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APOSTILA PRÓTESE PARCIAL FIXA 10 RESUMOS COMPLETOS E ILUSTRADOS @RESUMOSDEJU Introdução ao Estudo da Prótese Parcial Fixa Exame Clínico e Planejamento em Reabilitação Oral Elemento Suporte em PPF Princípios Biomecânicos dos Preparos Protéticos Coroas Mistas Coroas Metal Free Retentores Intrarradiculares Moldagem em PPF e Afastamento Gengival Ajuste Funcional e Estético em PPF Cimentação em PPF 1 2 3 4 5 6 7 8 SumárioSumárioSumário 9 10 Introdução ao Estudo daIntrodução ao Estudo da Prótese Parcial FixaPrótese Parcial Fixa Quanto ao elemento de suporte: Prótese sobre dentes Prótese sobre implantes Quanto ao aspecto da fixação: Prótese Fixa: Prótese unitária: coroa. Prótese parcial fixa: ponte (mínimo de 3 elementos dentários). Prótese Removível: Prótese parcial removível Prótese total removível Prótese ortodôntica Prótese bucomaxilofacial Prótese sobre implante Quanto à transmissão dos esforços mastigatórios: Dentossuportada: presença de muitos remanescentes dentários. Dentomucossuportada: perda significativa de elementos, mas presença significativa de elementos remanescentes. Mucodentossuportada: poucos remanescentes dentários e a maior dissipação da forma mastigatória é feita pela fibromucosa. Mucossuportada: sem elemento dentário nenhum. Implantossuportada: quando só a estrutura mecânica do implante suporta as forças mastigatórias. @resumosdeju Prótese Dentária Reabilitação Protética "Reposição dos dentes e tecidos bucais faltantes por elementos artificiais, que devem reproduzir a anatomia e função, devolvendo ao paciente a estética e a fonética, proporcionando saúde e conforto e, acima de tudo, protegendo as estruturas remanescentes (dentes e fibromucosa), restabelecendo o equilíbrio do sistema estomatognático." (KLIEMANN; OLIVEIRA, 2006). Classificação das próteses dentárias: Quanto ao número de dentes remanescentes: Total: área totalmente desdentada. Parcial: arco com remanescentes dentários. Quanto à possibilidade de remoção: Removível: total ou parcial. Fixa: preparos protéticos, ponte, PPF conjugada a uma estrutura reabilitada com PPR. Prótese Total Removível Prótese Parcial Removível Prótese Total Fixa Prótese Parcial Fixa Sobre implantes Sobre dentes ouimplantes @resumosdeju Restauração que reproduz a anatomia da coroa clínica de um ou mais elementos dentários de forma total ou parcial. Coroa: restauração que reproduz um único dente. Coroas Totais: tem todas as faces preparadas. Coroas Faciais: preparos que envolvem apenas uma face, geralmente a vestibular ;facetas ou lentes de contato. Ponte Fixa: prótese parcial, rigidamente adaptada e cimentada a um ou mais dentes retentores, para substituir um ou mais dentes perdidos. Todo preparo para prótese parcial fixa deve ser divergente. Onlay: preparo protético que envolve as cúspides. Overlay: cimentação de estrutura protética que envolve todas as cúspides. OD ou MOD. Prótese Parcial Fixa Restaurações Intracoronárias Elemento Suporte ou Pilar É onde a PPF é fixada. Sua função é reter, estabilizar e transmitir as cargas oclusais ao osso através do periodonto. Elemento biológico: dente suporte e espaço protético. Elementos artificiais (confeccionados em laboratório): Retentor: coroa parcial ou total destinada à reconstrução coronária do elemento de suporte. Pôntico: elemento suspendo que restaura e substitui o elemento ausente, restituindo estética e função. Conector: une o pôntico ao retentor, pôntico a pôntico ou retentor a retentor. Inlay: preparo protético adaptado de um preparo de uma cavidade MOD, por exemplo. A restaração é feita pela cimentação de uma peça protética de porcelana. Preservação de todas as cúspides. Pode ser realizado em cavidades MO, Inlay Elementos Constituintes da PPF Metaloplástica (Metal + Resina Acrílica): Vantagem: baixo custo, em relação à metalocerâmica. Desvantagens: Baixa resistência; Instabilidade de cor; Perda de lisura; Ausência de adesão. Metalocerâmica (Metal + Porcelana): Vantagens: Estética; Lisura superficial; Estabilidade de cor; Alta dureza e resistência (mecânica, à abrasão); Adesão química ao metal. Desvantagens: Dificuldade de reparos; Dureza excessiva pode desgastar dentes antagonistas. Cerêmicas (ceramocerâmicas ou METAL-FREE): Apresentam uma camada interna de porcelana de maior resistência e um recobrimento externo com uma porcelana vítrea (melhor estética). Existem vários sistemas metal- free, com propriedades distintas entre si. Vantagem: elimina os fatores @resumosdeju Metálica: Vantagens: Resistência (pouco espaço interoclusal); Adaptação marginal. Desvantagem: estética deficiente. Mistas (metaloplástica ou metalocerâmica): Vantagem: alia a resistência do metal com as propriedades estéticas dos materiais de recobrimento. Desvantagem: requer maior espessura de desgaste para acomodar os dois materiais. Retentor Retentor Conector ConectorPôntico Pilar PilarEspaço protético Classificação da PPF quanto aos materiais Tem a mesma conformação da prótese que se deseja construir, mas é confeccionada comumente em resina acrílica. Usada temporariamente durante o tratamento protético para proteger a estrutura dentária remanescente, recuperar função e estética. Pode ser ponte provisória ou coroa provisória. Já é um modelo da futura coroa/ponte. @resumosdeju Próteses Fixas Adesivas Prótese Parcial Fixa Provisória Desvantagens: Resistência inferior à metalocerâmica (indicação limitada); Requer desgaste considerável. esteticamente negativos do metal. Retenção principalmente por adesão. Parece uma ponte, mas os retentores não são coroas, são aletas, faces vestibulares, entre outras. Pode ser mista (metal e porcelana ou metal-free). Vantagem: desgaste conservador. Desvantagem: menor resistência. Indicações: Ausências isoladas (incisivo lateral ou pré-molar); Espaços de pequena extensão; Condições oclusais e periodontais favoráveis. Nunca deve ser feita prótese adesiva com dois pônticos, pois o risco de fratura é maior. Indicações da PPF Elementos de suporte (dentes saudáveis, bem distribuídos e adequada relação coroa-raiz). Coroas destruídas e raízes presentes. Espaços edêntulos; Razões estpeticas; Recuperação da DVO; Finalidade protético-terapêutica; Retentor de prótese múltipla; Retentor de PPR. Contraindicações da PPF Pacientes jovens: pode travar o crescimento mandibular ou maxilar. Pacientes idosos: dificuldade de higienizar. Oclusão anormal; Higienização precária; Periodontopatias; Ortodontia; Relação coroa-raiz inadequada; Reabsorções horizontais e verticais do Adaptação marginal e boa relação com o periodonto; @resumosdeju Limitações da PPF rebordo. Difícil higienização; Desgaste dos elementos; Custo; Necessidade de desgaste mais invasivo e irreversível. Padrão de desgaste: Inclinação das paredes; Espessura de desgaste; Pontas diamantadas. Estética; Higienização; Fonética; Equilíbrio; Retenção; Estabilidade; Suporte; Mastigação; Rigidez; Proteção; Conforto. Espaços edêntulos extensos e curvados; Extremidades livres. Vantagens da PPF Estética; Fonética; Comodidade; Fixação; Mais semelhante aos dentes naturais; Segurança e tranquilidade para o paciente; Rendimento mastigatório. Desvantagens da PPF Requisitos de uma Prótese Requisitos de uma PPF Considerações Iniciais Sua percepção estética, funcional epsicológica. A percepção de pessoas próximas quanto a necessidade de tratamento. Pacientes totalmente edêntulos não devem ser vistos apenas como indivíduos que perderam seus dentes, mas sim como vítimas de mutilação. É necessária, além da reabilitação mastigatória, uma reposição artificial dos tecidos ósseos perdidos, recuperação da morfologia e função dos tecidos moles e, ainda, apoio psicológico. @resumosdeju Exame Clínico - PlanejamentoExame Clínico - Planejamento em Reabilitação Oralem Reabilitação Oral O fator mais importante a ser considerado no processo diagnóstico e plano de tratamento é o paciente. O que ele está buscando? Quais suas expectativas? "O sucesso dos trabalhosna clínica diária está diretamente associado a um correto e criterioso planejamento, que deve ser individualizado e executado de modo a atender às necessidades de cada paciente." (PEGORARO et al., 2013) E X A M E C L Í N I C O ANAMNESE EXAME FÍSICO IDENTIFICAÇÃO QUEIXA PRINCIPAL HISTÓRIA CLÍNICA ASPECTOS GERAIS EXTRA-ORAL INTRA-ORAL EXAMES COMPLEMENTARES D I A G N Ó S T I C O Tratamento @resumosdeju Identificação documental do paciente; Histórico clínico odontológico: Queixa principal: Desconforto (dor, sensibilidade, edema); Função (dificuldade na mastigação ou fonação; Social (odor ou gosto desagradável); Aparência (alteração de forma, cor, posição). Histórico