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Título Psicologia Aplicada ao Direito Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 7 Tema Aspectos Psicológicos das Relações Humanas. Influências Sociais. Preconceitos , estereótipos e discriminação Objetivos Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de : . Reconhecer a importância das influências sociais nas relações humanas · Identificar as situações de preconceito, estereótipo e discriminação; · Demonstrar as suas diferenças e identificar os seus significados; Estrutura do Conteúdo Conteúdos · Influências sociais · Preconceitos · Estereótipos · Discriminação O professor deverá enfatizar a importância das influências sociais na formação de determinadas atitudes. É importante enfatizar que estas atitudes são formas organizadas e coerentes de pensar, sentir e reagir a pessoas, grupos, problemas sociais, ou, de modo mais geral, a qualquer acontecimento no ambiente. Uma atitude existe sempre em razão de um objeto, que pode ser uma ideia, um fato, uma pessoa, um grupo... Devem ser descritos os componentes das atitudes, assim como a importância da sua formação no desenvolvimento do indivíduo. Após essa pequena introdução, o professor deverá especificar as diferenças entre preconceito, estereótipo e discriminação, buscando exemplos no cotidiano e incentivando os alunos a buscar, em suas vivências, exemplos destas atitudes descritas. Aplicação Prática Teórica ATIVIDADE EXTRACLASSE OBRIGATÓRIA Plano de Aula: Psicologia Aplicada ao Direito PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO 1-O fato de que muitos jovens de estratos sócioeconômicos desfavorecidos não se reconhecem e não se auto-rotulam como "adolescentes" nos leva a considerar que: (a ) a ado lescênc ia não pode se r cons iderada "uma fase un iversa l do desenvolvimento humano"; (b) "os adolescentes" destes estratos têm uma "adolescência" diferente das de outros estratos; (c) práticas sociais implicam necessariamente sistemas de significação que, por sua vez, definem relações e inserções sociais; (d) a experiência sócio -cultural deste grupo de jovens reflete sua exclusão da experiência sócio-cultural hegemônica; (e) nenhuma das respostas anteriores. (XVII CONCURSO PÚBLICO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA- PSICÓLOGO/1998) 2-?Devemos ter cuidado de não dar como certo que o que vemos é o que existe, acreditamos que ver é crer, mas, na realidade funcionamos como se crer fosse ver.? (Ehrenberg) Considere as afirmativas: I.As pessoas interpretam seletivamente o que veem a partir dos seus interesses, antecedentes, experiências e atitudes. II.A representação interna da experiência que se tem de um acontecimento não é exatamente o acontecimento em si, mas uma reelaboração interna e personalizada do mesmo. III.O que o indivíduo percebe no mundo vê -se em parte limitado pelo seu equipamento sensorial e em parte limitado pelas suas hipóteses em relação ao mundo. IV.A percepção é um processo ativo que surge da relação dialética sujeito-objeto. É CORRETO afirmar que: (a)I,II,III e IV são verdadeiras; (b)I e III são falsas; (c)I e IV são falsas; (d)Somente II e III são verdadeiras. (PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DO SUL ? PSICÓLOGO/2003) 3-A respeito do conceito de estereótipo podemos afirmar que nem sempre são avaliações prejudiciais de indivíduos e grupos. Partindo desta afirmativa, exemplifique uma situação em que podemos verificar a criação de um estereótipo que não contenha uma avaliação prejudicial. 