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SUS FUNSAÚDE - RESUMO

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LEGISTALAÇÃO DO SUS
AULA 01 e 02 – INTRODUÇÃO
O que é o SUS: Conjunto de ações e serviços prestados por uma rede de saúde.
Não se entende mais saúde como ausência de doenças, mas embaça-se na teoria dos determinantes sociais da saúde (DSS – alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, renda, transporte, educação, atividade física, lazer), que é a base fundamental para atuação dos profissionais.
SUS possui Diretrizes (Art 198° C.F.), Princípios (Art. 7° da Lei 8080), Objetivos (Art. 5° da Lei 8080) e Campos de Atuação (Art. 200° da C.F)
AULA 03 – DOMINANDO O ASSUNTO
 - Constituição Federal de 1998 – Artigo 196 ao 200.
- Regulamentado por meio da Lei 8.080 (19/09/1990): organização e funcionamento e Lei 8.142 (28/12/1990): Participação da Comunidade e Financiamento.
Normas – Atos Administrativos
A saúde é um direito de todos e dever do Estado
- O que é o SUS: É um conjunto de ações e serviços de saúde.
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômica que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
· Saúde → Direito → Todos
 → Dever → Estado → Políticas Sociais e Econômicas → Acesso Universal e Igualitário → Ações e Serviços de Saúde → Promoção; Proteção e Recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação; fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
REFICO – RE Regulamentação (Lei 8.080 e 8.142) / FI Fiscalização / CO Controle
MEMORANDO
Conjunto de ações e serviços de saúde
Art. 196 - A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido por meio de políticas sociais e econômicas que visam a diminuição do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal às ações e serviços de saúde para a promoção proteção e recuperação
Art. 197 - Refico – Regulamentação através das leis 8.080 e 8.142 / Fiscalização / Controle
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
I – Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II – Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais
III – Participação da comunidade.
O que é o SUS: É um conjunto de ações e serviços de saúde prestados por uma rede regionalizada e hierarquizada.
D (diretrizes, apenas 3) P (princípios, várias) O (objetivos, apenas 3) C (campos de atuação, são vários).
Tenha DO (diretrizes e objetivos) é só o Pai, filho e espirito santo (só 3)
· P: Participação da Comunidade → Conselho e Conferência (Lei 8.142/1990)
· A: Atendimento Integral → Aspectos Biopsicosocioculturais (espiritual) e Complexidade do atendimento (hierarquização: Atenção primária: posto - Atenção secundaria: hospitais e ambulatórios – Atenção terciária: hospitais de grande porte).
· D: Descentralização → Compartilhamento de responsabilização entre os Entes Federados → União (Ministério da Saúde), Estado (Secretarias Estaduais) e Município (Secretarias Municipais) como órgãos executores.
- PAD = Participação Popular + Atendimento Integral (Regionalização e Hierarquização) + Descentralização (Entes Federados)
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada (os serviços de saúde podem ser comercializados). 
§ 1° - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes (PAD) deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e sem fins lucrativos.
§ 2° - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios e subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
AULA 5 – C.F. NO SUS
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada (os serviços de saúde podem ser comercializados). 
§ 3° - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde do País, salvo nos casos previstos em lei. (Salvos 3 casos: 1° - Doações (ONU); 2° - Cooperação Técnica (pesquisas); 3° - Financiamento e Empréstimo (o ministério da saúde precisa estar ciente))
§ 4° - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplantes, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I - Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
II - Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; 
V - Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; 
VI - Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
AULA 6, 7,8 – HISTÓRIA DO SUS
- Modelos de Atenção / Assistência em Saúde
1. Modelo Médico / Sanitarista – Higienista / Campanhista / Combatista
 → 1808 - 1930
2. 
Brasil Colônia (1500 – 1822)
· Inicialmente a doença entendida numes perspectiva mística, religiosa em que o acometimento de saúde era entendido socialmente como uma punição, castigo ao modo de agir.
· Teoria Miasmática: Com a vinda da família real, passou a adotar-se essa teoria, defendendo que a doença era causada por um miasma (microrganismo) composto por odores venenoso e cheiros fétidos, provenientes de pântanos, poços sujos, matéria orgânica em decomposição e outros locais insalubres.
· Modelo Médico / Sanitarista – Higienista / Campanhista / Combatista
· Como parte das ações das Missões Jesuítas temos a Instituição destes como a principal propulsora das ações realizadas pelas Santas Casas de Misericórdias.