médico: Condições patológicas: Condições de tratamento ou sua ausência: alergias, medicamentos, problemas cardiovasculares. Planos de tratamento especiais: radio e quimioterapia, condição de idade avançada, transplantados, PNE, etc. Alterações sistêmicas com repercussões bucais: Diabetes, menopausa, gravidez. Bulimia, hérnia de hiato. Identificação dos fatores de risco para o CD. Estado psicológico: Hábitos parafuncionais; Receptividade: Classe receptiva (cooperação); Classe cética (desconfiança); Classe histérica (trauma psíquico); Classe indiferente. Tratamentos odontológicos anteriores: Traumas; Motivação; Disposição. Condição socioeconômica do paciente: Opções terapêuticas. Anamnese Exame Extra-oral Exame Físico Manobras semiotécnicas: Inspeção/Exploração visual; Percussão; Palpação; Auscultação de ATMs; Agentes físicos (aplicação de fontes de calor ou de frio). Sinais vitais, postura, biotipo. Aspecto facial: Dimensão vertical: Colapso facial (perda de suporte dentário). Linhas de sorriso; Suporte de lábio; Vermelhão do lábio. Alterações na fala; ATM e músculos mastigatórios. Abertura bucal satisfatória 3 polegadas (aproximadamente 3 dedos) Exame Intra-oral Dentes: Cáries e restaurações existentes; Alterações na estética; Número e disposição na arcada; Inclinação e giroversão; Tamanho da coroa clínica; Vitalidade pulpar; Oclusão; Anomalias de forma e estrutura. Periodonto e tecidos moles: Exame de sondagem; Índice de sangramento; Exsudato; Recessão gengival; Mobilidade; Índice de placa; Distâncias biológicas; Isolados Coroas dentais: volume; forma; anomalias; facetas de desgaste; grau de destruição; Estado das restaurações e próteses; Curvatura do arco; Espaços protéticos. Funções do modelo de estudo: Registro físico da situação atual do paciente; Espaços protéticos (planejamento em PPR e PPF); Plano oclusal; Relação intermaxilar e registro de mordida; Estudo de rebordo residual (planejamento em PT); Posicionamento dos dentes; Desgaste seletivo; Enceramento diagnóstico; Confecção de coroas provisórias. Modelos de estudo articulados: Curva de Spee; Curva de Wilson; Overjet e overbite; Linha média; Abertura e fechamento; Deslocamentos laterais e anteriores; Contato oclusal; Relação maxilomandibular. Auxílio no diagnóstico: Alterações funcionais; Fatores etiológicos; Necessidades de tratamento; Enceramento diagnóstico: confecção de guia cirúrgico para instalação de implantes. Exames laboratoriais: Exames sorológicos e hematológicos. Fotografias. @resumosdeju Envolvimento de furca: Grau; Complexidade do tratamento restaurador; Severidade da destruição; Possibilidade de restauração; Manutenção; Custo; Prognóstico. Exame da área edêntula: Espaço protético na região anterior: Rebordo residual normal; Rebordo residual ligeiramente reabsorvido; Rebordo alveolar reabsorvido; Rebordo alveolar muito reabsorvido. Espaço protético: Desdentado total ou parcial; Localização (posterior ou intercalar); Extensão; Altura; Forma; Tipo de antagonista; Curvos → implante, PPR. Exame das próteses preexistentes: Nº de próteses usadas anteriormente e o tempo de uso; Biomecânica e oclusão; Estética e opinião do paciente; Lesões; Necessidade de troca. Exames Complementares Exame radiográfico: Intra-oral Periapical; Interproximal; Oclusal. Extra-oral Panorâmica; ATM; Tomografia. Exame dos modelos de estudo; @resumosdeju Diagnóstico e Plano de Tratamento Conclusão Profilaxia e orientação de higiene oral; Equilíbrio oclusal; Cirurgia; Periodontia; Endodontia; Dentística; Ortodontia; Restauração protética (PPF, PPR, PT....); Restauração com implantes; Controle e manutenção. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Através do conhecimento teórico e prático prévio e uma boa anamnese, procederemos a um exame intra e extra- oral precisos. Associado a exames complementares radiográficos, fotos e montagem dos modelos em articulador, conheceremos a real situação do paciente. Assim, traçaremos melhor um plano de tratamento individualizado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VOLPATO, C.A.M. et al. Próteses Odontológicas: Uma visão contemporânea - Fundamentos e Procedimentos. 2ª Reimp. São Paulo: Santos, 2017, 482 p. PEGORARO, L.F. et al. Prótese Fixa. 2ª Reimpressão da 1ª edição. Artes médicas, 2000. PEGORARO, L.F. et al. Prótese Fixa: bases para o planejamento em reabilitação oral. 2ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2013. Elemento Suporte em PPFElemento Suporte em PPF @resumosdeju Sempre considerar Dente Suporte Ideal Fatores Modificadores Seleção dos Dentes Suporte É todo elemento dentário que se localiza entre o espaço protético, sendo utilizado como apoio na substituição dos dentes ausentes. Ponte fixa → pôntico, conectores, retentores e elemento suporte. Está sujeito a suportar as forças dirigidas ao dente ausente e as que se dirigem a ele próprio. comprimento da raiz inclusa no osso. Vitalidade; Implantação; Saúde periodontal; Forma, tamanho e posição normal. Configuração da raiz: Multirradiculares; Raízes divergentes; Contornos irregulares; Curvatura no terço apical. Área de superfície periodontal: esforço adicional. Dentes cariados. Dentes despolpados: não tem capacidade de propriocepção. Doenças periodontais. Mobilidade. Natureza da oclusão: bem posicionado na arcada. Eixo comum de inserção. Molar mesialmente inclinado: estrangula o espaço protético. Extensão; Localização no arco dental; Natureza dos dentes de suporte; Estado periodontal; Forma e implantação das raízes; Distribuição dos dentes. Idade: Paciente muito jovem: câmara pulpar mais ampla (mais suscetível à exposição pulpar). Saúde geral; Número de dentes suporte; Extensão e localização das pontes. Dentes Íntegros: Proporção coroa-raiz → comprimento do dente a partir da crista óssea em direção oclusal, comparado com o Considerações Biomecânicas Pilar secundário Quanto maior a distância entre os retentores, mais pilares secundários serão necessários. Desvio ou deflexão @resumosdeju Polígono de ROY Fatores que modificam a relação força mastigatória/resistência Lei de VEST DENTE SUPERIOR INFERIOR Incisivo Central Incisivo Lateral Canino Pré-molares 1º e 2º Molares 3º Molar 4 1 3 2 5 5 4 4 4 4 6 6 Lei de ANTE DENTE SUPERIOR INFERIOR Incisivo Central Incisivo Lateral Canino 1º Pré-molar 2º Molar 204mm² 159mm² 149mm² 130mm² 140mm² 135mm² 335mm² 352mm² 112mm² 124mm² 272mm² 282mm² 2º Pré-molar 1º Molar 133mm² 103mm² Curvatura da arcada dentária. Pilar intermediário. Perda óssea. Migração ou distalização para o espaço protético. Dente com apicectomia. Mobilidade dental após cirurgia. Forma do arco. Polígono de estabilização no sentido de movimentação dentária. Posteriores: plano sagital. Caninos: plano lateral. Incisivos: plano frontal. Quanto mais equidistantes e bilaterais os elementos suporte, melhor o prognóstico da PPF ou PPR. Relação entre força mastigatória e resistência dos suportes (cálculo da resistência e força R>F): A soma das áreas periodontais dos dentes suportes deve ser maior ou igual à soma das áreas dos dentes ausentes. Princípios BiomecânicosPrincípios Biomecânicos dos Preparos Protéticosdos Preparos Protéticos Limpeza do preparo; Secagem do preparo: Sem exagero, pois resseca a dentina e causa colabamento das fibras colágenas. Confecção da coroa provisória; Forramentodo preparo. @resumosdeju Preservação da Estrutura Dentária Retenção "O preparo protético é o desgaste dental seletivo em quantidade e áreas pré- determinadas, dentro de uma sequência operatória pré-estabelecida, empregando instrumental selecionado e específico, com a finalidade de criar espaço para que o material restaurador posso viabilizar a reabilitação da estética, forma e função de uma ou mais coroas dentárias." (PEGORARO et al., 2014) "Nenhum outro procedimento clínico, na Prótese Fixa, revela o cuidado, a delicadeza e o julgamento usado para o dentista, do que a qualidade do preparo dentário." (MILLER, 1993) "O desenho tem que estar delineado mentalmente antes da execução." (MEZZOMO, 2009) Cuidados em relação à polpa dental durante o preparo: Profundidade e extensão do preparo; Idade do paciente; Velocidade de rotação; Calor e pressão; Instrumentação atraumática; Qualidade de um preparo em impedir o deslocamento da restauração no sentido contrário à sua via de inserção, quando submetido à força de tração. Força contrária no sentido vertical. Considerar: Aspereza da superfície: A adesão do cimento dentário depende primariamente da projeção do cimento dentro das irregularidades microscópicas e em pequenas retenções se superfície a serem unidas. A superfície do preparo não deve ser altamente