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Ebook 100 TESTES ESPECIAIS DA FISIOTERAPIAPDF

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Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
1 
 
 
 
 
 
 
CONCURSOS PÚBLICOS 
RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA/MULTIPROFISSIONAL 
REVISÕES EM GERAL 
Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
2 
 
 
 
Olá pessoal, tudo bem? Sou o Isaldes Stefano, 
Fisioterapeuta, criador do @fisioesaudefuncional. Venho 
trazer para vocês esse meu 3º e-book 100 Testes Especiais da 
Fisioterapia. O objetivo desses resumos é facilitar o 
entendimento dos vários conteúdos que estudamos ao longo da 
nossa graduação e vida profissional para os 
estudantes/profissionais que estão se preparando para 
processos seletivos, concursos, residências, etc... 
Tenham bastante foco nessa fase de suas vidas e que 
possam alcançar os seus objetivos. Qualquer dúvida que 
tiverem quanto ao e-book podem entrar em contato comigo. 
 
IMPORTANTE: Existem divergências de literatura sobre os temas estudados, muitos testes podem ser encontrados 
com certas diferenças durante a sua execução, nosso foco é facilitar o aprendizado com base no objetivo do teste e 
compreendermos como podemos realiza-lo. 
É PROIBIDO O COMPARTILHAMENTO OU VENDAS PARA O PÚBLICO 
Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
3 
 
ÍNDICE 
01. TESTE DE ADSON 
02. TESTE DE ROOS 
03. TESTE DE HAUTARD 
04. TESTE DE MAIGNE 
05. TESTE DE SPURLING (COMPRESSÃO FORAMINAL) 
06. TESTE DE JACKSON 
07. TESTE DE DISTRAÇÃO CERVICAL 
08. TESTE DE VALSALVA 
09. TESTE DE BRUDZINSKI 
10. TESTE DE KERNIG 
11. SINAL DE BAKODY 
12. SHARP-PURSER 
13. TESTE DE LASEGUE 
14. ÍNDICE DE SHOBER 
15. SLUMP TEST 
16. TESTE DE MILGRAN 
17. TESTE DE ADAMS 
18. TESTE DE SPEED 
19. TESTE DE O`BRIEN 
20. TESTE DE NEER 
21. TESTE DE HAWKINS-KENNEDY 
22. TESTE DE YOCUM 
23. TESTE DE APREENSÃO 
24. TESTE DE ROCKWOOD 
25. TESTE DE YERGASON 
26. TESTE DE APLEY (COÇADURA) 
27. TESTE DO ABRAÇO DE URSO 
Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
4 
 
28. TESTE DE FINKELSTEIN 
29. TESTE DE PHALEN 
30. TESTE DE TINEL 
31. TESTE DE COZEN 
32. SINAL DE TÍNEL 
33. TESTE DO COTOVELO DO GOLFISTA 
34. TESTE DE MIL 
35. SINAL DE FROMET 
36. TESTE DE ALLEN 
37. TESTE DE BUNNEL-LITTLER 
38. TESTE DE OBER 
39. TESTE DE ELY 
40. TESTE DE THOMAS 
41. TESTE DE PATRICK OU FABERE 
42. TESTE DE GAENSLEN 
43. TESTE DE ORTOLANI 
44. TESTE DE TELESCOPAGEM 
45. TESTE DE GALEAZZI 
46. TESTE DE TRENDELEMBURG 
47. TESTE DE APLEY 
48. TESTE DE MCMURRAY 
49. TESTE DE LACHMAN 
50. TESTE DE GAVETA ANTERIOR 
51. TESTE DE APREENSÃO PATELAR 
52. SINAL DE CLARKE 
53. TESTE DE PERKIN 
54. TESTE DE RASPAGEM PATELAR 
55. TESTE DE WALDRON 
56. PIVOT SHIFT TEST 
Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
5 
 
57. TESTE DE WILSON 
58. SINAL DE LHERMITTE 
59. SINAL DE ROMBERG 
60. TESTE DE EGE 
61. TESTE DE CHILDRESS 
62. TESTE DE GAVETA POSTERIOR 
63. TESTE DE GODFREY 
64. TESTE DE THOMPSON 
65. TESTE DE THOMAS 
66. SINAL DE BEEVOR 
67. POSIÇÃO DE WALENBERG 
68. SINAL DA QUEDA 
69. TESTE DA LATA VAZIA 
70. SINAL DO IMPACTO POSTERIOR 
71. SINAL DE BABINSKI 
72. REFLEXO DE HOFFMANN 
73. SINAL DE OPPENHEIM 
74. SINAL DE HOMAN 
75. TESTE DE NAFFIZIGER 
76. TESTE DE KLEIGER 
77. TE STE DE LUDINGTON 
78. TESTE DE PATTE 
79. TESTE DE WRIGHT 
80. TESTE DE WATSON 
81. SINAL DE MORLEY 
82. TESTE DE CACIFO/GODET 
83. TESTE DE CALCANHAR-JOELHO 
84. TESTE DE BARRE 
85. TESTE DE PHELP 
Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
6 
 
86. TESTE DE CRAIG 
87. TESTE DE SLOCUM 
88. TESTE DE ESTRESSE EM VARO/VALGO DO JOELHO 
89. TESTE DE MCCARTHY 
90. TESTE DE PAGE 
91. TESTE DE RASPAGEM MEDIAL/LATERAL 
92. TESTE ATIVO DO QUADRÍCEPS 
93. TESTE DE WALDRON 
94. ÂNGULO Q 
95. TESTE DA GAVETA ANTERIOR DO TORNOZELO 
96. TESTE DE MORTON 
97. TESTE DE LIPPMAN 
98. TESTE DE JANSEN 
99. TESTE DE FULCRO 
100. TESTE DE FADURI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
7 
 
1. TESTE DE ADSON 
 
OBJETIVO: Testar a presença de síndrome do desfiladeiro torácico, 
especificamente a compressão entre os músculos escalenos anterior e 
medial/ AVALIA A PERMEABILIDADE DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA. 
Posição do teste: Em pé. 
 
EXECUÇÃO: Palpar o pulso radial no lado a ser testado com o cotovelo 
totalmente estendido. Em seguida rodar a cabeça para o lado a ser testado 
e estender a cervical. A partir daí abduzir, estender, rodar lateralmente o 
ombro e pedir para o paciente inspirar profundamente e realizar apneia. 
Avaliar a constância e a intensidade do pulso radial durante todos esses 
movimentos. 
Resultado: O teste será positivo se durante qualquer um 
desses movimentos o pulso diminuir em intensidade ou 
vigor. 
 
Referências: 
Neumann, Donald. KinesiologyoftheMusculoskeletal System: Foundations for Rehabilitation. 2nd 
edition. St. Louis, MO: MosbyElsevier, 2010. 336. Print. 
MAGER, David J.: Orthopedicphysicalassessment. 6ed. Canada. Elsevier (2014) 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
8 
 
2. TESTE DE ROOS 
 
Avaliar a presença de comprometimento neural ou vascular do desfiladeiro 
torácico. 
 
Posição do paciente: em pé, com os braços abduzidos a 90º e com o 
cotovelo fletido a 90º. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar 
rapidamente o movimento de abrir e fechar os dedos, por no mínimo por 
30 segundos (até 3 min). 
 
Sinais e sintomas: o paciente começa o movimento, mas não consegue 
permanecer por muito tempo. O terapeuta irá observar a queda do 
membro ou a instabilidade do paciente para continuar executando a ação. 
 
