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FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cefis.cefisapp&hl=pt_BR https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cefis.cefisapp&hl=pt_BR https://apps.apple.com/br/app/cefis/id1353968500 https://apps.apple.com/br/app/cefis/id1353968500 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL Com os conhecimentos transmitidos neste curso você estará apto a realizar suas atividades como analista contábil. Vamos apresentar conceitos e demonstrá-los na prática. Apresentar as IFRS, os tributos incidentes sobre o lucro (presumido e real) e Simples Nacional. Assista este conteúdo com o instrutor Thiago Arantes, Consultor; Auditor Independente; Contador; ex-gerente de Auditoria Interna da Coca-Cola. Aponte a câmera para o código QR ou acesse: www.cefis.com.br Você aprenderá: • Princípios de contabilidade................. 9 • Elementos do custo............................ 24 • Redução ao valor recuperável............ 27 • Obrigações fiscais ............................. 49 • Imobilizado ......................................... 61 https://cefis.com.br/curso/formacao-analista-contabil/1150 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Introdução • Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários. Decisões: Decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; Avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas; Avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar – lhes outros benefícios Avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade. 3 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Restrição de custos na elaboração e divulgação dos relatórios • O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo de elaboração e divulgação de relatório contábil financeiro. O processo de elaboração e divulgação de relatório contábil financeiro impõe custos, sendo importante que ditos custos sejam justificados pelos benefícios. 4 • Elementos das demonstrações contábeis • Ativos e Passivos - relacionados à posição patrimonial e financeira da empresa Receitas e Despesas - relacionados com a mensuração do desempenho do resultado. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Posição patrimonial e financeira • Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 5 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Performance • As Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais. A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis. Ajustes para manutenção de capital: A reavaliação ou a atualização de ativos e passivos dão margem a aumentos ou a diminuições do patrimônio líquido. Embora tais aumentos ou diminuições se enquadrem na definição de receitas e de despesas, sob certos conceitos de manutenção de capital eles não são incluídos na demonstração do resultado. 6 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis • Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se: for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da entidade e O item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade (*). (*) A informação é confiável quando ela é completa, neutra e livre de erro. 7 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis • Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado. 8 • Princípios de contabilidade • I) o da ENTIDADE; II) o da CONTINUIDADE; III) o da OPORTUNIDADE; • IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; • V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; • VI) o da COMPETÊNCIA e; • VII) o da PRUDÊNCIA. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Princípios de contabilidade • Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. O Princípio da CONTINUIDADE pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. O Princípio da OPORTUNIDADE refere se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 9 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Princípios de contabilidade • O Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo, atualização monetária. O Princípio da COMPETÊNCIA determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. 10 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Mensuração • Transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma despesa ou outra mutação do patrimônio líquido cuja contrapartida é um ativo ou um passivo com liquidação financeira (recebimento ou pagamento) em data diferente da data do reconhecimento desses elementos; Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). 11 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Custo x benefício • Na elaboração de demonstrações contábeis utilizando informações com base no fluxo de caixa e no valor presente é importante ter em mente o que orienta a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, em seu item 44 a seguir reproduzido: “O equilíbrio entre o custo e o benefício é uma limitação de ordem prática, ao invés de uma característica qualitativa”.12 • Custo do estoque • O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Custo de aquisição • O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. 