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CONTRARRAZÕES – 
 
- MODALIDADE DE RESPOSTA AO RECURSO – elaborada pelo 
recorrido ( parte que poderá ser prejudicada após possivel reforma da 
sentença). Art 895, I da CLT. 
As contrarrazões são elaboradas seguindo a mesma forma e estrutura 
das razões. Em primeiro momento é necessário a realização de uma 
folha de rosto, dirigida ao juízo a quo, com requerimento de juntada e 
remessa do anexo ao tribunal, sendo necessário se atentar ao prazo 
para a interposição das contrarrazões. 
Em seguida, será necessário: 
I – uma breve narrativa do recurso: consistente em basicamente narrar 
as razões do apelante. 
II – a fundamentação: em preliminar, suscitar eventual inobservância 
aos pressupostos recursais; e, no mérito, refutar todos os argumentos 
do apelante (se for conveniente ou cabível essa defesa). 
III – o requerimento: de não conhecimento (caso tenha havido alegação 
de ausência de pressupostos recursais), ou, subsidiariamente, se for 
conhecido, o não provimento, mantendo-se a sentença recorrida in 
totum. 
 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO - artigo 897 da CLT 
Agravo de instrumento no processo do trabalho é o recurso cabível 
contra as decisões que denegarem a interposição de recursos (art. 897, 
alínea b da CLT). 
É exercitável em qualquer grau de jurisdição, contudo, será julgado 
apenas pelo Tribunal Regional ou Superior, conforme for o caso. 
De acordo com o dispositivo, o agravo deverá ser instruído, 
obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da 
respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do 
agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão 
originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende 
destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito 
recursal a que se refere o § 7º do art. 899 da CLT. 
Estabelece o § 7º do art. 899 da CLT: 
 
 
“No ato de interposição do agravo de instrumento, o 
depósito recursal corresponderá a 50% (cinquenta 
por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se 
pretende destrancar." 
 
Criou a nova lei a necessidade de depósito recursal para processamento 
do agravo de instrumento, correspondente a 50% do depósito do 
recurso denegado. 
OBS: não há possibilidade de comprovação de pagamento posterior a 
interposição do respectivo recurso. 
Obs 2 : As pessoas jurídicas de direito público e o Ministério Público 
não são obrigados a efetuar depósito recursal. (art. 1º, IV do Dec-lei 
no. 779/69 e item X da IN 3/93). As empresas públicas e as sociedades 
de economia mista deverão efetuar o recolhimento, salvo a Empresa 
Brasileira de Correios e Telégrafos, a teor do artigo 12 do Dec. 509/69. 
O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso 
principal, instruindo aquele com as peças que considerar necessárias 
ao julgamento de ambos os recursos. (§ 6º art. 897 da CLT). 
 
Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso 
principal, observando-se, se o caso, daí em diante, o procedimento 
relativo a esse recurso. (§ 7º art. 897 da CLT). 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
 
Os embargos de declaração trabalhista constituem um 
instrumento jurídico pelo qual a parte solicita esclarecimentos ao juízo 
acerca de eventual omissão, contradição, obscuridade ou, ainda, erros 
materiais que possam ocorrer nas decisões judiciais de acordo com a 
CLT. 
Art. 897-A Caberão embargos de declaração da 
sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo 
seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou 
sessão subseqüente a sua apresentação, registrado 
na certidão, admitido efeito modificativo da decisão 
nos casos de omissão e contradição no julgado e 
manifesto equívoco no exame dos pressupostos 
extrínsecos do recurso.” 
O art. 1.022 do Código de Processo Civil determinou 
expressamente: 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra 
qualquer decisão judicial para: 
I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; 
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual 
devia se pronunciar o juiz de ofício ou a 
requerimento; 
III – corrigir erro material.” 
 
OBS: Instrução Normativa nº 39/2016 do TST: o Novo CPC será 
aplicado subsidiariamente e supletivamente às normas da Consolidação 
das Leis do Trabalho. 
Além disso, a mesma Instrução Normativa prevê em seu art. 9º: 
Art. 9º O cabimento dos embargos de declaração no Processo do 
Trabalho, para impugnar qualquer decisão judicial, rege-se pelo art. 
897-A da CLT e, supletivamente, pelo Código de Processo Civil (arts. 
1022 a 1025; §§ 2º, 3º e 4º do art. 1026), excetuada a garantia de prazo 
em dobro para litisconsortes (§ 1º do art. 1023).” 
 
Hipoteses de cabimento: 
• Omissão: A omissão corre quando o julgador deixa de se 
manifestar sobre algum pedido elaborado pelas partes. 
 
• Contradição : A contradição acontece quando há falta de nexo ou 
de lógica, incoerência, ou ainda, discrepância na decisão judicial. 
 
 
• Obscuridade: A obscuridade ocorre quando a decisão judicial não 
está clara, inteligível ou se revela confusa no seu inteiro teor. 
 
• Erro material: O erro material acontece quando por equívoco ou 
inexatidão há erro referente a aspectos objetivos (como uma informação 
ou cálculo incorreto), que não envolvendo defeito de juízo. 
Em todas as situações acima haverá a possibilidade de oposição dos 
embargos de declaração trabalhista, nos prazos e na forma 
estabelecida em lei. 
 
PRAZO- 5 DIAS ÚTEIS, Após a oposição, a parte contrária também 
poderá se manifestar no mesmo prazo de cinco dias úteis. 
 
Obs: Os embargos de declaração acarretam a interrupção do prazo 
recursal, ou seja, até que haja o julgamento dos embargos de 
declaração trabalhista, os demais prazos estarão interrompidos. Como, 
por exemplo, para interpor eventual recurso ordinário (oito dias).

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