 
Imagem: 
https://www.traumatologiaeortopedia.com/uploads/pafiledb/9f415d8b26591c7ca3cb555f473d895c.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
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9 
 
3. TESTE DE HAUTARD 
 
OBJETIVO: Avalia a insuficiência da artéria vertebral. 
ESTE CONSISTE EM DUAS PARTES. O PACIENTE PERMANECE SENTADO. 
AMBOS OS BRAÇOS ESTÃO ATIVAMENTE FLEXIONADOS A 90º NOS 
OMBROS. OS OLHOS SÃO MANTIDOS FECHADOS POR POUCOS 
SEGUNDOS, ENQUANTO QUE O FISIOTERAPEUTA OBSERVA QUALQUER 
PERDA DE POSIÇÃO DE UM OU DE AMBOS OS BRAÇOS. 
SE OS BRAÇOS SE MOVEREM A CAUSA DA PERDA PROPRIOCEPTIVA NÃO 
É VASCULAR. SE A PRIMEIRA PARTE DO TESTE FOR NEGATIVA, O 
PACIENTE DEVE ESTENDER E GIRAR O PESCOCO PARA A DIREITA E PARA 
A ESQUERDA. 
COMO A SEGUNDA PARTE É EXECUTADA EM BUSCA DE UMA CAUSA 
VASCULAR PARA A TONTURA, OS OLHOS PODEM FICAR ABERTOS OU 
FECHADOS. COM OS OLHOS ABERTOS O FISIOTERAPEUTA PODE 
OBSERVAR O NISTAGMO E AS MUDANÇAS NO TAMANHO DA PUPILA. 
CADA POSIÇÃO DEVE SER MANTIDA POR 10 A 30 SEGUNDOS. SE A 
FLUTUAÇÃO DOS BRAÇOS OCORRER COM A SEGUNDA PARTE DO TESTE, 
HÁ SUSPEITA DE CAUSA VASCULAR PARA OS SINTOMAS. 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=Z0V_c6kCGnI 
https://www.youtube.com/watch?v=Z0V_c6kCGnI
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10 
 
4. TESTE DE MAIGNE 
 
Com o paciente na posição sentada, instruí-lo para estender e rotar 
a cabeça e manter essa posição durante 15 a 40 segundos. Repetir 
o teste com a cabeça do paciente rotada para o lado oposto. 
 
Fundamento: 
A rotação e extensão da cabeça impõem uma compressão, induzida 
pelo movimento à artéria vertebral no lado oposto à rotação. 
Vertigem, tontura, turvação visual, náusea, sensação de desmaio e 
nistagmo são todos sinais de teste positivo. Este teste é indicador de 
estenose ou compressão de artéria vertebral, basilar ou carótida em 
um dos sete locais já citados. 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=d2qK6Qwu0Fg 
Fonte: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/vertebrobasilar.htm 
 
 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
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11 
 
5. TESTE DE SPURLING (COMPRESSÃO FORAMINAL) 
 
 
O teste de Spurling é realizado com o paciente sentado, inclinando-se sua 
cabeça para o lado que se quer avaliar. Em seguida o examinador exerce 
uma compressão vertical sobre a cabeça para testar se os sintomas sãoprovocados. 
A presença de dor irradiando pelo membro superior do lado testado sugere 
compressão da raiz do nervo. 
O teste de SPURLING compõe a regra de predição 
clínica para o diagnóstico de uma radiculopatia 
cervical. 
 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=TYXyCKL4WVY 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. TESTE DE JACKSON 
AVALIAR RADICULOPATIA CERVICAL 
 
 
 
 
7. TESTE DE DISTRAÇÃO CERVICAL 
 
Paciente sentado. Fisioterapeuta coloca uma mão sob o queixo do 
paciente e a outra sob o occipital, elevando a cabeça lentamente, 
realizando uma tração cervical. O teste é considerado positivo quando 
diminui ou alivia a dor. 
Teste avalia compressão das raízes nervosas cervicais. 
 
 
 
http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=8922 
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8. TESTE/MANOBRA DE VALSALVA 
 
Teste utilizado para verificar alteração por compressão de espaço 
(aumento da pressão intratecal). 
 
Aumenta a pressão intratecal. 
Peça ao paciente para prender a respiração e fazer força como se 
quisesse evacuar. Pergunte se há agravamento da dor. Ocasiona um 
aumento da pressão intratecal. 
Auxilia no diagnóstico das lesões expansivas. É considerado positivo 
quando causar dor (Hoppenfeld, 1987). 
 
Imagem: https://pt.slideshare.net/danielcpimentel5/procedimentos-espinhais-guiados-por-
neuroimagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. TESTE DE BRUDZINSK 
 
AVALIA IRRITAÇÃO MENÍNGEA 
 
Posição do paciente: Decúbito dorsal com as mãos atrás da nuca. 
O terapeuta deverá se posicionar ao lado da maca e instruir ao 
paciente para realizar uma flexão da cervical. O terapeuta apoia 
com a sua mão a nuca do paciente, auxiliando o mesmo. 
 
Sinais e sintomas: O paciente, no momento do teste, deverá 
realizar uma flexão dos joelhos e do quadril a fim de aliviar a dor ou 
desconforto da tensão neural, que fora proporcionada pela flexão 
da cervical. O terapeuta deverá anotar essa reação como sinal 
positivo para o teste. 
 
 
 
Imagem: 
https://ssl.adam.com/content.aspx?productid=125&pid=70&gid=19069&site=bestdoctor
s.adam.com&login=BEST4545 
Fisio e Saúde Funcional 
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15 
 
10. TESTE DE KERNIG 
 
AVALIA IRRITAÇÃO MENINGEA. 
 
Primeira forma: Procedimento destinado a tensionar a medula 
espinal e reproduzir dor. Peça ao paciente para deitar em decúbito 
dorsal, com as mãos atrás da cabeça forçando-a a fletir de encontro 
ao peito. Ele poderá se queixar de desconforto na região cervical, e 
eventualmente, na porção inferior da coluna lombar ou pernas, o que 
é indicativo de irritação meníngea, lesão de raiz nervosa ou de 
irritação dural, que recobre as raízes nervosas. Peça para localizar o 
ponto de origem da dor com precisão, para poder precisar a etiologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
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16 
 
11. TESTE DE ABDUÇÃO DO OMBRO (SINAL DE 
BAKODY) 
 
 
Com o paciente sentado, peça-lhe para abduzir e colocar a mão no topo 
da cabeça. 
 
FUNDAMENTO: Colocar a mão acima da cabeça eleva o nervo 
supraescapular, reduzindo a tração sobre o tronco inferior do plexo 
braquial. Esse procedimento reduz a tração sobre um nervo comprimido. A 
redução ou alívio dos sintomas do paciente indica problema de 
compressão extradural cervical, como hérnia discal, compressão da veia 
epidural ou compressão da raiz nervosa em geral em área de C5-C6. 
 
 
Imagem: Guia Prático de Testes Especiais de Funcionais do Aparelho Locomotor 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
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17 
 
 
12. SHARP-PURSER 
 
O objetivo deste teste é avaliar a integridade do ligamento 
transverso/instabilidade da coluna cervical superior. 
 
Sentado, o paciente deve realizar ligeira flexão cervical. O examinador 
coloca uma mão na testa, enquanto a outra mão é colocada sobre o 
processo espinhoso de C2 (ambos os braços devem ficar paralelos ao 
chão). A força é aplicada posteriormente pela mão na testa, enquanto a 
mão sobre o processo espinhoso de C2 apenas se estabiliza. Um teste 
considera-se positivo se houver um movimento de deslizamento da cabeça 
ou uma diminuição nos sintomas (frequentemente sintomas neurais). 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=fZ5YCF9G18M 
 
Aspinall W. "Clinical Testing for the Craniovertebral Hypermobility Syndrome." J Orthop 
Sports Phys Ther. 1990. 
Uitvlugt G, Indenbaum S. "Clinical assessment of atlantoaxial instability using the Sharp-
Purser test." Arthritis Rheum. 1988 Jul. 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=fZ5YCF9G18M
Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
18 
 
 
13. TESTE DE LASEGUE 
(ELEVAÇÃO DA PERNA RETIFICADA) 
 
 
Paciente em Decúbito Dorsal, MMII estendidos, TERAPEUTA eleva um 
dos MMII segurando com uma das mãos no calcanhar e a outra na região 
anterior do joelho. 
A elevação do membro inferior sem dor deverá alcançar aproximadamente 
80º. No ponto que o paciente relatar desconforto/dor baixar a perna 
lentamente e realizar dorsiflexão no pé visando estirar o ciático e reproduzir 
a lombociatalgia. 
Este teste serve para reproduzir a dor ciática e será positivo quando o 
paciente referir dor no dermátomo correspondente (dor irradiada), 
enquanto que nos casos de encurtamento dos isquiotibiais a dor será 
localizada na região posterior da coxa. 
 
 
 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
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19 
 
14. ÍNDICE DE SHOBER 
 
 
Uma técnica utilizada para medir a ADM da coluna lombar é o teste 
de Schober, que consiste em estender uma fita métrica sobre a coluna 
espinhal, entre a articulação lombossacra e até 10 cm acima desta, com o 
indivíduo em posição neutra 
 
Após pede-se para o paciente flexionar a coluna sem dobrar as pernas, 
medindo-se novamente à distância. 
Normalmente aumenta de 4 a 5 cm, ou seja, a distância vai para 14 a 15cm. 
Índices baixos devem levantar suspeitas de doenças que comprometam a 
flexibilidade principalmente espondilose anquilosante. 
 