4- Um treinador da seleção brasileira de futebol, certa vez, fez a seguinte declaração sobre a participação de homossexuais na seleção: ?Não tiraria, mas acho que ele nem seria convocado. Um jogador assumido causaria um impacto muito forte. Como foi nas Forças Armadas Norte -Americanas. O ambiente do futebol reagiria muito, é muito conservador?. Numa escola, um diretor, após ler tal entrevista, comentou sobre a mesma com o professor de Educação Física. Em seguida, solicitou a exclusão de um atleta assumidamente homossexual do time de voleibol. O diretor disse:?Tenho ódio desse tipo de gente. Um homossexual estimula a promiscuidade. Tire-o do time?. O professor recusou-se a tomar tal atitude e disse ao diretor:?Ele foi convocado e eu não vou tirá-lo do time. Não é o homossexual quem tem de mudar, mas o ambiente que tem de deixar de ser conservador. Sua atitude é preconceituosa?. Neste contexto e considerando-se o preconceito enquanto um fenômeno de grupo, análise as atitudes do Diretor da Escola e do Professor de Educação Física. (ADAPTAÇÃO PREFEITURA DE OLINDA ? PSICÓLOGO/2008) NOME DA DISCIPLINA: PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO CÓDIGO: CCJ0004 TÍTULO DA ATIVIDADE Psicologia : Atitude, Preconceito e Estereótipo - Reportagens OBJETIVO: Compreender as diferentes atitudes sociais ligadas ao preconceito , estereótipo e discriminação COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: Identificação dos conceitos desenvolvidos em sala de aula. DESENVOLVIMENTO: Reportagens Brasil Escola » Psicologia » Atitude, Preconceito e Estereótipo » Reportagens Reportagens Marcello de Andrade e Paula Dias – JB – 26/3/04. Maioria dos moradores teme pela desvalorização dos imóveis, mas prefeitura dá andamento ao projeto. O projeto de construção de uma escola, num condomínio do Itanhangá, tem sido motivo de preocupação para os moradores. Localizado na estrada de Jacarepaguá, em meio à Floresta da Tijuca, o condomínio Village da Floresta enfrenta a proposta da prefeitura de construir uma escola municipal de ensino médio em suas dependências. A maior parte dos moradores não concorda com a ideia. Eles temem pela desvalorização dos imóveis e pela segurança. O deputado federal Eduardo Paes, a convite dos moradores, participou de duas reuniões no condomínio, na primeira quinzena de março. Paes prometeu analisar o caso perante à Secretaria de Educação. Agora, a decisão estará a cargo da Rio Urbe. O terreno que poderá abrigar a escola tem cerca de 1.500 metros quadrados e atualmente abriga um jardim de eucaliptos e uma quadra de futebol society. Até 2002, todo condomínio na Barra era obrigado a ceder espaço para o poder público. O síndico Frederico Coutinho, entretanto, pondera que isso não significa que o local seja apropriado para abrigar uma escola. O arquiteto e decorador Eder Meneghini, de 43 anos, aprova a instalação da instituição, que traria melhorias para o condomínio – inclusive promovendo a pavimentação do local. - As pessoas têm que entender que abrigaremos uma escola, e não um presídio. E as pessoas que compraram terrenos aqui, há 20 anos, sabiam que poderiam dividir espaço com uma escola – ele diz. A Secretária Municipal de Educação Sônia Mograbi, diz que o local deverá abrigar uma escola -padrão de ensino fundamental. - O projeto está sendo elaborado. Tão logo fique pronto, será apresentado à comunidade, inclusive aos moradores do condomínio – ela explica. Bullying, a agressão silenciosa que cresce nas escolas LAURA ANTUNES / O GLOBO / MAR-2004. X, de 11 anos, começou a perder o interesse, no ano passado, em assistir às aulas na escola Municipal Embaixador João neves da Fontoura, em Rocha Miranda, e a apresentar uma tristeza profunda, detectada pelos professores. A razão estava dentro da própria sala de aula. X era constantemente ridicularizada pelos colegas por causa do cabelo crespo. O constrangimento, à primeira vista uma inocente brincadeira de criança, passou a prejudicar o desempenho da menina. A humilhação sofrida por X é um caso exemplar de bullying – comportamento agressivo apresentado por grupos de alunos contra um ou mais colegas em situação de desigualdade. Esse tipo de situação se tornou alvo de um amplo trabalho realizado por uma equipe da Associação Brasileira de Proteção à Infância e à Adolescência – ABRAPIA, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Ibope e Petrobrás. Duranteo ano passado, 5875 alunos, entre 10 e 19 anos, da 5ª a 8ª série, de 11 escolas cariocas (nove municipais e 2 particulares), das zonas Sul, Norte e Oeste foram entrevistados . O resultado, segundo