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EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS

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SUMÁRIO
1. Introdução as emergências psicológicas .......... 3
2. Suicídio ........................................................................... 5
3. Paciente Agressivo .................................................12
Referências Bibliograficas .........................................22
3EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
1. INTRODUÇÃO 
AS EMERGÊNCIAS 
PSICOLÓGICAS
Iremos realizar uma introdução bem 
curta para depois podermos nos 
aprofundar nos dois principais temas 
de nossa aula.
Introdução
As vezes será difícil para o profissio-
nal de saúde conseguir diferenciar 
uma causa orgânica de uma causa 
psicológica. Precisamos reconhecer 
que cada pessoa irá reagir de uma 
determinada forma as situações da 
vida, devendo nunca ser julgada em 
função disso. Podemos reagir de ma-
neira distintas em cada situação, de-
vendo ser papel do profissional de 
saúde reconhecer quando o paciente 
precisa de ajuda e não é capaz de so-
licitar por ela. 
É importante sermos capazes de 
afastar alguns distúrbios metabólicos 
que podem ser a causa do comporta-
mento anormal do paciente, seja tan-
to em situações de suicídio quanto de 
agressividade. Assim, iremos realizar 
a investigação de hipoglicemia, hipó-
xia, abuso de álcool, drogas e o uso 
de medicações. Esses pacientes tam-
bém podem ser vítimas de causas 
externas como um TCE, frio ou calor 
excessivo. 
A seguir iremos listar alguns pontos 
importantes para a condução das 
emergências psicológicas.
Metas do atendimento
• Retorno ao comportamento normal
• Minimização de incapacidade 
psicológica
• Diminuição da intensidade da rea-
ção emocional
• Evitar riscos físicos a vítima e/ou 
terceiros
Princípios básicos
• Todos temos limitações
• Nossos sentimentos são legítimos 
e devem ser respeitados
• A capacidade de enfrentar crise 
depende de cada indivíduo
• Todos temos distúrbio emocional 
perante desastres psicológicos ou 
físicos
• Crises não “melhoram” 
simplesmente
4EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
MAPA MENTAL: INTRODUÇÃO
Todos temos distúrbio emocional perante 
desastres psicológicos ou físicos
EMERGÊNCIAS 
PSICOLÓGICAS
Princípios básicos
Diagnósticos diferenciais Meta do atendimento
Nossos sentimentos são legítimos 
e devem ser respeitados
Crises não “melhoram” simplesmente
A capacidade de enfrentar crise 
depende de cada indivíduo
Todos temos limitações
Frio e calor excessivo
TCE
Uso de medicações
Abuso de álcool e drogas
Hipóxia
Minimização de incapacidade 
psicológica
Retorno ao comportamento normal
Evitar riscos físicos a 
vítima e/ou terceiros
Diminuição da intensidade 
da reação emocional
Hipoglicemia
5EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
2. SUICÍDIO
Introdução
CONCEITO! Suicídio é um problema 
complexo para o qual não existe uma 
única causa ou uma única razão. Ele re-
sulta de uma complexa interação de fa-
tores biológicos, genéticos, psicológicos, 
sociais, culturais e ambientais.
É difícil explicar porque algumas pes-
soas decidem cometer suicídio, en-
quanto outras em situação similar ou 
pior não o fazem. Contudo a maioria 
dos suicídios pode ser prevenida.
Suicídio é agora uma grande questão 
de Saúde Pública em todos os países. 
Capacitar a equipe de atenção primá-
ria à saúde para identificar, abordar, 
manejar e encaminhar um suicida na 
comunidade é um passo importante 
na prevenção do suicídio.
Epidemiologia
• Estima-se que um milhão de pes-
soas cometeram suicídio no ano 
de 2000 no mundo.
• A cada 40 segundos uma pessoa 
comete suicídio no mundo.
• A cada 3 segundos uma pessoa 
atenta contra a própria vida.
• O suicídio está entre as três maio-
res causa de morte entre pessoas 
com idade entre 15-35 anos.
