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Anatomia e Fisiologia Muscular

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ANATOMIA
Cada fibra é envolvida por um delicado tecido conectivo, o endomísio. As fibras são agrupadas em fascículos, que são rodeados pelo perimísio. O tecido que envolve todo o músculo é chamado epimísio .
As fibras originam-se de um tendão ou osso, cruzam uma ou mais articulações e, por um tendão, conectam-se a um osso.
FISIOLOGIA MUSCULAR
 Os órgãos efetuadores de movimento do nosso corpo são formados de células musculares geradores de tensão mecânica e são de três tipos histológicos: fibras musculares estriadas esqueléticas e Cardíacas e fibras musculares lisas.
 Os músculos são classificados funcionalmente como músculos flexores e extensores, abdutores e adutores, pronadores e supinadores. contração diminuem o ângulo articular e como extensores que aumentam. 
FONTES DE ENERGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA
O suprimento energético imediato para a contração muscular é o ATP. 
Fosfato de creatina que transfere o grupo fosfórico para o difosfato de adenosina e restaura rapidamente os níveis de ATP. 
Em um exercício muscular mais prolongado o ATP passa a ser obtido pela oxidação completa de carboidratos e de ácidos graxos. A fonte de carboidrato muscular é armazenada na forma de glicogênio. (cerca de 0,5 a 2% do peso muscular fresco)., será utilizado o metabolismo aeróbico ou anaeróbico.
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO MORFOLÓGICA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO.
Fibras musculares células que possuem diâmetro que variam de 10 a 80 mm e comprimentos de algumas a dezenas de mm.
 Cada fibra muscular é envolvida por uma membrana denominada sarcolema, constituída de uma membrana citoplasmática e uma camada fina de polissacarídeos e de fibrilas de colágeno.
 As fibras musculares afunilam-se em suas extremidades fundindo-se com os elementos fibrosos e tendinosos que se ligam aos ossos. Miofibrilas (feixes cilíndricos de proteínas) dispostas paralelamente, apresentando padrões repetitivos de estrias transversais. Os pacotes de miofibrilas estão mergulhados no mioplasma intercalados por grânulos de glicogênio, enzimas glicolíticas e produtos intermediários, ATP, ADP, AMP, fosfato, fosfato de creatina, eletrólitos e outras estruturas subcelulares.
Túbulos T se originam do sarcolema formando uma estrutura tríade. Os túbulos T dispõem-se perpendicularmente ao RS e às miofibrilas, formando uma rede transversal e reticulada no interior da fibra muscular. Funcionalmente comunicam o meio extracelular transversalmente ao longo da fibra musculares.
A miosina corresponde a 55% da proteína miofibrilar e cada filamento grosso é formado por 200 a 400 dessas moléculas	hidrolisa o ATP.
A actina constitui 20 a 25% da proteína miofibrilar ocorre em duas formas e(actina G e actina F) que, quando polimerizadas, formam cordões duplos helicoidais. Cada molécula de actina G liga-se com grande afinidade a um íon Ca++ e a uma molécula de ATP.
Fibras musculares “vermelhas” de contração lenta e fibras musculares “brancas” de contração rápida.
 Esta diferença está no fato de que as unidades vermelhas possuem menor relação de inervação e as fibras musculares são finas (menos miofilamentos contráteis) do que as unidades brancas.
	
Esporte e Lesão Muscular
O grau de lesão muscular é dependente da duração e intensidade do exercício físico.
As modalidades do exercício físico são basicamente duas, a 1ª de longa duração e baixa intensidade induz à resistência muscular e a 2ª, de curta duração e alta intensidade conduz a hipertrofia, com notável aumento da massa muscular e força contrátil.
Os músculos esqueléticos adaptam-se às diferentes modalidades de exercício físico, devido suas características morfofuncionais e histoquímica.