os responsáveis pelo estudo, impressionou: 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying – 16,9% como alvos, 10,9% como alvos e autores e 12,7% como autores. A partir do resultado do levantamento – que acabou transformado no livro: Diga não para o bullying, integrantes da ABRAPIA promoveram encontros com alunos e professores dessas escolas. Esse tipo de comportamento ocorre mundialmente. Há casos tão graves que resultam até em suicídio, por parte do aluno alvo, ou em reação violenta, com já ocorreu nos EUA, onde alunos invadiram a escola atirando a esmo, como forma de resposta às humilhações – afirma o pediatra Aramis Neto, coordenador do projeto. Segundo ele, um dos relatos mais comoventes partiu de uma diretora, que se sentia culpada por não detectar antecipadamente um caso: O fato só foi descoberto quando o aluno alvo, de 15 anos, considerado introvertido demais pelos colegas, foi espancado dentro do banheiro da escola. As humilhações, até então, não tinham sido percebidas pelos professores, já que, na maioria das vezes, o aluno alvo não busca ajuda, preferindo o silêncio. Esses atos ocorrem geralmente quando não há adultos presentes. Na escola Thomas Mann, no Cachambi, foi identificado o caso de uma aluna, de 13 anos, que sofria a humilhação de ser chamada de feia e recebia apelidos constrangedores. As palestras realizadas, pela equipe da ABRAPIA, na escola, serviram para procurar saídas para o problema: foi designado um grupo de alunos para identificar esses tipos de casos. A aluna apresentava uma infelicidade muito grande. Os professores e orientadores, então, tiveram conversas com os alunos autores do bullying para que entendessem o quanto faziam um colega sofrer e se gostariam de estar no lugar dele. Esse tipo de conversa serviu para melhorar e muito o relacionamento deles. O motivo do bullying é variado: um comportamento introspectivo, obesidade, um nome curioso, orelhas de abano, cabelos crespos, a cor da pele,... De acordo com o Dr. Aramis, dos alunos que revelaram no questionário terem sido vítimas de perseguição, 24% revelaram ter conseguido minimizar o problema conversando com os próprios colegas, 11% com os professores e orientadores e apenas 8% levando o problema para a própria família. * As reportagens acima, foram citadas como fonte de complemento do artigo "Atitude, Preconceito e Estereótipo", portanto, os direitos autorais das reportagens são devido aos seus respectivos autores. Psicologia - Brasil Escola Disponível em : http://www.brasilescola.com/psicologia/reportagem.htm PRODUTO/RESULTADO: Leia as reportagens com atenção e marque as situações que você considera que sejam preconceito, estereótipo e discriminação. Estácio de Sá Página 1 / 3 Título Psicologia Aplicada ao Direito Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 7 Tema Aspectos Psicológicos das Relações Humanas. Influências Sociais. Preconceitos , estereótipos e discriminação Objetivos Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de : . Reconhecer a importância das influências sociais nas relações humanas · Identificar as situações de preconceito, estereótipo e discriminação; · Demonstrar as suas diferenças e identificar os seus significados; Estrutura do Conteúdo Conteúdos · Influências sociais · Preconceitos · Estereótipos · Discriminação O professor deverá enfatizar a importância das influências sociais na formação de determinadas atitudes. É importante enfatizar que estas atitudes são formas organizadas e coerentes de pensar, sentir e reagir a pessoas, grupos, problemas sociais, ou, de modo mais geral, a qualquer acontecimento no ambiente. Uma atitude existe sempre em razão de um objeto, que pode ser uma ideia, um fato, uma pessoa, um grupo... Devem ser descritos os componentes das atitudes, assim como a importância da sua formação no desenvolvimento do indivíduo. Após essa pequena introdução, o professor deverá especificar as diferenças entre preconceito, estereótipo e discriminação, buscando exemplos no cotidiano e incentivando os alunos a buscar, em suas vivências, exemplos