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Resumo Neoplasias

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1
Patologia Geral
Distúrbios do
desenvolvimento
➔ Alterações congênitas: distúrbios
com os quais o animal nasce.
➔ Causas:
◆ Drogas: toxinas, medicamentos
teratogênicos, etc.
◆ Vírus
◆ Idiopáticas: não se sabe a causa.
◆ Genéticas
◆ Congênitas adquiridas: algo que atinge
o indivíduo durante o desenvolvimento
embrionário.
Atresia
➔ Ausência de formação de orifícios
naturais.
Atresia Anal
Patogenia
O animal não consegue eliminar
as fezes, acumulando as fezes no
trato gastrointestinal podendo
ocorrer reabsorção de
metabólitos indesejáveis e
outras toxinas, levando a um
quadro de choque endotóxico
(endotoxemia) e podendo causar a morte.
Fisiopatogenia
Cavidade abdominal bastante distendida e dor. Tem
causa idiopática e ocorre principalmente em suínos.
Tratamento
Cirúrgico, formando um orifício anal. No entanto,
pode estar atrelado a problemas no colón ou ceco,
tornando a cirurgia mais complexa.
Aplasia
➔ Ausência de formação de
determinado tecido, apesar de haver
as células embrionárias para sua
produção.
◆ Ex: ausência de cólon ou ceco em
determinado animal. Pode estar
acompanhada de atresia anal.
*Agenesia: ausência de formação de um tecido,
sendo que não há as células embrionárias
formadoras.
Hipoplasia
➔ Formação diminuída ou incompleta de
determinado tecido ou órgão.
◆ Diferente de atrofia (onde o órgão já
foi de tamanho normal e diminuiu).
Hipoplasia Cerebelar
Patogenia
Associadas ao vírus da panleucopenia felina e ao
vírus da diarreia viral bovina. O vírus entra em
contato com a fêmea prenhe sem imunidade, o vírus
ataca o feto que pode desenvolver o quadro da
hipoplasia cerebelar.
Fisiopatogenia
O animal perde a sensação de equilíbrio, apresenta
dificuldade para se locomover. A gravidade do caso
está diretamente relacionada à intensidade da
hipoplasia cerebelar.
Pode haver a capacidade de plasticidade neuronal,
onde os neurônios se adaptam, desenvolvendo as
funções dos neurônios ausentes, através de estímulos.
Hipoplasia Testicular
Os testículos do animal ficam reduzidos de tamanho,
podendo ser bilateral ou unilateral, tornando o
indivíduo sub-fértil. E possui caráter hereditário em
machos e em fêmeas (hipoplasia ovariana).
Rayanne Santana @raynavet
2
Patologia Geral
Neoplasias
“Neoplasia é uma massa anormal de
tecido cujo crescimento excede e não
está coordenado ao crescimento de
tecidos normais e que persiste mesmo
cessada a causa que o provocou.”
Rupert Willis, 1952
➔ Neo: novo Plasia: formação
➔ Tecido novo que se forma no
organismo do animal.
➔ Se multiplica de maneira
descontrolada e desorganizada e
não entra em apoptose.
➔ Perda de diferenciação celular:
pode ficar parecida com qualquer
outra célula do corpo.
➔ Toda neoplasia começa por uma
mutação celular.
➔ O gene oncogênico mais estudado é o
gene p53 (referente à proteína p53
que identifica erros no código
genético).
➔ O animal pode vir a óbito porque as
células neoplásicas passam a
produzir substâncias que não
deveriam (síndrome paraneoplásica).
Maligna X Benigna
Crescimento geralmente
rápido e
infiltrando/grudando o
tecido adjacente.
Crescimento mais lento
(menos mitose) e
expansivo.
A multiplicação de vasos
não conseguem
acompanhar o
crescimento, podendo
gerar necrose e
ulceração.
Geralmente não
apresenta necrose, mas
isso não é regra.
Causa metástase:
formação de nova massa
tumoral distante da
massa tumoral primária.
Não apresenta
metástase.
Perdem a diferenciação.
Não aparenta mais seu
padrão embrionário. Fica
indiferenciada.
As células continuam
diferenciadas de acordo
com seu padrão
embrionário.
Sofre pleomorfismo
(células com vários
formatos.
Mantém seu formato.
➔ Avaliação microscópica:
◆ citopatológico: avaliar células.
Não consegue identificar
infiltração, êmbolo
metastático. Mais barato.
