da entidade e O item tiver custo ou valor que possa ser 
mensurado com confiabilidade (*). (*) A informação é confiável 
quando ela é completa, neutra e livre de erro.
7
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Mensuração dos elementos 
das demonstrações contábeis
• Mensuração é o processo que consiste em determinar os 
montantes monetários por meio dos quais os elementos das 
demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados 
no balanço patrimonial e na demonstração do resultado.
8
• Princípios de contabilidade
• I) o da ENTIDADE; II) o da CONTINUIDADE; III) o da 
OPORTUNIDADE; 
• IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; 
• V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; 
• VI) o da COMPETÊNCIA e; 
• VII) o da PRUDÊNCIA.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Princípios de contabilidade
• Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da 
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da 
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos 
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma 
pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de 
qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. O 
Princípio da CONTINUIDADE pressupõe que a Entidade continuará 
em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação 
dos componentes do patrimônio levam em conta esta 
circunstância. O Princípio da OPORTUNIDADE refere se ao 
processo de mensuração e apresentação dos componentes 
patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
9
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Princípios de contabilidade
• O Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL determina 
que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente 
registrados pelos valores originais das transações, expressos em 
moeda nacional. Uma vez integrado ao patrimônio, os 
componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer 
variações decorrentes dos seguintes fatores: custo corrente, valor 
realizável, valor presente, valor justo, atualização monetária. O 
Princípio da COMPETÊNCIA determina que os efeitos das 
transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a 
que se referem, independentemente do recebimento ou 
pagamento. Parágrafo único O Princípio da Competência 
pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de 
despesas correlatas. 
10
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Mensuração
• Transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma 
receita ou a uma despesa ou outra mutação do patrimônio líquido 
cuja contrapartida é um ativo ou um passivo com liquidação 
financeira (recebimento ou pagamento) em data diferente da data 
do reconhecimento desses elementos; Ativos e passivos 
monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem 
ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu 
reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro 
da filosofia de valor justo (fair value).
11
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Custo x benefício 
• Na elaboração de demonstrações contábeis utilizando 
informações com base no fluxo de caixa e no valor presente é 
importante ter em mente o que orienta a NBC TG ESTRUTURA 
CONCEITUAL - Estrutura Conceitual para a Elaboração e 
Apresentação das Demonstrações Contábeis, em seu item 44 a 
seguir reproduzido: “O equilíbrio entre o custo e o benefício é uma 
limitação de ordem prática, ao invés de uma característica 
qualitativa”.12
• Custo do estoque
• O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de 
aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos 
para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Custo de aquisição 
• O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de 
compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os 
recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, 
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de 
produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, 
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. 
13
• Custo de transformação
• Os custos de transformação de estoques incluem os custos 
diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as 
linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta. 
Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de 
produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar 
os materiais em produtos acabados.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Outros custos
• Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e 
reconhecidos como despesa do período em que são incorridos: • 
valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros 
insumos de produção; 
• Gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários 
ao processo produtivo entre uma e outra fase de produção; 
• Despesas administrativas que não contribuem para trazer o 
estoque ao seu local e condição atuais; 
• Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega 
dos bens e serviços aos clientes.
14
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• NBC TG 20 custo dos 
empréstimos
• Reconhecimento: A entidade deve capitalizar os custos de 
empréstimo que são diretamente atribuíveis à aquisição, à 
construção ou à produção de ativo qualificável como parte do 
custo do ativo. A entidade deve reconhecer os outros custos de 
empréstimos como despesa no período em que são incorridos. 
• Custos de empréstimos elegíveis à capitalização: Os custos de 
empréstimos que são atribuíveis diretamente à aquisição, à 
construção ou à produção de ativo qualificável são aqueles que 
seriam evitados se os gastos com o ativo qualificável não 
tivessem sido feitos. Quando a entidade toma emprestados 
recursos especificamente com o propósito de obter um ativo 
qualificável particular, os custos do empréstimo que são 
diretamente atribuíveis ao ativo qualificável podem ser 
prontamente identificados.
15
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• NBC TG 20 custo dos 
empréstimos
• Início da capitalização: A entidade deve iniciar a capitalização 
dos custos de empréstimos como parte do custo de ativo 
qualificável na data de início. A data de início para a 
capitalização é a primeira data em que a entidade satisfaz às 
seguintes condições: incorre em gastos com o ativo; Incorre em 
custos de empréstimos; e inicia as atividades que são 
necessárias ao preparo do ativo para seu uso ou venda 
pretendida. 