destas atitudes descritas. Aplicação Prática Teórica ATIVIDADE EXTRACLASSE OBRIGATÓRIA Plano de Aula: Psicologia Aplicada ao Direito PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO 1-O fato de que muitos jovens de estratos sócioeconômicos desfavorecidos não se reconhecem e não se auto-rotulam como "adolescentes" nos leva a considerar que: (a ) a ado lescênc ia não pode se r cons iderada "uma fase un iversa l do desenvolvimento humano"; (b) "os adolescentes" destes estratos têm uma "adolescência" diferente das de outros estratos; (c) práticas sociais implicam necessariamente sistemas de significação que, por sua vez, definem relações e inserções sociais; (d) a experiência sócio -cultural deste grupo de jovens reflete sua exclusão da experiência sócio-cultural hegemônica; (e) nenhuma das respostas anteriores. (XVII CONCURSO PÚBLICO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA- PSICÓLOGO/1998) 2-?Devemos ter cuidado de não dar como certo que o que vemos é o que existe, acreditamos que ver é crer, mas, na realidade funcionamos como se crer fosse ver.? (Ehrenberg) Considere as afirmativas: I.As pessoas interpretam seletivamente o que veem a partir dos seus interesses, antecedentes, experiências e atitudes. II.A representação interna da experiência que se tem de um acontecimento não é exatamente o acontecimento em si, mas uma reelaboração interna e personalizada do mesmo. III.O que o indivíduo percebe no mundo vê -se em parte limitado pelo seu equipamento sensorial e em parte limitado pelas suas hipóteses em relação ao mundo. IV.A percepção é um processo ativo que surge da relação dialética sujeito-objeto. É CORRETO afirmar que: (a)I,II,III e IV são verdadeiras; (b)I e III são falsas; (c)I e IV são falsas; (d)Somente II e III são verdadeiras. (PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DO SUL ? PSICÓLOGO/2003) 3-A respeito do conceito de estereótipo podemos afirmar que nem sempre são avaliações prejudiciais de indivíduos e grupos. Partindo desta afirmativa, exemplifique uma situação em que podemos verificar a criação de um estereótipo que não contenha uma avaliação prejudicial. 4- Um treinador da seleção brasileira de futebol, certa vez, fez a seguinte declaração sobre a participação de homossexuais na seleção: ?Não tiraria, mas acho que ele nem seria convocado. Um jogador assumido causaria um impacto muito forte. Como foi nas Forças Armadas Norte -Americanas. O ambiente do futebol reagiria muito, é muito conservador?. Numa escola, um diretor, após ler tal entrevista, comentou sobre a mesma com o professor de Educação Física. Em seguida, solicitou a exclusão de um atleta assumidamente homossexual do time de voleibol. O diretor disse:?Tenho ódio desse tipo de gente. Um homossexual estimula a promiscuidade. Tire-o do time?. O professor recusou-se a tomar tal atitude e disse ao diretor:?Ele foi convocado e eu não vou tirá-lo do time. Não é o homossexual quem tem de mudar, mas o ambiente que tem de deixar de ser conservador. Sua atitude é preconceituosa?. Neste contexto e considerando-se o preconceito enquanto um fenômeno de grupo, análise as atitudes do Diretor da Escola e do Professor de Educação Física. (ADAPTAÇÃO PREFEITURA DE OLINDA ? PSICÓLOGO/2008) NOME DA DISCIPLINA: PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO CÓDIGO: CCJ0004 TÍTULO DA ATIVIDADE Psicologia : Atitude, Preconceito e Estereótipo - Reportagens OBJETIVO: Compreender as diferentes atitudes sociais ligadas ao preconceito , estereótipo e discriminação COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: Identificação dos conceitos desenvolvidosem sala de aula. DESENVOLVIMENTO: Reportagens Brasil Escola » Psicologia » Atitude, Preconceito e Estereótipo » Reportagens Reportagens Marcello de Andrade e Paula Dias – JB – 26/3/04. Maioria dos moradores teme pela desvalorização dos imóveis, mas prefeitura dá andamento ao projeto. O projeto de construção de uma escola, num condomínio do Itanhangá, tem sido motivo de preocupação para os moradores. Localizado na estrada de Jacarepaguá, em