◆ histopatológico: avaliar
tecido. Para coleta da biópsia
é necessário centro cirúrgico,
pois o animal precisa estar
anestesiado. Mais caro, porém
mais preciso.
Rayanne Santana @raynavet
3
Metástase
➔ Nova massa tumoral, distante da
massa tumoral primária.
➔ Para que aconteça, é necessário que
a célula neoplásica apresente
algumas características:
◆ se soltar das outras
◆ se movimentar
◆ acessar o vaso
◆ formar novos vasos para
nutrir-se
◆ formar nova massa tumoral
chamada metástase
➔ Neoplasias de origem epitelial
causam metástase por via linfática,
sendo o linfonodo o primeiro a ser
atingido. Ex: êmbolo metastática.
➔ Neoplasias de origem mesenquimal
causam metástase por via sanguínea,
atingindo qualquer órgão.
Interação entre Neoplasia primária e
metástase
➔ promotores de crescimento: induz
multiplicação celular e agem na
própria neoplasia primária, fazendo
a célula neoplásica se multiplicar.
➔ fator de necrose tumoral (TNF):
lançado na corrente sanguínea pela
neoplasia primária e age no corpo
inteiro diminuindo a formação de
novos vasos. Agindo na metástase e
fazendo com que os vasos que a
irrigam não se formem, fazendo com
que a metástase tenha um
crescimento mais lento.
◆ Nesse caso, se o animal tiver
metástase em um local onde
não pode ser feita a exérese
(remoção), a neoplasia
primária não pode ser
retirada, pois se for, será
inibida a produção de TNF, os
vasos sanguíneos se proliferam
e isso faz a metástase crescer
mais rápido e a morte do
animal se torna mais rápida.
Nomenclatura das neoplasias
➔ Origem:
◆ Epitelial: revestimento
● pele
● mucosa
● glândula
◆ Mesenquimal: o que não é
revestimento
● osso
● tecido conjuntivo
● gordura
● vaso
● cartilagem
● etc
Origem Benigno Maligno
Epitelial não
glandular
Papiloma Carcinoma +
órgão
Epitelial
glandular
Adenoma Adenocarci-
noma
Mesenquimal Sufixo +
oma
Sufixo +
sarcoma
◆ Células redondas:
● Linfoma
○ Neoplasia maligna de
linfócitos.
● Mastocitoma
○ Neoplasia maligna de
mastócitos.
○ Neoplasia de pele
relativamente comum.
○ Quando benigno (raro)
se chama mastocitose.
● TVT (tumor venéreo
transmissível)
○ Neoplasia maligna de
cães, exclusivamente.
● Histiocitoma
○ Neoplasia benigna de
histiócitos.
○ Comum em cães jovens.
○ Regride sozinha.
○ Quando maligna:
sarcoma histiocítico ou
histiocitoma maligno.
● Plasmocitoma
○ Neoplasia benigna de
plasmócitos.
○ Quando maligno se
chama Plasmocitoma
maligno.
● Melanoma
Rayanne Santana @raynavet
4
○ Nem sempre é célula
redonda.
○ Neoplasia maligna de
melanócitos.
○ Quando benigna se
chama melanocitoma
(raro).
➔ Comportamento
◆ maligna
◆ benigna
Exemplos:
Origem Benigno Maligno
Tecido
conjuntivo
Fibroma Fibrossarcoma
Tecido
adiposo
Lipoma Lipossarcoma
Vasos
sanguíneos
Hemangioma Hemangiossar-
coma
Tecido ósseo Osteoma Osteossarcoma
Cartilagem Condroma Condrossar-
coma
Músculo liso Leiomioma Leiomiossarco-
ma
M. estriado
esquelético
Rabdomioma Rabdomiossar-
coma
Síndrome paraneoplásica
➔ Sinais clínicos que o animal
apresenta em decorrência da
produção de substâncias pela célula
neoplásica.
➔ Não tem associação com o local da
neoplasia ou de suas metástases.
➔ Geralmente leva à morte dos animais.
★ Caquexia:
○ Síndrome paraneoplásica mais
comum.
○ Se estabelece de maneira
rápida.
○ Não é revertida com dietas
hipercalóricas.
○ Anorexia
■ Pode agir no centro da
fome, impedindo o
animal de sentir desejo
por alimento.
○ Digestão prejudicada
■ Pode agir na motilidade
do TGI dificultando a
digestão do alimento e a
absorção de nutrientes.