 
Fonte: Imagem: http://www.concursoefisioterapia.com/2016/12/indice-
de-schober.html 
 
 
 
 
 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
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20 
 
15. TESTE DE HOOVER 
 
 
 
SERVE PARA VERIFICAR SIMULAÇÃO POR PARTE DO 
PACIENTE. ENQUANTO O PACIENTE TENTA ELEVAR UM DOS 
MEMBROS INFERIORES, SEGUE O CALCANHAR DO PÉ 
OPOSTO. SE ELE REALMENTE ESTIVER TENTANDO ELEVAR A 
PERNA, EXERCERÁ PRESSÃO NO CALCANHAR DA PERNA 
OPOSTA DE ENCONTRO À MÃO, CASO CONTRÁRIO ELE NÃO 
ESTARÁ EFETIVAMENTE TENTANDO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
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21 
 
16. TESTE DE MILGRAM 
 
 
O PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL, ELEVA AMBOS OS 
MEMBROS INFERIORES (APROXIMADAMENTE 7 CM DA MACA) 
E MANTEM A POSIÇÃO. SE APRESENTAR DOR OU NÃO 
CONSEGUIR MANTER A POSIÇÃO É INDICATIVO DE 
PATOLOGIAS COMPRESSIVAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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22 
 
17. TESTE DE ADAMS 
 
 
O teste de Adams é indicado para melhor obter a mensuração da 
gibosidade. Neste teste o paciente faz uma flexão anterior do tronco, 
em caso de escoliose aparece uma gibosidade no lado da 
convexidade. Terapeuta fica de frente apara o paciente, com os olhos 
fixados na vértebra que está inclinada para frente (SOUZA, 2004). 
A curva é medida, determinando a quantidade de desvio lateral 
presente nas radiografias, sendo rotulada de “direita” ou “esquerda” 
pela porção convexa da curva (GUNTA, 2004) 
 
O ângulo de Cobb é um método de referência para medição da 
angulação frontal da escoliose, em graus. Valores entre 0° a 10° não 
há necessidade de tratamento fisioterapêutico; 10° a 20° há 
necessidade de tratamento fisioterapêutico; de 20° a 30° tratamento 
fisioterapêutico e uso do colete de Milwakee; acima de 50° somente 
tratamento cirúrgico (TOSATO e CARIA,2009). 
 
 
 
SOUZA, D. E. Tratamento fisioterapêutico em escoliose através das técnicas de iso-stretching e 
manipulações osteopáticas. Cascavel p. 1-68, fev. 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
 
18. TESTE DE SPEED 
 
 
O teste de Speed é usado para testar o labrum glenoideu e o tendão 
bicipital, perante suspeita de lesões como ruturas no bordo superior do 
labrum glenoideu ou tendinite bicipital. 
Para executar o teste de Speed, o examinador coloca o braço do 
paciente em flexão de ombro, rotação externa, extensão completa do 
cotovelo e supinação do antebraço. Resistência manual é então aplicada 
pelo examinador no sentido descendente. O teste é considerado positivo 
se for reproduzida a dor no tendão bicipital ou sulco bicipital. 
 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=HnXHCnQHpHE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2013/01/tendinite-do-bicipite.html
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24 
 
19. TESTE DE O´BRIEN 
 
 
Destina-se a detectar a lesão do tipo slap do lábio superior ou lesões 
labiais superiores. 
Com o paciente em pé ou sentado, a extremidade superior a ser 
testada é colocada em uma posição de 90° de flexão do ombro e 10° 
de adução horizontal. O paciente faz então rotação interna do ombro 
e pronação do antebraço. 
O examinador aplica força de estabilização distal indicando ao 
paciente para resistir a essa força. O procedimento é então repetido 
com o ombro e antebraço em posição neutra. Um teste positivo 
ocorre com a reprodução da dor ou crepitação no ombro na primeira 
posição e reduzida/ausência de dor na segunda posição. A 
profundidade dos sintomas também deve ser avaliada, pois 
dor superficial provavelmente indica sintomas 
articulares acromioclaviculares e dor profunda é mais provável 
indicar sintomas do labrum. 
 
Imagem: Fonte: http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com/2013/03/teste -de-obrien-para-o-ombro.html 
 
 
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20. TESTE DE NEER 
 
Paciente em pé, ao lado do examinador com o membro superior em 
posição de extensão máxima, pronação e rotação interna. É 
importante o Fisioterapeuta estabilizar a região escapular/clavicular. 
 
O terapeuta deverá realizar o movimento de flexão do membro 
superior do paciente estando o mesmo com o cotovelo em extensão. 
 
Durante o teste, o paciente refere dor localizada na porção inicial do 
tendão do bíceps no sulco intertubercular ou ainda impotência 
funcional de todo o membro superior quando da presença de 
processo inflamatório. 
 
 
Teste usado para identificar alteração no arco 
coracoacromial e/ou síndrome do impacto. 
 
Fonte:https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/testes -especiais-
para-o-membro-superior/29728 
 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=il1j3DFMKU0 
 
 
 
 
 
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26 
 
21. TESTE DE HAWKINS-KENNEDY 
 
 
 
 Com o avaliado em pé, deve-se flexionar o ombro para frente a 90°, 
e depois realizar uma rotação interna sem resistência. Esse 
movimento empurra o tendão do músculo supraespinhal contra a 
face anterior do ligamento coracoacromial. Dor localizada sugere 
tendinite do supra-espinhal (CIPRIANO, 2005). 
 
Teste utilizado para identificar uma lesão no supraespinhal, ou em 
região anterointerna do acrômio ou do arco coracoacromial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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22. TESTE DE YOCUM 
 
 
Posição do paciente: De pé com o braço acometido em flexão e adução, 
cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto. 
Descrição do teste: O terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o 
mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O 
terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso 
irá exacerbar os sintomas de uma tendinite do supraespinhoso ou alguma 
lesão na articulação acromioclavicular. 
Sinais e sintomas: Tanto para o quadro de tendinite do supraespinhoso 
(devido ao impacto subacromial) como no caso de uma artrite 
acromioclavicular o paciente manifestará dor no ápice do ombro. 
 
 
Imagem: https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/testes-ortopedicos-de-ombro 
 
 
 
 
 
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23. TESTE DE APREENSÃO 
 
Testes para instabilidade na articulação glenoumeral 
1) Sinal de apreensão anterior: colocar o membro superior em abdução de 
90 graus e rotação externa, Fisioterapeuta realiza força em rot externa; o 
paciente dará sinais de medo e, além do fáscies apreensivo), reagirá 
movimentando o corpo para evitar o deslocamento (1,13) (fig. 2C e D). 
2) Sinal de apreensão posterior: colocar o membro em flexão anterior de 
90 graus, adução e rotação interna, com a escápula estabilizada, aplicar 
pressão posterior no cotovelo; o paciente reagirá como no teste anterior 
(fig. 2E). 
 
Fonte: https://www.rbo.org.br/detalhes/954/pt-BR/investigacao-do-ombro-- 
 
https://www.rbo.org.br/detalhes/954/pt-BR/investigacao-do-ombro--
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24. TESTE DE ROCKWOOD 
 
 
Teste para identificar instabilidade anterior do ombro. 
 
O Fisioterapeuta deve posicionar-se em pé atrás do paciente 
sentado. Paciente sentado, terapeuta realiza rotação 
externa do ombro com braço em posição neutra e realizar 
abdução do ombro em a 45º, 90º, 120º. O teste será positivo 
em caso de apreensão do ombro a 90º com relator de dor, 
podendo indicar lesão em ligamento glenoumeral anterior, 
labrum glenoidal, cápsula anterior, tendões do manguito 
rotador. 
 
 
Imagem: http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=8938 
 
 
 
 
 
 
 
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25. TESTE DE YERGASSON 
 
 
 
Teste provocativo para avaliação do tendão do 
mm bíceps braquial. 
 