13 • Custo de transformação • Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Outros custos • Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos: • valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de produção; • Gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase de produção; • Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; • Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 14 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • NBC TG 20 custo dos empréstimos • Reconhecimento: A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável como parte do custo do ativo. A entidade deve reconhecer os outros custos de empréstimos como despesa no período em que são incorridos. • Custos de empréstimos elegíveis à capitalização: Os custos de empréstimos que são atribuíveis diretamente à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável são aqueles que seriam evitados se os gastos com o ativo qualificável não tivessem sido feitos. Quando a entidade toma emprestados recursos especificamente com o propósito de obter um ativo qualificável particular, os custos do empréstimo que são diretamente atribuíveis ao ativo qualificável podem ser prontamente identificados. 15 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • NBC TG 20 custo dos empréstimos • Início da capitalização: A entidade deve iniciar a capitalização dos custos de empréstimos como parte do custo de ativo qualificável na data de início. A data de início para a capitalização é a primeira data em que a entidade satisfaz às seguintes condições: incorre em gastos com o ativo; Incorre em custos de empréstimos; e inicia as atividades que são necessárias ao preparo do ativo para seu uso ou venda pretendida. • Suspensão da capitalização: A entidade deve suspender a capitalização dos custos de empréstimos durante períodos extensos nos quais as atividades de desenvolvimento do ativo qualificável são interrompidas. 16 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Custo de estoques de prestador de serviços • Na medida em que os prestadores de serviços tenham estoques de serviços em andamento, devem mensurá - los pelos custos da sua produção. Esses custos consistem principalmente em mão de obra e outros custos com o pessoal diretamente envolvido na prestação dos serviços, incluindo o pessoal de supervisão, o material utilizado e os custos indiretos atribuíveis. 17 • Critérios de valoração dos estoques • Deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar se diferentes critérios de valoração. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Valor realizável líquido • O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. 18 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Reconhecimento como despesa no resultado • Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. 19 • Depreciação • Depreciação corresponde ao encargo periódico que determinados bens sofrem, por uso, obsolescência ou desgaste natural. A quota de depreciação a ser registrada na escrituração contábil da pessoa jurídica, como custo ou despesa operacional, será determinada mediante aplicação da taxa de depreciação sobre o valor do bem em reais. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Início e término da depreciação • A depreciação de um ativo começa quando o item está em condições de operar na forma pretendida pela administração, e cessa quando o ativo é baixado ou transferido do imobilizado. A depreciação não cessa quando o ativo torna se obsoleto ou é retirado temporariamente de operação a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. 20 • Métodos de depreciação Seguem os métodos de depreciação mais utilizados: • Método da depreciação linear ou das quotas constantes • Método da unidade de tempo trabalhada ou das quantidades produzidas. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Método da depreciação linear ou das quotas constantes • Consiste em aplicar se a taxa de depreciação sempre sobre o mesmo valor (taxa e base de cálculo fixas). Dessa forma, o valor do encargo de depreciação será o mesmo em todos os períodos. 21 • Método da unidade de tempo trabalhada ou das quantidades produzidas • Nesse método, a taxa de depreciação é calculada em função do número de horas de uso do bem no período Neste caso, basta dividir o valor do bem pelo número de horas de vida útil e obteremos a depreciação por hora. O método das unidades produzidas é análogo, porém o cálculo da taxa é feito dividindo se as unidades produzidas no período pela quantidade total que aquele bem é capaz de produzir, ou seja, a vida útil é dada em termos de unidades a serem produzidas. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Conceitos • Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outras normas, como, por exemplo, a NBC TG 10 - Pagamento Baseado em Ações. Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. 22 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Conceitos• Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera • • Obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil; ou • incorrer para a liquidação de um passivo. Vida útil é: • O período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou • O número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em uso. 23 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Elementos do custo • O custo de um item do ativo imobilizado compreende: • seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; • Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; • A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. 24 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Exemplos de elementos do custo • Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; • custos de preparação do local; • Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); • Custos de instalação e montagem; • Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e • Honorários profissionais. 25 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Mensuração do custo • O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período (AVP), a menos que seja passível de capitalização de acordo com a NBC TG 20 - Custos de Empréstimos. 26 • Equilíbrio entre custo e benefício • Os benefícios derivados da informação devem exceder o custo de Produzi - la. A avaliação dos custos e benefícios é, em essência, um processo de julgamento. Além disso, os custos não recaem necessariamente sobre aqueles usuários que usufruem dos benefícios e, frequentemente, os benefícios da informação são usufruídos por vasta gama de usuários externos. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Redução ao valor recuperável • Definição: • Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa. Quando Reconhecer a Perda. Fontes externas de informação: • Há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; 27 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Redução ao valor recuperável • Fontes internas de informação: • evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; • evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado. Mensuração do Valor Recuperável. Esta Norma define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Essas exigências usam o termo “um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade geradora de caixa. 28 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Norma societária (IFRS) • A Resolução CFC nº 921/01, dava a seguinte orientação quanto ao registros destas operações: “O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente, devendo ser identificado como sendo objeto de arrendamento financeiro, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor residual que deve ser registrado no passivo circulante ou no exigível a longo prazo”. Conceito de Ativo - Lei 6. 404/76 - art. 179, alteração promovida pela Lei 11. 638/07: “no ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”. 29 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Créditos com terceiros • Conceito e Conteúdo: Essas contas são normalmente realizáveis no decurso do exercício seguinte à data do balanço e fazem parte, portanto, do ATIVO CIRCULANTE. Todavia, podem também ter vencimentos a longo prazo, em casos especiais de vendas a prestação etc. quando, então, as parcelas recebíveis após o exercício seguinte devem ser classificadas no ATIVO NÃO CIRCULANTE. 30 • Duplicatas a receber • As duplicatas a receber originam se no curso normal das operações da empresa pela venda a prazo de mercadorias ou serviços, representando um direito a cobrar de seus clientes. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Duplicatas a receber • Normalmente, tais contas a receber de clientes são representadas por faturas ou duplicatas em aberto na data do Balanço. Porém, podem existir valores a receber, ainda não faturados, oriundos de diversas operações, particularmente no ramo de construção, produção de equipamentos sob encomenda e de serviços profissionais. Assim, nesses casos deve se ter a conta Serviços Executados a Faturar, relativa a: serviços já executados até a data do Balanço, mas cujo faturamento ainda não foi efetuado; materiais já entregues aguardando sua montagem ou aplicação a determinada obra (de terceiros) ou produto (também de terceiros) em andamento. 