Brasil Império (1822 – 1889)
· Teoria da Unicausalidade – Era Bacteriológica: Cada doença era causada por um microrganismo específico.
· Junta de Higiene Pública, mediante decreto 598, de 14 de setembro de 1850, sendo regulamentada posteriormente em 20 de setembro de 1851. Foi pouco efetiva e limitava-se mais a um poder de polícia nos portos, nas embarcações e lojas do comércio a fim de evitar ações de danos à saúde.
· Tinha um objetivo econômico.
República Velha (1889 – 1930)
· População insatisfeita com o modelo de combate/campanhista que se instalava e nada esclarecia a população, enquanto as ações educativas eram preteridas.
· Oswaldo Cruz tomou ações combativas, resultando na Revolta da Vacina (novembro de1904) no RJ. A ação teve sua base jurídica respaldada na Lei n° 1.261 de 31 de outubro de 1904, constituindo uma ação obrigatória em todo território nacional contra a varíola.
Gestões de Saúde Pública
· Lei Elói Chaves marca o nascimento da Previdência Social no Brasil, sendo instituída pelo Decreto N° 4.682 de 24 de janeiro de 1923, inaugurando a relação com o Sistema Previdenciário e assistência em saúde a partir das contribuições dos trabalhadores e dos empregadores, sendo as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs). 
· Temos a primeira delas, a CAP dos Ferroviários e a segunda a CAP dos Marítimas
· Cada profissão tinha uma CAPs, essas caixas passaram a ser aglutinadas por áreas afins (como médicos, enfermeiros...) o que resultouem 1933 na IAPs – Institutos de Aposentadoria e Pensão.
· 1934 Existia o MESP (Ministério da Educação e Saúde Pública), que realiza ações isoladas de saúde, uma vez que a saúde pública era restrita para aqueles que contribuíam para a previdência
· 1953 foi criado o Ministério da Saúde
· Em 1966 juntaram todos os institutos que abarcavam todos os contribuintes, resultando no INPS – Instituto Nacional da Previdência Social
· Em 1977, o cuidado a saúde se compartimentaliza e surge o INAMPS – Instituo Nacional de Assistência Médica da Previdência Social
Período Populista – Era Vargas (1930-1945) – 1° Mandato
· Surgem as políticas sociais na Previdência e Saúde, incorporando segmentos da classe média e trabalhadores urbanos; 
· Aliança do movimento sindical e o governo;
· Criam-se o IAP´s (1933) para diversas categorias de trabalhadores;
· Cidadania regulada – A Previdência Social reconhecida como cidadãos, “incluídos”, aqueles com ocupações reconhecidas, os demais brasileiros eram excluídos (indigentes)
· 1953 – Criado o Ministério da Saúde durante o segundo período presidencial de Vargas.
· O Ministério da Saúde coordenava as ações companhistas de combate às doenças principalmente no interior
· Assistência Hospitalar concentrada em misericórdias e instituições filantrópicas;
· LOPS – Lei Orgânica da Previdência Social (1960) uniformizava serviços sem unificar institutos
Ditadura Militar (1964 – 1984)
· Concentração de autoridade decisória no estado burocrático;
· Acumulação de capital, assegurando controle sobre a economia;
· Atendi interesses do setor privado
· Concentração de renda e impacto negativo nos níveis de saúde (alta mortalidade infantil)
· Crescimento econômico em detrimento das políticas sociais; 
· Redução das Verbas de saúde pública (orçamento de 4,57% passou para 0,94% em 1961)
· Divisão entre ações e serviços de saúde pública e ações e serviços de assistência médica
· Movimento da Reforma Sanitária: Atendimento com Integralidade
Período 1980 – 1990
· O crescimento da economia diminuiu, o desemprego aumentou, reduziu o número de contribuintes, falta dinheiro na Previdência;
· 1980 – Lançado o Prev-Saúde – Programa Nacional de Serviços Básicos
· 1982 – O CONASP – Conselho Nacional de Administração Previdenciária;
· O CONASP realizou diagnóstico e elaborou plano de reorientação da assistência médica na previdência
· 1986: Debate de unificação do INAMPS com o Ministério da Saúde
· VII Conferência Nacional de Saúde grande marco histórico para a reforma sanitária no Brasil (Participação da Comunidade). Relatório subsidiou a Assembleia Nacional Constituinte e os principais resultados foram incorporados na constituição, que criou o SUS
Premissas Importantes:
1. A evolução histórica das políticas de saúde está relacionada diretamente a evolução político-social e econômica da sociedade brasileira, não sendo possível dissocia-los.