 
Técnica 
O paciente deve estar sentado ou em pé, com o úmero em posição 
neutra e o cotovelo em 90º de flexão. O paciente é solicitado a fazer 
rotação externa e supinação do seu braço contra a resistência 
manual do terapeuta. O Teste de Yergason é considerado positivo 
se for reproduzida a dor no sulco bicipital durante o teste. 
 
 
 
 
Imagem: https://questoesdefisiocomentadas.wordpress.com/tag/yergason/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26. TESTE DE APLEY (COÇADURA) 
 
 
 
Solicita-se ao paciente que coloque a mão do ombro afetado por trás da 
cabeça e toque o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, solicita-se 
ao paciente que coloque a mão para trás das costas e tente tocar o ângulo 
inferior da escápula oposta. Dor no ombro será referida caso haja tendinite, 
usualmente do SE. 
Este teste é realizado para a avaliação funcional rápida e inespecífica 
da mobilidade da cintura escapular. E quando o paciente faz os 
movimentos realizados no teste, coloca em tensão os tendões dos 
músculos do manguito rotador. 
 
 
 
Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-
50042009000400005 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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27. TESTE DO ABRAÇO DE URSO 
AVALIA A INTEGRIDADE DO MÚSCULO SUBESCAPULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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28. TESTE DE FINKELSTEIN 
 
 
É utilizado para avaliar a presença da tenossinovite de De 
Quervain. 
O paciente ativamente (ou com apoio) flexiona o polegar ao 
máximo, envolvendo-o com os outros dedos. Depois desvia a 
mão fechada no sentido cubital de forma a alongar os músculos 
do compartimento extensor do punho. 
 O teste é positivo se o paciente se queixa de dor ao longo do 
compartimento extensor do punho. 
 
 ✔Tenossinovite ou síndrome de De Quervain é a constrição 
dolorosa da bainha comum dos tendões do abdutor longo e 
extensor curto do polegarno punho (1º túnel dorsal do carpo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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29. TESTE DE PHALEN 
 
 
 
O teste de PHALEN consiste na flexão completa, não forçada, do 
punho por 60 segundos. A posição fletida do punho comprime ainda 
mais o nervo mediano já comprimido na posição neutra, no caso da 
STC, e transmite sensação parestésica também na região do nervo 
mediano 
 
 
 
 
 
Fonte:https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
36162014000500446&script=sci_arttext&tlng=pt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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30. TESTE DE TINEL 
 
 
 
 
 
 
 
31. TESTE DE COZEN 
 
O teste de COZEN é eficaz ao diagnóstico de EPICONDILITE 
LATERAL. O paciente mantém cotovelo em flexão de noventa graus e 
antebraço em pronação, enquanto o examinador palpa o epicôndilo lateral 
com uma das mãos e exerce resistência contra a extensão ativa do punho. 
O teste é positivo com o surgimento de dor no epicôndilo lateral, podendo 
haver irradiação pelo antebraço. 
 
 
Fonte: https://ortopediaonline.med.br/teste-de-cozen/ 
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32. SINAL DE TÍNEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33. TESTE DO COTOVELO DO GOLFISTA 
 
 
O teste é realizado com o paciente com cotovelo fletido, o antebraço 
mantido em supinação e punho em extensão. Em seguida, o cotovelo 
será estendido vagarosamente e se o paciente apresentar dor em 
epicôndilo medial, será sugestivo de epicondilite medial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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34. TESTE DE MILL 
 
O objetivo deste teste é determinar a presença de um epicondilalgia 
lateral do cotovelo. 
O Fisioterapeuta deve palpar o epicôndilo lateral, enquanto 
passivamente faz pronação do antebraço, flexão do punho e 
extensão do cotovelo. O teste é considerado positivo se 
reproduzir a dor na face lateral do cotovelo. 
 
Fonte: Neumann, Donald. "Kinesiology of the Musculoskeletal System: Foundations for 
Rehabilitation. 2nd edition." St. Louis, MO: Mosby Elsevier, 2010. 232. 
 
 
Imagem: http://www.rbo.org.br/detalhes/16/pt-BR/epicondilite-lateral-do-cotovelo- 
 
http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2012/11/epicondilite-lateral-do-cotovelo.html
http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2012/11/epicondilite-lateral-do-cotovelo.html
http://www.rbo.org.br/detalhes/16/pt-BR/epicondilite-lateral-do-cotovelo-
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35. SINAL DE FROMET 
 
Verificar a força em adução do polegar ou paralisia do nervo ulnar. 
 
Posição do paciente: sentado, com ambas as mãos segurando um 
papel entre a borda radial do indicador e o polegar. 
 
Descrição do teste: o terapeuta segura uma folha e instrui ao 
paciente para realizar o mesmo procedimento, segurando a folha 
entre os seus dedos, indicador e polegar. A incapacidade de manter 
a folha entre a borda radial do indicador e do polegar fará com que o 
paciente faça uma flexão da falange distal para segurar o papel. 
 
Sinais e sintomas: o terapeuta traciona a folha e observa a reação 
do paciente. Em caso de paralisia do nervo Ulnar, o polegar irá 
realizar uma flexão distal de sua falange e o teste será positivo, pois 
o músculo adutor do polegar é inervado pelo nervo ulnar enquanto 
que o músculo flexor longo do polegar é inervado pelo ramo do nervo 
mediano. 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=ZHnS-Zs7vZM 
 
 
 
 
 
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36. TESTE DE ALLEN 
 
 
É um teste para a verificação da circulação arterial da mão, por meio da 
análise de perfusão das artérias radial e ulnar. 
Comprime-se as artérias radial e ulnar no nível do punho com as 2 
mãos e solicita-se ao paciente abrir e fechar a mão. Solta-se uma das 
artérias e avalia-se a coloração. Repete-se a manobra liberando a outra 
artéria. 
 
 
O teste é positivo quando enchimento é lento em alguma das artérias. 
 
 
Fonte: http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/POP+Teste+de+Allen+final.pdf/3eea0c40-217b-44b9-
82ad-7f5a33ab6e45 
 
 
 
 
 
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37. TESTE DE BUNNEL-LITTLER 
Teste avalia o tônus dos músculos intrínsecos da mão (músculos 
lumbricais e interósseos). 
 
Para testar o tônus dos músculos intrínsecos, firme a articulação 
metacarpofalangeana em leve extensão, e tente fletir a articulação a 
articulação interfalangeana proximal. Se nesta posição, a articulação 
interfalangeana puder ser fletida, os músculos intrínsecos da mão 
não estarão hipertônicos, portanto, não limitarão a flexão. No 
entanto, se a articulação interfalangeana proximal não puder ser 
fletida ou haverá hipertonia muscular ou contratura da cápsula 
articular. 
A determinação de que a limitação ocorre por conta de hipertonia 
muscular ou por contraturas da cápsula articular, poderá ser feita 
mantendo o dedo comprometido fletido levemente a nível da 
articulação metacarpofalangeana ( o que faz com que os músculos 
relaxem) e fletindo a articulação interfalangeana proximal. Se a 
articulação for capax de fletir-se por completo, os mm intrínsecos 
provavelmente estarão hipertônicos. Caso a articulação não flexione 
totalmente, a limitação deverá ser causada por contraturas da 
cápsula articular. 
 
 
Imagem: https://www.physio-pedia.com/Bunnell-Littler_Test 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.physio-pedia.com/Bunnell-Littler_Test
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38. TESTE DE OBER 
 
 
Destina-se a detectar a presença de contratura em abdução do quadril. 
O paciente deverá estar em decúbito lateral, com o membro a ser 
testado no lado de cima. É realizada a f lexão do joelho a 90 graus e 
abdução do quadril; o examinador então solta o membro. 
Em condições normais o membro entra em adução, isto é, vai de 
encontro ao outro que está sobre a mesa; em presença de contratura 
em abdução do quadril, o membro permanecerá abduzido mesmo 
após ter sido solto. 
 
 
Fonte: http://questaodefisio.blogspot.com/2012/09/provinha-de-ortopedia-amanha-ult ima-
do.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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39. TESTE DE ELY 
 
 
 
Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho em flexão máxima. 
 
Descrição do teste: o terapeuta irá passivamente conduzir o movimento 
de flexão máxima do joelho até tentar encostar o calcanhar na nádega do 
paciente. Caso o paciente apresente contratura da musculatura flexora do 
quadril (reto femoral especificamente) o mesmo irá compensar realizando 
uma flexão do quadril, elevando a sua pelve, na tentativa de reduzir a 
tração sobre o músculo reto femoral. 
 