31 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Duplicatas a receber transferência do direito de propriedade • As duplicatas a receber referentes a vendas de mercadorias são geradas pelo ato de transferência do direito de propriedade das mesmas, podendo variar em função das condições de venda, tais como: os produtos são entregues na fábrica ou em outras dependências do cliente, permanecendo sob a responsabilidade do vendedor até então; os produtos são entregues ao cliente na própria fábrica ou em dependências do vendedor, sendo que o cliente assume responsabilidade pelos mesmos a partir desse momento. É prática comum, entretanto, registrar contabilmente as vendas e as contas a receber delas decorrentes na ocasião da emissão das notas fiscais de vendas, que é praticamente simultânea à entrega (embarque ou despacho) das mercadorias. 32 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Duplicatas a receber - critérios de avaliação • As contas a receber devem ser avaliadas por seu Valor Líquido de Realização, ou seja, pelo produto final em dinheiro ou equivalente que se espera obter e com o devido ajuste a valor presente (AVP). A conta de ajuste a valor presente também se apresenta como uma conta redutora de contas a receber. 33 • Duplicatas a receber - moeda estrangeira • Se a empresa tiver contas a receber em moeda estrangeira ou com cláusula de correção monetária, tais contas devem ser atualizadas às taxas de câmbio ou coeficiente de correção até a data do Balanço, debitando se as próprias contas a receber e creditando se a conta de Variações Monetárias (conta de Resultados). FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Venda para entrega futura• Os faturamentos antecipados, por conta de futuros fornecimentos, são registrados contabilmente, mas ainda não geram, de fato, nenhum direito, sendo por isso necessária a utilização de conta redutora em valor equivalente "Venda para Entrega Futura“. Além disso, pode se realizar registros extra contábeis para controle interno da sociedade. 34 • Venda para entrega futura • Essa conta engloba os cheques recebidos até a data do balanço, mas não cobráveis imediatamente, por serem pagáveis em outras praças ou por outras restrições de seu recebimento a vista. Podem originar se, também, de cheques recebidos anteriormente e devolvidos por falta de fundos, que se encontrem em processo normal ou judicial de cobrança. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Dividendos a receber • Essa conta destina se a registrar os dividendos a que a empresa tenha direito, em função de participações em outras empresas, quando tais empresas já tenham registrado no Passivo a parcela de Dividendos a Distribuir. Posteriormente, dá se baixa nessa conta, quando do efetivo recebimento desses dividendos. 35 • Adiantamento para viagens e despesas • Essas duas contas destinam se a registrar os recursos fornecidos a funcionário para custear suas despesas de viagens a serviço ou outras despesas São debitadas por ocasião do pagamento, em cheque ou dinheiro, ao funcionário, segundo documento assinado por ele. A baixa (crédito) nessas contas é feita pelas prestações de contas ou relatórios de despesas apresentados. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Empréstimos a funcionários • Os valores a receber por empréstimos feitos pela empresa a seus funcionários são registrados nessa conta quando da concessão do Empréstimo. A conta é baixada pelos recebimentos efetuados diretamente do funcionário ou por meio de desconto em folha de pagamento ou, ainda, na rescisão contratual nos casos de desligamento.. 36 • Antecipação de décimo terceiro • Conforme legislação trabalhista vigente, é concedida pela empresa uma antecipação do 13 salário no período de fevereiro a outubro, por ocasião de férias ou por liberalidade da empresa no atendimento de uma necessidade do funcionário Tal antecipação é registrada nessa conta quando de seu pagamento, sendo a baixa registrada quando do pagamento da primeira parcela do 13º salário (novembro), de cujo valor a antecipação é descontada. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Antecipação de férias • Quando se efetivarem pagamentos aos funcionários a título de antecipação sobre as férias, tais valores devem ser registrados nessa conta. A baixa correspondente ocorrerá quando da saída de férias do funcionário, por meio do desconto em folha de pagamento daquele período, ou na rescisão contratual, em caso de desligamento. 37 • Tributos a compensar e a recuperar • Há diversas operações que podem gerar valores a recuperar de impostos, tais como saldos devedores ( na linguagem fiscal) de ICMS, IPI, PIS, Cofins, IRRF e outros. Tais impostos devem ser registrados nessa conta que, em face da natureza variada dessas operações, deve ter segregação em subcontas, inclusive para melhoria e facilidade de controle. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Tributo a compensar/restituir • É o crédito que constitui moeda de pagamento de tributos da mesma espécie ou não e que, se não houver débito com o qual com pensar, pode gerar solicitação de restituição em dinheiro. 