2. A lógica do processo evolutivo sempre obedeceu à ótica do avanço do capitalismo na sociedade brasileira, sofrendo a forte determinação do capitalismo a nível internacional;
3. 3. A saúde nunca ocupou lugar central dentro da política do Estado brasileiro
AULA 9 – LEI N° 8080/1990
- Organização e Funcionamento do SUS (ações e serviços de saúde)
· Leis: São atos normativos que emanam do poder legislativo, e são sancionados pelo poder executivo (União: Ministério da Saúde; Estado/DF: SES; Município: SMS) 
· Portarias: São documentos emitidos por autoridades administrativas (Ministros, Secretários de Governo), que publicam instruções sobre a aplicação de leis sobre a organização e o cadastramento de serviços.
· Resoluções e Deliberações: São documentos com diretrizes ou soluções emanadas de órgãos colegiados (conselhos, por exemplo) ou Assembleias ou Congressos.
· Decretos: São atos administrativos do poder executivo (Presidente, Governador e Prefeito)
- Disposições Preliminares / Gerais → Art. 1 ao Art. 4 (Regulamentação do SUS)
Criada em 19/09/1990, dispões sobre:
“Lei 8080/90 Art. 1° - Esta Lei regula em todo o território nacional, as ações e os serviços de saúde, executados isolados ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
· Condições para PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO (Art.196) da saúde
· ORGANIZAÇÃO e FUNCIONAMENTO dos serviços de saúde (públicos ou privados) em todo território nacional.
“Lei 8080/90 Art. 2° - A saúde é um direito fundamental do ser humano (direito), devendo o Estado (dever) prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.”
· Direito = Todos
· Dever = Estado
· Saúde = DEVER DO ESTADO
· Políticas Sociais e Econômica
· Redução dos riscos de doenças e seus agravos à saúde
· Promoção, Proteção e Recuperação de saúde.
· Saúde é um dever do Estado, mas NÃO EXCLUI o das pessoas, da Família, das empresas e da sociedade.
Lei 8080/90 Art. 3° - Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais
Parágrafo único - Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
· Fatores Determinantes e Condicionantes da Saúde (Teoria que embasa o SUS): Alimentação; Moradia; Saneamento Básico; Meio Ambiente; Trabalho; Renda; Educação; Atividade Física; Transporte; Lazer; Acesso aos bens e serviços essenciais, entre outros.
· Níveis de Saúde → Expressam a ORGANIZAÇÃO SOCIAL e ECONÔMICA do País.
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.
· SUS = É um conjunto de ações e serviços de saúde prestados por uma rede regionalizada e hierarquizada.
· Regionalização e Hierarquização = Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida.
· Administração Direta: Corresponde à prestação dos serviços públicos diretamente pelo próprio Estado e seus órgãos
· Administração Indireta: São Entidades de personalidade jurídica própria, ou seja, Autarquias; Fundações; Empresas públicas e Sociedades de Economia Mista (AFES)
· Instituições: controle de Qualidade, pesquisa, produção de medicamentos, sangue e hemoderivados, equipamentos para a saúde (Art.200 da CF)
· De forma COMPLEMENTAR pelas instituições privadas.
AULA 10 e 11 – LEI N° 8.080/1990 (Art. 5 ao 7)
DPOC – Diretrizes, Princípios, Objetivos e Campos de Atuação
· Diretrizes → Art. 198° da C.F.