			
A lesão e/ou degeneração pode ocorrer em 4 níveis crescente:
	1) Miofibrilas e/ou Sarcoplasma
	2) Sarcolema
	3) Células Mioplatililas
	4) Endomísio e Capilares
Os músculos esqueléticos constituem o maior tecido do organismo, correspondendo de 40 a 45% do peso corpóreo.
As lesões musculares são provavelmente o problema médico mais comum nos esportes, afastando o atleta dos treinamentos e competições; o conhecimento elementar do tecido muscular é essencial para o tratamento dessas lesões.
As fibras musculares podem ser basicamente divididas, quanto às propriedades estruturais e fisiológicas, em fibras tipo I e II.
A fibra muscular tipo I, vermelha, de contração lenta ou oxidativa lenta possui força de contração baixa e é extremamente resistente à fadiga. Estruturalmente possui mais mitocôndrias e mais capilares por fibra; sua principal fonte energética é o sistema aeróbio.
A fibra muscular tipo II, branca ou de contração rápida pode ser subdividida em vários subgrupos, mas especialmente em tipo II-A e tipo II-B.
A fibra tipo II-B ou glicolítica rápida possui o tempo de contração mais rápido, a maior força de contração e a menor resistência à fadiga. Seu sistema glicolítico é bem desenvolvido, ao contrário do oxidativo, portanto utiliza basicamente o sistema anaeróbio.
A fibra tipo II-A ou oxidativa glicolítica rápida é intermediária entre os tipos I e II-B.
	
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico das lesões musculares baseia-se na história clínica, no exame físico e em exames subsidiários.
No exame físico, à inspeção, podem ser observados edema, equimoses e mesmo alterações grosseiras da anatomia, como ocorrem nas rupturas completas; devem ser analisadas alterações na marcha.
O músculo acometido deve ser palpado relaxado e com tensão suave, procurando-se por defeitos.
As radiografias servem para demonstrar um eventual arrancamento ósseo ou uma ossificação heterotópica; a ultra-sonografia e a ressonância magnética são os melhores métodos diagnósticos.
Tipos de lesão
1. Lesões musculares – 39,2%
2. Contusões – 24,1%
3. Entorses – 17,9%
4. Tendinites – 13,4%
5. Fratura e luxações – 5,4%
INCIDÊNCIA
Futebol
Cohen 1997
8 equipes futebol brasileiro
Idade média 22,4 anos
Treinos de 3 h de duração
8 períodos semanais
960 h treino por ano
964 lesões
– 72% MMII
– 16,8% Cabeça e coluna
– 6% MMSS
No judô
Carazzato 1995 – Mar del Plata – ARG
- Judô responsável pelo maior número de lesões
na área de traumatologia (articulações)
- 4° lugar em atendimentos na competição
- Grande número de atletas com lombalgia
- Fatores que predispõem para dorsalgia incluem
postura errada, flexão freqüente e perda da
ADM em extensão. (Andrews, 2000)
De 27 casos de luxações:
- 6 glenoumeral
- 12 acrômioclavicular
- 7 cotovelo
- 2 dedos
RISCO DE LESÃO FATORES INTRÍNSECOS
• IDADE
• SEXO
• COMPOSIÇÃO CORPORAL
• ANATOMIA
• FLEXIBILIDADE
• FORÇA
FATORES EXTRINSECOS
• FATORES DO ESPORTE
– REGRAS
– ARBITRAGEM
• FATORES DO TREINO
– ERRO DE TÉCNICA
– MUDANÇAS DE DIREÇÃO
• FATORES DO EQUIPAMENTO
– CALÇADO, PISO, RAQUETE, BOLA, ETC...
• FATORES DO AMBIENTE
– POLUIÇÃO, TEMPERATURA E UMIDADE
Fatores Intrínsecos
Predisposição
Fatores Extrínsecos
Susceptibilidade
Incidente que determina a Lesão
PREVENÇÃO NO FUTEBOL
• EQUIPAMENTO ADEQUADO
• PROTEGER TORNOZELO
• REABILITAÇÃO CONTROLADA
• SUPERVISÃO MÉDICA E FISIOTERÁPICA
• EXCLUIU LESÃO PRÉVIA
• REDUÇÃO DO RISCO: 75%
As lesões musculares podem ocorrer por mecanismos diretos e indiretos. As lesões indiretas acontecem por problemas neurológicos (lesão do neurônio motor) ou vasculares (isquemia) atingindo o tecido muscular.