38 • Tributo diferido • É aquele em que ocorre uma postergação a sua tributação devido a legislação não permitir o crédito no período em que o mesmo foi contabilizado. • IRRF a compensar • Essa conta destina se a registrar o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) nas operações previstas na legislação em que será recuperado mediante compensação com o imposto de renda quando da apresentação da Declaração de Rendimentos ou de outra forma. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • IRRF a compensar • Essa conta destina se a registrar o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) nas operações previstas na legislação em que será recuperado mediante compensação com o imposto de renda quando da apresentação da Declaração de Rendimentos ou de outra forma. A conta é debitada pela retenção quando do registro da operação que a originou e creditada quando o valor do imposto retido for compensado mediante sua inclusão na declaração de rendimentos e/ou utilização na guia de recolhimento, conforme a sistemática fiscal determinar. 39 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • IRPJ e CSLL a restituir/ compensar • Essa conta destina se a registrar o Imposto de Renda e a Contribuição Social a restituir/compensar apurados no encerramento do período fiscal, decorrente de retenções na fonte e/ou antecipações superiores ao valor devido no exercício. A conta é debitada quando da apuração do valor, bem como pelo valor do acréscimo de juros ( SELIC) definido pelo governo para essas restituições. O crédito será feito quando do efetivo recebimento de parcelas ou do valor total, ou da compensação do imposto. 40 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • IRPJ e CSLL diferidos • Nessa conta, será registrada a parcela do Imposto de Renda e Contribuição Social que representa diferenças entre os valores de lucro apurados segundo as normas fiscais e o regime de competência, quando estes forem menores e as diferenças forem temporárias. 41 • Outros impostos a recuperar • Nessa conta, são registrados outros casos de impostos a recuperar pela empresa. Exemplificando, temos: Impostos (ICMS e IPI) são destacados na saída de bens (mercadorias) em demonstração, consignação etc. que deverão retornar ao estabelecimento; Impostos a recuperar por pagamentos efetuados indevidamente a maior etc. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Depósitos restituíveis e valores vinculados • Nessa conta, devem ser registrados os depósitos e cauções efetuados pela empresa para garantia de contratos, como os de aluguel, bem como para direito de uso ou exploração temporária de bens, ou, ainda, os de natureza judicial. Para qualquer dessas operações, a classificação nessa conta deve abranger somente os valores a serem recuperados no curto prazo, pois os de realização superior a um ano da data do balanço devem figurar em conta similar do Ativo Não Circulante. 42 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Disponibilidades - caixa e equivalentes de caixa • Itens das Disponibilidades. As disponibilidades são apresentadas das seguintes formas: Caixa; Depósitos bancários à vista - bancos nacionais; Depósitos bancários à vista - bancos internacionais; Numerários em Transito; Aplicações de liquidez imediata. • Caixa Fundo Fixo: É definida uma quantia fixa que é fornecida ao responsável pelo fundo, suficiente para os pagamentos de diversos dias e, periodicamente, efetua se a prestação de contas do valor total desembolsado, repondo se o valor do fundo fixo. 43 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Disponibilidades - caixa e equivalentes de caixa • Caixa Flutuante: No caixa flutuante temos movimentações de pagamentos e recebimentos Nesta modalidade de caixa as entidades costumam registrar valores que não são dinheiro, como: vales, adiantamentos para despesas de viagens e outras despesas, cheques recebidos a depositar, valores pendentes e outros. O que devemos observar é que, estes não devem figurar na conta caixa, uma vez que, deve se registar nesta somente os valores em dinheiro. Os cheques em mãos, oriundos de recebimentos ainda não depositados, podem figurar no Disponível, se representarem cheques normais pagáveis imediatamente. 44 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Disponibilidades - caixa e equivalentes de caixa • Depósitos Bancários à Vista. Correspondem às contas bancárias da entidade Podem ser de várias maneiras, a saber: Conta corrente normal da entidade; Contas especiais para pagamentos (ex: folha de pagamento), ideal que sempre ao encerramento dosperíodos estejam com saldo zero; Contas especiais de cobrança, podendo ser movimentada somente mediante transferências para conta corrente da entidade; Conta poupança 45 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Disponibilidades - caixa e equivalentes de caixa • Depósitos Bancários à Vista. Contas Bancárias Negativas: Contas bancárias negativas (credoras) ou saldos a favor de bancos não devem ser demonstrados como redução dos demais saldos bancários, mas, separadamente, como um item do Passivo Circulante. Exceção é feita aos casos em que tais saldos devedores e credores estejam no mesmo banco e desde que a empresa tenha o direito de compensá – los. Data de Contabilização de Cheques Os cheques devem ser contabilizados por sua emissão quando isso corresponder aproximadamente à data da entrega aos beneficiários, ou seja, os cheques emitidos até a data do balanço estarão deduzidos dos saldos bancários. 