· Princípios → Art. 7° da Lei 8.080/90
· Objetivos → Art. 5° da Lei 8.080/90
· Campos de Atuação → Art. 6° da Lei 8.080/90
- Diretrizes (Art. 198 da CF)
· P → Participação da Comunidade (Conselho e Conferência)
· A → Atendimento Integral (Aspectos Biopsicosociocultural e Complexidade do Atendimento)
· D → Descentralização (Co-Responsabilização dos Entes Federados)
- Objetivos
Art.5° - São objetivos do SistemaÚnico de Saúde SUS:
I - A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
II - A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III - A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde (Art.196 da CF), com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
- Princípios Básicos do SUS
Art. 7° da Lei 8080/90
- Doutrinários (COMEÇAM COM APENAS VOGAIS)
· Universalidade: determina que todos os cidadãos brasileiros, sem qualquer tipo de discriminação, têm direito ao acesso às ações e serviços de saúde. (art. 196)
· Integralidade: garante ao indivíduo uma assistência à saúde que transcenda a prática curativa, contemplando o indivíduo em todos os níveis de atenção e considerando o sujeito inserido em um contexto social. (diretrizes A do PAD)
· Igualdade: Garantia de acesso de qualquer pessoa, em igualdade de condições, aos diferentes níveis de complexidade do sistema, de acordo com a necessidade clínica. (art. 196)
· Equidade: atendimento de acordo com as necessidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos cuidado, um exemplo é o atendimento em urgência nos hospitais. (NÃO ESTÁ NA LEI 8080/90, mas surgiu na NOAS em 2002 com sentido econômico e na cartilha abc do SUS com sentido social)
- Organizativos (COMEÇAM COM APENAS CONSOANTES)
· Descentralização: divisão de responsabilidades de gestão do SUS entre União, estados e municípios.
· Regionalização: busca a construção de regiões de saúde delimitadas para melhor distribuição espacial de ações e serviços de saúde, visando evitar a duplicidade de meios para fins idênticos, consequentemente, evitando o desperdício de recursos.
· Hierarquização: forma de pensar e organizar as Redes de Atenção à Saúde (RAS). O SUS hierarquiza-se em três níveis: baixa (unidades básicas de saúde), média (hospitais secundários e ambulatórios de especialidades) e alta complexidade (hospitais terciários).
· Participação da Comunidade: Garantia de que a população participará do processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde (conselhos e conferências).
- Princípios do SUS
· Preservação da Autonomia: Entende o tratamento como sendo único a cada pessoa. Protegendo e tratando o paciente de forma transparente em relação às informações referentes à sua saúde.
· Direito de informações: quando assistidas, sobre sua saúde.
· Divulgação de informações: Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário
· Utilização da epidemiologia: para estabelecimento de prioridades, alocação de recursos e orientação pragmática.
· Conjugação dos recursos materiais, tecnológicos, financeiros e humanos: na prestação de serviços de assistência à saúde da população
· Organização a fim de evitar duplicidade:
· Ações integradas de saúde, saneamento básico e meio ambiente (INTERSETORIALIDADE): formulação da política e da execução das ações.
· Resolutividade: em todos os níveis da assistência.
· Redação dada pela Lei n° 13.427, de 2017: Organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vitimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgia plásticas reparadoras.
AULA 12 – LEI N° 8.080/1990 (Art. 6)
Campos de Atuação (Semelhante ao Art. 200 da CF)
- Ordenar (conteúdos) a formação de recursos humanos na área da saúde.
- Participar (colabora apenas, quem executa são os ministérios) da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico
- A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano.
- Formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
- Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunológicos, hemoderivados e outros insumos.
- Participar do controle na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substância e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.
- Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico.
- Vigilância nutricional e a orientação alimentar
- Controle e a fiscalização de serviços, produtos e substância de interesse para a saúde.
- Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho
· Execução de ação do SUS (onde o sistema atua individualmente, sem articulação com outros setores):
· Vigilância Sanitária
· Vigilância Epidemiológica
· Saúde do Trabalhador
· Assistência Terapêutica Integral, inclusive farmacêutica.
- Vigilância Sanitária:
· Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde abrangendo:
· I – O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo;
· II – O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
- Vigilância Epidemiológica: 
· Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento (para prevenir), a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
· OBS: O conceito é muito parecido com o de Vigilância ambiental, a única diferença é que o conhecimento é produzido para o meio ambiente ou ambiente.
- Saúde do Trabalhador:
· Conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica (conhecimento) e sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:
· Inciso IV – Avaliação do impacto que as tecnologias provocam a saúde. 
AULA 13 e 14 – LEI N° 8.080/1990 (Art. 8 ao 14)
- Organização, Direção e Gestão do SUS
Art. 8
· Ações e serviços de saúde serão organizados e executados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
Art. 9
· Direção única em cada esfera de governo: Federal → Ministério da Saúde; Estadual/DF → Secretaria de Estado de Saúde ou órgão equivalente; Municipal → Secretaria Municipal de Saúde ou órgão equivalente.