Sinais e sintomas: o paciente sentirá desconforto e alteração na face 
decorrente do estiramento da musculatura anterior. 
 
 
 
 
Fonte: http://jeffersonleal.com.br/effe/userfiles/file/Aulas%2016-08-
10/EXAME%20DO%20QUADRIL%20E%20DA%20PELVE.pdf 
 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/testes -especiais-da-regiao-dos-
membros-inferiores/29716 
 
 
 
 
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43 
 
40. TESTE DE THOMAS 
 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal e com flexão máxima 
de ambos os joelhos trazendo-os até o peito. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que solte uma perna 
em extensão enquanto segura firmemente uma das pernas junto ao peito. 
O terapeuta deverá verificar a contratura em flexão apresentada pelo 
paciente utilizando-se de um goniômetro. O terapeuta posiciona o fulcro 
do goniômetro no trocanter maior do fêmur e uma das hastes ficará fixa 
em paralelo com a maca e a outra haste do goniômetro apontada para a 
face mediana da coxa. 
 
Sinais e sintomas: O paciente que possuir um encurtamento da 
musculatura flexora do quadril (reto femoral e íliopsoas), não conseguirá 
estender completamente a coxa sobre a maca, permanecendo em leve 
graude flexão do joelho. 
 
 
 
Fonte: https://traumatologiaeortopedia.com.br/informe/teste-de-thomas/ 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/testes -especiais-da-regiao-dos-
membros-inferiores/29716 
 
 
https://traumatologiaeortopedia.com.br/informe/teste-de-thomas/
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41. TESTE DE PATRICK OU FABERE 
 
 
Destina-se a detectar tanto as patologias do quadri l, como as da 
articulação sacroilíaca. Com o paciente em decúbito dorsal, colocamos o 
calcanhar do membro inferior em questão sobre o joelho do lado oposto; 
o examinador aplica então uma força sobre o joelho fletido e outra sobre 
a espinha ilíaca ântero-superior oposta, como se estivesse abrindo um 
livro.Se a dor for referida na região inguinal,pode haver patologia na 
articulação do quadril; caso a dor seja referida na região posterior, pode 
haver patologia na articulação sacro-ilíaca. Este teste também é chamado 
de Fabere, em virtude da posição que o membro assume durante sua 
realização. 
 
 
Fonte: https://interfisio.com.br/exame-fisico-do-quadril/ 
 
 
 
 
 
 
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45 
 
42. TESTE DE GAENSLEN 
 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal na beira da maca 
(meia nádega para fora da maca) abraçando ambos os joelhos em 
flexão. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá se posicionar ao lado da 
maca e solicitar ao paciente que deixe o membro inferior pendendo 
para fora da maca. Nessa posição final do teste, a articulação 
sacroilíaca tenderá a rodar e uma hemipelve estará sendo testada. 
Caso o paciente apresente dor na região posterior da articulação 
sacroilíaca durante o movimento, o teste é considerado positivo. 
 
Sinais e sintomas: a dor provocada por essa tração (distensão) será 
muito forte e o paciente indicará o local da dor. Outros locais poderão 
manifestar dor durante o teste, como a região do joelho ou quadril. O 
terapeuta também deverá notar que esse teste faz com que o 
músculo quadríceps seja alongado o que, para alguns pacientes, 
seja a verdadeira fonte causadora de desconforto o que será 
indicativo de alongamento. 
 
 
 
 
 
 
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43. TESTE/MANOBRA DE ORTOLANI 
 
INVESTIGAR POSSÍVEL DISPLASIA COXOFEMORAL/LUXAÇÃO 
CONGÊNITA DO QUADRIL. 
 
A coxa do quadril em exame é abduzida (o joelho é movido longe da 
linha média na posição de perna de rã) e delicadamente puxada 
anteriormente. A instabilidade é indicada pela palpação, às vezes um 
clique audível da cabeça do fêmur movendo-se sobre o arco posterior 
do acetábulo e recolocação na cavidade. 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=I_0iCL0Je8Q 
 
 
 
44. TESTE DE TELESCOPAGEM 
 
A telescopagem do fêmur auxilia no diagnóstico de luxação 
congênita do quadril. 
A Luxação congênita do quadril pode ser diagnosticada através da 
tração e a impulsão do fêmur em relação a pelve. Com uma das 
mãos, tracione o fêmur a nível de joelho. Com a outra mão, fixe a 
pelve e coloque seu polegar sobre o trocanter maior. 
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47 
 
Dessa forma, será capaz perceber a movimentação distal do 
trocanter maior ao tracionar o fêmur e ao deixa-lo retornar a posição 
prévia, após liberar a tração. 
 
 
 
 
 
 
45. TESTE DE GALEAZZI 
 
Detecta deslocamento unilateral congênito de quadril em crianças. A 
criança é posicionada em DD com os quadris fletidos a 90º e os joelhos 
completamente fletidos. O teste é positivo se um joelho estiver mais alto 
que o outro. 
 
Imagem: https://pt.slideshare.net/otaviobh/semiologia-ortopedica-tjmg 
 
 
 
 
 
 
https://pt.slideshare.net/otaviobh/semiologia-ortopedica-tjmg
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46. TESTE DE TRENDELENBURG 
 
Este procedimento se destina a avaliar a força do musculo GLÚTEO 
MÉDIO. Fique de pé às costas do paciente e observe as pequenas 
depressões que se superpõem às cristas ilíacas súpero-posteriores. 
Normalmente quando o peso do paciente é apoiado sobre ambas as 
pernas, estas depressões se acham niveladas. 
Peça ao paciente para se sustentar em uma das pernas. Se ele mantiver 
ereto, o glúteo médio do lado que está sustentando peso se contrairá assim 
que o paciente retirar o pé do chão, elevando a pelve o lado que não está 
sustentando peso. 
Esta elevação indica que o GLÚTEO MÉDIO, do lado que sustenta o 
peso, está funcionando adequadamente (teste de TRENDELENBURG 
AUSENTE). 
No entanto, se a pelve do lado que não está sustentando peso permanece 
em sua posição ou se abaixa, o glúteo médio do lado oposto estará 
hipotônico ou não funcionante (SINAL DE TRENDELENBURG 
PRESENTE). 
 
 
Fonte: https://opt.net.au/optimum-life/trendelenburg-gait/ 
 
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47. TESTE DE WILSON 
 
Identifica osteocondrite dissecante. 
O teste de Wilson seria o teste provocativo, sendo realizado com o 
paciente sentado com o membro pendente sobre a mesa. Com o joelho 
fletido 90º roda-se internamente a tíbia enquanto o paciente extende 
ativamente o membro. O teste é positivo quando há queixa de dor a partir 
de 30º até a extensão máxima e alívio da dor realizando-se o mesmo teste 
em rotação externa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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48. TESTE DE COMPRESSÃO DE APLEY 
 
Este teste objetiva auxiliar no diagnóstico de ruptura do menisco. 
Peça ao paciente para se deitar em decúbito ventral com uma das 
pernas fletidas a 90º. Apoie o seu joelho sobre a face posterior da 
coxa do paciente, suavemente, para fixa-la, enquanto imobiliza o 
calcanhar com firmeza visando comprimir os meniscos lateral e 
medial. 
Em seguida rode interna e externamente e continue mantendo uma 
firme compressão. Se a manobra provocar dor, provavelmente 
haverá lesão meniscal. Peça ao paciente para localizar a dor com o 
máximo de precisão. A dor na face medial indica lesão de menisco 
medial, na face lateral sugere ruptura do menisco lateral. 
As lesões são caracterizadas pela presença de dor ou estalidos junto 
às interlinhas articulares durante a fase de compressão de teste, para 
o menisco medial em RE da perna e para o lateral em RI. 
(HOPPENFELD, 2004). 
 HOPPENFELD, Stanley . Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades . São Paulo: 
Atheneu Editora, 2004. 
 
