Prévia do material em texto
Universidade Federal de Lavras Professora: Vera Simone Schaefer Kalsing Disciplina: Sociologia ALUNO/A(S): Rafaela Alves Sanches TURMA: 29A-28A Estudo dirigido sobre a sociologia de Karl Marx 1. Como a sociedade capitalista era vista pelo sociólogo Karl Marx? Explique. Marx afirma que o estudo de qualquer sociedade deve partir das relações criadas pelos homens para utilizar os meios de produção e transformar a natureza. O modo de produção capitalista possui duas classes sociais antagônicas: a que possui o capital e os meios de produção (burguesia) e a que, por não possuir capital, vende sua força de trabalho como forma de manter-se materialmente (proletariado). Essas classes sociais expressam as desigualdades do sistema capitalista. O proletário produz as mercadorias, mas o capitalista apropria-se do resultado dessa produção de forma privada, devolvendo ao primeiro um salário que é utilizado para sua manutenção, garantindo, com seu consumo, a produção de riqueza para o capitalista. 2. Como acontece o processo de exploração da mais-valia, conforme Marx? A força de trabalho torna-se uma mercadoria a ser comprada e vendida. Um trabalhador com uma jornada de 8h produz em 4h o correspondente ao seu salário, e as horas restantes são apropriadas pelo capitalista. Ou seja, o trabalhador produz um valor a mais do que deveria pelo salário que recebe. Tal valor corresponde a mais-valia, o lucro do sistema apropriado pelos capitalistas. 3. A teorização marxista sobre o capitalismo dá conta de explica-lo em seu estágio atual? Posto que a teoria marxista se fundamenta na luta de classes, ela permanece viva até os dias de hoje. As condições que o capitalismo impõe sobre a sociedade é a divisão de trabalho, ao qual a luta de classes vem se renovando desde os primórdios. Patrão que detém os meios de produção e o capital, e o empregado que detém apenas a força de trabalho. Visto isso, a formação de minorias ricas é baseada nas teorias de Karl Marx, concentração de riquezas nas mãos de poucos e a pobreza nas mãos da massa dos trabalhadores que ficam em segundo plano na máquina produtiva que só se desenvolve e existe porque tem os trabalhadores que fazem ela se movimentar.