• Suspensão da capitalização: A entidade deve suspender a 
capitalização dos custos de empréstimos durante períodos 
extensos nos quais as atividades de desenvolvimento do ativo 
qualificável são interrompidas.
16
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Custo de estoques de 
prestador de serviços
• Na medida em que os prestadores de serviços tenham 
estoques de serviços em andamento, devem mensurá - los pelos 
custos da sua produção. Esses custos consistem principalmente 
em mão de obra e outros custos com o pessoal diretamente 
envolvido na prestação dos serviços, incluindo o pessoal de 
supervisão, o material utilizado e os custos indiretos atribuíveis.
17
• Critérios de valoração dos 
estoques 
• Deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a entrar, 
primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. 
A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os 
estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. 
Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem 
justificar se diferentes critérios de valoração.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Valor realizável líquido
• O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses 
estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou 
parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem 
diminuído. O custo dos estoques pode também não ser 
recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos 
estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem 
aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques 
para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista 
de que os ativos não devem ser escriturados por quantias 
superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua 
venda ou uso.
18
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Reconhecimento como 
despesa no resultado
• Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses 
itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a 
respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução 
dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de 
estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em 
que a redução ou a perda ocorrerem. 
19
• Depreciação
• Depreciação corresponde ao encargo periódico que 
determinados bens sofrem, por uso, obsolescência ou desgaste 
natural. A quota de depreciação a ser registrada na escrituração 
contábil da pessoa jurídica, como custo ou despesa operacional, 
será determinada mediante aplicação da taxa de depreciação 
sobre o valor do bem em reais.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Início e término da 
depreciação 
• A depreciação de um ativo começa quando o item está em 
condições de operar na forma pretendida pela administração, e 
cessa quando o ativo é baixado ou transferido do imobilizado. A 
depreciação não cessa quando o ativo torna se obsoleto ou é 
retirado temporariamente de operação a não ser que o ativo esteja 
totalmente depreciado.
20
• Métodos de depreciação
Seguem os métodos de depreciação mais utilizados:
• Método da depreciação linear ou das quotas constantes 
• Método da unidade de tempo trabalhada ou das quantidades 
produzidas.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Método da depreciação linear 
ou das quotas constantes
• Consiste em aplicar se a taxa de depreciação sempre sobre o 
mesmo valor (taxa e base de cálculo fixas). Dessa forma, o valor 
do encargo de depreciação será o mesmo em todos os períodos.
21
• Método da unidade de tempo 
trabalhada ou das 
quantidades produzidas
• Nesse método, a taxa de depreciação é calculada em função do 
número de horas de uso do bem no período Neste caso, basta 
dividir o valor do bem pelo número de horas de vida útil e 
obteremos a depreciação por hora. O método das unidades 
produzidas é análogo, porém o cálculo da taxa é feito dividindo se 
as unidades produzidas no período pela quantidade total que 
aquele bem é capaz de produzir, ou seja, a vida útil é dada em 
termos de unidades a serem produzidas.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Conceitos
• Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o 
valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo 
na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o 
valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo 
com as disposições específicas de outras normas, como, por 
exemplo, a NBC TG 10 - Pagamento Baseado em Ações. Valor 
residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com 
a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, 
caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim 
de sua vida útil. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro 
valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um 
ativo ao longo da sua vida útil. 
22
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Conceitos• Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor 
presente dos fluxos de caixa que a entidade espera • 
• Obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao 
final da sua vida útil; ou • incorrer para a liquidação de um passivo. 
Vida útil é: 
• O período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o 
ativo; ou 
• O número de unidades de produção ou de unidades 
semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. 
Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor 
contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede 
seu valor recuperável. Valor recuperável é o maior valor entre o 
valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em 
uso.
23
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Elementos do custo
• O custo de um item do ativo imobilizado compreende: • seu 
preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e 
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos 
os descontos comerciais e abatimentos; 
• Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo 
no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de 
funcionar da forma pretendida pela administração; 
• A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do 
item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado.
24
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Exemplos de elementos do 
custo
• Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente 
da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; • custos 
de preparação do local; 
• Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
• Custos de instalação e montagem; 
• Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando 
corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da 
venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo 
nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se 
testa o equipamento); e 
• Honorários profissionais.
25
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Mensuração do custo
• O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço 
à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento 
excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço 
equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida 
como despesa com juros durante o período (AVP), a menos que 
seja passível de capitalização de acordo com a NBC TG 20 -
Custos de Empréstimos.