Imagem: https://ortopediaonline.med.br/teste-de-apley/ 
 
 
 
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51 
 
49. TESTE DE MCMURRAY 
 
 
Durante a flexão e extensão do joelho, a ruptura do menisco pode produzir 
um estalido audível ou palpável na região da linha articular. O excesso de 
sensibilidade pode sugerir a possibilidade de ruptura meniscal. As rupturas 
do menisco posterior são difíceis de ser identificadas. Para auxiliar no 
diagnóstico foi desenvolvido o teste de MCMURRAY. 
Peça ao paciente para deitar em decúbito dorsal com as pernas em 
posição neutra. Com uma das mãos segure-lhe o calcanhar e flexione a 
perna completamente. Em seguida coloque a mão livre na linha articular 
do joelho, inicialmente na medial, posteriormente, lateral. Rode a perna 
interna e externamente soltando a articulação do joelho. 
Empurre a face lateral aplicando à face medial da articulação uma força 
em valgo, enquanto que concomitantemente a perna é rodada 
externamente. Mantenha o esforço valgo, a rotação externa e estenda a 
perna lentamente enquanto palpa a linha articular medial. Se esta manobra 
produzir um estalido audível ou palpável na linha articular medial, 
provavelmente haverá ruptura do MENISCO MEDIAL que 
preferencialmente se dá na porção POSTERIOR. 
 
 HOPPENFELD, Stanley . Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades . São Paulo: 
Atheneu Editora, 2004. 
 
Imagem: https://ortopediaonline.med.br/teste-de-mcmurray/ 
 
 
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52 
 
50. TESTE DE LACHMANAvalia a instabilidade anterior do joelho (LCA) onde o paciente 
posiciona-se em DD, com membro a ser examinado ao lado do 
examinador, joelho em flexão de aproximadamente 30º. Com 
uma das mãos o examinador estabiliza o fêmur do paciente, e 
com a outra mão traciona a região proximal da tíbia 
anteriormente. 
 
 
 
Imagem: https://www.drlucasmelo.com.br/ligamento-cruzado-anterior/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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53 
 
51. TESTE DA GAVETA ANTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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54 
 
52. TESTE DE APREENSÃO PATELAR 
 
Identifica deslocamento da patela. 
O paciente deita-se na posição em Decúbito dorsal, joelho em 30º 
de flexão. O examinador cuidadosa e lentamente força a patela 
lateralmente. Se o paciente parece apreensivo e tenta contrair o 
quadríceps para trazer a patela de volta à posição neutra, o teste é 
positivo. 
 
Imagem: https://traumatologiaeortopedia.com.br/informe/teste-da-apreensao-patelar/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://traumatologiaeortopedia.com.br/informe/teste-da-apreensao-patelar/
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55 
 
53. SINAL DE CLARKE 
Identifica a presença de condromalácia patelar. 
O paciente deita-se relaxado com os joelhos estendidos enquanto 
que o examinador pressiona proximalmente a base da patela com a mão. 
O paciente então é solicitado a contrair o quadríceps enquanto o 
examinador aplica mais força. O teste é positivo se o paciente não 
consegue completar a contração sem dor. 
 
Imagem:http://jeffersonleal.com.br/effe/userfiles/file/Aulas%2016-08-10/EXAME%20DO%20JOELHO.pdf 
 
 
 
54. TESTE DE PERKIN 
 
Este teste objetiva detectar sensibilidade patelar. Com o joelho estendido 
completamente, as bordas das facetas medial e lateral são palpadas 
enquanto a patela é deslocada medial e lateralmente. No caso de 
condromalácia esta manobra revela graus variáveis de sensibilidade. 
 
 
 
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56 
 
 
55. TESTE DE RASPAGEM PATELAR 
 
Raspagem Patelar: Paciente em posição supina, terapeuta move a patela 
medial e lateralmente enquanto exerce uma pressão para baixo. Dor 
embaixo da patela é sugestivo de condromalacea patelar ou de doença 
degenerativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56. TESTE DE WALDRON 
Teste de Waldron: Identifica condromalácia patelar. 
 
Para executar o teste posiciona-se o paciente em decúbito dorsal com o 
joelho totalmente estendido e aplica-se uma força compressiva sobre a 
patela. Passivamente flete-se o joelho, mantendo a força de compressão. 
O teste é positivo quando ocorre dor ou crepitação durante a flexão 
passiva. Em seguida, o paciente é solicitado a ficar de pé e de novo uma 
força de compressão é aplicada à patela. O paciente é solicitado a dobrar 
lentamente no joelho, mantendo a força de compressão. Mais uma vez, dor 
ou crepitação são sinais de positividade durante a flexão ativa do joelho. 
 
 
 
 
 
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57 
 
57. SINAL DE LHERMITTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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58 
 
58. SINAL DE ROMBERG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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59 
 
 
59. PIVOT SHIFT TEST 
AVALIA INTEGRIDADE DO MENISCO MEDIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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60 
 
60. TESTE DE EGE 
AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DOS MENISCOS MEDIAL/LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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61 
 
61. TESTE DO AGACHAMENTO/MARCHA DE PATO 
TESTE DE CHILDRESS 
 
 
TESTE INDICATIVO PARA LESÃO MENISCAL 
 
Paciente fica em pé e então agacha; Se não for relatado desconforto/dor, 
solicita-se ao paciente que “ande como um pato”, na posição de cócoras; 
O teste é positivo para ruptura meniscal, indicado por um bloqueio que 
impede a flexão completa ou pela presença de dor à flexão máxima. 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=C2D9OG1EpbA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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62 
 
62. TESTE DA GAVETA POSTERIOR 
 
Avalia a integridade do Ligamento Cruzado Posterior (LCP). 
Paciente em DD, com flexão de joelho a 90º, o quadril flexionado a 
45º e o pé em posição neutra. O Fisioterapeuta se senta sobre o pé 
do paciente para realizar estabilização do membro. 
Fisioterapeuta posiciona as duas mãos na região anterior da tíbia 
proximal com os polegares nas interlinhas articulares medial e lateral. 
A tibia proximal é comprimida no sentido posterior e quantifica-se o 
movimento. 
Teste positivo para laceração de LCP: 
Grau 1+. (0 a 5 mm) 
Grau 2+. (6 a 10 cm) 
Grau 3+ (+11 cm). 
 
 
Imagem: https://adrianoleonardi.com.br/artigos/lesao-ligamento-cruzado-posterior/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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63 
 
63. TESTE DE GODFREY 
 
Avalia a integridade do Ligamento Cruzado Posterior (LCP). 
 
Paciente em DD, MMII extendidos, Fisioterapeuta realiza flexão de 
quadril e de joelho a 90º, segura o hálux e/ou calcanhar, com o 
relaxamento do quadríceps caso exista lesão em LCP, a tíbia 
realizará posteriorização em relação ao fêmur, surgindo o sinal do do 
sulco na linha articular do joelho. 
 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=FR3_aQRlcSM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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64 
 
 
64. TESTE DE THOMPSON 
 
 
O teste de Thompson é realizado ao fazer o diagnóstico de um tendão de 
calcâneo rompido. 
Para realizar o teste de Thompson, o paciente deve ficar em decúbito 
ventral sobre a mesa de exame. Os pés devem ficar extendidos para fora 
da mesa. O examinador então aperta o músculo da panturrilha. 
Este movimento, em um paciente normal, deve fazer com que pé realize 
uma discreta flexão plantar. Em um paciente com um tendão de calcâneo 
rompido, o pé não irá se mover. Isto é chamado um teste de Thompson 
positivo. 
 
 
Imagem: https://traumatologiaeortopedia.com.br/informe/teste-de-thompson/ 
 
https://traumatologiaeortopedia.com.br/conhecimentos/lesoes-do-tendao-calcaneo/
https://traumatologiaeortopedia.com.br/conhecimentos/lesoes-do-tendao-calcaneo/
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65 
 
 
65. TESTE DE THOMAS 
 
Destina-se a avaliar a presença de contratura em f lexão do 
quadril. Neste momento é importante diferenciarmos contração 
muscular de contratura muscular. O termo contração refere-se ao 
fenômeno f isiológico básico do tecido muscular, seja para promover 
movimento, seja para aumentar seus tônus; já o termo contratura 
refere-se sempre a um fenômeno patológico onde este músculo está 
em estado de encurtamento, invadido por tecido f ibroso. 
O paciente é colocado em decúbito dorsal e realiza-se a f lexão 
máxima dos quadris; com isto, desfaz-se a inclinação pélvica e a 
lordose lombar que normalmente acabam por mascarar estas 
contraturas em f lexão. Em seguida, mantemos um quadril f letido e 
estendemos aquele que desejamos testar: quando há contratura em 
f lexão, o quadril não estende completamente e o ângulo formado 
entre a face posterior da coxa e a mesa de exame corresponde à 
contratura em f lexão existente. São exemplos de patologias que 
podem levar à contratura em f lexão do quadril a psoíte, a artrose e 
a artrite séptica. 
 