• Cada suicídio tem um sério im-
pacto em pelo menos outras seis 
pessoas.
• O impacto psicológico, social e fi-
nanceiro do suicídio em uma famí-
lia e comunidade é imensurável.
Fatores de risco
Suicídio e transtornos mentais - es-
tudos tanto em países desenvolvidos 
quanto em desenvolvimento revelam 
dois importantes fatores relacionados 
ao suicídio. Primeiro, a maioria das 
pessoas que cometeu suicídio tem 
um transtorno mental diagnosticável. 
Segundo, suicídio e comportamento 
suicida são mais freqüentes em pa-
cientes psiquiátricos. Esses são os 
grupos diagnósticos, em ordem de-
crescente de risco de:
• Depressão (todas as formas);
• Transtorno de personalidade (an-
tissocial e borderline com traços 
de impulsividade, agressividade e 
frequentes alterações do humor);
• Alcoolismo (e/ou abuso de subs-
tância em adolescentes);
• Esquizofrenia;
• Transtorno mental orgânico;
6EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
Apesar de a maioria das pessoas 
com risco de suicídio presentarem 
transtorno mental, a maioria não pro-
cura um profissional de saúde men-
tal, mesmo em países desenvolvidos. 
Assim, o papel da equipe de atenção 
primária à saúde torna-se vital.
Suicídio e doenças físicas - alguns 
tipos de doenças físicas são associa-
das a um aumento das taxas de suicí-
dio como doenças neurológicas, cân-
ceres, HIV e AIDS e doenças crônicas, 
sendo entre estas as com maior risco:
• Diabetes;
• Esclerose múltipla;
• Condições crônicas renais, hepáti-
cas ou gastrointestinais;
• Doenças nos ossos ou articula-
ções, com dor crônica;
• Doenças cerebrovasculares ou 
neurovasculares;
• Doenças sexuais.
Suicídio e fatores sociodemográfi-
cos e ambientais - Homens come-
tem mais suicídio que mulheres, mas 
mais mulheres tentam suicídio. A taxa 
de suicídio tem dois picos, um entre 
em jovens (15 – 35 anos) e outro em 
idosos (acima de 75 anos). Entre ou-
tras características temos que pesso-
as divorciadas, viúvas e solteiras têm 
maior risco do que pessoas casadas, 
as que vivem sozinhas ou são sepa-
radas são mais vulneráveis. Médicos, 
veterinários, farmacêuticos, quími-
cos e agricultores têm taxas de suicí-
dio maiores que a média. A perda do 
emprego, mais do que o fato de es-
tar desempregado, é associada com 
o suicídio. Pessoas que se mudaram 
de uma área rural para urbana, ou di-
ferentes regiões, ou países, são mais 
vulneráveis a comportamento suici-
da. Por fim, é importante lembrar que 
a maioria dos que cometem suicídio 
passaram por acontecimentos es-
tressantes nos três meses anteriores 
ao suicídio, como:
• Problemas interpessoais: ex. Dis-
cussões com esposas, família, 
amigos, namorados;
• Rejeição – ex.: separação da famí-
lia e amigos;
• Eventos de perda – ex.: perda fi-
nanceira, luto;
• Problemas financeiros e no tra-
balho – ex.: perda do empre-
go, aposentadoria, dificuldades 
financeiras;
• Mudanças na sociedade – ex.: 
rápidas mudanças políticas e 
econômicas;
• Vários outros estressores como 
vergonha e ameaça de serem con-
siderados culpados.
7EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
MAPA MENTAL: FATORES DE RISCO PARA SUICÍDIO
Doenças cerebrovasculares 
ou neurovasculares
FATORES 
DE RISCO
Doenças físicas
Transtornos mentais Fatores sociodemográficos e sociais
Diabetes
Doenças sexuais
Doenças ósseas ou 
crônicas com dor crônica
Condições crônicas renais, 
hepáticas ou gastrointestinais
Transtorno de personalidade
Depressão
Esquizofrenia
Alcoolismo
Transtorno mental orgânico
Perda de emprego
Acontecimentos estressantes 
nos últimos 3 meses
Médicos, veterinários, farmacêuticos, 
químicos e agricultores
Divorciados, viúvas e solteiras
Esclerose múltipla
Homem
Jovens e idosos
8EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
O estado mental e o suicídio
Três características em particular 
são próprias do estado das mentes 
suicidas:
Ambivalência - a maioria das pesso-
as já teve sentimentos confusos de 
cometer suicídio. O desejo de viver e 
o desejo de morrer batalham numa 
gangorra nos indivíduos suicidas. Há 
uma urgência de sair da dor de viver 
e um desejo de viver. Muitas pessoas 
suicidas não querem realmente mor-
rer – é somente porque elas estão in-
felizes com a vida. Se for dado apoio 
emocional e o desejo de viver aumen-
tar, o risco de suicídio diminui.
Impulsividade - suicídio é também 
um ato impulsivo. Como qualquer ou-
tro impulso, o impulso para cometersuicídio é transitório e dura alguns 
minutos ou horas. É usualmente de-
sencadeado por eventos negativos 
do dia-a-dia. Acalmando tal crise e 
ganhando tempo, o profissional da 
saúde pode ajudar a diminuir o dese-
jo suicida.
Rigidez - quando pessoas são sui-
cidas, seus pensamentos, sentimen-
tos e ações estão constritos, quer 
dizer: elas constantemente pensam 
sobre suicídio e não são capazes 
de perceber outras maneiras de sair 
do problema. Elas pensam rígida e 
drasticamente.
Suicidio – Fato e Ficção
FICÇÃO FATO
1. Pessoas que ficam ameaçando suicídio não se 
matam.
1. A maioria das pessoas que se matam deram avisos 
de sua intenção.
2. Quem quer se matar, se mata mesmo.
2. A maioria dos que pensam em se matar, têm senti-
mentos ambivalentes.
3. Suicídios ocorrem sem avisos.
3. Suicidas freqüentemente dão ampla indicação de 
sua intenção.
4. Melhora após a crise significa que o risco de suicídio 
acabou.
4. Muitos suicídios ocorrem num período de melho-
ra, quando a pessoa tem a energia e a vontade de 
transformar pensamentos desesperados em ação 
auto-destrutiva.
5. Nem todos os suicídios podem ser prevenidos. 5. Verdade, mas a maioria pode-se prevenir.
6. Uma vez suicida, sempre suicida.
6. Pensamentos suicidas podem retornar, mas eles não 
são permanentes e em algumas pessoas eles podem 
nunca mais retornar.
Tabela 1. Suicidio – Fato e Ficção
9EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
Como lidar com o paciente
Iremos dividir as condutas em função 
do risco do paciente realizar o suicídio 
e quais condutas iremos tomar diante 
desses casos.
Baixo risco - A pessoa teve alguns 
pensamentos suicidas, como “Eu não 
consigo continuar”, “Eu gostaria de 
estar morto”, mas não fez nenhum 
plano.
• Oferecer apoio emocional.
• Trabalhar sobre os sentimentos 
suicidas. Quanto mais aberta-
mente a pessoa fala sobre per-
da, isolamento e desvalorização, 
menos turbulentas suas emoções 
se tornam. Quando a turbulência 
emocional cede, a pessoa pode se 
tornar reflexiva. Este processo de 
reflexão é crucial, ninguém senão 
o indivíduo pode revogar a decisão 
de morrer e tomar a decisão de 
viver.
• Focalize na força positiva da pes-
soa, fazendo-a falar como proble-
mas anteriores foram resolvidos 
sem recorrer ao suicídio.
• Encaminhe a pessoa para um pro-
fissional de saúde mental
Médio risco - A pessoa tem pensa-
mentos e planos, mas não tem planos 
de cometer suicídio imediatamente.
• Ofereça apoio emocional, trabalhe 
com os sentimentos suicidas da 
pessoa e focalize em forças posi-
tivas. Em adição, continue com os 
passos abaixo.