meio à Floresta da Tijuca, o condomínio Village da Floresta enfrenta a proposta da prefeitura de construir uma escola municipal de ensino médio em suas dependências. A maior parte dos moradores não concorda com a ideia. Eles temem pela desvalorização dos imóveis e pela segurança. O deputado federal Eduardo Paes, a convite dos moradores, participou de duas reuniões no condomínio, na primeira quinzena de março. Paes prometeu analisar o caso perante à Secretaria de Educação. Agora, a decisão estará a cargo da Rio Urbe. O terreno que poderá abrigar a escola tem cerca de 1.500 metros quadrados e atualmente abriga um jardim de eucaliptos e uma quadra de futebol society. Até 2002, todo condomínio na Barra era obrigado a ceder espaço para o poder público. O síndico Frederico Coutinho, entretanto, pondera que isso não significa que o local seja apropriado para abrigar uma escola. O arquiteto e decorador Eder Meneghini, de 43 anos, aprova a instalação da instituição, que traria melhorias para o condomínio – inclusive promovendo a pavimentação do local. - As pessoas têm que entender que abrigaremos uma escola, e não um presídio. E as pessoas que compraram terrenos aqui, há 20 anos, sabiam que poderiam dividir espaço com uma escola – ele diz. A Secretária Municipal de Educação Sônia Mograbi, diz que o local deverá abrigar uma escola -padrão de ensino fundamental. - O projeto está sendo elaborado. Tão logo fique pronto, será apresentado à comunidade, inclusive aos moradores do condomínio – ela explica. Bullying, a agressão silenciosa que cresce nas escolas LAURA ANTUNES / O GLOBO / MAR-2004. X, de 11 anos, começou a perder o interesse, no ano passado, em assistir às aulas na escola Municipal Embaixador João neves da Fontoura, em Rocha Miranda, e a apresentar uma tristeza profunda, detectada pelos professores. A razão estava dentro da própria sala de aula. X era constantemente ridicularizada pelos colegas por causa do cabelo crespo. O constrangimento, à primeira vista uma inocente brincadeira de criança, passou a prejudicar o desempenho da menina. A humilhação sofrida por X é um caso exemplar de bullying – comportamento agressivo apresentado por grupos de alunos contra um ou mais colegas em situação de desigualdade. Esse tipo de situação se tornou alvo de um amplo trabalho realizado por uma equipe da Associação Brasileira de Proteção à Infância e à Adolescência – ABRAPIA, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Ibope e Petrobrás. Durante o ano passado, 5875 alunos, entre 10 e 19 anos, da 5ª a 8ª série, de 11 escolas cariocas (nove municipais e 2 particulares), das zonas Sul, Norte e Oeste foram entrevistados . O resultado, segundo os responsáveis pelo estudo, impressionou: 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying – 16,9% como alvos, 10,9% como alvos e autores e 12,7% como autores. A partir do resultado do levantamento – que acabou transformado no livro: Diga não para o bullying, integrantes da ABRAPIA promoveram encontros com alunos e professores dessas escolas. Esse tipo de comportamento ocorre mundialmente. Há casos tão graves que resultam até em suicídio, por parte do aluno alvo, ou em reação violenta, com já ocorreu nos EUA, onde alunos invadiram a escola atirando a esmo, como forma de resposta às humilhações – afirma o pediatra Aramis Neto, coordenador do projeto. Segundo ele, um dos relatos mais comoventes partiu de uma diretora, que se sentia culpada por não detectar antecipadamente um caso: O fato só foi descoberto quando o aluno alvo, de 15 anos, considerado introvertido demais pelos colegas, foi espancado dentro do banheiro da escola. As humilhações, até então, não tinham sido percebidas pelos professores, já que, na maioria das vezes, o aluno alvo não busca ajuda, preferindo o silêncio. Esses atos ocorrem geralmente quando não há adultos presentes. Na escola Thomas Mann, no Cachambi, foi identificado o caso de uma aluna, de 13 anos, que sofria a humilhação de ser chamada de feia e recebia apelidos constrangedores. As palestras realizadas, pela equipe da ABRAPIA, na