Lesões diretas podem causar laceração muscular, contusão, estiramentos. Comentaremos, também, um pouco sobre as cãibras, fenômeno comum nas atividades desportivas.
Laceração muscular
Geralmente resultam de trauma direto por instrumento cortante. A recuperação muscular pós laceração raramente é completa, entretanto recuperação parcial é possível, porém dependente do grau de laceração.
Contusão muscular
Geralmente resulta de trauma rombo, não penetrante. Ocorrem freqüentemente em acidentes e esportes (especialmente no quadríceps e nos gastrocnêmicos) e produzem dano e ruptura parcial de fibras musculares.
Comumente há ruptura de capilares, com formação de hematoma intramuscular e equimose, externamente.As contusões podem ser classificadas, de acordo com a perda de função após a lesão, em leves, moderadas e graves.
Nas leves a mobilidade articular é quase normal, ocorre sensibilidade local e não existe alteração da marcha; nas moderadas acontece edema e sensibilidade muscular, a mobilidade articular é 75% ou mais que o normal e a marcha é antálgica; nas graves ocorre edema e sensibilidade importantes, a mobilidade articular é menor que 50% do normal e a marcha é claudicante.
Estiramentos
 Estiramentos são lesões traumáticas da unidade miotendínea causadas de modo agudo, como numa contração violenta, ou crônico, como no uso excessivo.
Suas causas mais comuns são a fadiga muscular (treinamento excessivo, treino de força em época de competição), falta de aquecimento (que aumenta a flexibilidade e pode diminuir a probabilidade de ocorrência de algumas lesões) falta de alongamento e condições climáticas (umidade e frio). 
Ocorrem pelo alongamento muscular ou pela combinação de alongamento e contração. Os estiramentos podem ser classificados em 3 graus leves ou grau I, moderados ou grau II e graves ou grau III.
Nos estiramentos grau I existe dor e edema leves, não há ruptura tissular detectável, a força, contração e mobilidade do músculo envolvido são normais.
Naqueles grau II ocorre ruptura incompleta da unidade músculo-tendínea, causando dor, edema, eventual equimose e incapacidade maiores que os estiramentos leves. A contração do músculo envolvido é fraca e dolorosa.
Às vezes é possível palpar um pequeno gap no local da lesão. Nas lesões moderadas a cura por cicatrização acontece em 2 a 3 semanas.
Nos estiramentos grau III existe ruptura completa de uma porção da unidade miotendínea, comprometendo 50% ou mais da área de secção transversa do músculo.
A dor e edema podem variar de mínimos a intensos; a contração muscular é extremamente fraca ou inexistente. Pode-se palpar facilmente o defeito muscular no local da lesão. A cicatrização dessas lesões leva de 4 a 6 semanas. 
A ruptura completa de um músculo pode ser precedida por uma lesão de menor grau, que foi curada incompletamente. 
As lesões incompletas são muito mais freqüentes. Os músculos mais acometidos são os biarticulares. Estes localizam-se mais superficialmente, cruzam 2 articulações e apresentam maior porcentagem de fibra II (contração rápida, com maior força) como os isquiotibiais e reto da coxa e, porisso mesmo, são mais susceptíveis às rupturas. 
Além disso, sua função de controlar os movimentos articulares efetuados em alta velocidade é feita por contrações excêntricas, mais fortes que as concêntricas e com possibilidade de alongamento do tecido conjuntivo. No futebol e na ginástica os adutores são freqüentemente acometidos. 
Cãibras Musculares
Correspondem a uma contração muscular espasmódica e dolorosa. Podem ocorrer após fadiga muscular, atividade prolongada, desidratação, doença renal e durante o sono, quando a musculatura permanece em posição encurtada.