26
• Equilíbrio entre custo e 
benefício
• Os benefícios derivados da informação devem exceder o custo 
de Produzi - la. A avaliação dos custos e benefícios é, em essência, 
um processo de julgamento. Além disso, os custos não recaem 
necessariamente sobre aqueles usuários que usufruem dos 
benefícios e, frequentemente, os benefícios da informação são 
usufruídos por vasta gama de usuários externos.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Redução ao valor recuperável
• Definição: 
• Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor 
contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu 
valor recuperável. Valor em uso é o valor presente de fluxos de 
caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de 
unidade geradora de caixa. Quando Reconhecer a Perda. Fontes 
externas de informação: 
• Há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu 
significativamente durante o período, mais do que seria de se 
esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;
27
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Redução ao valor recuperável
• Fontes internas de informação: • evidência disponível de 
obsolescência ou de dano físico de um ativo; • evidência 
disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o 
desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o 
esperado. Mensuração do Valor Recuperável. Esta Norma define 
valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de 
despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e 
o seu valor em uso. Essas exigências usam o termo “um ativo”, 
muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a 
uma unidade geradora de caixa. 
28
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Norma societária (IFRS)
• A Resolução CFC nº 921/01, dava a seguinte orientação quanto 
ao registros destas operações: “O valor do bem arrendado integra 
o imobilizado no ativo permanente, devendo ser identificado como 
sendo objeto de arrendamento financeiro, em contrapartida ao 
valor total das contraprestações e do valor residual que deve ser 
registrado no passivo circulante ou no exigível a longo prazo”. 
Conceito de Ativo - Lei 6. 404/76 - art. 179, alteração promovida 
pela Lei 11. 638/07: “no ativo imobilizado os direitos que tenham 
por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”.
29
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Créditos com terceiros
• Conceito e Conteúdo: Essas contas são normalmente 
realizáveis no decurso do exercício seguinte à data do balanço e 
fazem parte, portanto, do ATIVO CIRCULANTE. Todavia, podem 
também ter vencimentos a longo prazo, em casos especiais de 
vendas a prestação etc. quando, então, as parcelas recebíveis 
após o exercício seguinte devem ser classificadas no ATIVO NÃO 
CIRCULANTE.
30
• Duplicatas a receber
• As duplicatas a receber originam se no curso normal das 
operações da empresa pela venda a prazo de mercadorias ou 
serviços, representando um direito a cobrar de seus clientes.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Duplicatas a receber
• Normalmente, tais contas a receber de clientes são 
representadas por faturas ou duplicatas em aberto na data do 
Balanço. Porém, podem existir valores a receber, ainda não 
faturados, oriundos de diversas operações, particularmente no 
ramo de construção, produção de equipamentos sob 
encomenda e de serviços profissionais. Assim, nesses casos 
deve se ter a conta Serviços Executados a Faturar, relativa a: 
serviços já executados até a data do Balanço, mas cujo 
faturamento ainda não foi efetuado; materiais já entregues 
aguardando sua montagem ou aplicação a determinada obra 
(de terceiros) ou produto (também de terceiros) em andamento.
31
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Duplicatas a receber 
transferência do direito de 
propriedade
• As duplicatas a receber referentes a vendas de mercadorias 
são geradas pelo ato de transferência do direito de propriedade 
das mesmas, podendo variar em função das condições de venda, 
tais como: os produtos são entregues na fábrica ou em outras 
dependências do cliente, permanecendo sob a responsabilidade do 
vendedor até então; os produtos são entregues ao cliente na 
própria fábrica ou em dependências do vendedor, sendo que o 
cliente assume responsabilidade pelos mesmos a partir desse 
momento. É prática comum, entretanto, registrar contabilmente as 
vendas e as contas a receber delas decorrentes na ocasião da 
emissão das notas fiscais de vendas, que é praticamente 
simultânea à entrega (embarque ou despacho) das mercadorias.
32
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Duplicatas a receber -
critérios de avaliação
• As contas a receber devem ser avaliadas por seu Valor Líquido 
de Realização, ou seja, pelo produto final em dinheiro ou 
equivalente que se espera obter e com o devido ajuste a valor 
presente (AVP). A conta de ajuste a valor presente também se 
apresenta como uma conta redutora de contas a receber.
33
• Duplicatas a receber - moeda 
estrangeira
• Se a empresa tiver contas a receber em moeda estrangeira ou 
com cláusula de correção monetária, tais contas devem ser 
atualizadas às taxas de câmbio ou coeficiente de correção até a 
data do Balanço, debitando se as próprias contas a receber e 
creditando se a conta de Variações Monetárias (conta de 
Resultados).