polida. Área de cimento sob efeito de cisalhamento: Cisalhamento: fenômeno de deformação ao qual um corpo está sujeito quando as forças que sobre ele agem provocam um deslocamento em planos diferentes, mantendo o volume constante. Não se pode delegar ao cimento a ação de retenção e estabilidade. @resumosdeju Preparo arredondado, convergente para a oclusal/incisal, visando diminuir o cisalhamento e favorecer a justaposição do material restaurador ao futuro preparo protético. Não muito arredondado. Quanto mais paralelo o preparo, mais força de cisalhamento será necessária e dificultará o escoamento do cimento, causando uma fenda no selamento marginal e consequente cárie secundária. O preparo não deve permitir que a coroa entre muito folgada nem muito apertada. Área total de superfície do preparo: Quanto maior a altura do preparo, maior será a área e a retenção. Quanto maior o volume do preparo, maior será a área e a retenção. Confecção de sulcos, caixas, canaletas, pinos ou orifícios. Grau de conicidade: Quanto maior o grau de conicidade, menor a retenção. Inclinação aproximada de 3º em cada face. O preparo é cônico: base mais larga que o topo. Estabilidade/Resistência Rigidez Estrutural Qualidade de um preparo em impedir o deslocamento da restauração frente às forças oblíquas. Negligenciar a estabilidade da peça protética leva à perda completa da retenção. Área de estabilidade - Zona Z (área de oposição à tentativa de deslocamento). Para a mesma altura de preparo, maior o volume, menor a estabilidade. Preparo com mesma altura e maior conicidade, menor a estabilidade. Área total de superfície de preparo: quanto maior a altura do preparo, maior a estabilidade Plano de inserção: perpendicular ao plano oclusal. Rotação ao redor do eixo vertical: preparos cilíndricos com sulcos adicionais anulam a rotação. O preparo deve ser planejado e realizado de forma que a prótese possa ter uma espessura suficiente de material (metal/porcelana/resina) para resistir às forças oclusais, sem que ocorra uma deformação ou fratura da mesma. Porcelana não aceita preparos irregulares. Quanto mais diminuta for a espessura do material restaurador, mais zonas de tensão na região e ocorrência de fratura. Bom Prognóstico Prognóstico Desfavorável Término cervical aquém do preparo protético: a coroa acopla e o remanescente dentinário fica exposto. Término cervical com sobrecontorno ou subcontorno: insucesso do preparo. Tipos de término cervical: Lâmina de faca: Dentes inclinados para lingual ou em superfícies muito convexas, onde para executar o chanfro teria que remover muito tecido dentário (ponta diamantada 3193). Não são comuns, indicações limitadas. Degrau inclinado em 135º: Não são comuns, indicações limitadas. Muito invasivo. Indicações: metalocerâmica, metal free, caninos com marcada retração gengival. Vantagens: boa adaptação estética e contornos adequados. Desvantagens: ultra-sucularmente atinge a raiz. O objetivo de toda peça fundida e cimentada é ter um selamento marginal correto, com uma linha de cimento reduzida e que possa garantir a longevidade da restauração, num ambiente desfavorável, que é a boca. Término Cervical: todo e qualquer desenho anatômico na área cervical que favorece a uma justaposição, bom vedamento e boa adaptação da futura coroa ao preparo. Margem de segurança: 0,5mm. Preparo protético com término cervical correto (término 0): coroa acopla de forma plena. @resumosdeju Selamento Marginal Biselamento da cúspide funcional: arredondamento do ângulo cavo- superficial VIPS. Redução axial: criar espaço para o correto volume de material restaurador dentro dos contornos normais do dente. Deve ser homogênea e uniforme. Redução oclusal: paralela aos planos oclusais do dente antagonista. Respeitar a anatomia das cúspides. O ângulo entre a parede axial e a cervical é arredondado. Espessura adequada para o material restaurador. Considerado o ideal. Melhor escoamento do cimento. Menor linha de cimento. Indicações: coroas metálicas; coroas metalocerâmicas; MOD. Chanfrete: chanfro mais conservados; indicado para materiais metálicos. Pontas diamantadas: 2215, 22,16, 3215, 3216, 4138* e 4137* (*servem para todos os preparos). @resumosdeju Preservação do Periodonto Tronco-cônica em forma de torpedo 3122 ou 4122. Degrau ou ombro (com ou sem bisel): Parede axial 90º com a cervical. Dificulta o escoamento do cimento. Aumento de desajustes oclusais e cervicais. Maior linha de cimento. Proporciona espessura ao material. Menor risco de fratura. Melhor estética (mais espaço). Linha nítida e definida. Maior desgaste dentário. Ponta cilíndrica ou tronco cônica de extremidades retas. Indicações: preparos estéticos (anteriores até 1º pré-molar); porcelana pura; coroa de acrílico 3017, 3101. Bisel (3193 ou 3293): coroa metalocerâmica (Au); estética; melhora a adaptação; maior escoamento do cimento; remoção exagerada. Chanfro (largo com ou sem bisel, chanfrete): Indicação universal. Pode ser feito com ponta cilíndrica ou ponta tronco cônica de extremos arredondados. Mais conservador. Nenhum tratamento protético ficará impune às cobranças do periodonto, ou seja, qualquer alteração das características biológicas será elucidada pela apresentação de sinais e sintomas de doença periodontal. Colocação intra-sucular do término: estética; restaurações; cárie; fratura; razões mecânicas. Forma, contorno e localização do término cervical. Higiene oral. Sobrecontorno: compressão da papila; inflamação; hiperplasia. 0,5mm @resumosdeju Sucesso Clínico O sucesso no tratamento com prótese fixa é determinado por: Longevidade; Saúde pulpar e gengival nos dentes envolvidos; Ausência de sangramento; Satisfação do paciente (estética); Função. O metal precisa apresentar: Ponto de fusão superior ao de sinterização da porcelana; Adequada resistência de união; Adequado coeficiente de dilatação térmica (evita micro-trincas). Perfis de coroa mista que podem ser encontrados: inerentes aos metais com propriedades vantajosas do revestimento estético. Metaloplásticas: coroa total mista com coping metálico e revestimento estético em resina acrílica termopolimerizável (embricamento mecânico). Metalocerâmicas: coroa total mista cm coping metálico e revestimento estético em cerâmica sinterizada (aplicada sobre as estrutura metálica e submetida à "queima" - adesão físico-química). @resumosdeju Coroas MistasCoroas Mistas Classificação Considerações É uma coroa protética total com infraestrutura metálica de liga nobre ou não nobre (coping ou casquete), revestida parcial ou totalmente por material estético de resina acrílica ou porcelana. Em se tratando de coroas mistas, existirá um componente metálico(infraestrutura ou coping) e um componente estético. Infraestrutura metálica: é um componente metálico que confere resistência mecânica à restauração, associando propriedades vantajosas Metais Usados em Infraestruturas Ligas de metais preciosos que contêm uma proporção elevada de ouro: Ouro-platina-paládio; Ouro-prata-paládio; Ouro-paládio. Ligas semipreciosas contendo elevada proporção de prata-paládio. Ligas de metais não nobres que contêm uma proporção alta de níquel-cromo: Mais utilizada atualmente. Níquel-cromo; Níquel-cromo-berílio; Cobalto-cromo. @resumosdeju União entre Metal e Cerâmica Contraindicações das Metalocerãmicas Dureza e resistência à abrasão (indicada também para a região posterior); Resultado estético satisfatório; Não sofrem influência das alterações térmicas ocorridas na boca; Metal e porcelana apresentam reduzido coeficiente de expansão térmica; Glazeamento em forno (brilho superficial e selamento de micro-porosidades); Aspecto liso, polido, sem porosidades; Menor adesão de biofilme; Boa compatibilidade com tecidos periodontais; Grande estabilidade de cor; Não sofre sinérese, nem embebição; Dureza/friabilidade (cerâmica). Retenção mecânica: porcelana penetra nos espaços microscópicos do metal. Adaptação compressiva: decorrente da pequena diferença de coeficiente de expansão térmica do metal (maior) e da porcelana (menor). União química: fusão em alta temperatura, com óxidos da superfície metálica. Pacientes com oclusão topo a topo; Prótese sobre implante; Excessiva destruição coronária; Coroas unitárias múltiplas em dentes anteriores e posteriores. cor; Dentes com indicação de restaurações diretas e/ou parcial indireta; Pacientes jovens (polpa muito volumosa); Dentes anteriores manchados; Pontes fixas anteriores de pequena extensão; Doença periodontal; Exigência estética muito importante. Características das Metalocerâmicas Indicações das Metalocerâmicas Como retentor de PPR; Retentores de próteses fixas; Dentes com