Os gastrocnêmios, isquiotibiais e abdominais são mais comumente acometidos. Estão associadas à alterações do potássio, cálcio e magnésio Maddali et al encontraram que grandes quantidades de óxido nítrico em jogadores de futebol americano com cãibras intensas, após exercícios estrênios.
Correspondem a uma contração muscular espasmódica e dolorosa. Podem ocorrer após fadiga muscular, atividade prolongada, desidratação, doença renal e durante o sono, quando a musculatura permanece em posição encurtada.
Os gastrocnêmios, isquiotibiais e abdominais são mais comumente acometidos. Estão associadas à alterações do potássio, cálcio e magnésio Maddali et al encontraram que grandes quantidades de óxido nítrico em jogadores de futebol americano com cãibras intensas, após exercícios estrênios.
Contusão muscular
O tratamento inicial deve-se limitar a mobilidade e minimizar o risco de hemorragia, o que é obtido por repouso, gelo, elevação e enfaixamento compressivo. Posteriormente procede-se à recuperação da mobilidade com movimentos ativos e passivos, calor, turbilhão e ultra-som.
A reabilitação funcional é conseguida com exercícios de resistência progressiva 
Estiramentos
 Nas lesões agudas, o principal objetivo, nos primeiros 3 a 5 dias, é o controle da dor, edema e hemorragia.
A imobilização completa não é recomendada porque pode levar à atrofia, perda de flexibilidade e força, entretanto, uma imobilização por um período menor que uma semana pode diminuir a proliferação de tecido conectivo; a elevação do membro acometido pode ajudar a reduzir o edema.
Durante a imobilização o músculo deve ser mantido em tensão, para limitar contratura e melhorar a cicatrização; para lesões graus 2 e 3 o repouso e muletas são recomendados até que o paciente possa andar sem alterações da marcha.
A mobilização precoce e controlada parece melhorar a regeneração das fibras lesadas.
A aplicação de gelo por 20 a 30 minutos 2 a 4 vezes ao dia pode ser útil para combater a dor e reduzir a hemorragia; esta última também pode ser minimizada pelo uso de bandagens compressivas.
Quanto à medicação, os anti-inflamatórios não hormonais pode ajudam atuando na inibição da produção de prostaglandinas.
Na reabilitação deve se buscar um aumento gradual na mobilidade e fortalecimento, inclusive para prevenir nova lesão.
Os alongamentos devem ser iniciados precocemente; passivos no início podem progredir para ativos, conforme a dor.
Para o fortalecimento muscular inicialmente são empregados exercícios isométricos; à medida que a dor cede são substituídos por isotônicos concêntricos com resistência progressiva.
Nas fases iniciais o uso de bicicleta e piscina podem ser úteis porque permitem, em geral, exercícios sem dor.
Quando o paciente está sem dor, com a marcha praticamente normal e com melhora da força muscular inicia-se um programa de marcha e, progressivamente o jogging e corridas 5.
O retorno à prática desportiva de forma lenta e progressiva, em geral ocorre em 7 a 10 dias, para as lesões leves (1º grau); de 2 a 3 semanas nas lesões moderadas (2º grau) e de 3 a 4 meses, nas lesões graves (3º grau) 7.
Uma lesão muscular grave cura com formação de tecido cicatricial denso que limita a função e leva a contraturas musculares e dor crônica, porisso mesmo têm-se buscado novos métodos de tratamento que possam minimizar essas complicações.
Cãibras musculares
Em geral pode ser interrompida pelo alongamento do músculo acometido. recomendam hidratação intra-venosa nos casos de aumento do óxido nítrico detectado em atletas com cãibras intensas, após exercício estrênuo.
 A melhor forma de tratamento é ainda é a prevenção, através de hidratação adequada, reposição eletrolítica e alongamentos (antes e após a atividade física) e condicionamento aeróbio apropriado.

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