Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
11/18/2011 1 Meteorologia da Poluição do Ar • Geral • Vento • Turbulência • Estabilidade Ambiente e Inversão • Elevação da Pluma e Transporte • Características das Plumas • Transporte de Longa Distância • Transporte Planetário 11/18/2011 2 A Atmosfera como Sumidouro • Vulcões e poluentes de outras fontes naturais. • Poluentes de atividades humanas. – Descoberta da aplicação do fogo. • Sumidouro imperfeito: capacidade limitada para carrear (transporte), diluir (dispersão) e remover (deposição) poluentes: – Impactos locais e regionais. – Barreiras topográficas. – Escalas do movimento do ar. – Estabilidade atmosférica e inversão térmica. – Reações químicas atmosféricas. 11/18/2011 3 Transporte e Dispersão • Transporte – movimentos do ar carreando poluentes de uma região da atmosfera a outra. • Dispersão – mistura de poluentes com o ar. • Camada Limite Planetária (CLP): Poluentes são inicialmente liberados na CLP. – CLP bem misturada no contexto de alguns meses. – Em curtas escalas de tempo a mistura de poluentes é limitada pelas condições atmosféricas. • Ar na Troposfera Livreacima da CLP é relativamente estável. 11/18/2011 4 CLP Camada Limite: parte da atmosfera que é diretamente influenciada pela superfície da Terra, e responde as forçantes de superfície numa escala de tempo de uma hora ou menos. Estas forçantes incluem: atrito, evaporação, transferência de calor, emissão de poluentes e modificações no escoamento induzidas pelo terreno. Sobre os continentes a CLP apresenta um ciclo diurno onde podem ser identificas três componentes principais: - Camada de mistura ou Camada limite convectiva (CM) - Camada de mistura Residual (CMR) - Camada estável 11/18/2011 5 CLP 11/18/2011 6 CLP 11/18/2011 7 CLP 11/18/2011 8 CLP 11/18/2011 9 CLP 11/18/2011 10 CLP 11/18/2011 11 CLP 11/18/2011 12 CLP 11/18/2011 13 Escalas do Movimento do Ar 11/18/2011 14 Vento • Afetado por: – Gradientes de pressão horizontal – Gradientes de temperatura horizontal – Fricção relacionada a rugosidade da superfície Quais são os 2 componentes que descrevem o vento? Ventos e obstáculos. (a) Ar estável e ventos fracos produzem pequenos turbilhões (eddies) e pouca mistura vertical. (b) Ar instável e ventos fortes produzem grande mistura na vertical turbilhões maiores. 11/18/2011 23 11/18/2011 24 Direção do vento em Meteorologia. Circulação térmica produzida por aquecimento e resfriamento próximo da superfície. 11/18/2011 27 Vento • Efeito da emissão do vento na emissão: diluição da pluma – Dobrando a velocidade do vento, os níveis de poluição decrescem cerca de 50%. A velocidade do vento é medida ao nível da superfície? A diluição é melhor em áreas urbanas ou rurais? • Direção do Vento – Ventos predominantes – Escoamentos anti-ciclônicos – Efeitos da topografia • Num vale • Ao longo das costas dos mares e lagos www.infomonitors.com /weather_station.htp Estação Meteorológica 11/18/2011 28 Ventos de Vale e Montanha Qual a direção do vento durante a noite? E durante o dia? 11/18/2011 30 Formação de redemoinho (dust devil). 11/18/2011 32 Circulações de Brisa Marítima e Terrestre http://ess.geology.ufl.edu/ess/Notes/AtmosphericCirculation/daynight_lg.jpeg 11/18/2011 33 Circulações de Brisa Marítima e Terrestre 11/18/2011 34 Rosa-dos-Ventos Direção e velocidade são tipicamente variáveis 11/18/2011 35 Turbulência • Turbilhonamento circular dos movimentos do ar em curtos intervalos de tempo. • Turbulência Mecânica: – Causada pelo movimento do ar sobre e no entorno de estruturas/vegetação. – Aumenta com a velocidade do vento. – Afetada pela rugosidade da superfície. • Turbulência Térmica: – Causada por aquecimento/resfriamento da superfície da terra. – Fluxos são tipicamente verticais – Células de convecção de maiores que 1000 - 1500 m Qual é o efeito da turbulência na poluição? A turbulência é desejável? 