Art. 10
· Possibilidade de Formação de Consórcios Intermunicipais: municípios que se associam para gerir e prover serviços especializados e de apoio diagnósticos de maior densidade tecnológica à população dos municípios participantes. ou 
· Distritos Sanitários: são os conjuntos de bairros de um mesmo município ou Regionais. OBS: Distritos Sanitários Especiais Indígenas incluem + de um município (aldeias, tribos...)
Art. 11
· Comissões Intersetoriais (Saúde + áreas diferentes da saúde): Busca garantir a integralidade, ou seja, a saúde relacionada com os determinantes sociais.
· Atividades (Áreas):
· Alimentação e nutrição;
· Saneamento e meio ambiente;
· Vigilância sanitária (exec.) e farmacoepidemiologia (exec.);
· Recursos humanos;
· Ciência e tecnologia;
· Saúde do trabalhador (exec.);
· Existem, atualmente, 18 comissões intersetoriais, que não são permanentes. Não existem comissões de: FAMILÍA E LAZER
· Comissões Permanentes de Integração – Ensino-Serviço (saúde + instituições de ensino profissional e superior)
· Propor prioridades, métodos e estratégias para a formação continuada dos recursos humanos do SUS.
· Pode ser considerada como comissão intersetorial, todavia esta é permanente.
AULA 15 – LEI N° 8.080/1990 – Comissões
- Comissões Intergestoras: Pactuação entre os entes
· Federal: Ministério da Saúde
· Estadual Secretaria Estadual de Saúde (Órgão Equivalente)
· Município: Secretaria Municipal deSaúde (Órgão Equivalente)
· Tipos: 
· Tripartite (NOB-93): Representantes da União (Ministro da saúde), Estados (Secretário estadual) e Municípios (Secretário municipal);
· Reúnem-se, na prática, o Ministro da saúde, Presidente do CONASS e Pres. do CONASEMS
· Bipartite (NOB-93): Representante do Estado (Secretário estadual) e Município (Pres. do COSEMS)
· Regional (Decreto 7508 – 2011): Representante do Estado (Secretário estadual) e Representantes da Região (7 - Secretários dos municípios da região de saúde)
AULA 38 – POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO
- LEVAR EM CONTA O BOM SENSO 
Surgiu em 2003 ou 2004 ou 2005 – criada em uma dessas datas e ano a ano implementada
· Contextualização da PNH
· Na contextualização da temática, voltamos então à historicidade do SUS
· Conforme o texto Ministerial Brasil (2010), com ela afirmamos a universalidade (acesso a todos), a integralidade (atender o indivíduo como um todo) e a equidade (tratar diferente o diferente) da atenção em saúde. Com ela também apontamos para uma concepção de saúde que não se reduz à ausência de doença, mas uma vida com qualidade (Determinantes Sociais de Saúde).
· Determinantes Sociais de Saúde: Para eu estar vivo, é preciso me alimentar. É preciso fazer isso em um local adequado, ou seja, moradia, que tenha saneamento básico, tudo isso em conformidade com o meio ambiente. Para ter isso dignamente, é preciso ter educação, visando ter um emprego que me garantirá renda, para me locomover é preciso ter um transporte. Fora isso, é necessário realizar atividades físicas. Depois das obrigações, é que vem o lazer. Fazendo todas essas coisas eu fico doido e vou cuidado do psicológico.
· Muitas são as dimensões com as quais estamos (Usuários, Trabalhadores e Gestores) comprometidos: prevenir, cuidar, proteger, tratar, recuperar, promover, enfim, produzir saúde. Muitos são os desafios que aceitamos enquanto estamos lidando com a defesa da vida, com a garantia do direito à saúde.
· Neste percurso de construção do SUS, acompanhamos avanços que nos alegram, novas questões que demandam outras respostas, mas também problemas que persistem, impondo a urgência, seja de aperfeiçoamento do sistema, seja de mudança de rumos (nós nas redes).
· Especialmente em um país como o Brasil, com profundas desigualdades socioeconômicas, permanecem vários desafios na saúde, como a ampliação do acesso com qualidade aos serviços e aos bens de saúde e a ampliação do processo de corresponsabilização entre trabalhadores, gestores e usuários nos processos de gerir e de cuidar.
