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TEORIA ECLÉTICA - LIMBAN - CONDIÇÕES DA AÇÃO O direito de ação não se confunde com o direito material, existindo de forma autônoma e independente, mas condicionou a existência do direito à presença das condições da ação. As condições da ação são concebidas como condição para a análise do mérito. Não é incondicional e genérico porque só existe quando o autor tem o direito a um julgamento de mérito, sendo que este só ocorre no caso concreto quando alguns requisitos são preenchidos. Condições da ação para Libman: Legitimidade - Interesse - Possibilidade. TEORIA DA ASSERÇÃO Teoria intermediária entre a teoria abstrata pura e a teoria eclética. A presença das condições da ação deve ser analisada pelo juiz com os elementos fornecidos pelo próprio autor em sua inicial. Sendo possível ao juiz mediante uma cognição sumária (análise superficial) perceber a ausência de uma ou mais condições da ação, deve extinguir o processo ser resolução de mérito por carência da ação (art. 485, VI CPC) - não difere de Libman. Por outro lado, se o juiz precisar de uma cognição mais aprofundada para decidir sobre a presença das condições da ação, não haverá mais tais condições, que passarão a ser matérias de mérito. Assim, depois de aprofundada cognição e verificada ausência, gera-se uma sentença de rejeição do pedido do autor, com coisa julgada material. Aqui, a teoria da asserção não difere da teoria abstrata pura. É conhecida como princípio da primazia do julgamento de mérito (preferência por julgar o mérito). TEORIA CIVILISTA (IMANENTISTA): Compreende ação como direito material; Direito material direito de ação; Nega a autonomia da ação; Só há direito de ação se existe o direito material a ser protegido; Adotado pelo CC de 1916. TEORIA AUTONOMISTA Afirmam a autonomia do direito de ação frente ao direito material: TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO CONCRETO - ADOLPH WACH O interesse e a pretensão de tutela jurídica não existem apenas onde existe direito. Direito de ação é um direito subjetivo e não se confunde com a pretensão do direito civil. É concreto porque só compete a quem é titular de um interesse efetivo. Problema: não haveria direito de ação se o pedido fosse julgado improcedente. Juiz julga a ação procedente: teve direito de ação Teorias sobre a natureza jurídica da ação Juiz julga a ação improcedente: não teve direito de ação ? TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO ABSTRATO - DEGENKOLB E PLÓSZ Direito de ação não coincide com o direito material e nem dele decorre. É abstrata porque é direito subjetivo púbico buscar a prestação jurisdicional pelo estado- juiz. O direito de ação independe da efetiva existência do direito material.
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