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Tipos de articulações

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Caso 03
1. Diferencie os tipos de articulações, baseando-se na sua estrutura e funções.
Segundo Moore (2014), três classes de articulações são descritas de acordo com a forma ou o
tipo de material pelo qual os ossos são unidos.
➔ Nas articulações sinoviais, os ossos são unidos por uma cápsula articular (formada
por uma camada fibrosa externa revestida por uma membrana sinovial serosa) que
transpõe e reveste a cavidade articular. A cavidade articular de uma articulação
sinovial, como o joelho, é um espaço potencial que contém um pequeno volume de
líquido sinovial lubrificante, secretado pela membrana sinovial. No interior da
cápsula, a cartilagem articular cobre as faces articulares dos ossos; todas as outras
faces internas são revestidas por membrana sinovial. O periósteo que reveste os ossos
na parte externa à articulação funde-se com a camada fibrosa da cápsula articular.
➔ Nas articulações fibrosas, os ossos são unidos por tecido fibroso. Na maioria dos
casos, o grau de movimento em uma articulação fibrosa depende do comprimento das
fibras que unem os ossos. As suturas do crânio são exemplos de articulações fibrosas.
Esses ossos estão bem próximos, encaixando-se ao longo de uma linha ondulada ou
superpostos. A sindesmose, um tipo de articulação fibrosa, une os ossos com uma
lâmina de tecido fibroso, que pode ser um ligamento ou uma membrana fibrosa.
Consequentemente, esse tipo de articulação tem mobilidade parcial. A membrana
interóssea no antebraço é uma lâmina de tecido fibroso que une o rádio e a ulna em
uma sindesmose. A sindesmose dentoalveolar (gonfose) é uma articulação fibrosa na
qual um processo semelhante a um pino encaixa-se em uma cavidade entre a raiz do
dente e o processo alveolar da maxila.
➔ Nas articulações cartilagíneas, as estruturas são unidas por cartilagem hialina ou
fibrocartilagem. Nas sincondroses ou articulações cartilagíneas primárias, os ossos
são unidos por cartilagem hialina, o que permite leve curvatura no início da vida. As
articulações cartilagíneas primárias geralmente são uniões temporárias, como as
existentes durante o desenvolvimento de um osso longo, nas quais a epífise e a diáfise
são unidas por uma lâmina epifisial. As sincondroses permitem o crescimento do osso
no comprimento. Quando é atingido crescimento completo, a lâmina epifisial
converte-se em osso e as epífises fundem-se com a diáfise. As sínfises ou articulações
cartilagíneas secundárias são articulações fortes, ligeiramente móveis, unidas por
fibrocartilagem. Os discos intervertebrais fibrocartilagíneos existentes entre as
vértebras são formados por tecido conjuntivo que une as vértebras. Essas articulações
proporcionam à coluna vertebral resistência e absorção de choque, além de
considerável flexibilidade.
Fibrosa
Ausência de cavidade articular, sendo os
ossos mantidos juntos por um tecido
conjuntivo fibroso.
Cartilaginosa
Ausência de cavidade articular, sendo os
ossos conectados por cartilagem.
Sinovial
O principal meio de união entre as
superfícies articulares é a cavidade articular,
que possui líquido sinovial.
2. Descreva a estrutura de uma articulação sinovial e qual a função de cada uma destas
estruturas.
De acordo com Tortora (2017), articulações sinoviais, equivale a única articulação que
diferencia das demais caracterizado pela presença de um espaço chamado cavidade articular
ou cavidade sinovial entre os ossos integrantes da articulação. O quadro abaixo descreve as
estruturas e funções que compõem esta articulação:
Estrutura Função
Cápsula articular
Responsável por envolver a articulação
“como uma luva”, e união dos ossos
integrantes da articulação.
Cavidade articular
Responsável por possibilitar o movimento
articular entre os ossos integrantes da
circulação.
Cartilagem articular
Responsável por reduzir o atrito entre os
ossos na articulação durante o movimento e
ajuda absorver impactos.
Membrana fibrosa É responsável por possibilitar o movimento
considerável nas articulações.
Ligamentos Responsável por manter os ossos unidos.
Líquido sinovial
Composto por ácido hialurônico, suas
funções incluem redução do atrito pela
lubrificação da articulação, absorção de
impactos, fornecimento de oxigênio e
nutrientes.
Membrana sinovial Composta por tecido conjuntivo, o que
permite maior flexibilidade ao osso.
Ligamentos acessórios
Responsável por promover a união entre as
articulações. Como os Ligamentos cruzados
anterior e posterior da articulação do joelho.