○ Demanda da neoplasia
■ A exigência energética
da neoplasia acaba
desviando nutrientes
que deveriam ir para
outras células para si.
★ Osteopatia hipertrófica
★ Eosinofilia
★ Leucocitose por neutrofilia
★ Anemia
★ Trombocitopenia
★ Ulceração gastrointestinal
★ Febre
★ Entre outros...
Principais neoplasias nos animais domésticos
neoplasias de pele
➔ Papiloma:
◆ Neoplasia benigna que temorigem em epitélio de
revestimento não glandular.
◆ Causa é viral: papilomavírus
bovino ou papovavírus canino.
◆ Mais comum em bovinos e cães.
● Bovinos: comum
papilomatose cutânea na
cabeça e pescoço,
região de atrito.
● Cães: comum
papilomatose oral. Pode
causar dificuldade de se
alimentar.
◆ Doença é autolimitante: o
animal consegue produzir
anticorpos e destruir com o
tempo. Relacionado à
imunidade do animal.
◆ O vírus é transmissível.
Rayanne Santana @raynavet
5
Papilomatose Cutânea em bovino
Papilomatose Oral em cão
Aspecto macroscópico
Aspecto pedunculado, superfície irregular e de
consistência firme.
Diagnóstico
Macroscópico e exame histopatológico. Devido a
grande quantidade de queratina o exame
citopatológico não é adequado.
Tratamento
Auto vacinação (maceração do vírus e
inoculação) para que o animal entre em contato
com o vírus mais rápido e agiliza o
reconhecimento e a resposta imunológica; ou
Hemoterapia.
Transmissão
Os papilomas podem se soltar, cair no chão e
outros animais após terem contato, contraem o
vírus.
➔ Sarcoide:
◆ Neoplasia maligna de
fibroblastos que atinge
equinos.
◆ Causada pelo papilomavírus
bovino.
◆ Atinge cabeça, lábios,
membros e ventres.
◆ Não causa metástase, mas é
muito infiltrativo.
Sarcoide
Aspecto macroscópico
Pode ter várias apresentações, inclusive ao
mesmo tempo no animal.
● Nódulo de superfície irregular
● Nódulo aderido de superfície lisa
● Placa
Diagnóstico
Exame histopatológico.
Diagnósticos diferenciais: Tecido de
granulação exuberante e habronemose.
Tratamento
Exérese cirúrgica com margem ampla.
➔ Carcinoma de células escamosas
(CCE):
◆ Neoplasia maligna
desencadeada pela radiação
UV, que incide sobre o núcleo
da célula causando a mutação
celular e a célula adquire
características de
multiplicação celular
descontrolada e
desorganizada, que não
responde aos mecanismos de
controle do corpo, formando o
CCE.
◆ É extremamente infiltrativa.
◆ Geralmente não causa
metástase, mas quando causa,
é para o linfonodo regional.
◆ Incidência maior em animais
brancos e regiões pouco
protegidas por pelos.
◆ O prognóstico é reservado por
não ter margem cirúrgica
suficiente para remover
totalmente a neoplasia e pode
haver recidiva.
◆ Locais mais afetados:
● Gatos: pina da orelha,
olhos e plano nasal
● Cães: cabeça, abdome,
membros, períneo e
dígitos
● Bovinos e equinos:
junções mucocutâneas:
olhos, vulva, pênis e
ânus.
Rayanne Santana @raynavet
6
Carcinoma de células escamosas (CCE)
Aspecto macroscópico
Na apresentação clássica, há a formação de
uma placa ulcerada (na região onde não recebe
irrigação sanguínea), muito aderida, de
crescimento progressivo. Em alguns casos pode
se apresentar como nódulos exuberantes.
Diagnóstico
Exame histopatológico, encontram-se áreas bem
queratinizadas. Diagnóstico diferencial: feridas
por traumatismo, esporotricose e criptococose.
Tratamento
Eletroquimioterapia: exérese e aplicação de
quimioterapia na região para eletroestimulação
para induzir a morte das células neoplásicas.
➔ Melanoma:
◆ Neoplasia maligna de
melanócitos.
◆ Pode ocorrer na pele ou
mucosas.
◆ Cães: maior ocorrência e
comportamento mais
agressivo.
● Na pele: comportamento
benigno, exérese com
facilidade, não causa
metástase e não é muito
infiltrativa ou
recidivante. Prognóstico
favorável.