• Focalize os sentimentos de am-
bivalência. O profissional da saú-
de deve focalizar na ambivalên-
cia sentida pela pessoa suicida, 
entre viver e morrer, até que gra-
dualmente o desejo de viver se 
fortaleça.
• Explore alternativas ao suicídio. O 
profissional da saúde deve tentar 
explorar as várias alternativas ao 
suicídio, até aquelas que podem 
não ser soluções ideais, na espe-
rança de que a pessoa vá conside-
rar ao menos uma delas.
• Faça um contrato. Extraia uma pro-
messa do indivíduo suicida de que 
ele ou ela não vai cometer suicídio:
◊ Sem que se comunique com a 
equipe de saúde;
◊ Por um período específico.
• Encaminhe a pessoa a um psiquia-
tra e marque uma consulta o mais 
breve possível.
• Entre em contato com a família, 
amigos e colegas, e reforce seu 
apoio.
10EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
Alto risco - A pessoa tem um plano 
definido, tem os meios para fazê-lo, e 
planeja fazê-lo imediatamente.
• Estar junto da pessoa. Nunca dei-
xá-la sozinha.
• Gentilmente falar com a pessoa e 
remover as pílulas, faca, arma, in-
seticida etc. (distância dos meios 
de cometer suicídio).
• Fazer um contrato.
• Entrar em contato com um profis-
sional da saúde mental imediata-
mente e providenciar uma ambu-
lância e hospitalização.
• Informar a família e reafirmar seu 
apoio.
11EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
MAPA MENTAL: CONDUTA EM FUNÇÃO DO PACIENTE
ESTRATIFICAÇÃO 
DO RISCO
Baixo
Médio Alto
Oferecer apoio emocional
Trabalhar sobre os 
sentimentos suicidas
Focalize na força 
positiva da pessoa
Encaminhe a pessoa para um 
profissional de saúde mental 
Focalize os sentimentos 
de ambivalência
Explore alternativas ao suicídio
Encaminhe a pessoa 
a um psiquiatra 
Faça um contrato
Entre em contato com a família
Estar junto da pessoa
Informar a família e 
reafirmar seu apoio
Providenciar uma 
ambulância e hospitalização
Distância dos meios de 
cometer suicídio
Nunca deixá-la sozinha
12EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
3. PACIENTE AGRESSIVO
Introdução
A violência do paciente ocorre em 
muitos contextos clínicos, e os mé-
dicos devem estar preparados para 
lidar eficazmente com pacientes agi-
tados, a fim de reduzir o risco de le-
sões graves para o paciente e seus 
cuidadores. A doença significativa, o 
tempo de espera prolongado e a con-
fusão frequentemente encontrados 
nos departamentos de emergência 
(DE) criam uma atmosfera estressan-
te que pode exacerbar sentimentos 
de agitação entre os pacientes e suas 
famílias. A política de portas abertas 
do DE 24 horas, a disponibilidade de 
reféns em potencial e a ampla acessi-
bilidade de drogas e armas agravam 
o problema. 
Epidemiologia 
A violência nos serviços de saúde é 
um problema crescente. Até 50% 
dos profissionais de saúde são víti-
mas de violência em algum momen-
to de suas carreiras. Uma pesquisa 
de 2008 com mais de 3500 médicos 
do departamento de emergência dos 
Estados Unidos em 65 locais relatou 
que 3461 ataques físicos ocorreram 
durante um período de cinco anos 
e que armas ou facas foram leva-
das ao pronto-socorro diariamente 
ou semanalmente. Outra pesquisa 
com 263 residentes de medicina de 
emergência e médicos assistentes 
constatou que 78% dos participantes 
sofreram um ato violento no local de 
trabalho no ano anterior, distribuído 
igualmente entre homens e mulheres. 
Pesquisas menores nos Estados Uni-
dos encontraram taxas comparáveis 
de violência verbal e física dirigidas 
contra médicos de emergência.