escola, serviram para procurar saídas para o problema: foi designado um grupo de alunos para identificar esses tipos de casos. A aluna apresentava uma infelicidade muito grande. Os professores e orientadores, então, tiveram conversas com os alunos autores do bullying para que entendessem o quanto faziam um colega sofrer e se gostariam de estar no lugar dele. Esse tipo de conversa serviu para melhorar e muito o relacionamento deles. O motivo do bullying é variado: um comportamento introspectivo, obesidade, um nome curioso, orelhas de abano, cabelos crespos, a cor da pele,... De acordo com o Dr. Aramis, dos alunos que revelaram no questionário terem sido vítimas de perseguição, 24% revelaram ter conseguido minimizar o problema conversando com os próprios colegas, 11% com os professores e orientadores e apenas 8% levando o problema para a própria família. * As reportagens acima, foram citadas como fonte de complemento do artigo "Atitude, Preconceito e Estereótipo", portanto, os direitos autorais das reportagens são devido aos seus respectivos autores. Psicologia - Brasil Escola Disponível em : http://www.brasilescola.com/psicologia/reportagem.htm PRODUTO/RESULTADO: Leia as reportagens com atenção e marque as situações que você considera que sejam preconceito, estereótipo e discriminação. Estácio de Sá Página 2 / 3 Título Psicologia Aplicada ao Direito Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 7 Tema Aspectos Psicológicos das Relações Humanas. Influências Sociais. Preconceitos , estereótipos e discriminação Objetivos Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de : . Reconhecer a importância das influências sociais nas relações humanas · Identificar as situações de preconceito, estereótipo e discriminação; · Demonstrar as suas diferenças e identificar os seus significados; Estrutura do Conteúdo Conteúdos · Influências sociais · Preconceitos · Estereótipos · Discriminação O professor deverá enfatizar a importância das influências sociais na formação de determinadas atitudes. É importante enfatizar que estas atitudes são formas organizadas e coerentes de pensar, sentir e reagir a pessoas, grupos, problemas sociais, ou, de modo mais geral, a qualquer acontecimento no ambiente. Uma atitude existe sempre em razão de um objeto, que pode ser uma ideia, um fato, uma pessoa, um grupo... Devem ser descritos os componentes das atitudes, assim como a importância da sua formação no desenvolvimento do indivíduo. Após essa pequena introdução, o professor deverá especificar as diferenças entre preconceito, estereótipo e discriminação, buscando exemplos no cotidiano e incentivando os alunos a buscar, em suas vivências, exemplos destas atitudes descritas. Aplicação Prática Teórica ATIVIDADE EXTRACLASSE OBRIGATÓRIA Plano de Aula: Psicologia Aplicada ao Direito PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO 1-O fato de que muitos jovens de estratos sócioeconômicos desfavorecidos não se reconhecem e não se auto-rotulam como "adolescentes" nos leva a considerar que: (a ) a ado lescênc ia não pode se r cons iderada "uma fase un iversa l do desenvolvimento humano"; (b) "os adolescentes" destes estratos têm uma "adolescência" diferente das de outros estratos; (c) práticas sociais implicam necessariamentesistemas de significação que, por sua vez, definem relações e inserções sociais; (d) a experiência sócio -cultural deste grupo de jovens reflete sua exclusão da experiência sócio-cultural hegemônica; (e) nenhuma das respostas anteriores. (XVII CONCURSO PÚBLICO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA- PSICÓLOGO/1998) 2-?Devemos ter cuidado de não dar como certo que o que vemos é o que existe, acreditamos que ver é crer, mas, na realidade funcionamos como se crer fosse ver.? (Ehrenberg) Considere as afirmativas: I.As pessoas interpretam seletivamente o que veem a partir dos seus interesses, antecedentes, experiências e atitudes. II.A representação interna da experiência que se tem de um acontecimento não é exatamente o acontecimento em si, mas uma reelaboração interna e