11/18/2011 36 Estabilidade Atmosférica • Conceito que descreve (não-)movimento do ar próximo à superfície • Caracterizado pelo gradiente da temperatura vertical (Lapse Rates) – Lapse rate adiabático seco () = 0,976 oC/100 m ~ 1 oC/100 m – Lapse rate internacional (padrão) = 0,0066 oC/m O ar úmido e o ar seco têm a mesma variação de temperatura para uma mesma variação de elevação? Por que? A lapse rate tem alguma relação com a qualidade do ar? 11/18/2011 37 Condições de Estabilidade Lapse rate adiabático Lapse rate do ambiente 38 Condições de Estabilidade Exemplos típicos de gradientes térmicos verticais de temperatura Superadiabático A condição superadiabática favorece a convecção forte, instabilidade e turbulência. Esta condição geralmente fica restrita aos primeiros 200 m da atmosfera 39 Condições de Estabilidade Exemplos típicos de gradientes térmicos verticais de temperatura Neutro Condição na qual o gradiente térmico da atmosfera está próximo ao gradiente adiabático seco, implica na inexistência de tendência de um volume ganhar ou perder flutuação 40 Condições de Estabilidade Exemplos típicos de gradientes térmicos verticais de temperatura Subadiabático Condição na qual a temperatura diminui mais gradualmente que 0,98ºC/100m, é na realidade levemente estável 11/18/2011 41 Classes de Estabilidade Determinação prática da Estabilidade Atmosférica Desde que, nenhum esquema de classificação do grau de turbulência foi até então reconhecido com superior pela comunidade científica, utilizaremos o proposto por Pasquill, Gifford, Briggs e outros, que reduz uma variedade infinita de condições de estabilidade a seis categorias Muito Instável A Moderamente Instável B Levemente Instável C Neutra D Levemente Estável E Moderadamente Estável F 11/18/2011 42 Classes de Estabilidade Classes de estabilidade de Pasquill-Gifford 11/18/2011 43 Lapse Rate Superadiabática (Instável) • O decréscimo de temperatura é é maior que -10o C/km • Occorre em dias ensolarados • Caracterizado por intensa mistura vertical • Excelente condição para dispersão 11/18/2011 44 Lapse Rate Neutra • O decréscimo de temperatura é similar à lapse rate adiabática • Resulta de: – Condições de nebulosidade – Elevadas velocidades dos ventos – Transições dia/noite • Descreve boas condições de dispersão Lapse Rate Isotérmica (Fraca/ Estável) • Caracterizada por não haver variação de temperatura com a altura • Atmosfera é levemente estável • Condições de dispersão moderadas 11/18/2011 45 Lapse Rate Invertida (Forte Estabilidade) • Caracterizada pelo aumento detemperatura com a altura Ocorre durante o dia ou à noite? Está associada com sistemas de alta ou baixa pressão? Melhora ou piora a qualidade do ar? www.ew.govt.nz/enviroinfo/air/weather.htm www.co.mendocino.ca.us/aqmd/Inversions.htm Inversion 11/18/2011 46 Inversão http://www.co.mendocino.ca.us/aqmd/pages/Inversion-Art-(web).jpg 11/18/2011 47 Inversão • Dois principais tipos de inversão: – Inversão de Subsidência: descida de ar no interior de uma massa de ar de alta pressão – Inversão de radiação: radiação noturna a partir do resfriamento da superfície 11/18/2011 48 Inversões de Radiação • Resulta do resfriamento radiativo da superfície • Ocorre em noites limpas (sem nuvens) • Tipicamente com base à superfície • Intensificada em áreas de vales • Causa aprisionamento dos poluentes www.co.mendocino.ca.us/aqmd /Inversions.htm Fig 3.3 11/18/2011 49 Inversões de Radiação • Quebrada após o nascer do sol • A quebra da inversão descreve uma fumigação de.wikipedia.org/wiki/Smog11/18/2011 50 Inversões de Radiação • Elevadas inversões são formadas sobre áreas urbanas – Devido ao efeito da ilha de calor – Devido ao domo de poeira Fig 3.4 11/18/2011 51 Inversão de Subsidência • Associada com sistemas de alta pressão • Camada de inversão é formada acima • Cobre centenas de milhares de km² • Persiste por dias Fig 3.5 apollo.lsc.vsc.edu/.../smog_var_geo.html 11/18/2011 52 Inversões • Frontal – ar quente se posiciona sobre o ar frio • Advecção – ar quente flui sobre uma superfície fria ou ar frio www.atmos.ucla.edu/.../inversions/Note03.html 11/18/2011 53 Dispersão de Fontes Pontuais • Poluentes emitidos na forma de pluma www.epa.gov/.../muncpl/landfill /sw_combst.htm Por que a pluma se expande à medida que é deslocada pelo vento? Quais são os fatores que influenciam a história da pluma? O impacto na qualidade do ardepende da dispersão, que depende da altura da pluma 11/18/2011 54 Dispersão de Fontes Pontuais • Elevação da pluma afeta o transporte – Efeitos das máximas concentrações ao nível da superfície – Efeitos à distância Sob que condições pode-se ter uma maior altura efetiva da chaminé? 