Aproximadamente 4 a 8% dos pa-
cientes que apresentam disfunções 
psiquiátricas estão armados. Em um 
grande hospital urbano de DE nos 
Estados Unidos, uma média de 5,4 
armas foi confiscada todos os dias 
usando triagem de detector de me-
tais. Nesse centro, 26,7% dos princi-
pais pacientes traumatizados atendi-
dos no pronto-socorro por um período 
de 14 anos estavam armados com 
armas letais (84% de facas e 16% de 
armas). A presença de armas entre 
muitos pacientes com disfunção erétil 
aumenta o potencial de rápida esca-
lada da violência. Infelizmente, não é 
fácil prever o transporte de armas em 
nenhum paciente em particular.
Avaliação do paciente
Avaliação do paciente - A identifica-
ção de pacientes potencialmente vio-
lentos pode ser difícil. A pesquisa nesta 
área é escassa e limitada. Sexo mascu-
lino, histórico de violência e abuso de 
drogas ou álcool estão associados à 
violência, mas etnia, diagnóstico, idade, 
estado civil e educação não identificam 
13EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
esse comportamento de maneira con-
fiável. Pacientes com histórico de com-
portamento violento são mais propen-
sos a agir violentamente novamente e 
a causar lesões graves. Assim, sempre 
que possível, é importante aprender 
com a família, os cuidadores, os médi-
cos familiarizados com o paciente e os 
registros médicos sobre quaisquer epi-
sódios violentos do passado.
SE LIGA! A avaliação do paciente com-
bativo começa com a avaliação de riscos 
e a atenção às medidas de segurança. 
Geralmente a violência irrompe após um 
período de crescente tensão. O pratican-
te astuto pode identificar pistas verbais 
e não verbais e aproveitar a oportunida-
de para neutralizar a situação.
Em um cenário típico, o paciente primeiro 
fica zangado, depois resiste à autoridade 
e, finalmente, fica confuso. No entanto, 
o comportamento violento pode entrar 
em erupção sem aviso, principalmente 
quando causado por doença médica ou 
demência. Os médicos não devem se 
sentirexcessivamente confiantes em 
sua capacidade de sentir perigo iminen-
te. Como um todo, os profissionais ten-
dem a ser maus preditores de violência 
iminente. No entanto, o profissional de 
saúde deve prestar atenção a qualquer 
“pressentimento” de que uma situação 
perigosa possa estar se desenvolvendo. 
Um sentimento desconfortável ou ame-
açador durante um atendimento é ame-
açador e as devidas precauções devem 
ser tomadas sem demora.
No pronto-socorro, um paciente obvia-
mente irritado deve sempre ser con-
siderado potencialmente violento. Os 
sinais de violência iminente incluem:
• comportamento provocador
• comportamento irritado
• discurso alto e agressivo
• postura tensa (por exemplo, se-
gurando firmemente os trilhos do 
braço, apertando os punhos)
• mudança frequente da posição do 
corpo, ritmo
• atos agressivos (por exemplo, ba-
tendo nas paredes, jogando obje-
tos, batendo em si mesmo)
O paciente deve ser retirado do con-
tato com cúmplices beligerantes ou 
outros pacientes provocativos para 
evitar a escalada. Uma área tranquila 
com uma janela que permite a obser-
vação direta é ideal. Como o aumen-
to do tempo de espera se correlacio-
na com o comportamento violento, a 
avaliação desses pacientes deve ser 
agilizada para evitar qualquer esca-
lada de agressão. Frequentemente, a 
aura do tratamento preferencial neu-
traliza a raiva do paciente. A equipe 
auxiliar geralmente resiste a esse 
conceito e insiste dogmaticamente 
que o paciente espere. Eles devem 
ser informados sobre a importância 
de “levar alguém ao topo da linha” ao 
lidar com possíveis violências.
14EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
MAPA MENTAL: COMEÇO DO TEMA
PACIENTE 
AGRESSIVO
Fatores de risco
Epidemiologia Avaliação do paciente agressivo
Histórico de agressividade
Período crescente de tensão
Até 50% dos profissionais 
de saúde são vítimas de violência
Aproximadamente 
4-8% dos pacientes 
psiquiátricos estão armados
Comportamento provocador
Comportamento irritado
Discurso alto e agressivo
Postura tensa
Atos agressivos
Sinais de violência iminente
Mudança frequente da 
posição do corpo e ritmo
15EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
Conduta
Técnicas verbais - Quase todos os 
pacientes que apresentam agitação 
ou comportamento violento merecem 
a chance de se acalmar em resposta a 
técnicas verbais antes que restrições 
físicas ou medicamentos sedativos 
sejam implementados. 
Pacientes agitados, mas cooperati-
vos, não-violentos podem ser pas-
síveis de técnicas de descalcificação 
verbal, embora as evidências clínicas 
que apoiam essa abordagem sejam 
limitadas. O profissional deve adotar 
uma maneira honesta e direta. Gestos 
amigáveis podem ser úteis. Ofereça 
uma cadeira macia ou algo para co-
mer ou beber (não um líquido quente, 
que pode ser usado como arma) para 
estabelecer confiança. Muitos pacien-
tes descomprimem neste momento, 
pois oferecer comida ou bebida apela 
às suas necessidades humanas mais 
básicas e cria confiança.
SE LIGA! Uma maneira não-confron-
tacional, mas atenta e receptiva, sem 
transmitir fraqueza ou vulnerabilidade, é 
ideal. Alguns pacientes ficam com raiva 
porque sentem que não estão sendo le-
vados a sério ou tratados com respeito e 
sua raiva diminui quando essas preocu-
pações são abordadas.
Em alguns casos, um paciente agita-
do pode estar ciente de seu proble-
ma de controle de impulsos e pode 
dar boas-vindas ao comportamento 
de estabelecimento de limites pelo 
profissional de saúde (por exemplo, 
“Eu posso ajudá-lo com seu proble-
ma, mas não posso permitir que você 
continue me ameaçando ou ao de-
partamento de emergência) pesso-
al “). É difícil prever quais pacientes 
responderão a essa abordagem de 
definição de limites. Alguns pacien-
tes podem interpretar tais afirmações 
como de confronto e intensificar seu 
comportamento; nesse caso, a restri-
ção se torna necessária.
SE LIGA! Um erro fundamental ao aten-
der um paciente agitado ou potencial-
mente violento é deixar de abordar a 
violência diretamente. O médico deve 
fazer perguntas relevantes, como: “Você 
sente vontade de se machucar ou de 
alguém?” e “Você carrega uma arma?” 
Afirmar o óbvio (por exemplo, “Você pa-
rece zangado”) pode ajudar o paciente a 
começar a compartilhar emoções. Se o 
paciente ficar mais agitado, é importan-
te falar de maneira conciliatória e ofere-
cer declarações de apoio para difundir a 
situação, como: “Você obviamente tem 
muita força de vontade e é bom em se 
controlar”. Uma oferta de medicamen-
tos ou restrições pode impedir uma es-
calada adicional e é frequentemente 
bem-vinda.
16EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
Algumas abordagens comuns ao 
paciente combativo são contrapro-
ducentes e podem levar à escalada. 
Discutir, machismo, condescendência 
ou ordenar que o paciente se acalme 
pode ter consequências desastrosas. 
Os pacientes geralmente interpretam 
essas abordagens como um desafio 
para “provar a si mesmos”. A ameaça 
de ligar para o pessoal de segurança 
também convida à agressão.
Outros erros potenciais incluem cri-
ticar ou interromper o paciente, res-
ponder defensivamente ou levar a ira 
do paciente pessoalmente e não es-
clarecer o que o paciente deseja an-
tes de responder.
SE LIGA! Nunca minta para um paciente 
(por exemplo, “tenho certeza que você 
sairá daqui a pouco”, quando não for 
esse o caso). Uma vez que a mentira se 
torna aparente, o paciente pode frustrar 
violentamente uma enfermeira ou cole-
ga desavisado que segue o profissional.