alterações morfológicas e de Vantagens das Coroas Mistas Mais estáveis quanto à cor e desgaste (metalocerâmica); Associa estética com resistência do metal; Boa qualidade retentiva; Biocompatibilidade (metalocerâmica); Facilidade do preparo; Bom ajuste marginal. Desvantagens das Coroas Mistas Redução tecidual necessária; Possibilidade de exposição pulpar; Fraturas do revestimento cerâmico (metalocerâmica); Dificuldade de reparo (metalocerâmica); Modificação de cor e desgaste (metaloplástica); Porosidade (metaloplástica); Estética inferior quando comparadas à metal free. @resumosdeju Sequência Operatória Técnica da Silhueta 1 2 3 4 Permite ao operador uma noção real da quantidade de dente desgastado, pois executa-se inicialmente o preparo da metade do dente, preservando-se a outra metade para avaliação. Requisitos Fundamentais: Conhecer a sequência do preparo; Constante avaliação das etapas de desgaste; Refrigeração adequada; Acabamento do término cervical satisfatório; Proteção do complexo dentinopulpar após o preparo; Realização de retenções adicionais, quando necessário. O conhecimento do diâmetro e do formato da parte ativa das brocas é primordial para o controle da quantidade de dente desgastado. broca). Respeitando as vertentes triturantes das cúspides. Sulco Marginal Cervical: penetração de metade da ponta ativa de uma broca esférica 1014 (0,5 a 0,7mm de profundidade), com inclinação de 45º. Penetração Vestibular: 1,5 a 2mm (1 e 1/2 broca); Paralela ao longo eixo do dente. Penetração Lingual: 0,6 a 1,5mm (1 broca); Paralela ao longo eixo do dente. Penetração Oclusal: 1,5 a 2mm (1 e 1/2 Sulcos de Orientação: utiliza-se broca cilíndrica 3216 (1,2mm de diâmetro) ou 3215 (1mm de diâmetro) ou 2135. Desgaste Proximal: utiliza-se broca tronco-cônica fina 3203. Os dentes vizinhos devem ser protegidos com matriz de metal. União dos Sulcos de Orientação: utiliza- se broca tronco-cônica 4138, ela já dará a inclinação desejada de 3º das paredes axiais (conicidade de 6º). União do preparo vestibular com o preparo lingual em direção às proximais. Broca paralela ao longo eixo do dente. Cúspide funcional: vestibular em inferiores e palatinas em superiores. Preparo do Lado Remanescente e Biselamento da Cúspide Funcional: acabamento do preparo com brocas F2135, F4138 ou multilaminadas. 5 @resumosdeju 6 Biselamento: aproximadamente 1mm. Respeitar a mesma angulação de vertente triturante da cúspide de balanceio. Após o biselamento, fazer o acabamento das paredes axiais. Lembrando que as faces axiais não devem estar perfeitamente polidas. Técnica de moldagem prévia: técnica direta com moldagem prévia do dente com silicone, de preferência, ou alginato. Confecção do preparo; Lubrificação do preparo com vaselina; Seleção da cor da resina; Manipulação da resina; Colocação da resina no molde; Posicionamento do molde sobre o preparo; Remoção do molde após a polimerização; Remoção dos excessos de resina; Verificar adaptação marginal; Ajuste oclusal; Acabamento e polimento. Técnica da escultura direta de resina (bolinha). Confecção do preparo; Lubrificação do preparo, dentes antagonistas e adjacentes com vaselina; Manipulação da resina acrílica, fazendo uma "bolinha" durante a fase plástica; Coroa Provisória: proteção do dente preparado. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 1. 2. 3. vaselina; Manipulação da resina acrílica, fazendo uma "bolinha" durante a fase plástica; Posicionamento da "bolinha" sobre o dente preparado, pressionando mais na região cervical (melhor adaptação); Na fase borrachoide, é feita a remoção e recolocação no dente preparado até iniciar o aquecimento; Em seguida, colocar o material em água fria e aguardar a polimerização final da resina acrílica; Após a presa, remove-se o excesso de resina com uma fresa de tungstênio, dando forma ao dente. 3. 4. 5. 6. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PEGORARO, L. F. et al. Prótese Fixa. São Paulo: Artes Médicas, 2013. ROCHA, M. P. C. et al. Odontologia Reabilitadora - Noções Básicas para o Clínico. 1. ed. São Paulo: Santos, 2000. SHILLINBURG, H. T., et al. Fundamentos de Prótese Fixa. 3. ed. São Paulo: Santos, 1998. MOZZOMO, E. et al. Reabilitação Oral Contemporânea. 1 ed. São Paulo: Santos, 2009. Dentes com grandes destruições coronárias; Dentes com alterações de cor e forma; Pacientes suscetíveis à cárie; Dentes anteriores e/ou posteriores com maiores demandas estéticas; Pacientes com alergias a ligas metálicas; Pacientes com oclusão favorável. @resumosdeju Coroas Metal FreeCoroas Metal Free Diferenças Metalocerâmicas: Presença de coping metálico. Relação com a luz: diferente resposta à luz - o metal absorve um espectro maior de luz, emitindo pouca luz, resultando em um aspecto escurecido. Relação da peça com os tedicos gengivais: incidência de luz sobre o terço cervical - refrata e ilumina por trás o tecido gengival também. Escurecimento, devido ao metal. Metal Free: Ausência de coping metálico. Material atualmente: monoblocos (de silicato de lítio, por exemplo) fresados. Relação com a luz: diferente resposta à luz - permite maior refleão de fótons e capacidade de refratar mais facilmente, emitindo mais luz e resultando em um aspecto iluminado. Relação da peça com os tedicos gengivais: excelência estética. Classificação Excelente estética; Ausência de margem metálica; Biocompatibilidade; Melhor saúde periodontal; Maior resistência à abrasão e à descoloração; Radiopacidade; União aos cimentos adesivos; Variadas cerâmicas e técnicas; Dentes de pacientes jovens (polpa volumosa); Pacientes com hábitos parafuncionais; Pacientes com problemas periodontais; Dentes muito curtos, sem altura suficiente para as reduções incisal/oclusal; Espessura de tecido mineralizado insuficiente na face lingual (<0,8mm); Sobremordida profunda, sem espaço suficiente para a porcelana; Dentes com cavidades subgengivais (avaliar necessidade de cirurgia periodontal); Oclusão desfavorável (avaliar a necessidade de ortodontia.É uma coroa constituída exclusivamentede materiais não metálicos e de um revestimento de porcelana que se limita a restaurar a coroa clínica, satisfazendo os requisitos da estética e função. Indicações Contraindicações Vantagens @resumosdeju Desvantagens Sequência Operatória Técnica da Silhueta 1 2 3 4 Maior custo; Pode levar a desgastes no dente antagonista; Maior chance de desadaptação marginal; O ajuste é mais exato com coroa metalocerâmica. Preparo com grande redução da estrutura dental; Dificuldade de reparo; Friabilidade do término cervical. Preparo com maior facilidade de paralelismo dos suportes. Metal Free Metalocerâmica Sulco Marginal Cervical: penetração de metade da ponta ativa de uma broca esférica 1014 (0,5 a 0,7mm de profundidade), com inclinação de 45º. Penetração Vestibular: 1,5 a 2mm (1 e 1/2 broca); Paralela ao longo eixo do dente. Sulcos de Orientação: utiliza-se broca cilíndrica 3216 (1,2mm de diâmetro) ou 2135. Penetração Lingual: 0,6 a 1,5mm (1 broca); Paralela ao longo eixo do dente. Penetração Oclusal: 1,5 a 2mm (1 e 1/2 broca). Respeitando as vertentes triturantes das cúspides. Broca sempre paralela ao longo eixo do dente, com exceção da 2ª inclinação do dente e da concavidade palatina. Acabamento com broca multilaminada ou brocas F2135, F4138, F3118. Preparo do Lado Remanescente e Acabamento: conformação do preparo em direção à face proximal restante. A 4138 já dará a inclinação desejada de 3º nas paredes axiais no terço cervical (conicidade de 6º). União dos Sulcos de Orientação: utiliza- se broca tronco-cônica 4138 e a 3118 na concavidade palatina. Caso Clínico @resumosdeju Paciente com restaurações insatisfatórias, manchamento extrínseco, necessidade de correção estéticas, peças metaloplásticas e falha do revestimento estético das coroas → indicação de novas coroas. Moldagem do paciente, registro do arco facial e montagem dos modelos em articulador semi-ajustável. Tomada de cores - verificação por acréscimo e registro fotográfico. Sobremordida profunda e perda de DVO (desgaste das coroas antigas) → nova DVO = instalação de JIG para garantir a DVO desejada. Remoção das coroas antigas e repreparo dos dentes para confecção de coroas metal free. Moldagem: técnica do duplo fio - fio retrator na mucosa gengival embebido em agente hemostático, em seguida, colocar um fio de calibre maior, objetivando copiar o preparo com exatidão a região de término cervical. Vazamento com gesso e obtenção de modelo de trabalho para confecção das peças. Dental Smile Design (DSD) - projeção da anatomia das coroas. 