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Semiologia do abdome

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SEMIO DE ABDOME
DOR ABDOMINAL
Tipos de dor 
· Dor visceral – dor mal localizada, delimitada e vaga. Ex: distensão de vícera oca.
· Dor parietal – bem localizada e delimitada.
· Dor referida – é percebida distante do foco de estímulo.
· Dor irradiada – ela caminha seguindo o território de determinado nervo. Ex: ciáticoalgia, cólica ureteral.
ÚLCERA PÉPTICA
Podem ser gástricas ou duodenais (mais comum)
São causadas por aumento de fatores irritativos ou diminuição dos fatores protetivos.
Manifestação clínica: dor mesoepigástrica bem definida e súbita, de baixa intensidade e que melhora com a alimentação.
A perfuração pode ser rumo anterior causando peritonite ou posterior causando HDA
Causa HDA – hemorragia digestiva alta (normalmente não causa dor).
A maior frequência de dor indica o aprofundamento da úlcera.
Sinal de irritação peritoneal= perfuração + abdome em tábua (rígido) 
Úlcera gástrica
A úlcera gástrica pode ser confundida com úlcera gástrica
Diagnóstico pela endoscopia.
Câncer gástrico
Fatores de risco: H. pilory, conservantes, tabagismo, carnes e peixes salgados.
Tipos: Adenocarcinoma, escamoso, Gist,
Manisfestação clínica: desconforto vago, indigestão, não melhora com a alimentação. Perda ponderal de peso e saciedade precoce (sintomas de estágio avançado)
Exame físico: linfonodos supraclavicular palpável (sinal de virchow), linfonodos periumbilicais ( sinal de maria josé), metástase peritoneal palpável no reto (plataforma de Blummer), Massa ovariana palpável (tumor de krukenberg).
Ordem: inspeção -> Ausculta -> Percussão -> Palpação
INSPEÇÃO
-PRIMEIRO PERGUNTAR SE O PACIENTE SENTE DOR EM ALGUM LUGAR DO ABDOME
- Abaulamentos
	> importante descrever o desenvolvimento da alteração, início, localização, forma ao longo do tempo.
- Cicatrizes, massas, presença de peristaltismo visível(onda de kusmaul), pulsação de aorta.
- Forma do abdome 
Normal Globoso Escavado
 Em avental Pendular
 
 
- Observação da superficial do abdome (check list)
> Estrias – estrias violáceas pode indicar síndrome de cushing
	> Circulação colateral - pode indicar alterações hepáticas.
> Hérnias abdominais 
	- podem ser naturais ou adquiridas.
	- fatores de risco: sedentarismo, exercício físico de alta intensidade, obesidade.
	- presença de cistocele (protusão da bexiga na vagina), retocele ( protusão do reto na bexiga.
- Hérnia inguinal (mais comum) – prevalência no triangulo de hasselbach
 				- Percussão timpânica 
Direta X Indireta
Diretamente num ponto da parede abdominal enfraquecida, que se rompe, permitindo a penetração de um segmento do intestino na bolsa escrotal.  
 Passagem da alça intestinal para o interior da bolsa que envolve o testículo através de um ponto frágil, o anel herniário. Defeito no canal inguinal 
Sente a hérnia na lateral do dedo Sente a hérnia na ponta do dedo
	
	- Complicações – Hérnia encarcerada: não retorna para o lugar de origem. Não redutível.
			- Hérnia estrangulada: além de não ser redutível apresenta comprometimento sanguíneo levando a gangrena. Presença dos sinais flógisticos.
-Classificação
> Cicatrizes
	
> Lesões cutâneas
	- Máculas: são lesões planas (não elevadas) e não palpável. Menor q 10 mm.
	- Pápulas: são lesões elevadas, palpáveis e menores que 10mm.
 - Urticária: pápulas pruriginosas e vermelhas.
- Pétequia: pequenos pontos de extravasamento de sangue.
- Exantema: é uma reação vascular derivada da hipersensibilidade. Ela some mediante a compressão.
- Equimose: Impregnação da coloração do sangue na derme. Ex: Roxo.
- Hematoma: há extravasamento de sangue. Apresenta abaulamentos, flutuações. Ex:Hematoma subdural.
Obs: Sinais de aspecto grave da pancreatite
AUSCULTA
- Normal: ruídos hidroaéreos. 5-34 por minuto.
	- A ausculta deve ocorrer por 2,5 mim em cada quadrante.
- Alterado
	- Ruídos de luta por alguma obstrução intestinal.
	- Silêncio abdominal
	- Aumento dos ruídos por gastroenterites.
	- Sopros – sopros epigástricos na sístole são normais. Já os sopros presentes na sístole e diástole são indicativos de estenose renal.
AS ARTÉRIAS TAMBÉM DEVEM SER AUSCULTADAS
PERCUSSÃO 
A percussão deve ocorrer em todos os quadrantes.
Normal: som timpânico. Pode existir maciez devido a presença de líquidos e fezes.
- Hepatimetria
Percussão na linha hemiclavicular, delimitando a maciez do fígado. Primeiro inicia-se a percussão no 2 EIC até a localização da borda hepática superior e posteriormente realiza-se a percussão ascendente desde a crista ilíaca para determinar a borda hepática inferior.
Fígado aumentado: maior maciez. Maior que 12 cm.
Fígado diminuído: maior timpanismo (bolhas de ar abaixo do diafragma).
- Sinal de torres homens dor a percussão do fígado. Indica abcesso (raro)
- Sinal de Jobert
Percussão na linha axilar anterior direita e nos planos paralelos a ela até a linha mediana.
Positvo presença timpanismo. Indica pneumoperitonite que são bolhas de ar na cavidade abdominal.
- Espaço de Traube 
Espaço semilunar que vai do sexto ao décimo primeiro espaço intercostal esquerdo.
Percussão normal: som timpânico.
Percussão alterada: som maciço. Indica esplenomegalia.
- Busca por ascite
Sinais de skoda, macicez móvel, piparote.
PALPAÇÃO
Órgãos palpáveis em condições patológicas: bexiga, apêndice, flexuras do colon, baço e intestino delgado.
INICIA-SE PELA REGIÃO NÃO DOLORIDA.
A sensibilidade nesse processo indica inflamação
Palpação superficial
 Palpação profunda 
Fígado
Palpação bimanual- na inspiração – palpação de lemos torres
Técnica em gancho – palpação de mathieu
Baço
A posição de Schuster é utilizada para a palpação de baço.
 