· A esses problemas acrescentam-se a desvalorização dos trabalhadores de saúde, a precarização das relações de trabalho, o baixo investimento em processos de educação permanente em saúde desses trabalhadores, a pouca participação na gestão dos serviços e o frágil vínculo com os usuários.
· Um dos aspectos que mais tem chamado à atenção, quando da avaliação dos serviços, é o despreparo dos profissionais e demais trabalhadores para lidar com a dimensão subjetiva que toda prática de saúde supõe.
· Ligado a esse aspecto, um outro que se destaca é a presença de modelos de gestão centralizados e verticais, desapropriando o trabalhador de seu próprio processo de trabalho. Neste cenário, urge mudanças no modelo de atenção, que não se farão sem alterações desta visão. Para isso, criou-se no SUS a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão no Sistema Único de Saúde – HumanizaSUS
· Assim, numa perspectiva de resolutividade e como caminho de superação é lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH), que segundo documento oficial, busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar.
· A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si. 
· Entendimentos da PNH
· Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a PNH conta com equipes regionais de apoiadores que se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde.
· A partir desta articulação se constroem, de forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações nos modos de fazer saúde. O HumanizaSUS, como também é conhecida a PNH, aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na produção do cuidado e dos processos de trabalho.
· Humanizar-se traduz, então, como inclusão das diferenças nos processos de gestão e de cuidado. Tais mudanças não são construídas por uma pessoa ou grupo isolado, mas de forma coletiva e compartilhada. Incluir para estimular a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o trabalho.
· Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde. Incluir usuários e suas redes sociofamiliares nos processos de cuidado (rede de apoio) é um poderoso recurso p/ a ampliação da corresponsabilização no cuidado de si.
· O Ministério da Saúde entende por humanização a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Entende que tem a responsabilidade de ampliar esse debate, promover o envolvimento de outros segmentos e, principalmente, de tornar a humanização um movimento capaz de fortalecer o SUS como política pública de saúde.
· Organização e Estrutura do PNH
· Valores Norteadores da PNH
Os valores que norteiam essa política são: a autonomia e protagonismo dos sujeitos, a corresponsabilidade entre eles, os estabelecimentos de vínculos solidários, a construção de redes de cooperação, compromisso com a valorização de profissionais de saúde, estimular processos de educação permanente, bem como a participação coletiva no processo de gestão.
· A PNH se estrutura a partir de:
· Princípios
· Métodos
· Diretrizes
· Dispositivos
· Princípios da PNH (ITA – Indissociabilidade, Transversalidade e Autonomia)
Por princípios entende-se o que causa ou força a ação, ou que dispara um determinado movimento no plano de políticas públicas. A PNH, como movimento de mudança nos modelos de atenção e gestão, possui três princípios a partir dos quais se desdobra enquanto política pública de saúde.
1. Transversalidade
· Aumento do grau de comunicação intra e intergrupos
· Transformação dos modos de relação e de comunicação entre os sujeitos implicados nos processos de saúde, produzindo como efeito a desestabilização das fronteiras dos saberes dos territórios de poder e dos modos instituídos na constituição das relações de trabalho.
2. Indissociabilidade (Atenção e Gestão)
· Alteração dos modos de cuidar inseparável da alteração entre os modos de gerir e se apropriar do trabalho
· Inseparabilidade entre clínica e política, entre produção de saúde e produção de sujeitos;
· Integralidade do cuidado e integração dos processos de trabalho;
3. Protagonismo, Co-responsabilidade e Autonomia dos sujeitos e coletivos
· Trabalhar implica na produção de si e na produção do mundo, das diferentes realidades sociais, ou seja, econômicas, políticas, institucionais e culturais;
· As mudanças na gestão e na atenção ganham maior efetividade quando produzidas pela afirmação da autonomia dos sujeitos envolvidos, que contratam entre si responsabilidades compartilhadas nos processos de gerir e de cuidar;
Aula 40 – Politica Nacional de Promoção de Saúde
Portaria N° 2446, de 11 de novembro de 2014
Redefine a Política Nacional de Promoção de Saúde (PNPS)
Art. 2º - A PNPS traz em sua base o conceito ampliado de saúde e o referencial teórico da promoção da saúde como um conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, caracterizando-se pela articulação e cooperação intra e intersetorial, pela formação da Rede de Atenção à Saúde (RAS),buscando articular suas ações com as demais redes de proteção social, com ampla participação e controle social.