1 2 3 4 5 6 7 @resumosdeju Confecção de copings e infraestruturas em zircônia e prova em boca. Aplicação da porcelana de revestimento, que vai mimetizar as características anatômicas do dente (forma, textura e cor). Peças individualizadas. Peças em modelo. Prova em boca . Condicionamento ácido com ác. fluorídrico (saber se a porcelana é ácido-sensível; se não for, não condicionar, e sim utilizar algum outro primer para porcelana). Lavagem das peças e limpeza com ácido fosfórico (não interage com as peças), que vai trabalhar como um meio de solubilização do ác. fluorídrico. Preparo da porção interna das coroas pré-cimentação: 8 9 10 11 12 13 Profilaxia com pedra-pomes e água. Nesse caso, o cimento resinoso necessitou de condicionamento ácido e sistema adesivo. Preparo dos dentes para cimentação das coroas. @resumosdeju Utilização do primer ou silano (em caso de uso de silicato de lítio).. Aplicação do cimento resinoso dual e posicionamento das peças nos preparos, removendo os excessos com fio dental, pincel ou espátula fina. Fotopolimerização e acabamento com peças de borracha, lâmina 12 em cabo de bisturi (contorno gengival), polimento com peças de borracha. 14 15 16 Módulo de elasticidade: Quanto maior o módulo de elasticidade, maior a contração do material. Para o sucesso do tratamento, os dois materiais (dente e pino de fibra de vidro ou metal) contraiam e dilatem de forma semelhante. Módulo de elasticidade semelhante: dente, resina e pino de fibra de vidro. O módulo de elasticidade do metal é muito maior que o do dente - tende a quebrar a raiz quando dilata. Função principal: retenção de material restaurador. Retido na raiz. Podem ser: Núcleos pré-fabricados: vem pronto, precisando de personalização algumas vezes. Núcleos fundidos: feitos através de moldagem ou modelagem e transformação em metal. Diferenças entre retentor metálico (fundido) e retentor de fibra de vidro (pré-fabricado): Estética: O pino de fibra de vidro é mais estético que o retentor metálico, devido à transparência. O retentor metálico não é esteticamente favorável. Rigidez: Metálico mais resistente - paciente com hábito para-funcional. @resumosdeju É uma peça que tem o objetivo de repor as características da coroa clínica, permitindo a confecção de um preparo. Indicação: dentes com coroas total ou parcialmente (pelo menos 1/2) destruídas. Deve ter uma base assentada no dente, para que a força mastigatória seja transferida para o longo eixo do dente e não na diagonal. Retentores IntrarradicularesRetentores Intrarradiculares Grau de destruição da porção coronal do dente: Quanto maior a destruição da coroa, maior a chance de colocar um retentor metálico. Largura do conduto intrarradicular: Pinos pré-fabricados de fibra de vidro com altura e largura têm limite de tamanho. Se a largura for maior que o maior pino de fibra de vidro, deve ser feita a moldagem e modelagem para confecção de retentor metálico. Necessidade de pinos em vários dentes: Quanto maior o número de dentes que tenham necessidade de pinos, maior a chance de usar retentor metálico, devido à rigidez do material. Escolha do Tipo de Retentor Características Ideais dos Núcleos Largura do pino: 1/3 da raiz. @resumosdeju Dentes Polpados Dentes Despolpados Núcleos Pré-fabricados Coloca-se retentor intrarradicular? Procedimento ultrapassado, realizado antigamente. Retentor intradentinário colocado em dentes vitais com a finalidade de reforçar a coroa. Verificar a quantidade de estrutura coronal remanescente após o preparo do dente para o tipo de restauração planejada (1/2 da estrutura coronária). Nível do término cervical visível (suporte cervical para a reabilitação. Critérios cumpridos: 1/2 da porção coronal remanescente; Visualização de todo o término; Resina composta + pinos rosqueáveis na dentina. Critérios não cumpridos: Indicação de tratamento endodôntico; Indicação de restaurações cerâmicas indiretas. Altura: 2/3 da raiz (suporte periodontal de inserção) ou 1/2 da quantidade de osso circundante (suporte ósseo reduzido). Mínimo de guta percha (selamento apical): 4mm. Coloca-se retentor intrarradicular quando: Tratamento endodôntico é satisfatório; Tem menos de 1/2 de estrutura coronária após o preparo; Necessita de coroa fixa unitária; Pilar de prótese parcial fixa. Sucesso do tratamento: construção de monobloco Escolha de um sistema núcleo/cimento/raiz. Monobloco: Ideal: Cimento: capacidade de aderir ao núcleo e à dentina ao mesmo tempo. Cimento dual ou autoadesivo. Módulos de elasticidades semelhantes do monobloco. Resistência ao estresse mastigatório. Vem de fábrica com o formato montado. Indicação: dente que contém coroa clínica com suporte remanescente considerável. Objetivo: aumentar a resistência do material de preenchimento. Uma etapa de confecção. Pelo menos 2mm de altura e 1mm de espessura do remanescente. Resina composta. Quanto maior a quantidade de remanescente dentinário, maior a chance de colocar um pino de fibra de vidro. @resumosdeju Paralelos Rosqueados Serrilhados Retentor de Fibra de Vidro Retentor de Fibra de Vidro Convencional: Medida radiográfica do dente - diâmetro e comprimento; Seleção de broca para desobturação - broca largo; Isolamento do dente: absoluto ou relativo Manter o campo de trabalho seco. Prova do pino - diâmetro e comprimento; Retenção e selamento do conduto. Limpeza com álcool 70%, clorexidina 2%, ácido fosfórico35% (5 segundos); Aplicação de silano - silanização (1 minuto - união da fibra de vidro com o adesivo convencional); Aplicação do adesivo Preparo do conduto: Limpeza com hipoclorito 2,5%; clorexidina 2%; ácido fosfórico 35% (5 segundos); Secagem do conduto; Aplicação do adesivo (a critério do tipo de cimento utilizado). Manipulação do cimento; Inserção do pino no conduto; Polimerização; Preenchimento; Preparo do dente. Retentor de Fibra de Vidro Anatômico/Personalizado: Objetivo: adaptar o pino pré-fabricado ao conduto. Seleção do pino mais adequado. Preparo do pino: limpeza, ácido, silano, adesivo. Isolamento do conduto com vaselina; Inserção de resina ao redor do pino por incremento (fluida ou pequenos incrementos); Fotopolimerização por 5 segundos com o pino em posição + 15 segundos com o pino fora do conduto; Repetir o passo a passo até o selamento do conduto. 1. 2. 3. a. 4. a. 5. 6. 7. 8. a. b. c. 9. 10. 11. 12. 13. 1. 2. 3. 4. Núcleos pré-fabricados podem ser: Metálicos ou não metálicos: Paralelos: Lisos; Serrilhados; Rosqueados. Cônicos: Lisos; Serrilhados; Rosqueados. Não interferem na cor; Fibras paralelas unidas; Transmissão vertical das forças; Módulo de elasticidade; Resistente à corrosão; Opacidade. Cônicos Lisos Durabilidade: depende do material de cimentação; Escolha do material de cimentação; Cimentos resinosos - adesividade à dentina e ao pino (autocondicionantes); Preparo da dentina: elo frágil do monobloco. Desobturação - paredes do conduto cônicas; Pelo menos um terço da raiz selado com guta percha (apical) - no mínimo 4mm; Técnica Direta: Modelagem do conduto com Pinjjet + resina duralay; Esculpir a porção coronal em boca; Envio para fundição em laboratório. Técnica Indireta: Moldagem dos condutos e da porção coronal com elastômero. Núcleos Fundidos @resumosdeju Pino: ácido, silano e adesivo. Conduto: limpeza, ácido, adesivo. Fatores que comprometem o monobloco: Umidade dentro do conduto; Quantidade de adesivo aplicado no interior do conduto; Distância do ponto mais apical do pino ao ponto de incidência da luz fotopolimerizadora; Uso de agentes de limpeza antioxidantes: hipoclorito de sódio e água oxigenada; Incompatibilidade entre sistema adesivo e cimentos resinoso; Elevada contração de polimerização. Indicação: grande destruição coronal, na qual o remanescente coronal não é suficiente para prover resistência estrutural ao material de preenchimento. Preparo do Remanescente Coronal: Seguir as características do tipo de prótese indicado; Preservar ao máximo a estrutura dentária; Paredes da coroa preparada: espessura mínima de 1mm e 2mm de profundidade. Técnica Direta Lubrificação do conduto com vaselina pastosa; Aplicar resina acrílica no conduto e depois colocar o Pinjet ou colocar cobrindo o Pinjet e inserir no conduto; Inserção do Pinjet e aguardar a polimerização da resina; Iniciar o preenchimento da porção coronária do pino; Movimento sutil de remoção e recolocação do pino; Preparo da porção coronária - segundo os mesmos critérios do preparo sobre dente; Acabamento e polimento do pino com peça reta; Modelagem concluída - envio ao laboratório para confecção do pino fundido; Cimentação com cimento de fosfato de zinco ou cimento resinoso dual. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Preparo dos Condutos para Retentor Metálico fundido: Depende do tipo de cimento utilizado; Cimento resinoso dual: exige ácido fosfórico e adesivo. Cimento de fosfato de zinco: limpeza. Limpeza do conduto e secagem. Preparo dos Retentores Metálicos: Jatos com óxido de alumínio; Primer metálico. 1 Técnica Indireta 2 3 4 5 6 7 8 9 @resumosdeju Inserção do Pinjet no conduto; Moldagem do arco ou hemiarco com silicona de condensação (base pesada), com o Pinjet em posição - realizar movimentos funcionais; Finalizada a moldagem com base pesada, o Pinjet vem junto, devendo ser removido. Remoção das áreas retentivas do molde com bisturi ou desgaste com peça reta (broca maxicut); Com uma broca lentulo, espalhar a silicona de adição (leve) no conduto; Posicionamento do Pinjet; Aplicação da silicona de adição na moldeira e moldagem do arco; Moldagem concluída - toda a moldagem do conduto e do preparo do dente; No laboratório, será feito o vazamento em modelo de gesso e confecção do retentor metálico. Moldagem em PPF eMoldagem em PPF e Afastamento GengivalAfastamento Gengival @resumosdeju Moldagem Materiais de Moldagem Hidrocolóides Irreversíveis É o procedimento clínico que objetiva a reprodução negativa dos preparos dentários e das regiões adjacentes, por meio de materiais e técnicas adequadas. Molde: reprodução negativa. Modelo de Trabalho: reprodução positiva, resultante do vazamento em gesso. Silicona de Condensação Cópia fiel; Facilidade de trabalho; Custo intermediário; Maior alteração dimensional; Baixa resistência ao rasgamento; Boa recuperação elástica. Material: Maior reprodução de detalhes; Boa estabilidade; Maior fidelidade do trabalho; Redução do tempo de trabalho. Preparo: Nitidez do término cervical; Extensão do preparo para dentro do sulco gengival; Saúde do tecido gengival. Cópia menos fiel; Modelo de estudo e modelo antagonista; Vazamento imediato; Maior deformação; Baixo custo. Silicona de Adição Cópia fiel; Facilidade de trabalho; Custo alto Menor alteração dimensional; Alta resistência ao rasgamento; Ótima recuperação elástica. Desvantagens: Hidrofóbico; Manipulação com luva de vinil, nitrilo ou sem luva; Exposição do profissional @resumosdeju Afastamento Gengival Casquetes de Resina Acrílica 1 2 3 4 5 6 Visualização do término cervical; Término cervical gengival ou subgengival; Criação de espaço para deposição do material de moldagem; Etapa junto à moldagem. Afastamento gengival mecânico: Casquetes de resina acrílica; Fio retrator não impregnado; Coroa provisória com excesso (não utilizada); Grampo para dique de borracha (não utilizado). Afastamento mecânico-químico: Fios retratores impregnados. Afastamento gengival cirúrgico: Técnicas cirúrgicas e eletrocirurgias (não mais utilizadas). Atraumática; Simples; Baixo custo; Indolor; Afastamento imediato; Confeccionados pelo profissional. Delimitação do término cervical com lápis cópia ou grafite (limite entre chanfro e paredes axiais). Confecção de alívio interno com cera ou resina duralay (não ultrapassar o chanfro); Isolamento da região cervical do preparo e dentes adjacentes (isolante para resina acrílica ou vaselina); Manipulação da resina acrílica quimicamente ativada e preenchimento da região cervical do preparo; Preenchimento das paredes axiais; Após a presa da resina, fazer a remoção e analisar as falhas, observando se há presença de bolhas, além de delinear p término cervical e remover excessos. (maxicut ou minicut em peça reta). Técnica em Gesso @resumosdeju 7 8 Reembasamento do casquete: Causa: remoção excessiva ou resina contraiu, não marcando corretamente o término cervical; Usar resina duralay (não deforma); Como fazer: Preencher todo o término cervical com resina duralay, colocando pó e líquido e depositando; Término cervical preenchido com resina duralay - colocar o casquete em cima. 9 Técnica da Coroa Provisória 1 2 3 4 5 Acabamento e polimento do casquete; Confecção do "chapéu do casquete" - resina acrílica adaptada na incisal do casquete (retenção do material de moldagem); Casquete concluído (é interessante identificar o casquete, caso confeccione mais de um.. Inserção de alginato no pote dappen e colocação da coroa provisória com a incisal para cima; Após a geleificação do alginato, retirar a coroa provisória e remoção de áreas retentivas, se necessário; Preenchimento do espaço com resina acrílica autopolimerizável; Réplicas da coroa provisória, para fazer reembasamento das áreas cervicais com resina duralay; Término cervical delimitado e casquete semelhante à coroa provisória e confecção do chapéu. Epinefrina: Vasoconstritor; Concentração de 0,2mg a 1mg por polegada de fio = 2,5cm;Dose máxima: Paciente saudável: 0,2mg/ polegada; Paciente cardiopata: 0,04mg/ polegada. Portanto, não é indicada para uso em cardiopatas, pois 1 polegada de fio tem de 5 a 25x mais epinefrina do que a dose recomendada. Pode provocar: Taquicardia; Aumento da pressão arterial; Aumento da respiração; Nervosismo; Dor de cabeça. Depende: Quantidade de fio (quanto mais fio, maior o risco); Condições do tecido gengival (ulcerado absorve mais a substância química). Tempo máximo de 8 minutos. Sulfato de alumínio, cloreto de alumínio e sulfato férrico: São menos efetivas; Tempo máximo de 10 minutos; Sem indicação para moldagens com silicona de adição. Solução hemostática: Impregnação manual; Evitar e reduzir o sangramento gengival; Interfere na moldagem com silicona de adição. @resumosdeju Fio Retrator Não Impregnado Uso de fio retrator não impregnado. Fios de algodão. Tipos: Trançados (maior resistência ao rasgamento e firmes à separação dos fios). Torcidos Tricotados. Posicionamento do fio: entre o término cervical e o sulco gengival. Prejuízo periodontal reduzido; Afastamento gengival; Ótima visualização do término. Fio Retrator Impregnado Fios retratores + substâncias químicas vasoconstritoras/adstringentes, visando diminuir o sangramento na região (contração dos vasos sanguíneos); Substâncias: Epinefrina/Adrenalina Sulfato de alumínio Cloreto de alumínio Sulfato férrico Solução hemostática. Tamanhos de Fio Retrator Diâmetro do fio. Os mais utilizados são #000, #00 e #0. @resumosdeju Uso de Fio Retrator Único Uso de Fio Retrator Duplo Moldagem de pequeno número de pilares com tecidos saudáveis; Preparos ao nível gengival ou subgengival (pouca profundidade); Seleção do fio retrator: de acordo com a espessura gengival do paciente. É interessante ter mais de um tipo de fio retrator disponível. Inserção com espátula para inserção de fio retrator, em sentido único; Iniciar a inserção por lingual ou proximal. Técnica do fio único: Quando um único fio garante a visualização adequada do término cervical. Embebição em substância química (apenas se houver sangramento); Inserção do fio; Visualização do término cervical; Aguardar de 8 a 10 minutos; Jato de água; Remoção do fio; Secagem; Moldagem (precisa ser imediata). 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Moldagem de um ou múltiplos pilares; Preparos mais subgengivais; Maior trauma gengival. Primeiro fio (menor diâmetro): prevenção de hemorragias (embebido) e afastamento da gengiva no sentido vertical; Segundo fio (maior diâmetro): afastamento gengival lateral - espaço para o material de moldagem. Técnica do fio duplo: Inserção dos fios; Aguardar de 8 a 10 minutos; Jato de ar; Remoção do segundo fio 1. 2. 3. 4. Inserção dos fios; Aguardar de 8 a 10 minutos; Jato de ar; Remoção do segundo fio; O primeiro fio permanece no sulco; Secagem do elemento dentário; Moldagem. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Técnicas de Moldagem Reembasamento ou dupla impressão: Moldagem com base pesada e depois com base leve de silicona de adição ou condensação; Uso de fios retratores; Técnica: Adquirir espaço para o material leve: broca de tungstênio, papel plástico, movimentos durante a moldagem. Dupla mistura ou único tempo: Moldagem com base pesada e base leve ao mesmo tempo; Uso de fios retratores; Técnica: Técnica com casquetes individuais: Moldagem com casquete e por cima faz a moldagem do arco completo. Técnica: 1.Moldagem preliminar com base pesada; 2.Segunda moldagem com base leve; 1.Moldagem com base pesada e base fluida ao mesmo tempo; 2.Manipulações simultâneas; 3.Remoção do fio retrator após a manipulação. 