46 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Disponibilidades - caixa e equivalentes de caixa • Contas em Bancos em Liquidação: Os saldos de contas mantidas em bancos que estejam em liquidação ou sob intervenção devem ser classificados como Contas a Receber no Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo, dentro do Ativo Não Circulante, dependendo da situação específica, e, também, deverá ser feita uma estimativa adequada para possíveis perdas Para valores significativos ser feita uma nota explicativa. Critérios de Avaliação: As contas do Disponível não apresentam problemas de avaliação. São registradas pelo valor nominal constante dos documentos correspondentes às respectivas transações, tais como dinheiro, cheques, avisos bancários, recibos autenticados de depósitos etc. não havendo o menor problema de avaliação, exceto apenas quanto aos valores em moeda estrangeira. 47 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Fornecedores, obrigações fiscais e outras obrigações • Fornecedores. Normalmente, nesse grupo deve ser feita a separação em fornecedores “Nacionais” e “Estrangeiros”, conforme o credor esteja sediado no país ou no exterior, incluindo o registro das notas fiscais ou faturas provenientes da compra de matérias primas, mercadorias e outros materiais. Quando existirem obrigações, junto a fornecedores, que devam ser pagas em moeda estrangeira, a dívida deverá ser atualizada com base na taxa cambial da data do balanço, sendo a variação cambial considerada como despesa. 48 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Obrigações fiscais • As obrigações da companhia com o Governo relativas a impostos, taxas e contribuições são registradas em contas específicas dentro desse subgrupo. ICMS a recolher; IPI a recolher; IR a pagar; CS a pagar; IR e CS diferidos; IOF a pagar; ISS a recolher; PIS a recolher; COFINS a recolher; Retenções de impostos a recolher; Outros impostos e taxas a recolher. 49 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • ICMS a recolher • O custo. O saldo dessa conta representa a obrigação da companhia com o Governo Estadual, relativa ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Esse imposto é apurado pelo valor incidente sobre as vendas, deduzido do imposto sobre as compras em determinado período (mês) representando a obrigação da companhia de pagar em meses subsequentes, dependendo dos prazos concedidos pelo Governo Estadual. Essa apuração e controle processam se em livros fiscais específicos para as entradas e para as saídas, bem como em um resumo, onde é feita a apuração do imposto líquido a pagar ou a recuperar. 50 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • IPI a recolher • O saldo dessa conta representa a obrigação da companhia, com o Governo Federal, relativa ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O valor do imposto calculado sobre as vendas efetuadas, deduzido do valor pago por ocasião das compras com direito a crédito, representa a obrigação da companhia. As mesmas considerações feitas em relação ao ICMS a recolher cabem também ao IPI, inclusive sobre a forma de controle e apuração do imposto em livros fiscais especiais e forma de contabilização.. 51 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • M• Imposto de renda a pagar • A conta Imposto de Renda a Pagar deve consignar o valor do imposto devido pela empresa. Representa, portanto, uma obrigação efetiva com o Governo Federal. O imposto de renda pode ser calculado de forma anual ou trimestral, conforme a legislação do imposto de renda. 52 • Contribuição social a recolher • Os valores registrados nessa conta representam a obrigação da companhia referente à Contribuição Social sobre o Lucro, criada pela Lei n 7. 689, de 15 -12 – 88. A base de cálculo dessa contribuição é o resultado contábil do exercício, antes da constituição do Imposto de Renda, computados os ajustes previstos na legislação pertinente. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • IOF a pagar • O Imposto Sobre Operações Financeiras é devido em operações financeiras como o próprio nome já diz, e também sobre operações de importação. Um dos pontos mais importantes do IOF é entender o momento da contabilização: Inclusão no Custo dos Bens; IOF nas Importações a Prazo a Pagar; IOF nas operações de financiamentos, remessa de valores ao exterior. 