personalizada do mesmo. III.O que o indivíduo percebe no mundo vê -se em parte limitado pelo seu equipamento sensorial e em parte limitado pelas suas hipóteses em relação ao mundo. IV.A percepção é um processo ativo que surge da relação dialética sujeito-objeto. É CORRETO afirmar que: (a)I,II,III e IV são verdadeiras; (b)I e III são falsas; (c)I e IV são falsas; (d)Somente II e III são verdadeiras. (PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DO SUL ? PSICÓLOGO/2003) 3-A respeito do conceito de estereótipo podemos afirmar que nem sempre são avaliações prejudiciais de indivíduos e grupos. Partindo desta afirmativa, exemplifique uma situação em que podemos verificar a criação de um estereótipo que não contenha uma avaliação prejudicial. 4- Um treinador da seleção brasileira de futebol, certa vez, fez a seguinte declaração sobre a participação de homossexuais na seleção: ?Não tiraria, mas acho que ele nem seria convocado. Um jogador assumido causaria um impacto muito forte. Como foi nas Forças Armadas Norte -Americanas. O ambiente do futebol reagiria muito, é muito conservador?. Numa escola, um diretor, após ler tal entrevista, comentou sobre a mesma com o professor de Educação Física. Em seguida, solicitou a exclusão de um atleta assumidamente homossexual do time de voleibol. O diretor disse:?Tenho ódio desse tipo de gente. Um homossexual estimula a promiscuidade. Tire-o do time?. O professor recusou-se a tomar tal atitude e disse ao diretor:?Ele foi convocado e eu não vou tirá-lo do time. Não é o homossexual quem tem de mudar, mas o ambiente que tem de deixar de ser conservador. Sua atitude é preconceituosa?. Neste contexto e considerando-se o preconceito enquanto um fenômeno de grupo, análise as atitudes do Diretor da Escola e do Professor de Educação Física. (ADAPTAÇÃO PREFEITURA DE OLINDA ? PSICÓLOGO/2008) NOME DA DISCIPLINA: PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO CÓDIGO: CCJ0004 TÍTULO DA ATIVIDADE Psicologia : Atitude, Preconceito e Estereótipo - Reportagens OBJETIVO: Compreender as diferentes atitudes sociais ligadas ao preconceito , estereótipo e discriminação COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: Identificação dos conceitos desenvolvidos em sala de aula. DESENVOLVIMENTO: Reportagens Brasil Escola » Psicologia » Atitude, Preconceito e Estereótipo » Reportagens Reportagens Marcello de Andrade e Paula Dias – JB – 26/3/04. Maioria dos moradores teme pela desvalorização dos imóveis, mas prefeitura dá andamento ao projeto. O projeto de construção de uma escola, num condomínio do Itanhangá, tem sido motivo de preocupação para os moradores. Localizado na estrada de Jacarepaguá, em meio à Floresta da Tijuca, o condomínio Village da Floresta enfrenta a proposta da prefeitura de construir uma escola municipal de ensino médio em suas dependências. A maior parte dos moradores não concorda com a ideia. Eles temem pela desvalorização dos imóveis e pela segurança. O deputado federal Eduardo Paes, a convite dos moradores, participou de duas reuniões no condomínio, na primeira quinzena de março. Paes prometeu analisar o caso perante à Secretaria de Educação. Agora, a decisão estará a cargo da Rio Urbe. O terreno que poderá abrigar a escola tem cerca de 1.500 metros quadrados e atualmente abriga um jardim de eucaliptos e uma quadra de futebol society. Até 2002, todo condomínio na Barra era obrigado a ceder espaço para o poder público. O síndico Frederico Coutinho, entretanto, pondera que isso não significa que o local seja apropriado para abrigar uma escola. O arquiteto e decorador Eder Meneghini, de 43 anos, aprova a instalação da instituição, que traria melhorias para o condomínio – inclusive promovendo a pavimentação do local. - As pessoas têm que entender que abrigaremos uma escola, e não um presídio. E as pessoas que compraram terrenos aqui, há 20 anos, sabiam que poderiam dividir espaço com uma escola – ele diz. A Secretária Municipal de Educação Sônia Mograbi, diz que o local deverá abrigar uma escola -padrão de ensino fundamental. - O projeto está