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Raiana Zacarias de Macêdo | 1 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS Anormalidade na estrutura ou função cardiovascular, secundários a alterações no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca. 1 em cada 100 pacientes tem doença cardíaca. Cerca de 50% dos pacientes com Síndrome de Down tem alguma cardiopatia. É uma importante causa de morbimortalidade no primeiro ano de vida. As cardiopatias congênitas são consideradas malformações etiologicamente heterogêneas e pouco compreendidas. ETIOLOGIA - Ambiental: Doenças adquiridas: · Síndrome da rubéola congênita -> PCA, estenose da valva e/ou artéria pulmonar e CIA. Drogas utilizadas durante a gestação · Lítio -> anomalia de Ebstein · Síndrome alcoólica fetal -> defeitos do septo ventricular (45% dos neonatos afetados) - Genética: · Herança mendeliana · Mutações genéticas · Alterações cromossomiais O coração é o primeiro órgão a ser formado no embrião. Fornecendo oxigênio e nutrientes para o desenvolvimento fetal. Sua formação é complexa e ocorre durante diversas semanas da vida embrionária, tornando-o vulnerável à ocorrência de falhas no desenvolvimento. CIRCULAÇÃO FETAL O sangue oxigenado chega da placenta através da veia umbilical. Ao se aproximar do fígado o sangue passa diretamente para o ducto venoso, um vaso fetal que comunica a veia umbilical com a veia cava inferior. Percorrendo a veia cava inferior, o sangue chega no átrio direito e é direcionado através do forame oval para o átrio esquerdo. Assim, neste compartimento o sangue com alto teor de oxigênio vindo da veia cava se mistura com o sangue pouco oxigenado vindo das veias pulmonares, já que os pulmões extraem oxigênio e não o fornece. O ducto arterial, ao desviar o sangue da artéria pulmonar para a artéria aorta, protege os pulmões da sobrecarga e permite que o ventrículo direito se fortaleça para a sua total capacidade funcional ao nascimento. FISIOLOGIA O sangue é bombeado a partir da DIFERENÇA DE PRESSÃO gerada entre a sístole e a diástole. Para que o sangue saia do ventrículo e siga para as artérias, a pressão no ventrículo tem que ser maior do que a pressão nas artérias . O fluxo ao longo de um vaso é definido por dois fatores: o gradiente de pressão entre as extremidades deste vaso, e a resistência ao fluxo.
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