11/18/2011 55 Altura Efetiva da Chaminé 11/18/2011 56 Altura Efetiva da Chaminé • Altura efetiva da chaminé – Diferentes modelos – tentativas de reproduzir dados experimentais – Origem virtual da chaminé hhH s Parâmetros que influenciam a elevação da pluma: -Geometria da chaminé -Meteologogia (vento e estabilidade) -Natureza físico-química do efluente 11/18/2011 57 Altura Efetiva da Chaminé • Elevação da pluma: • Empuxo • Momentum da pluma na saída da chaminé – Modelo ISC3 – Dados de Briggs – Alternativa (de Nevers): s ass T TT PDx u DV h 31068.25.1 Δh(m); Velocidade na saida Vs(m/s); Diâmetro da chaminé (m); Velocidade do vento u (m/s); Pressão atmosferica P (mbar); Temperatura de saida da chaminé Ts(K); Temperatura ambiente Ta(K) 11/18/2011 58 Pluma da Chaminé: Looping É uma condição estável ou instável? Alta ou baixa velocidade do vento? Ocorre durante o dia ou à noite? É boa para a dispersão dos poluentes? http://www.med.usf.edu/~npoor/3 Forte turbulência 11/18/2011 59 Comportamento de uma Pluma 11/18/2011 60 Ventos intensos; não-turbulência Qual é a classe de estabilidade? Boa mistura vertical? Em dias ensolarados ou nublados? Boa condição para dispersão dos poluentes? Qual é a concentraçãoà superfície em função da distância da chaminé? Pluma da Chaminé : Coning 11/18/2011 61 Qual é a classe de estabilidade? Como é o topo da pluma? Qual a concentração à superfície em função da distância da chaminé? http://www.med.usf.edu/~npoor/4 Pluma da Chaminé : Fanning 11/18/2011 62 Por que os poluentes não podem ser dispersados para cima? Acontece durante à noite ou de dia? Qual a concentração à superfície em função da distância da chaminé? Qual a sua opinião acerca de fontes expressivas de emissão reduzirem suas atividades das 03:00h até 3 horas após o nascer do sol? Pluma da Chaminé : Fumigation 11/18/2011 63 Por que os poluentes não podem ser dispersados para baixo? Quando isso ocorre? Qual a concentração à superfície em função da distância da chaminé? Pluma da Chaminé : Lofting 11/18/2011 64 Qual a classe de estabilidade? Qual a concentração à superfície em função da distância da chaminé? Pluma da Chaminé : Trapping 11/18/2011 65 Transporte à Longa-Distância • Transporte de poluentes por centenas/milhares de km, resultando em problemas de poluição do armuito distante da fonte Exemplos? Transporte Planetário • Ar estável acima da CLP retarda a mistura vertical • Transporte acima da CLP à atmosfera livre leva algumas horas à alguns dias • Transporte para o topo da troposfera com uniforme mistura leva em torno de 1 semana para poluentes de maior tempo de residência (CO2, CH4, CFC) 11/18/2011 66 Transporte Planetário • Significantes diferenças de concentrações entre os 2 hemisférios; a mistura entre os hemisférios leva aproximadamente 1 ano Por que? www.newmediastudio.org/.../Trade_Winds.html Trocas Estratosfera- Troposfera Esta troca é lenta? Por que? 11/18/2011 67 Trocas Estratosfera-Troposfera • Trocas de massa da troposfera com a estratosfera levam 18 anos • Trocas de massa da estratosfera com a troposfera levam 2 anos Fig 3.9 11/18/2011 68 Circulação Estratosférica • Caracterizada por fluxos horizontais (devido aos gradientes térmicos entre o equador e polos – N-S (meridional) – E-W (zonal) • Driven by atmospheric pressure waves – Poleward in the winter Hemisphere – Significantly affects transport of O3 – Affects the movement of CFCs www.newmediastudio.org/.../Easterly_Waves.html
Compartilhar