● Mucosas: extremamente
agressivo, muito
infiltrativo, recidivante
e que causa metástase
rápido por via linfática.
Prognóstico
desfavorável, com
sobrevida média de 3 a
6 meses.
Melanoma em cães
Aspecto macroscópico
Nódulo proeminente de superfície lisa ou
levemente irregular, aderido e de coloração
enegrecida.
Diagnóstico
Exame citopatológico, por meio de punção
aspirativa com agulha fina, com 3 lâminas por
nódulo. Encontradas células extremamente
pleomórficas (vários formatos), anisocitose
(vários tamanhos), anisocariose (núcleo de
vários tamanhos e formas) e grânulos
enegrecidos no citoplasma da célula. Fazer
radiografia do tórax para verificar metástase e
examinar os linfonodos regionais.
Tratamento
Remoção da neoplasia com o máximo de margem
cirúrgica possível. Caso haja metástase em
órgão distante, a neoplasia primária não pode
ser removida.
Melanoma amelanótico em cães
Aspecto macroscópico
Nódulo proeminente de superfície lisa ou
levemente irregular, aderido, mas não produz
melanina, por isso a massa neoplásica é
despigmentada.
Diagnóstico
Exame citopatológico. Encontradas células
extremamente pleomórficas (cel. vários
formatos), com anisocitose (cel. vários
tamanhos), anisocariose (núcleo de vários
tamanhos e formas) e os grânulos enegrecidos
podem não estar presentes no citoplasma da
célula. Diagnóstico diferencial:
Melanoma em cavalos tordilhos (cinza)
Aspecto macroscópico
Rayanne Santana @raynavet
7
Nódulos proeminentes de superfície lisa ou
levemente irregular, aderido, enegrecidos na
região perianal/perivulvar e pode atingir a
região da cauda. Em equinos apresenta
comportamento biológico benigno, sendo pouco
metastática e infiltrativa.
➔ Mastocitoma:
◆ Neoplasia maligna de
mastócitos.
◆ Pode ocorrer em cães e gatos.
◆ Síndrome paraneoplásica:
liberação excessiva de
histamina, êmese e
hematêmese.
◆ Cães:
● Idiopática.
● Predisposição racial:
○ Boxer, boston
terrier, bull terrier,
weimaraner e
labrados.
● Atinge principalmente a
pele mas pode ocorrer
no intestino, fígado e
baço.
● Macroscopia:
extremamente variável.
Eritematoso, alopécico,
massas ou placas.
Mastocitoma em cães
Aspecto macroscópico
Apresentação extremamente variável. Clássico:
nódulos cutâneos solitários ou múltiplos,
achatados, alopécicos, eritematosos, aderidos
e com centro ulcerado. Causa metástase.
Aspecto microscópico
Exame citopatológico apresenta
células redondas com citoplasma
amplo e presença de grânulos
basofílicos intracitoplasmáticos.
Diagnóstico
Exame citopatológico com punção aspirativa de
agulha fina. Os graus de malignidade são
determinados através do exame
histopatológico.
● Alguns estudos sugerem a administração
de anti-histamínico antes da punção
aspirativa para evitar reação
anafilática.
● Se o animal estiver tomando corticóides,
o exame pode ficar comprometido e
precisa ser informado ao patologista.
Tratamento
Grau I - exérese cirúrgica, não é necessária
quimioterapia. Prognóstico favorável.
Grau II - Precisa de quimioterapia.
Prognóstico reservado.
Grau III - Extremamente agressivo com tempo
de sobrevida curto, mesmo com quimioterapia,
tempo de sobrevida de 6 meses. Prognóstico
desfavorável.
➔ Tumor venéreo transmissível (TVT):
◆ Neoplasia maligna. Pode
causar metástase.
◆ Acontece exclusivamente em
cães.
◆ NÃO é causada por vírus, mas
sim por uma célula neoplásica
que tem a capacidade de se
desprender de um animal e se
Rayanne Santana @raynavet
8
fixar em outro, formando uma
nova massa tumoral.
◆ Regiões comprometidas:
● machos: base do pênis
● fêmeas: assoalho da
vagina
● cavidade nasal
● olhos
● pele
TVT
Aspecto macroscópico
Massa proeminente de superfície irregular
(Aspecto de couve-flor), friável, de coloração
avermelhada e sangramento fácil.
Aspecto microscópico:
Células redondas grandes com citoplasma
vacuolizado e nucléolo único e centralizado.