Processo de Mathieu-Cardarelli
Palpação em garra do baço
Rim 
SINAL DE GIORDANO
Punho-percussão da região lombar 
Aorta
Observar a pulsação da aorta abdominal.
MANOBRAS ESPECIAIS 
ASCITE
Dá-se por aumento da pressão hidrostática ou hipernatrimia.
Causas: doenças cardíacas (pericardite), tumores de peritônio, doenças do rim (síndrome nefrótica)
Etiologia: 1) cirrose 2) neoplasias 3) ICC
Percussão maciça.
Exame físico
Paciente em pé
Atitude lordótica
Presença de Hérnias ( principalmente umbilical e ventral)
Classificação
Grau I
- assintomática
- presença de maciez periumbilical na posição de prece maometana
- paracentese guiada
Grau II
- Mais de 1,5 L
- abdome em batráquio
- presença do sinal de macicez móvel
- paracentese diagnóstica 
Grau III
- abdome globoso
- outros sintomas associados como febre, denutrição, edema de MMII.
- sinal de piparote positivo
- paracentese de alívio
Semicírculo de skoda
(percussão)
Investiga-se a transição do timpânico para o submaciço e maciço, sendo esses dois últimos indicadores da presença de líquido
Maciez móvel
Observa-se a transição do som timpânico para o maciço com o paciente em decúbito lateral.
Sinal do Piparote 
Ao realizar o piparote a movimentação do liquido é sentida pela mão contralateral.
APENDICE VERMIFORME
Sinal de Blumberg
 Trata-se de uma descompressão brusca realizada no ponto de McBuerney. 
Para localizar esse ponto divide-se em três a linha entre o umbigo e a espinha superior da crista ilíaca. O ponto de Mc Burney é o segundo ponto.
Se realizado em locais diferentes do ponto de Mc burney, o sinal positivo de blumberg indica irritação peritoneal.
Sinal positivo-> abdome agudo inflatamório. Ex: apendicite.
Sinal de Rovisinsg
Se a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do paciente resultar em dor no quadranteinferior direito, diz-se que o paciente é positivo para o sinal de Rovsing.
Sinal positivo-> apendicite
SINAL DO OBTURADOR
Com o paciente em decúbito dorsal flexiona-se o membro inferior direito do paciente até o máximo. Depois disso rotaciona-se o membro lateralmente. O paciente pode referir dor no quadrante inferior direito apendicite
 
SINAL DO PSOAS
Pode ser realizada com o paciente em decúbito dorsal ou decúbito lateral esquerda.
Em decúbito lateral o paciente deve ficar com as pernas semi-fletidas. O examinador deve então tracionar o membro inferior direito para a região posterior. Se com isso o paciente sentir dor apendicite
Em decúbito dorsal o paciente deve ficar com as pernas estendidas. O examinador deve pedir que o mesmo tente elevar o membro inferior contra a resistência aplicada pelo examinador.
SINAL DE LAPINSKY
Dor à compressão da FID enquanto se eleva o membro inferior direito esticado. Presente no apêndice retrocecal.
SINAL DE DUNPHY
Dor no FID na tosse
SINAL DE AARON
Dor ou sensação de desconforto no epigástrio ou região precordial ao se comprimir o ponto de McBurney
SINAL DE LENANDER
Temperatura retal maior que a temperatura axilar em mais de 1º C.
SINAL DE MARTORELLI
Dor referida no abdome ao realizar a punho percussão do calcâneo
VESÍCULA BILIAR
Não palpável em condições normal.
Torna-se palpável por obstrução (colelitíase) ou por neoplasias (tumor de cabeça de pâncreas e colangiocarcinoma)
Sinal de courvosier Vesícula palpável. Sugestivo de tumor de via biliar. Sintoma: Icterícia direta.
Colecistite: Inflamação por cálculo no ducto cístico.
Coledocolelitíase: icterícia, dor moderada e sem febre. Pode ter dilatação da via biliar.
Colangite: inflamação(com pus) das vias biliares com dilatação da mesma. Presença de dor, febre
Tumor klatskin
Sinal de Murphy
Realiza-se a palpação do hipocôndrio direito durante a inspiração. O interrupção da inspiração devido a dor refere a positividade do sinal.
Sinal positivo-> colecistite aguda
Pede p paciente expirar, faz a compressão.

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