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CONTRATOS EMPRESARIAIS - PROFª KARIN ____________________________________________________________________ Contratos empresariais: são contratos B2B (business to business) e não B2C (business to consumer). Entretanto, não será sempre interempresarial. O contrato empresarial é aquele feito entre empresários, com exceção do caso em que o empresário está em posição de vulnerabilidade. A relação de franqueador e franqueado envolve igualdade de conhecimento de mercado. Assim, é empresarial, mas existe uma subordinação econômica. 24/08/2021 Introdução aos contratos empresariais Relações interempresariais, conforme o artigo 966 CC ou em situações que o empresário se apresenta vulnerável no caso concreto (jurisprudência STJ). Os contratos empresariais são uma categoria autônoma, então as disposições gerais são comuns, emprestando as disposições dos contratos civis. O projeto de lei 487/2013 (código do comércio) tenta arrumar o erro histórico sobre a não especificidade dos contratos empresariais, pois possui um capítulo inteiro sobre. Existe a presunção de vulnerabilidade entre consumidor e empregado. A lógica é decorrente da presunção de equilíbrio entre as partes. Artigo 421-A do CC, inserido na LLE, conferindo uma maior liberdade negocial, mas não absoluta. O empresário, presumidamente, é um agente probo e ativo, de modo que ele é perspicaz, não sendo ingênuo, pois entende o mercado. Retidão de conduta, possui boa-fé objetiva e possui sofisticação negocial (possui conhecimento sobre). O escopo de ambas as partes é o lucro, de modo que todos os contratos terão a estrutura de lucro para os dois lados. O artigo 421-A CC demonstra que os empresários passam a ser paritários e simétricos. O instrumento de alocação de riscos é o instituto que pede pela determinação de quais riscos as partes topam em se envolver, para os riscos assumidos que o empresário suportará. · A revisão dos contratos é excepcional. As características dos contratos empresariais: inexistem contratos gratuitos, tais como doações, pois a intenção de majorar o lucro é constante (escopo de lucro). O instituto da lesão, artigo 157 CC, presume a inexperiência, o que não cabe para o empresário, assim NÃO SE APLICA O INSTITUTO DA LESÃO AOS CONTRATOS EMPRESARIAIS. A função econômica do contrato, pois deve ser um meio de circulação de riqueza entre a sociedade. Pacta Sun Servanda. É um instrumento de alocação de risco, artigo 421-A CC. A atipicidade do contrato, pois nascem da própria prática comercial e não da lei, pois buscam diminuir os custos da transação. O profissionalismo, o empresário possuem experiência no comércio. A incompletude contratual significa que o contrato não contém a previsão sobre todos os vícios enfrentados pelas partes. O desvio de pontos controvertidos, o comportamento estratégico das partes. 31/08/2021 Aprovação da lei 14.195/2021, lei do ambiente de negócios, conversão da MP 1040/2021. Estão arguindo que essa lei peca pela inconstitucionalidade na parte processual em vista do artigo 62 CF (preliminar). Pontos que foram alterados com essa legislação: i) normas que visam a facilitação para a constituição e funcionamento das empresas, conforme o artigo 2º da nova lei; ii) criação de ações ordinárias com atribuição de voto plural, permitindo que se crie 1 ou mais classe de ações ordinárias com atribuição de voto plural, assim 1 ação terá uma pluralidade de voto; iii) instituição da possibilidade do sistema integrado de recuperação de ativos (SIRA, artigo 13º da nova lei. Será criado um banco de informações; iv) fim das EIRELI (capital social maior que 100 SM), que serão transformadas em sociedades limitadas unipessoais (LLE/2019, não possui exigência de capital social mínimo) independentemente de qualquer alteração em seu ato constitutivo, ou seja, ocorrerá essa transformação de maneira compulsória e automática; v) introdução do artigo 48-A CC, assembleias por meio eletrônico; vi) estabelecimento empresarial virtual, artigo 43 da nova lei alterou o artigo 1.142 CC; vii) prescrição intercorrente, artigo 43 da nova lei, inseriu o artigo 206-A do CC; viii) citação de pessoa jurídica preferencialmente por meio eletrônico (e-mail), artigo 44 da nova lei, alterando o artigo 246 CPC; ix), x) o nome empresária vai poder ser o nº do CNPJ, artigo 35-A. 9 – Revogação 2 artigos da Lei Propriedade Industrial: a) § único do artigo 40. Prazo vigência patente (20 anos, 15 UM). Prazo mínimo 10 anos, 7 anos. Declarado inconstitucional (ADI 5529). b) Artigo 229-C: exigência patente produtos farmacêuticos autorização prévia ANVISA. 10 – O empresário vai poder colocar nome empresário número CNPJ – artigo 35-A. 11 – Projeto da MP previsão extinção sociedade simples – VETO!
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