1.Moldagem preliminar dos preparos individuais com os casquetes; 2.Segunda moldagem: arco completo. Ajuste Funcional eAjuste Funcional e Estético em PPFEstético em PPF @resumosdeju Ajustes Prévios Adequação às necessidades funcionais e estéticas do paciente; Imprecisões decorrentes de deficiências nas etapas clínicas e laboratoriais. Individualização do trabalho: TPD → padrão semelhante; Comunicação CD x TPD: Informações (sexo, idade, biótipo...); Fotografias; Próteses provisórias. Ajuste do contato proximal: Pontas acopladas em peça reta: para polimento, acabamento, exclusivas para metal, exclusivas para porcelana, discos de carborundum. Remoção do provisório e limpeza do preparo; 1º ajuste; Desgaste da face proximal do modelo de gesso; Fio dental, fitas evidenciadoras (carbonos), restaurações metálicas vizinhas; Desgaste cérvico-oclusal; Relato do paciente. Muito extensa: Inflamação da papila; Redução da higienização; Pressão. Deficiente: Impactação alimentar. Avaliação: Fio dental; Resistência moderada, sem romper nem desfiar. Ajuste do contato gengival dos pônticos: Desgaste no gesso; Contração de cocção da porcelana; Isquemia - úlcera; Fita evidenciadora, vaselina; Baixa rotação. Isolamento relativo; Cimentação provisória; Posteriores: 1mm de espaço para o rebordo; Avaliação das superfícies internas das coroas: Presença de porcelana; Assentamento das peças no troquel; Principal fator de desajuste; Remoção com ponta esférica de alta rotação. Eliminação dos excessos marginais de porcelana: Baixa rotação - uso de lupas; Recobrimento da cinta metálica; Sobrecontorno: pressão sobre o epitélio sulcular, inflamação gengival e cianose. Eliminação dos excessos de porcelana sobre a cinta metálica: Reforço e rigidez; Superfície interna (micro etch). Discos, pedras específicas. Considerações Iniciais Ajustes Clínicos @resumosdeju Deve-se identificar áreas de pressão do pôntico na fibromucosa e fazer o desgaste; Forma convexa; Abertura das ameias cervicais. Verificação das margens cervicais: Sonda exploradora/radiografia interproximal; Elastômero, disco diamantado flexível dupla face; Áreas de isquemia: Não existia na prova do coping: excesso de porcelana; Evitar a exposição do opaco: placa bacteriana. Perfil de emergência: Porcelana saia reta de dentro do sulco; Ausência de pressões laterais; Delimitação da margem gengival (grafite). Ajustes oclusais: Considerar a posição anteroposterior selecionada para a escultura da prótese (MIH ou ORC). O ajuste oclusal deve ser feito dente a dente, necessitando de isolamento relativo. Desgastes feitos com brocas diamantadas em alta rotação. Prótese em MIH: Fita de papel articular → lado oposto/ rasgar; Secagem dos dentes → fita evidenciadora; Remoção dos contatos intensos; Distribuição dos contatos - Oclusão Mutuamente Protegida: Puntiformes; Uniformes; Bilaterais; Homogêneos; Simultâneos. Boa localização em dente posterior: crista marginal, ponta de cúspide, ponte de Ajustes em lateralidade: Com uma fita carbono, é analisado o movimento de lateralidade. Desoclusão pelo canino (OMP - lado de trabalho e de não trabalho): apenas os caninos devem se tocar. Função em grupo (desoclusão no lado de não-trabalho): contatos entre as cúspides vestibulares de pré-molares e molares do mesmo lado, durante o movimento lateral, com ou sem contato dos caninos. Desgaste preferencial nas vertentes triturantes das cúspides não funcionais; Opinião do paciente. Ajuste em protrusiva: Com uma fita de carbono é analisado o movimento protrusivo. Não deve haver contato de canino a canino e dos dentes posteriores, apenas de incisivos. Anteriores superiores: distribuição e angulação - curva compatível com a inclinação das cúspides das vertentes triturantes. Consequências de desajuste: Comprometimento periodontal, pulpar, ósseo, movimentação dentária, fratura; Guia incisal → provisórios → ASA → limitação. Ajustes em Relação Cêntrica: Eliminação dos contatos prematuros em RC; Cores distintas; Ajuste fonético: "V" e "F" → linha seco-molhada do vermelhão do lábio; Sibilantes (escape de ar) → papila artificial; Plano incisal em harmonia com o oclusal (sorriso invertido); Espaço para pronúncia do "S". esmalte. @resumosdeju Áreas planas: Áreas responsáveis pela sensação de tamanho → 1/3 Dentes homólogos → áreas planas iguais; Dentes pequenos Áreas planas = entre os homólogos e > o normal; Denteslongos → o inverso → deflexão dupla; Abertura interproximal: Individualização dos dentes → evitar cortes retos; Prevista na infraestrutura (IE) → aparecimento do opaco ou metal; Discos de carborundum, pontas diamantadas; "Teclado de piano". Abertura ou ameia incisal: Arredondamento dos ângulos (feminino); Ângulos retos (masculino); Discos e pontas diamantadas; Diferentes alturas dos contatos proximais; Ângulo distal mais arredondado que o mesial. Corredor bucal: Observar a persistência de espaço no sorriso entre os dentes e mucosa jugal; Canino → zona de transição; Os dois lados da boca devem ter áreas visíveis iguais; Áreas visíveis restritas à porção mesial; Visualização da porção distal → invasão do corredor. Aspectos oclusais: Erros no planejamento; Observar paralelismo da linha interpupilar, curvas de Spee e de Wilson; Deficiência estética; Não ter posteriores muito aparentes. Integrar harmoniosamente a PPF → gênero; CD x Protético; Tríade da estética → função do CD: Posição dentária → linha média, forma e contorno; Textura de superfície; Cor. "Os dentes devem ser feitos para serem vistos, não notados". Curva do lábio inferior: Deve estar alinhada e harmônica com a curvatura das bordas incisais dos dentes superiores durante o sorriso. 1 a 2mm das incisais → lábio em repouso (jovens); Comprimento dos incisivos; Plano oclusal paralelo à linha bipupilar Vértice dos incisivos para distal → zênite gengival: Princípio de que os incisivos superiores têm formato triangular, com convergência para cervical → vértice do triângulo sempre deslocado para a distal; Paralelo à linha média → dente artificial; M → sensação de dentes trocados de hemi-arco; D → acentuação do desgaste no terço mésio-cervical. Ameias cervicais: Criação de espaço para as papilas interproximais; Papilas interproximais x Buracos negros; Posteriores → ampla → higiene; Incisivos inferiores → coroas esplintadas: Cirurgia → 1 a 1,5mm (IE) Discos de carborundum/ pontas diamantadas. Ajuste Estético @resumosdeju Textura superficial: Difícil aplicação; Criação de sulcos, depressões, concavidades, irregularidades; Auxílio de lupas; Mais idade: menos texturas; Texturização excessiva: artificialidade; Dentes vizinhos servem de orientação; Pontas diamantadas, cones de lixa de papel, brocas diamantadas pequenas (esférica nº 2); Glaze: brilho excessivo (evitar); Opinião do paciente; Brilho controla a deflexão de luz; Brilho final: saliva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PEGORARO, L. F. et al. Prótese fixa: bases para o planejamento em reabilitação oral. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2013. 488p. @resumosdeju Sequência Clínica em PPF Exame clínico inicial; Moldagem de estudo; Planejamento; Preparo dos dentes com finalidade protética; Coroas provisórias; Moldagem de trabalho; Registros intermaxilares e montagem em articulador semi-ajustável; Prova da infraestrutura: metalocerâmica; Seleção de cor, ajuste funcional e estético; Cimentação. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Cimentação em PPFCimentação em PPF Embricamento mecânico: cimentos convencionais e microporosidades através de jateamento. Propriedades desejáveis aos cimentos odontológicos: Biocompatibilidade; Baixa solubilidade; Resistência mecânica; União ao material restaurador e ao dente; Fácil manipulação; Propriedades estéticas; Tempo de trabalho e presa adequados; Radiopacidade. Cimentação provisória: tipo de cimentação utilizada para coroas provisórias. Cimentação definitiva: cimentação final da peça. É a etapa da instalação da prótese fixa convencional, objetivando: Preencher com um agente cimentante o espaço existente entre o dente preparado e a coroa; Promover a união entre essas estruturas; Evitar o deslocamento da restauração durante a função. Mecanismo de união: Mecânico: penetração simultânea do cimento nas irregularidades do preparo e da peça protética. Usado quando não tem adesão; Metalocerâmicas (sem primer) e cerâmicas ácido-resistentes (zircônia e leucita). Químico: envolve ligações químicas ou forças intermoleculares entre moléculas ou substâncias diferentes. Formas de retenção ao preparo: Adesão: adesivos, cimentos resinosos. Etapa de fixação da peça provisória entre as sessões clínicas, ou da peça definitiva para acompanhamento da resposta adaptativa do indivíduo ao tratamento reabilitador (não utilizado atualmente). O cimento deve ter alta resistência à compressão e baixa resistência à tração. Agentes cimentantes: Cimentos à base de óxido de zinco e eugenol: Apresentação: pó + líquido ou pasta base + pasta catalisadora → ativação química. Vantagens: Resistência à compressão; Radiopacidade; Tempo de presa