Discos articulares
Consiste na promoção da absorção do
impacto, melhor encaixe entre as superfícies
ósseas da articulação, distribuição de peso
sobre a superfície de contato maior, além de
contribuir no alastramento do lubrificante
sinovial pelas faces articulares da
articulação.
Lábio
É a margem fibrocartilagínea que se estende
a partir da borda do soquete articular. Ajuda
em aprofundar o soquete da articulação,
contribui no aumento da área de contato
entre o soquete e a superfície esferóide da
cabeça do úmero/fêmur.
Bainhas sinoviais Responsável por proteger todos os lados de
um tendão no atrito quando ele desliza.
Fonte: Amanda Giullia e Higor Luan
Figura 1 - Estrutura de uma articulação sinovial
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 382)
3. Classifique as articulações sinoviais como monoaxiais, baixais e multiaxiais,
identificando qual movimento cada uma delas realiza. (Amanda)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
1. Monoaxiais
Gínglimos
Na articulação do tipo gínglimo, ou dobradiça, a face convexa de um osso se encaixa
na face côncava de outro osso. Como o próprio nome quer dizer, as articulações em
dobradiça produzem um movimento angular de abre e fecha como uma porta em sua
dobradiça. Na maioria dos movimentos articulares, um osso permanece em posição
fixa enquanto o outro se movimenta em torno de um eixo. As articulações do tipo
gínglimo são uniaxiais (monoaxial) porque normalmente permitem o movimento em
torno de um único eixo. As articulações do tipo gínglimo possibilitam apenas flexão e
extensão. Exemplos: O joelho (um gínglimo modificado), o cotovelo, o tornozelo e as
articulações interfalângicas (entre as falanges dos dedos das mãos e dos pés).
Figura 2: Articulação tipo Gínglimo
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 392)
Trocóideas
Na articulação trocóidea, ou articulação pivô, a face arredondada ou pontiaguda de um
osso se articula com um anel formado parcialmente por outro osso e parcialmente por
um ligamento. A articulação trocóidea é uniaxial porque permite apenas rotação em
torno de seu próprio eixo longitudinal. Exemplos: A articulação atlantoaxial, na qual o
atlas roda em relação ao áxis e possibilita que a cabeça vire de um lado a outro como
quando queremos dizer “não” com a cabeça, e as articulações radiulnares, que
possibilitam que as palmas das mãos se voltem anterior e posteriormente quando a
cabeça do rádio faz um pivô em relação a seu eixo longo na incisura radial da ulna.
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
2. Biaxiais
Selares
Na articulação selar, a face articular de um osso tem formato de sela e a face articular
do outro osso se encaixa na “sela”. Os movimentos que ocorrem na articulação selar
são os mesmos da articulação elipsóidea: biaxial (flexão-extensão e abdução-adução)
mais circundução limitada. Exemplo: Articulação carpometacarpal entre o trapezoide
do carpo e o metacarpal do polegar.
Figura 3: Articulação tipo Selar
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 393)
Elipsóideas
Na articulação elipsóidea, ou articulação condilar, a projeção convexa oval de um osso
se encaixa em uma depressão oval de outro osso. Uma articulação elipsóidea é biaxial
porque os movimentos ocorrem em torno de dois eixos (flexão e extensão e abdução e
adução), mais a circundução limitada (lembre-se de que a circundução não é um
movimento isolado). Exemplo: As articulações radiocarpais (punho) e
metacarpofalângicas (entre os metacarpais e as falanges proximais) do segundo ao
quinto dedo são exemplos de articulações elipsóideas.Figura 4: Articulação Elipsóidea
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 393)
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
3. Multiaxiais
Esferóideas
A articulação esferóidea consiste em uma superfície redonda como uma bola de
um osso que se encaixa em uma depressão em forma de copo de outro osso. Essas
articulações são triaxiais (multiaxial) (flexãoextensão, abdução-adução e rotação).
Exemplo: As articulações do ombro e do quadril. Na articulação do ombro, a cabeça
do úmero se encaixa na cavidade glenoidal da escápula. Na articulação do quadril, a
cabeça do fêmur se encaixa no acetábulo do osso do quadril.