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Venda para entrega futura• Os faturamentos antecipados, por conta de futuros 
fornecimentos, são registrados contabilmente, mas ainda não 
geram, de fato, nenhum direito, sendo por isso necessária a 
utilização de conta redutora em valor equivalente "Venda para 
Entrega Futura“. Além disso, pode se realizar registros extra 
contábeis para controle interno da sociedade.
34
• Venda para entrega futura
• Essa conta engloba os cheques recebidos até a data do 
balanço, mas não cobráveis imediatamente, por serem pagáveis 
em outras praças ou por outras restrições de seu recebimento a 
vista. Podem originar se, também, de cheques recebidos 
anteriormente e devolvidos por falta de fundos, que se encontrem 
em processo normal ou judicial de cobrança.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Dividendos a receber
• Essa conta destina se a registrar os dividendos a que a 
empresa tenha direito, em função de participações em outras 
empresas, quando tais empresas já tenham registrado no Passivo 
a parcela de Dividendos a Distribuir. Posteriormente, dá se baixa 
nessa conta, quando do efetivo recebimento desses dividendos.
35
• Adiantamento para viagens e 
despesas
• Essas duas contas destinam se a registrar os recursos 
fornecidos a funcionário para custear suas despesas de viagens a 
serviço ou outras despesas São debitadas por ocasião do 
pagamento, em cheque ou dinheiro, ao funcionário, segundo 
documento assinado por ele. A baixa (crédito) nessas contas é 
feita pelas prestações de contas ou relatórios de despesas 
apresentados.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Empréstimos a funcionários
• Os valores a receber por empréstimos feitos pela empresa a 
seus funcionários são registrados nessa conta quando da 
concessão do Empréstimo. A conta é baixada pelos recebimentos 
efetuados diretamente do funcionário ou por meio de desconto em 
folha de pagamento ou, ainda, na rescisão contratual nos casos de 
desligamento..
36
• Antecipação de décimo 
terceiro
• Conforme legislação trabalhista vigente, é concedida pela 
empresa uma antecipação do 13 salário no período de fevereiro a 
outubro, por ocasião de férias ou por liberalidade da empresa no 
atendimento de uma necessidade do funcionário Tal antecipação é 
registrada nessa conta quando de seu pagamento, sendo a baixa 
registrada quando do pagamento da primeira parcela do 13º 
salário (novembro), de cujo valor a antecipação é descontada.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Antecipação de férias
• Quando se efetivarem pagamentos aos funcionários a título de 
antecipação sobre as férias, tais valores devem ser registrados 
nessa conta. A baixa correspondente ocorrerá quando da saída de 
férias do funcionário, por meio do desconto em folha de 
pagamento daquele período, ou na rescisão contratual, em caso de 
desligamento.
37
• Tributos a compensar e a 
recuperar
• Há diversas operações que podem gerar valores a recuperar de 
impostos, tais como saldos devedores ( na linguagem fiscal) de 
ICMS, IPI, PIS, Cofins, IRRF e outros. Tais impostos devem ser 
registrados nessa conta que, em face da natureza variada dessas 
operações, deve ter segregação em subcontas, inclusive para 
melhoria e facilidade de controle.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Tributo a compensar/restituir
• É o crédito que constitui moeda de pagamento de tributos da 
mesma espécie ou não e que, se não houver débito com o qual 
com pensar, pode gerar solicitação de restituição em dinheiro.
38
• Tributo diferido
• É aquele em que ocorre uma postergação a sua tributação 
devido a legislação não permitir o crédito no período em que o 
mesmo foi contabilizado.
• IRRF a compensar 
• Essa conta destina se a registrar o IRRF (Imposto de Renda 
Retido na Fonte) nas operações previstas na legislação em que 
será recuperado mediante compensação com o imposto de renda 
quando da apresentação da Declaração de Rendimentos ou de 
outra forma.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• IRRF a compensar
• Essa conta destina se a registrar o IRRF (Imposto de Renda 
Retido na Fonte) nas operações previstas na legislação em que 
será recuperado mediante compensação com o imposto de renda 
quando da apresentação da Declaração de Rendimentos ou de 
outra forma. A conta é debitada pela retenção quando do registro 
da operação que a originou e creditada quando o valor do imposto 
retido for compensado mediante sua inclusão na declaração de 
rendimentos e/ou utilização na guia de recolhimento, conforme a 
sistemática fiscal determinar. 