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66 
 
 
66. SINAL DE BEEVOR 
Indica fraqueza seletiva dos músculos abdominais inferiores. 
 
 
 
67. POSIÇÃO DE WALENBERG 
 
 
 
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67 
 
 
68. SINAL DA QUEDA 
 
 
 
 
 
 
 
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68 
 
 
69. TESTE DA LATA VAZIAFisio e Saúde Funcional 
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69 
 
 
 
70. SINAL DO IMPACTO POSTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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71. SINAL DE BABINSKI 
 
Coloca-se o paciente em decúbito dorsal. O pé é mantido em posição neutra 
pelo Fisioterapeuta. 
 
Aplica-se um estimulo com a extremidade de um martelo de reflexos no 
aspecto plantar do pé (geralmente de lateral para medial, do calcanhar à 
região metatarsal). 
Um achado negativo será uma leve flexão dos dedos do pé, maior nos 
dedos menores que no hálux. 
Achado positivo geralmente está associado a lesão piramidal quando há a 
extensão do hálux (1º dedo do pé). A presença do reflexo (extensão do 
hálux) é uma reação normal em crianças até 1 ano de idade. Em adultos 
indica lesão neurológica. 
 
 
 
 
Imagem: https://www.sanarmed.com/sinal-de-babinski-o-que-e-colunistas 
 
 
 
 
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71 
 
 
 
72. REFLEXO DE HOFFMANN 
 
 
Coloca-se o paciente na posição sentada ou em pé. O Fisioterapeuta estabiliza o 
dedo médio próximo à articulação interfalângica distal e apoia a mão do paciente. 
Aplica-se um estímulo no dedo médio beslicando a unha do paciente com o seu 
polegar e dedo indicador, ou sacudindo o dedo médio do paciente segurando com 
a ponta dos seus dedos. 
O teste positivo consiste na adução e oposição do polegar e uma leve flexão dos 
dedos. 
O Sinal de Hoffmann se caracteriza por um teste clínico que indica a presença ou 
a ausência de lesões no trato córticoespinhal (motoneurônio superior lesado). 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=mBwOCcpZ6og 
 
 
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72 
 
 
 
73. SINAL DE OPPENHEIM 
 
 
Coloca-se o paciente em DD ou sentado. O Fisioterapeuta realiza 
uma pressão ao longo da parte anterior da tíbia, deslizando para 
baixo em direção aos pés. 
A resposta positiva consiste em um sinal extensor do ddedo do pé. 
É um sinal equivalente ao sinal de Babinski, indicativo de 
envolvimento do primeiro neurónio motor. 
 
 
Imagem: https://docplayer.com.br/14868517-Odirlei-j-titon-e-andre-luis-david.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos/%C3%89
https://docplayer.com.br/14868517-Odirlei-j-titon-e-andre-luis-david.html
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73 
 
 
 
 
 
 
74. SINAL DE HOMAN 
 
A presença do sinal de homans é sugestivo de trombose da veias da 
perna. O teste consiste em realizar a flexão dorsal do pé do paciente 
de forma passiva, com o joelho estendido, e depois com o joelho 
flexionado e a mão do Fisioterapeuta na panturrilha. 
Positivo quando o paciente referir dor/desconforto na dorsiflexão. 
 
 
Imagem: https://br.pinterest.com/pin/566538828098118737/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://br.pinterest.com/pin/566538828098118737/
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74 
 
 
 
 
 
 
75. TESTE DE NAFFZIGER 
 
 
Teste compressivo que se destina a elevar a pressão intratecal, 
aumentando a pressão do líquido radiano. Consiste em comprimir as 
veias jugulares por 10 segundos, e logo após pedir para o paciente 
tossir. Se a tosse acarretar dor, provavelmente há uma lesão 
comprimindo a teca (HOPPENFELD, 2008). 
 
 
Imagem: https://slideplayer.com.br/slide/17506938/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://slideplayer.com.br/slide/17506938/
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75 
 
 
 
 
 
76. TESTE DE KLEIGER 
 
AVALIA A INTEGRIDADE DO LIGAMENTO DELTOIDE, LESÃO DA 
SINDESMOSE. 
 
PACIENTE SENTADO NA MACA, PÉS PENDENTES E JOELHOS 
A 90º , EXAMINADOR ESTABILIZA A PERNA COM A MÃO 
ESQUERDA E COM A DIREITA POSICIONA O PÉ DE FORMA 
NEUTRA, APLICANDO ESTRESSE EM VALGO. TESTE POSITIVO 
QUANDO O PACIENTE REFERIR DESCONFORTO EM REGIÃO 
MEDIAL DO TORNOZELO, SENSAÇÃO DE DESLOCAMENTO DO 
TÁLUS, REGIÃO DO LIGAMENTO DELTOIDE. 
 
 
Imagem: http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=8915 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=8915
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76 
 
 
 
 
 
77. TESTE DE LUDINGTON 
 
 
Teste ativo que constata a estabilidade da cabeça longa do bíceps 
na goteira bicipital. Entrelaçar os dedos das mãos atrás da cabeça e 
contrair o bíceps. Teste positivo quando o paciente sente que o 
tendão deslocou ou “sente que vai deslocar”. 
 
 
Imagem: http://fisiofabrini.blogspot.com/2011/04/avaliacao-fisioterapeutica-do-ombro.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://fisiofabrini.blogspot.com/2011/04/avaliacao-fisioterapeutica-do-ombro.html
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77 
 
 
 
 
 
78. TESTE DE PATTE 
AVALIA A INTEGRIDADE DO MÚSCULO INFRAESPINHOSO 
Posição do paciente: De pé e de costas para o examinador. 
Descrição do teste: O paciente é instruído a realizar uma abdução de braço 
a 90º, flexão do cotovelo à 90º e, rotação externa do braço contra a 
resistência do terapeuta imposta na altura do punho do paciente. Esse 
teste será mais direcionado para o tendão do músculo infraespinhoso. 
Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e 
após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do 
terapeuta. 
Sinais e sintomas: Se o teste for positivo, (lesão no tendão do músculo 
infraespinhoso) o paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá 
descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência 
funcional do membro superior em casos de ruptura do manguito rotador. 
 
 
79. TESTE DE WRIGHT 
 
 
 
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78 
 
 
 
80. TESTE DE WATSON 
AVALIA A INSTABILIDADE DO ESCAFOIDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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79 
 
 
81. SINAL DE MORLEY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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80 
 
 
82. TESTE DE CACIFO/GODET 
 
Sinal físico representado pela depressão causada por compressão da pele 
em casos de edema acentuado, caracterizado por acúmulo de líquido, 
localizado ou generalizado, no espaço instersticial ou em cavidades pré-
formadas. 
Caracteriza-se por compressão digital por uma média de até 10 segundos, 
seguida de depressão de retorno lento, realizado pelo examinador através 
da projeção de um dedo na área edematosa durante um espaço de tempo. 
Geralmente usado para analisar edema residual em pés, tornozelos, áreas 
sobre a tíbia e cobertura do sacro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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81 
 
 
83. TESTE DE CALCANHAR-JOELHO 
 
Com o paciente em DD, solicita-se que o paciente coloque o pé sobre o 
joelho oposto. A seguir, peça para ele deslizar o pé pela tíbia. Resposta: 
Se o paciente for incapaz de realizar estes movimentos ou se executa de 
forma descoordenada, suspeita-se de LESÃO CEREBELAR. 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=H22h7ZKSPQY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=H22h7ZKSPQY
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82 
 
84. TESTE DE BARRE 
 
 
Paciente em Decúbito Ventral, com as pernas flexionadas em ângulo reto. 
Como resposta, o paciente que apresenta déficit motor, não suporta a 
posição, podendo ocorrer oscilações ou queda de uma ou ambas as pernas. 
Se isso acontecer provavelmente há acometimento dos mm isquiotibiais. 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=PBMrS1I040c 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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83 
 