Figura 5: Articulação tipo Esferóidea
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 393)
Planas
Também chamada de articulação planar, são planas ou discretamente curvas. As
articulações planas possibilitam, principalmente, movimentos para frente e para trás e
para um lado ou outro entre as superfícies planas dos ossos, mas também são capazes
de fazer rotação umas com as outras. Muitas articulações planas são biaxiais, o que
quer dizer que permitem movimento em dois eixos. Eixo é uma linha reta em torno da
qual um osso roda ou desliza. Se a articulação plana faz rotação além de deslizamento,
logo é triaxial (multiaxial), possibilitando movimentos em 3 eixos. Exemplo: As
articulações intercarpais (entre os ossos carpais no punho), as intertarsais (entre os
ossos tarsais no tornozelo), as articulações esternoclaviculares (entre o manúbrio do
esterno e a clavícula).
Figura 6: Articulação tipo Plana
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 393)
Figura 7: Grau de mobilidade das articulações
Fonte: Google imagens
4. Que características (estruturais e funcionais) diferenciam os três tipos de tecido
muscular? Quais as propriedades do tecido muscular? (Higor)
De acordo com Tortora (2017) o tecido muscular consiste em células alongadas (fibras
musculares) ou (miócitos) que utilizam ATP para síntese de força. Uma vez usado ATP, o
tecido muscular produz os movimentos do corpo, mantém a postura, contribui na geração de
calor, além de fornecer proteção. Desse modo, classifica-se o tecido muscular em três tipos:
esquelético, cardíaco e liso.
TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO: (TORTORA, P. 220)
Descrição
Formado por fibras estriadas, cilíndricas e
longas. (as estriações são bandas claras e
escuras que se alternam dentro das fibras e
que são visíveis na microscopia óptica). As
fibras musculares esqueléticas variam em
tamanho, desde alguns centímetros nos
músculos curtos até 30 a 40 cm nos
músculos mais longos. Uma fibra muscular
é, em termos gerais, uma célula
multinucleada cilíndrica com os núcleos na
periferia. O músculo esquelético é
considerado voluntário porque ele pode ser
contraído ou relaxado pelo controle
consciente.
Localização Normalmente ligado aos ossos por tendões.
Função Movimento, postura, produção de calor e
proteção.
Figura 8 - Imagem tecido esquelético
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 220)
TECIDO MUSCULAR CARDÍACO: (TORTORA, P. 221)
Descrição
Formado por fibras estriadas e ramificadas
com em geral um único núcleo localizado
centralmente (ocasionalmente, existem
dois). Cada extremidade está unida por
espessamentos transversais da membrana
plasmática chamados de discos intercalares,
que contêm desmossomos e junções
comunicantes. Os desmossomos fortalecem
o tecido e mantêm as fibras unidas durante
as contrações vigorosas. As junções
comunicantes fornecem uma via para a
condução rápida de sinais elétricos
(potenciais de ação musculares) pelo
coração. Controle involuntário.
Localização Parede cardíaca.
Função Bombear o sangue para todas as partes do
corpo.
Figura 9 - Imagem sistema muscular cardíaco
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 221)
TECIDO MUSCULAR LISO: (TORTORA, P. 221)
Descrição
Consiste em fibras em geral involuntárias e
não estriadas (elas não têm estriações, daí o
nome liso). A bra muscular lisa é uma
pequena célula com formato difuso mais
espessa no meio, pontiaguda em cada
extremidade e contendo um único núcleo
localizado centralmente. Junções
comunicantes conectam muitas bras
individuais em alguns tecidos musculares
lisos (p. ex., na parede dos intestinos). Pode
produzir contrações poderosas porque
muitas bras musculares se contraem em
uníssono. Onde não há junções
comunicantes, como na íris do olho, as
fibras musculares lisas se contraem
individualmente, como as bras musculares
esqueléticas.
Localização
Íris dos olhos, paredes das estruturas
internas ocas, como vasos sanguíneos, vias
respiratórias até os pulmões, estômago,
intestinos, vesícula biliar, bexiga urinária e
útero.
Função
Movimento (constrição dos vasos
sanguíneos e das vias respiratórias,
propulsão dos alimentos pelo sistema
digestório e contração da bexiga urinária e
da vesícula biliar).
Figura 10- Imagem sistema muscular liso
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 222)
As propriedades do tecido muscular consistem na excitabilidade, contratilidade,
extensibilidade, elasticidade.
Figura 11 - Imagem sobre as propriedades do sistema muscular
Fonte: Autores
5. Usando os termos origem, inserção e ventre muscular, descreva como o músculo
esquelético produz o movimento do corpo, tracionando os ossos.
