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1. Os crimes contra o matrimônio visam a manutenção das formalidades do casamento e a monogamia como forma tradicional de formação familiar. Nesse sentido, o crime de adultério é considerado: Simples. Qualificado. Agravante Revogado. 2. Os crimes contra a família protegem valores consolidados pelo ordenamento jurídico. O "poliamor", ou relacionamento com mais de um(a) parceiro(a), é uma prática que vem sendo difundida no âmbito social. De acordo com a legislação penal vigente, a formalização de mais de um casamento é considerada: Crime de adultério. Crime de abandono afetivo. Crime de bigamia. Lícito 3. A conduta de registro de filiação que não conta com lastro na realidade é tipificado no sistema penal. Em relação à conduta descrita, enquadra-se o crime de: Registro de nascimento inexistente. Reconhecimento de filiação de outrem. Reconhecimento de filiação post-mortem. Registro de casamento fraudulento. 4. Os crimes contra a assistência familiar, tutelam o dever de auxílio mútuo entre familiares para a subsistência do grupo. Dessa forma, deixar de prestar condições do menor em idade de cursar escolaridade primária é tipificado em nosso sistema penal como crime de: Subtração de incapaz. Abandono intelectual. Omissão de alimentos. Abandono afetivo. 5. Os crimes contra o pátrio poder, tutela e curatela tratam da proteção do dever de vigilância a quem a lei onere o dever de cuidado do incapaz. Configura crime de subtração de incapaz a conduta: Alienação do menor. Deixar ao cuidado de instituição. Indução à fuga. Homeschooling. 6. São fontes do Direito Processual Penal a lei entendida de forma ampla, incluindo a Constituição Federal e os tratados internacionais, os costumes e os princípios gerais de Direito. Nesse sentido, o costume, entendido é aquele que representa: Regras de conduta praticadas de forma não usual, por parte da população, com a convicção de obrigatoriedade jurídica. Regras de conduta praticadas de modo individual, por uma pessoa que entenda ser obrigatória a aplicação. Regras de conduta praticadas de modo geral, constante e uniformemente, com a convicção de discricionariedade nas aplicações. Regras de conduta praticadas de modo geral, constante e uniformemente, com a convicção de obrigatoriedade jurídica. 7. Um dos Princípios de Direito Processual Penal é o princípio da inexigibilidade de incriminação ou da autodefesa. Esse princípio visa delimitar o poder punitivo do Estado e informa que o réu não é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Com base nesse princípio, o acusado: Não pode se omitir de responder ao que lhe for perguntado. Se falar, deverá falar a verdade. Pode manter-se calado e pode não falar a verdade. Pode ser torturado com vistas à obtenção da confissão. 8. O Princípio do Juiz Natural determina que só se pode ser processado por magistrado competente, (artigo 5º, inciso LIII da Constituição Federal), proibindo, dessa forma, a criação casuística de tribunais depois da ocorrência do fato, para apreciarem um caso específico. Desse princípio, decorrem dois outros: Princípios do Promotor Natural e da Ampla Defesa. Princípios do Promotor Natural e do Defensor Natural. Princípios do Julgador Natural e do Acusador Natural. Princípios do Favor Rei e da Autodefesa. 9. Com relação aos princípios do Processo Penal, quais deles garantem, respectivamente, que um cidadão não possa perder a sua liberdade sem que exista um processo de acordo com a lei, e que nesse processo haja uma sentença condenatória transitada em julgado? Princípios do devido processo legal e da presunção de inocência. Princípios da autodefesa e do juiz natural. Princípios do contraditório e da ampla defesa. Princípios da ampla defesa e do devido processo legal. 10. Existem vários princípios de Processo Penal, que tratam sobre diversos aspectos, tais como presunção de inocência, a pessoa que irá julgar a ação, a pessoa que irá acusar, a pessoa que irá defender, as provas, etc. Com relação às provas, os princípios processuais penais garantem que: O ônus da prova cabe à acusação. A confissão do acusado tem valor absoluto e quando ocorre acaba levando à desconsideração dos demais elementos de prova. Não deve ser dada a possibilidade da parte se manifestar com relação às provas apresentadas pela outra parte. Desde que sejam necessárias, as provas ilícitas poderão ser produzidas e aproveitadas no processo.