Diagnóstico
Exame citopatológico coletado através de
imprint ou escarificação. Havendo a
necessidade de uma boa limpeza da área antes
de coletar material.
Tratamento
Quimioterapia.
Transmissão
A célula neoplásica se desprende de um
animal e se fixa em outro, formando uma
nova massa tumoral. A transmissão pode
se dar por contato direto em brigas,
lambidas, etc, mas a mais comum é
através do coito.
➔ Linfoma:
◆ Neoplasia maligna de linfócitos.
◆ Bovinos: leucose● Leucose enzoótica bov.
(vírus)
● Leucose esporádica bov.
◆ Aves: leucose aviária (vírus)
◆ Gatos: vírus ou idiopática
● TGI: linfoma digestivo,
acomete o intestino.
Comum em gatos.
◆ Cães: idiopático
● Animais adultos ou
idosos +5 anos.
● Cutâneo: pele
● Multicêntrico: vários
locais. Mais comum em
cães. Prognóstico
desfavorável.
● TGI: linfoma digestivo
● Mediastínico: linfonodo
mediastínico.
Rayanne Santana @raynavet
9
● Tímico: timo.
Linfoma multicêntrico em cães
Aspecto
macroscópico
Linfadenopatia
generalizada
(aumento exagerado
no tamanho dos
linfonodos, sem dor),
sem quadro de
infecção que
justifique o aumento. Ao corte do linfonodo,
apresenta-se como uma massa esbranquiçada e
fria. No baço, é possível observar a
esplenomegalia e nódulos esbranquiçados.
Aspecto macroscópico
Exame citopatológico
apresenta células
redondas, pequenas e
com citoplasma escasso.
Diagnóstico
Exame citopatológico.
Tratamento
Tratamento com
quimioterapia.
Linfoma cutâneo em cães
Aspecto macroscópico
Apresenta-se como placas eritematosas e
alopécicas. Pode ser confundida com dermatite
por contato.
Aspecto macroscópico
Exame citopatológico
apresenta células
redondas, pequenas, com
citoplasma escasso.
Diagnóstico
Exame citopatológico.
Tratamento
Prognóstico desfavorável. Tratamento com
quimioterapia.
➔ Neoplasia de mama:
◆ Neoplasia mais comum em
cadelas e a terceira mais
comum em gatas.
◆ Extremamente metastática,
por via linfática.
◆ Os hormônios produzidos no
estro induzem a uma
multiplicação celular na mama,
que pode desencadear a
mutação celular e gerar
neoplasia.
◆ Prevenção com a castração
(ovariosalpingohisterectomia).
Castração antes do primeiro
cio é a melhor forma de evitar
a ocorrência do tumor de
mama.
◆ Aplicação de contraceptivos e
abortivos, induz à mutação
celular e a ocorrência da
neoplasia de mama.
◆ Nomenclatura:
● Benigno:
○ Fibroadenoma
○ Tumor misto benigno
○ Adenoma de amma
● Carcinoma:
○ Simples
○ Complexo
○ Misto
Rayanne Santana @raynavet
10
Tumor de mama
Aspecto macroscópico
Nódulo na mama.
Diagnóstico
Exame
histopatológico, pois
há populações
celulares diferentes
em cada mama. Não
é indicado exame
citopatológico, pois pode encontrar apenas uma
população celular, podendo inclusive ser a
população normal.
Tratamento
Tratamento cirúrgico,
retirada da cadeia mamária
e do linfonodo que drena a
região. Não responde bem à
quimioterapia nem
radioterapia.
Obs: Não é indicada a
nodulectomia, mas sim mastectomia. Exceto se
houver metástase no pulmão ou carcinoma
inflamatório na mama (além do nódulo, eritema,
exsudato, hiperemia, inflamação aguda
acentuada associada.
➔ Neoplasia do tecido ósseo:
◆ Osteossarcoma: ocorre nas
extremidades dos ossos longos.
◆ Causa metástase muito rápida.
◆ Comum em cães de raças
grandes e gigantes acima de 7
anos
◆ Prognóstico desfavorável
◆ Pode ocorrer osteólise
◆ Síndrome paraneoplásica:
muita dor, no SNC.
Osteossarcoma
Aspecto macroscópico
Projeções de matriz
osteóide de maneira
irregular e osteólise.
Diagnóstico
Radiografia e exame
citopatológico.
Tratamento
Amputação do membro.
Rayanne Santana @raynavet

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