53 • ISS a recolher • O saldo dessa conta representa a obrigação da companhia, com o Governo Municipal, relativa ao imposto incidente sobre os serviços prestados, que deve ser apurado e contabilizado pela competência. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • PIS e COFINS a recolher • Essas contas representam o valor mensal a recolher da Cofins e do PIS/Pasep, respectivamente. A Cofins e o PIS/Pasep seguem, atualmente, duas regras gerais de apuração incidência não cumulativa e incidência cumulativa Estas metodologias de apuração, que são aplicáveis dependendo do tipo de empresa, têm diferenças quanto às alíquotas aplicáveis e suas respectivas bases de cálculo. Adicionalmente, existem diversos regimes especiais de apuração. 54 • IRRF imposto de renda retido na fonte a recolher • O saldo dessa conta representa a obrigação da empresa relativa a valores retidos de empregados e terceiros a título de Imposto de Renda incidente sobre os salários ou rendimentos pagos a terceiros. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Encargos sociais a pagar e FGTS a recolher • As obrigações de previdência social resultante dos salários pagos ou creditados pela sociedade deverão ser registradas nessa conta, com base nas taxas de encargos incidentes. Tais encargos englobam, principalmente, as contribuições ao INSS e ao FGTS, calculadas com base na folha de pagamento e recolhidas por meio de guias específicas. A parcela do INSS a pagar engloba não só o valor do encargo da empresa, mas também a contribuição devida pelo empregado, retida pela empresa e por ela recolhida. 55 • Dividendos a pagar • Os valores decorrentes de dividendos a distribuir devem ser registrados em conta de passivo, em contrapartida com a conta de Lucros Acumulados, conforme definição proposta pela diretoria. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Empréstimos e financiamentos a longo prazo • As contas desses empréstimos podem ser subdivididas entre as Em moeda nacional e as Em moeda estrangeira, para facilitar o controle e determinar as contas sujeitas a atualização por correção monetária ou variação cambial. Essas contas registram as obrigações da empresa junto a instituições financeiras do país e do exterior, cujos recursos podem estar destinados tanto para financiar imobilizações como para capital de giro. 56 • Empréstimos e financiamentos a longo prazo • Todos os empréstimos firmados pela empresa, cujo prazo seja superior a um ano entre a assinatura do contrato e seu pagamento final, deverão ser contabilizados primeiramente como a longo prazo para depois, na data do Balanço, serem transferidos para o Passivo Circulante se, nessa ocasião, o período a transcorrer até o vencimento da dívida for inferiora um ano. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Variações monetárias • Os empréstimos a longo prazo pagáveis em moeda estrangeira devem, como também determinado pela Lei das Sociedades por Ações, ser atualizados pela variação cambial apurada entre o saldo contábil do empréstimo contabilizado à taxa cambial anterior e o saldo do mesmo empréstimo em moeda estrangeira convertido para moeda nacional à taxa cambial vigente na data do Balanço. 57 • ITG 1000 - modelo contábil para microempresa e EPP • Alcance 1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos simplificados a serem observados pelas entidades definidas e abrangidas pela NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, que optarem pela adoção desta Interpretação, conforme estabelecido no item 2. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • ITG 1000 - modelo contábil para microempresa e EPP • 2. Esta Interpretação é aplicável somente às entidades definidas como “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte”, conforme definido no item 3. Lei Complementar 123/06: I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 58 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • ITG 1000 - modelo contábil para microempresa e EPP • 4. A adoção dessa Interpretação não desobriga a microempresa e a empresa de pequeno porte a manutenção de escrituração contábil uniforme dos seus atos e fatos administrativos que provocaram, ou possam vir a provocar, alteração do seu patrimônio. 5. A microempresa e a empresa de pequeno porte que optarem pela adoção desta Interpretação devem avaliar as exigências requeridas de outras legislações que lhe sejam aplicáveis. 6. A microempresa e a empresa de pequeno porte que não optaram pela adoção desta Interpretação devem continuar a adotar a NBC TG 1000 ou as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Gerais completas, quando aplicável. 