sendo elaborado. Tão logo fique pronto, será apresentado à comunidade, inclusive aos moradores do condomínio – ela explica. Bullying, a agressão silenciosa que cresce nas escolas LAURA ANTUNES / O GLOBO / MAR-2004. X, de 11 anos, começou a perder o interesse, no ano passado, em assistir às aulas na escola Municipal Embaixador João neves da Fontoura, em Rocha Miranda, e a apresentar uma tristeza profunda, detectada pelos professores. A razão estava dentro da própria sala de aula. X era constantemente ridicularizada pelos colegas por causa do cabelo crespo. O constrangimento, à primeira vista uma inocente brincadeira de criança, passou a prejudicar o desempenho da menina. A humilhação sofrida por X é um caso exemplar de bullying – comportamento agressivo apresentado por grupos de alunos contra um ou mais colegas em situação de desigualdade. Esse tipo de situação se tornou alvo de um amplo trabalho realizado por uma equipe da Associação Brasileira de Proteção à Infância e à Adolescência – ABRAPIA, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Ibope e Petrobrás. Durante o ano passado, 5875 alunos, entre 10 e 19 anos, da 5ª a 8ª série, de 11 escolas cariocas (nove municipais e 2 particulares), das zonas Sul, Norte e Oeste foram entrevistados . O resultado, segundo os responsáveis pelo estudo, impressionou: 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying – 16,9% como alvos, 10,9% como alvos e autores e 12,7% como autores. A partir do resultado do levantamento – que acabou transformado no livro: Diga não para o bullying, integrantes da ABRAPIA promoveram encontros com alunos e professores dessas escolas. Esse tipo de comportamento ocorre mundialmente. Há casos tão graves que resultam até em suicídio, por parte do aluno alvo, ou em reação violenta, com já ocorreu nos EUA, onde alunos invadiram a escola atirando a esmo, como forma de resposta às humilhações – afirma o pediatra Aramis Neto, coordenador do projeto. Segundo ele, um dos relatos mais comoventes partiu de uma diretora, que se sentia culpada por não detectar antecipadamente um caso: O fato só foi descoberto quando o aluno alvo, de 15 anos, considerado introvertido demais pelos colegas, foi espancado dentro do banheiro da escola. As humilhações, até então, não tinham sido percebidas pelos professores, já que, na maioria das vezes, o aluno alvo não busca ajuda, preferindo o silêncio. Esses atos ocorrem geralmente quando não há adultos presentes. Na escola Thomas Mann, no Cachambi, foi identificado o caso de uma aluna, de 13 anos, que sofria a humilhação de ser chamada de feia e recebia apelidos constrangedores. As palestras realizadas, pela equipe da ABRAPIA, na escola, serviram para procurar saídas para o problema: foi designado um grupo de alunos para identificar esses tipos de casos. A aluna apresentava uma infelicidade muito grande. Os professores e orientadores, então, tiveram conversas com os alunos autores do bullying para que entendessem o quanto faziam um colega sofrer e se gostariam de estar no lugar dele. Essetipo de conversa serviu para melhorar e muito o relacionamento deles. O motivo do bullying é variado: um comportamento introspectivo, obesidade, um nome curioso, orelhas de abano, cabelos crespos, a cor da pele,... De acordo com o Dr. Aramis, dos alunos que revelaram no questionário terem sido vítimas de perseguição, 24% revelaram ter conseguido minimizar o problema conversando com os próprios colegas, 11% com os professores e orientadores e apenas 8% levando o problema para a própria família. * As reportagens acima, foram citadas como fonte de complemento do artigo "Atitude, Preconceito e Estereótipo", portanto, os direitos autorais das reportagens são devido aos seus respectivos autores. Psicologia - Brasil Escola Disponível em : http://www.brasilescola.com/psicologia/reportagem.htm PRODUTO/RESULTADO: Leia as reportagens com atenção e marque as situações que você considera que sejam preconceito, estereótipo e discriminação. Estácio de Sá Página 3 / 3
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