adequado; Bom escoamento; Cimentação Cimentação Provisória Fácil manipulação. Desvantagens: Efeito irritante do eugenol; Eugenol x Monômero resinoso: os componentes fenólicos do eugenol têm afinidade por radicais livres que podem interferir com a reação de polimerização quando interagem com materiais resinosos. Sabor desagradável. Cimentos à base de óxido de zinco sem eugenol: Apresentação: pasta base + pasta catalisadora → ativação química. Vantagens: Resistência à compressão; Radiopacidade; Tempo de presa adequado; Bom escoamento; Fácil manipulação. Desvantagem: sabor desagradável Cimento de hidróxido de cálcio: Mais utilizado na prática clínica; Apresentação: pasta base + pasta catalisadora → ativação química. Vantagens: Resistência à compressão; Atividade antimicrobiana (pH muito alto); Tempo de presa médio de 2,5 a 5 minutos; Isolamento térmico; Radiopacidade. @resumosdeju Desvantagem: baixa resistência à tração. Etapa de fixação final da peça protética confeccionada. Deve ter: Resistência à compressão; Resistência à tração; Baixa solubilidade. Qual estratégia de cimentação utilizar? Convencional (união mecânica) X Adesiva (união adesiva). Depende do material restaurador e do substrato. Substrato: Esmalte (melhor adesão); Dentina; Resina composta; Ionômero de vidro; Metal (núcleo metálico fundido) Material restaurador: Feldispática; Dissilicato de lítio (ácido sensível); Zircônia (ácido resistente); Resinas compostas; Metais; Materiais híbridos. Adesivos: Convencionais (cond. ácido à parte); Autocondicionantes (monômeros acídicos que permitem o cond. ácido); Universais (pode ser utilizado com ou sem cond. ácido). Cimentos: Fosfato de zinco; Cimentação Definitiva Cerâmicas Odontológicas Cimentação Convencional Cimento de ionômero de vidro convencional: Apresentação: pó + líquido → ativação química. Indicações: Coroas e PPF metalocerâmica; Pino intrarradicular metálico; PPFs cerâmicas de zircônia. Vantagens: Liberação de flúor; Adesão molecular ao substrato dental (união ao cálcio dental); Baixa alteração dimensional; Baixo custo. Desvantagem: sensibilidade inicial à água e cargas mecânicas. Cimento de ionômero de vidro modificado por resina: Apresentação: pó + líquido → ativação química ou fotoativação. Indicações: Coroas e PPF metalocerâmica; Pino intrarradicular metálico; PPFs cerâmicas de zircônia. Vantagens: Resistência à compressão; Resistência à tração; Adesão molecular ao substrato dentário; Baixa solubilidade; Facilidade de manutenção; Desvantagens: Absorção de água e expansão; Degradação ao longo do tempo e em altas temperaturas. @resumosdeju Ionômero de vidro; Resinoso dual; Resinoso dual sem amina; Resinoso fotoativado; Resinoso autoadesivo; Resinas termoplastificadas. Cerâmicas que possuem alta resistência mecânica possuem baixa adesividade, ou seja, a adesividade é inversamente proporcional à resistência. Mecanismo de união mecânico: Menor sensibilidade técnica; Menor tempo de trabalho; Fácil remoção dos excessos; Menor risco de sensibilidade pós- operatória (não tem monômero). Agentes cimentantes: Cimento de fosfato de zinco: Apresentação: pó + líquido → ativação química. Indicações: Coroas e PPF metalocerâmicas; Pino intrarradicular metálico; PPFs cerâmicas de zircônia. Vantagens: Alta resistência à compressão; Estabilidade dimensional; Tempo de presa médio de 2,5a 8 minutos; Radiopacidade; Vasta experiência clínica; Baixo custo. Desvantagens: Alta solubilidade; Cor (muito branco). Cimentação Adesiva Incompatibilidade química comalguns adesivos. Indicações: Pino intrarradicular estético; Próteses em cerâmica. Cimentos resinosos duais sem amina: A amina permite a modificação de cor do cimento ao longo do tempo. Cimentos livres de amina apresentam maior estabilidade de cor e polimerização química mesmo na presença de adesivos com pH ácido. Cimentos resinosos autoadesivos: Polimerização dual; Não necessitam de cond. esmalte/dentina; Não necessitam de aplicação de adesivo; A peça deve ser condicionada. Indicações: Coroas e PPF metalocerâmica; Pinos intrarradiculares metálicos e estéticos; Coroas em cerâmicas. Vantagens: Técnica simplificada; Menor tempo clínico; Não necessita de pré- tratamento dentinário; Baixa solubilidade; Boas propriedades mecânicas. Desvantagens: Poucos estudos longitudinais de avaliação clínica; @resumosdeju Restaurações parciais: Facetas cerâmicas; Lentes de contato; Inlays, Onlaus, Overlays. Restaurações totais: Coroas cerâmicas unitárias; Próteses fixas; Coroas sobre implante. Estética: Eliminação das margens metálicas e agentes opacificadores; Possibilidade de retenção adesiva; Preparos minimamente invasivos. Biocompatibilidade: Menor condutibilidade térmica e elétrica; Variedade de materiais disponíveis. Confere: Retenção da peça ao dente; Vedamento marginal; Selamento dentinário e proteção pulpar; Reforço da estrutura dental remanescente. Sensibilidade pós-operatória: Grande área de dentina a ser condicionada e tratada; Tempo prolongado entre o preparo e a cimentação definitiva; Impossibilidade do controle da contração de polimerização do cimento; Incompatibilidade entre adesivos e cimentos duais. Agentes cimentantes: Cimentos resinosos duais: Polimerização química ou por fotoativação; Bom tempo de trabalho; Escoamento; Polimerização na ausência de luz; Uso universal; Variedade de cores e opacidades; Alto custo. Cimentos resinosos veneer (para laminados cerâmicos): Cimentos fotoativados: Indicações: Facetas estéticas; Inlay com caixa rasa. Vantagem: Try in Simula a cor do cimento resinoso após a fotoativação; Pastas a base de polietilenoglicol; Pasta de prova estética. Cimentos duais: Pinos intrarradiculares estéticos; Próteses em cerâmica. Vantagens dos cimentos resinosos: Baixa solubilidade; Boa adesão; Alta dureza; Propriedades mecânicas satisfatórias Desvantagens dos cimentos resinosos: Dificuldade da técnica; Alto custo; Necessidade do uso de primers e sistemas adesivos; Degradação ao longo do tempo e em altas temperaturas. Etapas da Cimentação Convencional 1 2 3 Remoção do cimento provisório: Pedra pomes e água (fosfato de zinco, CIV, cimento resinoso). Jateamento (núcleo metálico). Mecânico: Jateamento com óxido de alumínio; Lavagem com spray água/ar sem óleo ou limpeza com ultrassom. Químico: É necessário conhecer a composição da cerâmica Tratamento de superfície do preparo: Tratamento de superfície da peça protética: @resumosdeju Isolamento e/ou retração dos tecidos moles: Vantagens do isolamento absoluto: Controle da umidade; Controle dos excessos de cimento. Indicação: cimentação de restaurações parciais (inlay, onlay e overlay). Contraindicação: término subgengival. Vantagens da retração dos tecidos gengivais: Controle de exsudato fisiológico e inflamatório; Controle dos excessos de adesivo e cimento. 4 Ácido resistente: Alumina; Zircônia; Alumina + zircônia. Jateamento de óxido de alumínio revestido por sílica + silanização. Ácido sensível: Dissilicato de lítio; Feldispática; Leucita. Condicionamento com ácido fluorídrico 10%, o tempo é indicado pelo fabricante de acordo com o tipo de cerâmica utilizado. Paciente sentado de modo a formar um ângulo de 90º em relação ao solo; Sempre com o uso de carbono; Contatos homogêneos e bem distribuídos. Orientações de higiene: Escovação; Fio dental; Enxaguatórios bucais. Ajuste Oclusal Cimentação Controle e manutenção: É o que prolonga o tempo de permanência da prótese em função. Programa de manutenção profissional: Reavaliação; Profilaxia; Raspagem; Os intervalos dependem da necessidade de cada paciente 5 6 Resumindo... Cimentação Convencional (Fosfato de Zn e CIV): Dente: Condicionamento ácido; Jateamento com óxido de alumínio. Peça: Jateamento; Limpeza com ác. fosfórico; Aplicação do cimento. Cimentação Adesiva (Cimento dual): Dente: Condicionamento ácido; Adesivo. Peça: Ácido hidrofluorídrico/jateamento; Ácido fosfórico; Silano; Adesivo. Cimentação Adesica (Cimento Autoadesivo): Dente: Limpeza com pedra pomes e água; Peça: Ácido hidrofluorídrico/jateamento; Ácido fosfórico. Cimentação Adesiva (Fotopelimerizável - Veneer): Dente: Condicionamento ácido; Adesivo. Peça: Ácido hidrofluorídrico; @resumosdeju @resumosdeju Ácido fosfórico; Silano; Cimento. Coroas Metalocerâmicas: Cimento de fosfato de zinco; Cimento de ionômero de vidro; Cimento dual. Coroas Cerâmicas: Cimento resinoso autoadesivo; Cimento dual convencional; Cimento dual sem amina. Inlays, Onlays, Overlays: Cimento de fosfato de zinco; Cimento de ionômero de vidro; Cimento dual. Laminados Cerâmicos: Cimento resinoso fotoativado; Cimento dual sem amina.
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