39
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• IRPJ e CSLL a restituir/ 
compensar
• Essa conta destina se a registrar o Imposto de Renda e a 
Contribuição Social a restituir/compensar apurados no 
encerramento do período fiscal, decorrente de retenções na fonte 
e/ou antecipações superiores ao valor devido no exercício. A conta 
é debitada quando da apuração do valor, bem como pelo valor do 
acréscimo de juros ( SELIC) definido pelo governo para essas 
restituições. O crédito será feito quando do efetivo recebimento de 
parcelas ou do valor total, ou da compensação do imposto.
40
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• IRPJ e CSLL diferidos
• Nessa conta, será registrada a parcela do Imposto de Renda e 
Contribuição Social que representa diferenças entre os valores de 
lucro apurados segundo as normas fiscais e o regime de 
competência, quando estes forem menores e as diferenças forem 
temporárias.
41
• Outros impostos a recuperar
• Nessa conta, são registrados outros casos de impostos a 
recuperar pela empresa. Exemplificando, temos: Impostos (ICMS e 
IPI) são destacados na saída de bens (mercadorias) em 
demonstração, consignação etc. que deverão retornar ao 
estabelecimento; Impostos a recuperar por pagamentos efetuados 
indevidamente a maior etc.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Depósitos restituíveis e 
valores vinculados
• Nessa conta, devem ser registrados os depósitos e cauções 
efetuados pela empresa para garantia de contratos, como os de 
aluguel, bem como para direito de uso ou exploração temporária 
de bens, ou, ainda, os de natureza judicial. Para qualquer dessas 
operações, a classificação nessa conta deve abranger somente os 
valores a serem recuperados no curto prazo, pois os de realização 
superior a um ano da data do balanço devem figurar em conta 
similar do Ativo Não Circulante.
42
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Disponibilidades - caixa e 
equivalentes de caixa
• Itens das Disponibilidades. As disponibilidades são 
apresentadas das seguintes formas: Caixa; Depósitos bancários à 
vista - bancos nacionais; Depósitos bancários à vista - bancos 
internacionais; Numerários em Transito; Aplicações de liquidez 
imediata. • Caixa Fundo Fixo: É definida uma quantia fixa que é 
fornecida ao responsável pelo fundo, suficiente para os 
pagamentos de diversos dias e, periodicamente, efetua se a 
prestação de contas do valor total desembolsado, repondo se o 
valor do fundo fixo.
43
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Disponibilidades - caixa e 
equivalentes de caixa 
• Caixa Flutuante: No caixa flutuante temos movimentações de 
pagamentos e recebimentos Nesta modalidade de caixa as 
entidades costumam registrar valores que não são dinheiro, como: 
vales, adiantamentos para despesas de viagens e outras despesas, 
cheques recebidos a depositar, valores pendentes e outros. O que 
devemos observar é que, estes não devem figurar na conta caixa, 
uma vez que, deve se registar nesta somente os valores em 
dinheiro. Os cheques em mãos, oriundos de recebimentos ainda 
não depositados, podem figurar no Disponível, se representarem 
cheques normais pagáveis imediatamente. 
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FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Disponibilidades - caixa e 
equivalentes de caixa 
• Depósitos Bancários à Vista. Correspondem às contas 
bancárias da entidade Podem ser de várias maneiras, a saber: 
Conta corrente normal da entidade; Contas especiais para 
pagamentos (ex: folha de pagamento), ideal que sempre ao 
encerramento dosperíodos estejam com saldo zero; Contas 
especiais de cobrança, podendo ser movimentada somente 
mediante transferências para conta corrente da entidade; Conta 
poupança
45
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Disponibilidades - caixa e 
equivalentes de caixa 
• Depósitos Bancários à Vista. Contas Bancárias Negativas: 
Contas bancárias negativas (credoras) ou saldos a favor de 
bancos não devem ser demonstrados como redução dos demais 
saldos bancários, mas, separadamente, como um item do Passivo 
Circulante. Exceção é feita aos casos em que tais saldos 
devedores e credores estejam no mesmo banco e desde que a 
empresa tenha o direito de compensá – los. Data de 
Contabilização de Cheques Os cheques devem ser contabilizados 
por sua emissão quando isso corresponder aproximadamente à 
data da entrega aos beneficiários, ou seja, os cheques emitidos até 
a data do balanço estarão deduzidos dos saldos bancários.