Segundo Tortora (2017), os músculos esqueléticos que produzem movimentos são capazes de
realizá- los exercendo força nos tendões, os quais, por sua vez, tracionam ossos e outras
estruturas (como a pele). A maioria dos músculos cruza, pelo menos, uma articulação e
geralmente se fixa nos ossos que formam a articulação. Quando um músculo esquelético se
contrai, ele movimenta uma das articulações. Na maioria das vezes, os dois ossos que
formam a articulação não se movimentam igualmente em resposta à contração. Um osso
permanece estático ou perto da sua posição original porque outros músculos o estão
estabilizando, contraindo ou tracionando- o no sentido oposto, ou porque sua estrutura lhe
confere menos mobilidade. Comumente, a fixação de um tendão muscular ao osso
estacionário é chamada de origem; a fixação do outro tendão muscular ao osso móvel é
chamada de inserção. Uma boa analogia é a mola de uma porta. Nesse exemplo, a parte da
mola fixada à estrutura é a origem; a parte presa à porta representa a inserção. Em geral, a
origem é proximal e a inserção distal; a inserção normalmente é tracionada em direção à
origem. A porção carnuda do músculo entre os tendões é chamada de ventre, a porção espiral
do meio da mola do nosso exemplo. As ações de um músculo constituem os principais
movimentos que ocorrem quando o músculo se contrai. No nosso exemplo da mola, seria
fechar a porta. Certos músculos também são capazes de ação muscular reversa (AMR). Isso
quer dizer que durante movimentos específicos do corpo, as ações são invertidas; portanto, as
posições da origem e inserção de um determinado músculo se invertem.
Figura 12: Estruturas responsáveis pelos movimentos corporais
Fonte: Livro digital Princípios da Anatomia (TORTORA, 2016,p. 468)
6. Defina as funções dos agonistas, antagonistas, sinergistas e fixadores na produção de
diversos movimentos do membro superior.
Para Tortora (2017), os movimentos musculares são resultados da ação promovida pela união
conjunta de vários músculos esqueléticos. Nesse sentido, entende-se que a maior parte dos
músculos esqueléticos estão distribuídos nas articulações em: antagonista, agonista,
sinergistas e fixadores.
Segundo Tortora, os músculos esqueléticos estão distribuídos em pares opostos
(antagonistas) nas articulações, ou seja, flexores-extensores, adutores-abdutores assim
por diante. Nos pares opostos, um músculo, chamado de agonista, contrai para causar uma
ação enquanto o outro músculo, o antagonista, se alonga e cede aos efeitos do agonista. No
processo de flexão do antebraço no cotovelo, por exemplo, o M. bíceps braquial é o agonista
e o M. tríceps braquial é o antagonista, estão localizados em lados opostosdo osso ou
articulação. Além disso, se um agonista ou um antagonista contraem ao mesmo tempo e
com força igual, o movimento é impossibilitado, então, para evitar movimentos indesejados
nas articulações intermediárias ou para auxiliar o movimento do agonista, os músculos
chamados sinergistas se contraem e estabilizam as articulações intermediárias. Por exemplo,
os músculos que flexionam os dedos das mãos (agonistas) cruzam as articulações
intercarpais e radiocarpais (articulações intermediárias). Se o movimento nessas
articulações intermediárias fosse irrestrito, não seria possível flexionar os dedos da mão sem
flexionar o punho ao mesmo tempo. A contração sinergista dos músculos extensores do
punho estabiliza a articulação do punho e evita movimentos indesejados enquanto os
músculos flexores dos dedos se contraem para realizar sua ação primária, à flexão eficiente
dos dedos. Além disso, para a segurança e estabilização do movimento, encontram-se os
músculos fixadores, ou seja, atuam na estabilização do agonista de forma que o movimento
ocorra de maneira mais eficiente.
Figura 6 - Representação dos músculos agonistas, antagonistas, sinergistas e fixadores
Fonte:https://blogdescalada.com/musculatura-antagonista-escalada/
https://blogdescalada.com/musculatura-antagonista-escalada/
Exemplo aplicado na flexão de cotovelo
Músculo Função
Agonista
Consiste no músculo principal responsável
por realizar determinada ação. Exemplo:
músculo braquial, principal flexor.
Antagonista
É o músculo que está do lado oposto do
agonista e se opõem a ele. Exemplo:
tríceps, se opõe ao movimento flexor.
Sinergista
É o músculo responsável por auxiliar o
músculo agonista a realizar determinada
ação. Exemplo: bíceps, ajuda o músculo
braquial na flexão.
Fixadores
Atuam estabilizando a origem do agonista
de forma que possa se mover de maneira
mais eficiente
REFERÊNCIAS:
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e fisiologia. 14. ed.Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

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