59 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Estoques • O custo dos estoques deve compreender todos os custos de aquisição, transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques ao seu local e condição de consumo ou venda. O custo dos estoques deve ser calculado considerando os custos individuais dos itens, sempre que possível Caso não seja possível, o custo dos estoques deve ser calculado por meio do uso do método “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai” (PEPS) ou o método do custo médio ponderado. Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. 60 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Imobilizado • Um item do ativo imobilizado deve ser inicialmente mensurado pelo seu custo O custo do ativo imobilizado compreende o seu preço de aquisição, incluindo impostos de importação e tributos não recuperáveis, além de quaisquer gastos incorridos diretamente atribuíveis ao esforço de trazê - lo para sua condição de operação. Quaisquer descontos ou abatimentos sobre o valor de aquisição devem ser deduzidos do custo do imobilizado. O valor depreciável (custo menos valor residual) do ativo imobilizado deve ser alocado ao resultado do período de uso, de modo uniforme ao longo de sua vida útil. É recomendável a adoção do método linear para cálculo da depreciação do imobilizado, por ser o método mais simples. 61 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Imobilizado • Se um item do ativo imobilizado apresentar evidências de desvalorização, passando a ser improvável que gerará benefícios econômicos futuros ao longo de sua vida útil, o seu valor contábil deve ser reduzido ao valor recuperável, mediante o reconhecimento de perda por desvalorização ou por não recuperabilidade impairment. São exemplos de indicadores da redução do valor recuperável, que requerem o reconhecimento de perda por desvalorização ou por não recuperabilidade: • (a) declínio significativo no valor de mercado; • (b) obsolescência; • (c) quebra. 62 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa • Quando houver incerteza sobre o recebimento de valor a receber de clientes, deve ser feita uma estimativa da perda. A perda estimada com créditos de liquidação duvidosa deve ser reconhecida no resultado do período, com redução do valor a receber de clientes por meio de conta retificadora denominada “perda estimada com créditos de liquidação duvidosa”. 63 • Demonstrações contábeis • O A entidade deve elaborar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social. Quando houver necessidade, a entidade deve elaborá - los em períodos intermediários. FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Demonstrações contábeis • A elaboração do conjunto completo das Demonstrações Contábeis, incluindo além das previstas no item 26, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, apesar de não serem obrigatórias para as entidades alcançadas por esta Interpretação, é estimulada pelo Conselho Federal de Contabilidade. No mínimo, a Demonstração do Resultado deve incluir e evidenciar os grupos de contas apresentados no Anexo 3 desta Interpretação. Quaisquer ganhos ou perdas, quando significativos, por serem eventuais e não decorrerem da atividade principal e acessória da entidade, devem ser evidenciados na Demonstração do Resultado separadamente das demais receitas, despesas e custos do período. 64 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Plano de contas simplificado • O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado considerando se as especificidades e natureza das operações realizadas, bem como deve contemplar as necessidades de controle de informações no que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais. Uma exemplificação dos 4 ( quatro) níveis descritos no item 41 é a seguinte: • Nível 1 - Ativo • Nível 2 - Ativo Circulante • Nível 3 - Caixa e Equivalentes de Caixa • Nível 4 - Bancos Conta Movimento 65 FORMAÇÃO DE ANALISTA CONTÁBIL • Carta de responsabilidade da administração • Para salvaguardar a sua responsabilidade, o profissional da Contabilidade deve obter Carta de Responsabilidade da administração da entidade para a qual presta serviços, podendo, para tanto, seguir o modelo sugerido no Anexo 1 desta Interpretação. A Carta de Responsabilidade deve ser obtida conjuntamente com o contrato de prestação de serviços contábeis de que trata a Resolução CFC nº 987/ 03 e renovada ao término de cada exercício social. A Carta de Responsabilidade tem por objetivo salvaguardar o profissional da Contabilidade no que se refere a sua responsabilidade pela realização da escrituração contábil do período base encerrado, segregando a e distinguindo a das responsabilidades da administração da entidade, sobretudo no que se refere à manutenção dos controles internos. 66 https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cefis.cefisapp&hl=pt_BR https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cefis.cefisapp&hl=pt_BR https://apps.apple.com/br/app/cefis/id1353968500 https://apps.apple.com/br/app/cefis/id1353968500
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