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FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Disponibilidades - caixa e 
equivalentes de caixa
• Contas em Bancos em Liquidação: Os saldos de contas 
mantidas em bancos que estejam em liquidação ou sob 
intervenção devem ser classificados como Contas a Receber no 
Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo, dentro do Ativo Não 
Circulante, dependendo da situação específica, e, também, deverá 
ser feita uma estimativa adequada para possíveis perdas Para 
valores significativos ser feita uma nota explicativa. Critérios de 
Avaliação: As contas do Disponível não apresentam problemas de 
avaliação. São registradas pelo valor nominal constante dos 
documentos correspondentes às respectivas transações, tais 
como dinheiro, cheques, avisos bancários, recibos autenticados de 
depósitos etc. não havendo o menor problema de avaliação, 
exceto apenas quanto aos valores em moeda estrangeira.
47
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Fornecedores, obrigações 
fiscais e outras obrigações
• Fornecedores. Normalmente, nesse grupo deve ser feita a 
separação em fornecedores “Nacionais” e “Estrangeiros”, 
conforme o credor esteja sediado no país ou no exterior, incluindo 
o registro das notas fiscais ou faturas provenientes da compra de 
matérias primas, mercadorias e outros materiais. Quando 
existirem obrigações, junto a fornecedores, que devam ser pagas 
em moeda estrangeira, a dívida deverá ser atualizada com base na 
taxa cambial da data do balanço, sendo a variação cambial 
considerada como despesa.
48
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Obrigações fiscais
• As obrigações da companhia com o Governo relativas a 
impostos, taxas e contribuições são registradas em contas 
específicas dentro desse subgrupo. ICMS a recolher; IPI a recolher; 
IR a pagar; CS a pagar; IR e CS diferidos; IOF a pagar; ISS a 
recolher; PIS a recolher; COFINS a recolher; Retenções de impostos 
a recolher; Outros impostos e taxas a recolher. 
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FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• ICMS a recolher
• O custo. O saldo dessa conta representa a obrigação da 
companhia com o Governo Estadual, relativa ao Imposto sobre 
Circulação de Mercadorias e Serviços. Esse imposto é apurado 
pelo valor incidente sobre as vendas, deduzido do imposto sobre 
as compras em determinado período (mês) representando a 
obrigação da companhia de pagar em meses subsequentes, 
dependendo dos prazos concedidos pelo Governo Estadual. Essa 
apuração e controle processam se em livros fiscais específicos 
para as entradas e para as saídas, bem como em um resumo, onde 
é feita a apuração do imposto líquido a pagar ou a recuperar. 
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FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• IPI a recolher
• O saldo dessa conta representa a obrigação da companhia, 
com o Governo Federal, relativa ao Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI). O valor do imposto calculado sobre as 
vendas efetuadas, deduzido do valor pago por ocasião das 
compras com direito a crédito, representa a obrigação da 
companhia. As mesmas considerações feitas em relação ao ICMS 
a recolher cabem também ao IPI, inclusive sobre a forma de 
controle e apuração do imposto em livros fiscais especiais e forma 
de contabilização..
51
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• M• Imposto de renda a pagar
• A conta Imposto de Renda a Pagar deve consignar o valor do 
imposto devido pela empresa. Representa, portanto, uma 
obrigação efetiva com o Governo Federal. O imposto de renda 
pode ser calculado de forma anual ou trimestral, conforme a 
legislação do imposto de renda.
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• Contribuição social a recolher
• Os valores registrados nessa conta representam a obrigação da 
companhia referente à Contribuição Social sobre o Lucro, criada 
pela Lei n 7. 689, de 15 -12 – 88. A base de cálculo dessa 
contribuição é o resultado contábil do exercício, antes da 
constituição do Imposto de Renda, computados os ajustes 
previstos na legislação pertinente.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• IOF a pagar 
• O Imposto Sobre Operações Financeiras é devido em 
operações financeiras como o próprio nome já diz, e também 
sobre operações de importação. Um dos pontos mais importantes 
do IOF é entender o momento da contabilização: Inclusão no Custo 
dos Bens; IOF nas Importações a Prazo a Pagar; IOF nas 
operações de financiamentos, remessa de valores ao exterior.
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• ISS a recolher
• O saldo dessa conta representa a obrigação da companhia, 
com o Governo Municipal, relativa ao imposto incidente sobre os 
serviços prestados, que deve ser apurado e contabilizado pela 
competência.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• PIS e COFINS a recolher 
• Essas contas representam o valor mensal a recolher da Cofins
e do PIS/Pasep, respectivamente. A Cofins e o PIS/Pasep seguem, 
atualmente, duas regras gerais de apuração incidência não 
cumulativa e incidência cumulativa Estas metodologias de 
apuração, que são aplicáveis dependendo do tipo de empresa, têm 
diferenças quanto às alíquotas aplicáveis e suas respectivas bases 
de cálculo. Adicionalmente, existem diversos regimes especiais de 
apuração.
