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Beatriz N. Ferreira Constipação Intestinal Crônica Fatores de Risco PRIMÁRIOS: 1) Sedentarismo → Atividades físicas são importantes para a saúde intestinal. 2) Dieta pobre em fibras → As fibras auxiliam na composição das fezes, facilitando a passagem pelo reto. 3) Baixa ingesta de água → Ingestão adequada de água é necessário para manter as fezes moles. 4) Uso de medicamentos. 5) Nível sócio econômico. Critério de Roma IV Deve incluir dois ou mais dos seguintes: 1) Esforço durante pelo menos 25 % das defecações 2) Fezes grumosas ou duras em pelo menos 25% das defecações 3) Sensação de evacuação incompleta por pelo menos 25 % das defecações 4) Sensação de obstrução / bloqueio anorretal por pelo menos 25 % de defecações 5) Manobras manuais para facilitar pelo menos 25 % das defecações (por exemplo, evacuação digital, suporte do assoalho pélvico) 6) Menos de três defecações por semana 7) Fezes moles raramente estão presentes sem o uso de laxantes 8) Não existem critérios suficientes para a síndrome do intestino irritável Escala de Fezes de Bristol Obs. As fezes do tipo 1 e 2 são comuns em indivíduos com tendência a CONSTIPAÇÃO → Fezes endurecidas, trânsito intestinal lento. Obs. Cílabos são formações fecais que apresentam uma consistência pétrea. Geralmente essas características são vistas em pessoas que possuem obstipação intestinais. · Tipo 1: Cílabos, fezes esféricas, com aspecto pétreas, que machucam e requerem esforço para a eliminação. · Tipo 2: Cílabos UNIDOS → "Salsichas com elevações", machuca demais o paciente. É uma massa unida. Tipos de Transito na Constipação Intestinal Crônica 1) Trânsito Normal: · Movimentos de fezes normais pelo cólon. · O paciente NÃO apresentará nenhuma alteração morfológica. · Apresenta uma dor abdominal e distensão abdominal. · Ocorre as vezes devido ao estresse psicossocial. · Como tratar? Terapias com suplementação de fibras ou laxantes. 2) Trânsito Lento: · Movimentos prolongados no cólon. · É menos incidente. · O paciente apresenta algum tipo de alteração/doença. Que dificulta a movimentação das fezes. · Doença de Hirschsprung → Nasce sem a presença de → Distúrbios → Interferência nos movimentos peristálticos → TRÂNSITO LENTO. · Apresenta distensão e desconforto abdominal. · Como tratar? NÃO RESPONDE À FIBRAS E LAXANTES. · Não vai apresentar aumento do movimento peristáltico após refeição (plexo mioentérico). 3) Distúrbios da defecação: · Disfunção do assoalho pélvico ou esfíncter anal. · As fezes apresentam volumosas e endurecidas. · Devido as disfunções e distúrbios as fezes começam a se acumular → ocorre distensão da parede intestinal → leva à machucados na parede intestinal → fissuras e hemorróidas. Complicações: · Hemorróidas: Esforço excessivo para evacuar → leva a dilatação das veias → hemorróidas. · Prolapso retal: Mucosa de revestimento do reto se externa diante do esforço excessivo. · Fissura anal: Rompimentos (rachaduras) que surgem principalmente pelas fezes duras → pois machucam a região anal. Áreas de exposição de tec. conjuntivo → bactérias podem entrar → podem formar abcessos. · Doença diverticular/diverticulose: Formação de bolsas a partir da parede intestinal.
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