85. TESTE DE PHELP 
 
Avalia contratura/encurtamento do músculo grácil. 
Paciente em Decúbito Ventral com os joelhos estendidos. As coxas são 
abduzidas maximamente a tanto quanto opaciente for capaz de tolerar. Os 
joelhos são flexionados ativa ou passivamente a 90º. Se a flexão dos joelhos 
permitir mais abdução do quadril, o teste é positivo e indica encurtamento do 
músculo grácil. 
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente não poderá ficar tenso e nem 
contrair os músculos do membro inferior, pois o teste deverá ser realizado de 
forma passiva pelo examinador para não causar dúvidas. 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=NDsPj1qATiU 
 
 
 
 
 
 
 
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84 
 
86. TESTE DE CRAIG 
 
Determinar se existe anteversão/retroversão excessiva do fémur. 
Técnica 
O paciente encontra-se deitado de barriga para baixo. O joelho do membro inferior a ser testado é 
colocado a 90º de flexão. O examinador roda o quadril medial e lateralmente, enquanto palpa a área 
do grande trocanter, até encontrar o ponto em que esta proeminência óssea é mais saliente. O 
examinador mede então o ângulo do quadril com um goniómetro para determinar a quantidade de 
anteversão, utilizando o eixo ao longo da tíbia e uma linha perpendicular à marquesa como 
referências. Os valores normais encontram-se entre 8-15º de rotação medial. 
Indivíduos com ângulos de anteversão (ou retroversão) anormal do quadril são mais susceptíveis 
a sofrer de conflito acetabular femoral, e, assim, de danos no labrum acetabular. A posição da cabeça 
do fémur, também afecta a marcha do indivíduo. Indivíduos com displasia da anca têm 
uma anteversão anormalmente elevada da anca, o que deve originar um ângulo de rotação medial 
dos quadris elevado e, como resultado, num padrão de marcha com os dedos virados para dentro. 
 
 
Neumann, Donald. Kinesiology of the Musculoskeletal System: Foundations for 
Rehabilitation. 2nd edition. St. Louis, MO: Mosby Elsevier, 2010. 470-471. 
 
Imagem: http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com/2013/04/teste-de-craig.html 
 
 
 
 
 
http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com/2013/04/teste-de-craig.html
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87. TESTE DE SLOCUM 
 
 
Teste de Slocum 
 
Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, com o joelho do 
membro a ser testado colocado a 90º de flexão e rodado ora em rotação 
interna de 15º, ora em rotação externa de 30º. 
 
Descrição do teste: o terapeuta estabiliza com suas mãos a tíbia do 
paciente do mesmo jeito que fez com o teste da gaveta anterior e posterior, 
ou seja, sentado em cima do pé do paciente ele roda a tíbia internamente a 
15º para avaliar a integridade do LCA e lesões periféricas que envolvem 
principalmente a cápsula ântero-lateral e o ligamento colateral lateral. Em 
rotação lateral, o terapeuta também traciona anteriormente à tíbia 
observando se o lado externo do platô tibial torna-se mais anteriorizado, isso 
significa lesão do LCA e lesão periférica associada envolvendo 
principalmente a cápsula ântero-medial. 
 
Sinais e sintomas: igualmente no teste de gaveta anterior, no teste de 
slocum o paciente sentirá apenas leve desconforto e sensação de 
deslocamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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86 
 
88. TESTE DE ESTRESSE EM VARO/VALGO DO JOELHO 
 
Teste de estresse em varo ou bocejo 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal. 
 
Descrição do teste: o terapeuta mantém a mão no lado medial do joelho 
e com a outra mão localizada na altura do tornozelo exerce uma ação no 
sentido medial tentando abrir a interlinha articular do joelho. O teste deverá 
ser efetuado a 0o e a 30º para melhor verificar a frouxidão ou lesão 
ligamentar. 
 
Sinais e sintomas: em caso de lesão do ligamento colateral lateral a 
interlinha lateral demonstrará uma abertura ou “bocejo” pronunciado. O 
paciente não sentirá dor ao teste. 
 
Teste de estresse em valgo ou bocejo 
 
Posição do paciente: idem ao teste anterior 
 
Descrição do teste: o terapeuta coloca uma das mãos no lado lateral da 
articulação do joelho e com a outra mão segurando no nível de tornozelo 
exerce uma força no sentido lateral. A abertura da interlinha articular 
demonstra frouxidão ou lesão do ligamento colateral medial. 
 
Sinais e sintomas: abertura da interlinha articular a 0o indica lesão tanto 
das fibras superficiais como as fibras profundas do ligamento colateral 
medial e a abertura aos 30º indica lesão somente das fibras superficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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87 
 
89. TESTE DE MCCARTHY 
AVALIA IMPACTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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88 
 
90. TESTE DE PACE 
Utilizada para o diagnóstico de síndrome do piriforme. Com o paciente 
sentado na maca com as pernas pendentes, o examinador solicita que seja 
realizada abdução dos quadris contra resistência. A presença de dor glútea 
está presente nos pacientes com síndrome do piriforme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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89 
 
 
91. TESTE DE RASPAGEM MEDIAL-LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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90 
 
92. TESTE ATIVO DO QUADRÍCEPS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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91 
 
93. TESTE DE WALDRON 
 
94. ÂNGULO Q 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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92 
 
 
95. TESTE DA GAVETA ANTERIOR / TORNOZELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
96. TESTE DE MORTON 
 
 
 
 
 
 
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93 
 
97. TESTE DE LIPPMAN 
 
O examinador palpa o sulco intertubercular aproximadamente 3 cm distal ao 
ombro, com o cotovelo do paciente fletido em ângulo reto. Se o tendão do 
bíceps tender à subluxação ou à luxação, você pode provocá-las pela 
palpação da musculatura relaxada. Isso é geralmente doloroso para o 
paciente. 
 
 
 
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=KZIWW2ff2OI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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94 
 
 
98. TESTE DE JANSEN 
 
Avaliar a presença de osteoartrite da articulação do quadril. 
Procedimentos: 
1. Paciente deitado em DD, fisioterapeuta flexiona e roda externamente o 
quadril afetado, cruzando o tornozelo do paciente sobre o joelho 
contralateral. 
 
POSIÇÃO INICIAL: 
 
 
POSIÇÃO FINAL: 
 
Imagem: https://www.passeidireto.com/arquivo/2418586/testes-articulares-musculares-e-neurais-de-quadril 
O teste é considerado positivo na presença de dor, dificuldade para completar o 
movimento. 
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95 
 
99. TESTE DE FULCRO 
 
Usado para testar a presença de fratura por estresse na diáfise femoral. 
Procedimento: 
 
1. Paciente sentado com seus joelhos dobrados sobre a borda da mesa 
de exame com os pés livres; 
2. Uma toalha enrolada firme é colocada sob a coxa envolvida; 
3. O examinador aplica pressão suave ao dorso do joelho. 
Positivo: Quando o paciente relatar ou demonstrar 
apreensão/desconforto/dor em região diafisária do fêmur. 
 
 
Imagem: https ://www.passeidireto.com/arquivo/2418586/testes -articulares -musculares -e-neura is -de-quadri l 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/2418586/testes-articulares-musculares-e-neurais-de-quadril
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96 
 
100. TESTE DE FADURI 
 
Representa o movimento combinado de flexão, adução e rotação interna do 
quadril avaliado. 
Procedimento: 
Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador realiza flexão do quadril até 
90°, adução e rotação interna máxima. Na presença de doença intrarticular do 
quadril (ex: impacto femoroacetabular, osteoartrose, lesão do ligamento redondo, 
fraturas por stress da cabeça/colo femoral) nota-se a diminuição na amplitude de 
rotaçãointerna do quadril em relação ao lado assintomático e a presença de dor, 
tipicamente inguinal. Em pacientes com síndrome do músculo piriforme, esse 
teste pode desencadear dor glútea, pois ocorre tensionamento do músculo 
piriforme. 
 
 
Imagem: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/99171/000930660.pdf?sequence=1 
 
 
 
 
 
Fisio e Saúde Funcional 
@fisioesaudefuncional 
97 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
HOPPENFELD, 
 
SANTOS, Cleber Luz. 500 questões comentadas de provas e concursos em 
Fisioterapia. Editora Sanar, 2015. 
 
HEGEDUS, Eric J; COOK, Chad E.Testes Ortopédicos em Fisioterapia. 2ª ed. 
Barueri, SP: Manole, 2015. 
 
https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/testes-ortopedicos-
de-ombro. Acesso em 27 de Dezembro de 2020. 
 
MAGEE, David J; SUEKI, Derrick. Manual para avaliação musculoesquelética. 
Elsevier, 2012. 
 
 
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