54
• IRRF imposto de renda retido 
na fonte a recolher
• O saldo dessa conta representa a obrigação da empresa 
relativa a valores retidos de empregados e terceiros a título de 
Imposto de Renda incidente sobre os salários ou rendimentos 
pagos a terceiros.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Encargos sociais a pagar e 
FGTS a recolher
• As obrigações de previdência social resultante dos salários 
pagos ou creditados pela sociedade deverão ser registradas nessa 
conta, com base nas taxas de encargos incidentes. Tais encargos 
englobam, principalmente, as contribuições ao INSS e ao FGTS, 
calculadas com base na folha de pagamento e recolhidas por meio 
de guias específicas. A parcela do INSS a pagar engloba não só o 
valor do encargo da empresa, mas também a contribuição devida 
pelo empregado, retida pela empresa e por ela recolhida. 
55
• Dividendos a pagar
• Os valores decorrentes de dividendos a distribuir devem ser 
registrados em conta de passivo, em contrapartida com a conta de 
Lucros Acumulados, conforme definição proposta pela diretoria.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Empréstimos e 
financiamentos a longo prazo
• As contas desses empréstimos podem ser subdivididas entre 
as Em moeda nacional e as Em moeda estrangeira, para facilitar o 
controle e determinar as contas sujeitas a atualização por 
correção monetária ou variação cambial. Essas contas registram 
as obrigações da empresa junto a instituições financeiras do país 
e do exterior, cujos recursos podem estar destinados tanto para 
financiar imobilizações como para capital de giro.
56
• Empréstimos e 
financiamentos a longo prazo
• Todos os empréstimos firmados pela empresa, cujo prazo seja 
superior a um ano entre a assinatura do contrato e seu pagamento 
final, deverão ser contabilizados primeiramente como a longo 
prazo para depois, na data do Balanço, serem transferidos para o 
Passivo Circulante se, nessa ocasião, o período a transcorrer até o 
vencimento da dívida for inferiora um ano.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Variações monetárias
• Os empréstimos a longo prazo pagáveis em moeda estrangeira 
devem, como também determinado pela Lei das Sociedades por 
Ações, ser atualizados pela variação cambial apurada entre o 
saldo contábil do empréstimo contabilizado à taxa cambial 
anterior e o saldo do mesmo empréstimo em moeda estrangeira 
convertido para moeda nacional à taxa cambial vigente na data do 
Balanço.
57
• ITG 1000 - modelo contábil 
para microempresa e EPP
• Alcance 1. Esta Interpretação estabelece critérios e 
procedimentos simplificados a serem observados pelas entidades 
definidas e abrangidas pela NBC TG 1000 - Contabilidade para 
Pequenas e Médias Empresas, que optarem pela adoção desta 
Interpretação, conforme estabelecido no item 2.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• ITG 1000 - modelo contábil 
para microempresa e EPP
• 2. Esta Interpretação é aplicável somente às entidades 
definidas como “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte”, 
conforme definido no item 3. Lei Complementar 123/06: I - no caso 
da microempresa, aufira, em cada ano calendário, receita bruta 
igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e 
II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano 
calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e 
sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro 
milhões e oitocentos mil reais). (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 155, de 2016)
58
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• ITG 1000 - modelo contábil 
para microempresa e EPP
• 4. A adoção dessa Interpretação não desobriga a 
microempresa e a empresa de pequeno porte a manutenção de 
escrituração contábil uniforme dos seus atos e fatos 
administrativos que provocaram, ou possam vir a provocar, 
alteração do seu patrimônio. 5. A microempresa e a empresa de 
pequeno porte que optarem pela adoção desta Interpretação 
devem avaliar as exigências requeridas de outras legislações que 
lhe sejam aplicáveis. 6. A microempresa e a empresa de pequeno 
porte que não optaram pela adoção desta Interpretação devem 
continuar a adotar a NBC TG 1000 ou as Normas Brasileiras de 
Contabilidade Técnicas Gerais completas, quando aplicável.
59
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Estoques
• O custo dos estoques deve compreender todos os custos de 
aquisição, transformação e outros custos incorridos para trazer os 
estoques ao seu local e condição de consumo ou venda. O custo 
dos estoques deve ser calculado considerando os custos 
individuais dos itens, sempre que possível Caso não seja possível, 
o custo dos estoques deve ser calculado por meio do uso do 
método “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai” (PEPS) ou o método 
do custo médio ponderado. Os estoques devem ser mensurados 
pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido.