Art. 3º São valores fundantes no processo de efetivação da PNPS:
I - a solidariedade, entendida como as razões que fazem sujeitos e coletivos nutrirem solicitude para com o próximo, nos momentos de divergências ou dificuldades, construindo visão e metas comuns, apoiando a resolução das diferenças, contribuindo para melhorar a vida das pessoas e para formar redes e parcerias;
II - a felicidade, enquanto auto-percepção de satisfação, construída nas relações entre sujeitos e coletivos, que contribui na capacidade de decidir como aproveitar a vida e como se tornar ator partícipe na construção de projetos e intervenções comuns para superar dificuldades individuais e coletivas a partir do reconhecimento de potencialidades;
III - a ética, a qual pressupõe condutas, ações e intervenções sustentadas pela valorização e defesa da vida, sendo pautadas para o bem comum, com dignidade e solidariedade;
IV - o respeito às diversidades, que reconhece, respeita e explicita as diferenças entre sujeitos e coletivos, abrangendo as diversidades étnicas, etárias, de capacidade, de gênero, de orientação sexual, entre territórios e regiões geográficas, dentre outras formas e tipos de diferenças que influenciam ou interferem nas condições e determinações da saúde;
V - a humanização, enquanto elemento para a evolução do homem, por meio da interação com o outro e seu meio, com a valorização e aperfeiçoamento de aptidões que promovam condições melhores e mais humanas, construindo práticas pautadas na integralidade do cuidado e da saúde;
VI - a corresponsabilidade, enquanto responsabilidades partilhadas entre pessoas ou coletivo, onde duas ou mais pessoas compartilham obrigações e/ou compromissos;
VII - a justiça social, enquanto necessidade de alcançar repartição equitativa dos bens sociais, respeitados os direitos humanos, de modo que as classes sociais mais desfavorecidas contem com oportunidades de desenvolvimento; e
VIII - a inclusão social, que pressupõe ações que garantam o acesso aos benefícios da vida em sociedade para todas as pessoas, de forma equânime e participativa, visando à redução das iniquidades.
Art. 4º A PNPS adota como princípios:
I - a equidade, quando baseia as práticas e as ações de promoção de saúde, na distribuição igualitária de oportunidades, considerando as especificidades dos indivíduos e dos grupos;
II - a participação social, quando as intervenções consideram a visão de diferentes atores, grupos e coletivos na identificação de problemas e solução de necessidades, atuando como corresponsáveis no processo de planejamento, de execução e de avaliação das ações;
III - a autonomia, que se refere à identificação de potencialidades e ao desenvolvimento de capacidades, possibilitando escolhas conscientes de sujeitos e comunidades sobre suas ações e trajetórias;
IV - o empoderamento, que se refere ao processo de intervenção que estimula os sujeitos e coletivos a adquirirem o controle das decisões e das escolhas de modos de vida adequado às suas condições sócio-econômico-culturais;
V - a intersetorialidade, que se refere ao processo de articulação de saberes, potencialidades e experiências de sujeitos, grupos e setores na construção de intervenções compartilhadas, estabelecendo vínculos, corresponsabilidade e cogestão para objetivos comuns;
VI - a intrassetorialidade, que diz respeito ao exercício permanente da desfragmentação das ações e serviços ofertados por um setor, visando à construção e articulação de redes cooperativas e resolutivas;
VII - a sustentabilidade, que diz respeito à necessidade de permanência e continuidade de ações e intervenções, levando em conta as dimensões política, econômica, social, cultural e ambiental;
VIII - a integralidade, quando as intervenções são pautadas no reconhecimento da complexidade, potencialidade e singularidade de indivíduos, grupos e coletivos, construindo processos de trabalho articulados e integrais; e
IX - a territorialidade, que diz respeito à atuação que considera as singularidades e especificidades dos diferentes territórios no planejamento e desenvolvimento de ações intra e intersetoriais com impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes da saúde neles inseridos, de forma equânime.
· Valores Fundantes:
· Solidariedade;
· Felicidade;
· Ética;
· Respeito às diversidades;
· Humanização;
· Corresponsabilização;
· Justiça Social;
· Inclusão Social;
· Princípios:
· Equidade;
· Participação Social
· Autonomia
· Empoderamento
· Intersetorialidade
· Intrasetorialidadde
· Sustentabilidade
· Integralidade
· Territorialidade

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