60
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Imobilizado
• Um item do ativo imobilizado deve ser inicialmente mensurado 
pelo seu custo O custo do ativo imobilizado compreende o seu 
preço de aquisição, incluindo impostos de importação e tributos 
não recuperáveis, além de quaisquer gastos incorridos diretamente 
atribuíveis ao esforço de trazê - lo para sua condição de operação. 
Quaisquer descontos ou abatimentos sobre o valor de aquisição 
devem ser deduzidos do custo do imobilizado. O valor depreciável 
(custo menos valor residual) do ativo imobilizado deve ser alocado 
ao resultado do período de uso, de modo uniforme ao longo de sua 
vida útil. É recomendável a adoção do método linear para cálculo 
da depreciação do imobilizado, por ser o método mais simples. 
61
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Imobilizado
• Se um item do ativo imobilizado apresentar evidências de 
desvalorização, passando a ser improvável que gerará benefícios 
econômicos futuros ao longo de sua vida útil, o seu valor contábil 
deve ser reduzido ao valor recuperável, mediante o 
reconhecimento de perda por desvalorização ou por não 
recuperabilidade impairment. São exemplos de indicadores da 
redução do valor recuperável, que requerem o reconhecimento de 
perda por desvalorização ou por não recuperabilidade: 
• (a) declínio significativo no valor de mercado; 
• (b) obsolescência; 
• (c) quebra. 
62
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Perda estimada com créditos 
de liquidação duvidosa
• Quando houver incerteza sobre o recebimento de valor a 
receber de clientes, deve ser feita uma estimativa da perda. A 
perda estimada com créditos de liquidação duvidosa deve ser 
reconhecida no resultado do período, com redução do valor a 
receber de clientes por meio de conta retificadora denominada 
“perda estimada com créditos de liquidação duvidosa”.
63
• Demonstrações contábeis
• O A entidade deve elaborar o Balanço Patrimonial, a 
Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas ao final de 
cada exercício social. Quando houver necessidade, a entidade 
deve elaborá - los em períodos intermediários.
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Demonstrações contábeis
• A elaboração do conjunto completo das Demonstrações 
Contábeis, incluindo além das previstas no item 26, a 
Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado 
Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido, apesar de não serem obrigatórias para as entidades 
alcançadas por esta Interpretação, é estimulada pelo Conselho 
Federal de Contabilidade. No mínimo, a Demonstração do 
Resultado deve incluir e evidenciar os grupos de contas 
apresentados no Anexo 3 desta Interpretação. Quaisquer ganhos 
ou perdas, quando significativos, por serem eventuais e não 
decorrerem da atividade principal e acessória da entidade, devem 
ser evidenciados na Demonstração do Resultado separadamente 
das demais receitas, despesas e custos do período.
64
FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Plano de contas simplificado
• O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser 
elaborado considerando se as especificidades e natureza das 
operações realizadas, bem como deve contemplar as 
necessidades de controle de informações no que se refere aos 
aspectos fiscais e gerenciais. Uma exemplificação dos 4 ( quatro) 
níveis descritos no item 41 é a seguinte: 
• Nível 1 - Ativo 
• Nível 2 - Ativo Circulante 
• Nível 3 - Caixa e Equivalentes de Caixa 
• Nível 4 - Bancos Conta Movimento
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FORMAÇÃO DE 
ANALISTA CONTÁBIL
• Carta de responsabilidade da 
administração
• Para salvaguardar a sua responsabilidade, o profissional da 
Contabilidade deve obter Carta de Responsabilidade da 
administração da entidade para a qual presta serviços, podendo, 
para tanto, seguir o modelo sugerido no Anexo 1 desta 
Interpretação. A Carta de Responsabilidade deve ser obtida 
conjuntamente com o contrato de prestação de serviços contábeis 
de que trata a Resolução CFC nº 987/ 03 e renovada ao término de 
cada exercício social. A Carta de Responsabilidade tem por 
objetivo salvaguardar o profissional da Contabilidade no que se 
refere a sua responsabilidade pela realização da escrituração 
contábil do período base encerrado, segregando a e distinguindo a 
das responsabilidades da administração da entidade, sobretudo no 
que se refere à manutenção dos controles internos.
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https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cefis.cefisapp&hl=pt_BR
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cefis.cefisapp&hl=pt_BR
https://apps.apple.com/br/app/cefis/id1353968500
https://apps.apple.com/br/app/cefis/id1353968500

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