Leve todas as ameaças a sério. É 
especialmente importante não ne-
gar ou subestimar o comportamento 
SAIBA MAIS!
Uma declaração de consenso do Grupo de Trabalho da Associação Americana para Deses-
calonamento em Psiquiatria de Emergência descreve 10 elementos chave para o desescalo-
namento verbal:
• Respeite o espaço pessoal - mantenha uma distância de dois braços e ofereça espaço 
para saída fácil para qualquer uma das partes.
• Não seja provocador - mantenha as mãos relaxadas, mantenha uma postura corporal sem 
confronto e não olhe para o paciente.
• Estabelecer contato verbal - A primeira pessoa a entrar em contato com o paciente deve 
ser o líder.
• Use linguagem simples e concisa - é difícil entender os termos elaborados e técnicos.
• Identifique sentimentos e desejos - “O que você está esperando?”
• Ouça atentamente o que o paciente está dizendo - Depois de ouvir, reafirme o que o pa-
ciente disse para melhorar a compreensão mútua (por exemplo, “Digam se estou certo ...”).
• Concordar ou concordar em discordar - (a) Concordar com verdades específicas claras; (b) 
concorda em geral: “Sim, todos devem ser tratados com respeito; (c) concorda com situa-
ções minoritárias:” Existem outras pessoas que se sentiriam como você.”
• Estabelecer a lei e estabelecer limites claros - Informe o paciente que a violência ou abuso 
não pode ser tolerado.
• Oferecer opções e otimismo - os pacientes se sentem empoderados se tiverem alguma 
escolha em relação aos assuntos.
• Converse com o paciente e a equipe.
17EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
ameaçador. Fazer isso coloca o pro-
fissional em risco aumentado de 
agressão e lesão. Um exemplo desse 
princípio envolve um psiquiatra que 
foi morto após entrar na sala de es-
pera com um paciente que ele sabia 
ser potencialmente violento e arma-
do. Ele erroneamente acreditava que 
a força do relacionamento médico-
-paciente assegurava sua segurança.
Se as técnicas verbais não forem 
bem-sucedidas e ocorrer uma esca-
lada, o profissional deve se desculpar 
e pedir ajuda.
Quando aplicar restrições físicas - 
As restrições físicas podem ser usa-
das quando, apesar de uma abor-
dagem profissional e adequada ao 
paciente combativo, as técnicas ver-
bais não são bem-sucedidas. O uso 
de restrições pode ser humano e efi-
caz, facilitando o diagnóstico e o tra-
tamento do paciente e prevenindo le-
sões no paciente e na equipe médica. 
As restrições nunca devem ser apli-
cadas por conveniência ou punição e 
devem ser removidas o mais rápido 
possível.
As indicações para isolamentoe con-
tenção de emergência incluem:
• Dano iminente a outras pessoas
• Dano iminente ao paciente
• Interrupção significativa de trata-
mentos importantes ou danos ao 
meio ambiente
• Continuação de um programa 
eficaz e contínuo de tratamento 
comportamental 
Como aplicar restrições - As restri-
ções devem ser implementadas sis-
tematicamente, idealmente usando 
um protocolo institucional aprovado. 
Esse protocolo começa com o exa-
minador saindo da sala quando as 
técnicas verbais são malsucedidas e 
convocam assistência. Pode ser útil 
considerar a aplicação de restrições 
como um procedimento, análogo à 
execução de um código avançado de 
suporte à vida cardíaca.
A equipe de restrição deve ter pelo 
menos cinco pessoas, incluindo um 
líder de equipe. O líder é a única 
pessoa que dá ordens e deve ser a 
pessoa com mais experiência na im-
plementação de restrições, seja um 
médico emergencista, enfermeiro ou 
oficial de segurança. Antes de entrar 
na sala, o líder descreve o protocolo 
de restrição e alerta sobre o perigo 
previsto (por exemplo, a presença de 
objetos que podem ser usados como 
armas). Todos os membros da equi-
pe devem remover objetos pessoais, 
que o paciente poderia usar contra 
eles. Se o paciente a ser contido for do 
sexo feminino, pelo menos um mem-
bro da equipe de contenção deve ser 
do sexo feminino para diminuir pos-
síveis alegações de agressão sexual.
18EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
A equipe entra na sala em vigor e 
exibe uma atitude profissional, e não 
ameaçadora. Muitos indivíduos vio-
lentos descomprimem neste momen-
to, pois uma demonstração de força 
protege seu ego (por exemplo, “eu 
teria revidado, mas havia muitos con-
tra mim”). O líder fala com o pacien-
te de maneira calma e organizada, 
explicando por que as restrições são 
necessárias e qual será o curso dos 
eventos (por exemplo, “Você receberá 
um exame médico e psiquiátrico, além 
de tratamento”). O paciente é instruí-
do a cooperar e deitar-se para aplicar 
restrições. Alguns pacientes ficam ali-
viados com a proteção de si mesmos 
e outros com restrições quando se 
sentem perdendo o controle. No en-
tanto, mesmo que o paciente pareça 
repentinamente menos perigoso, res-
trições físicas DEVEM ser colocadas 
após a decisão de usá-las.
Se for necessário usar força para 
controlar o paciente, um membro da 
equipe restringe uma extremidade 
pré-designada, controlando a articu-
lação principal ( joelho ou cotovelo). 
Isso pode ser conseguido travando 
a junta principal em extensão. O líder 
da equipe controla a cabeça. Se o pa-
ciente estiver armado com uma arma 
improvisada, dois colchões podem 
ser usados para carregar e imobili-
zar ou imprensar o paciente. As res-
trições são aplicadas com segurança 
em cada extremidade e amarradas 
à estrutura sólida da cama (não nos 
trilhos laterais, pois o reposiciona-
mento posterior dos trilhos laterais 
também reposiciona a extremidade 
do paciente). Para evitar que as ex-
tremidades inferiores se agitem de 
forma independente, pode ser melhor 
cruzar as pernas no tornozelo e, em 
seguida, prender a trava à estrutura 
da cama no lado oposto.
SE LIGA! O couro é o material ideal para 
as restrições porque é forte, evita a fuga 
e é menos constritivo do que as restri-
ções macias típicas. A gaze não deve 
ser usada. As restrições macias são 
úteis para restringir o uso de extremida-
des em um paciente semi-cooperativo, 
mas são menos eficazes no paciente 
verdadeiramente violento que continua 
lutando.
Se forem utilizadas restrições no pei-
to, é vital que seja assegurada expan-
são adequada do peito para ventila-
ção. Sempre que possível, o médico 
assistente não deve participar dire-
tamente da aplicação de restrições, a 
fim de preservar a relação médico-pa-
ciente e não ser visto como contradi-
tório. Restringir os pacientes de lado 
ajuda a prevenir a aspiração, embora 
o posicionamento em decúbito dor-
sal com a cabeça elevada seja mais 
confortável para o paciente e permi-
ta um exame médico mais comple-
to, ao mesmo tempo em que fornece 
alguma proteção contra a aspiração. 
Quando o paciente estiver imobiliza-
do, anunciar “a crise acabou” terá um 
19EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
efeito calmante na equipe de conten-
ção e no paciente.
É recomendado evitar a posição de 
restrição propensa e usar sedação 
química agressiva em pacientes que 
continuam lutando contra restrições 
físicas. Súbitas mortes inesperadas 
foram relatadas em tais pacientes. As 
restrições aplicadas pelo pessoal pré-
-hospitalar que colocam os pacientes 
em decúbito ventral ou manobra (isto 
é, braços e pernas contidos atrás do 
paciente) resultaram em mortes pos-
sivelmente devido a asfixia. Enquanto 
voluntários saudáveis não parecem 
ter asfixia ao se esforçarem contra 
restrições, o paciente combativo ge-
ralmente sofre de outras condições 
que aumentam o risco.
SE LIGA! Pacientes restritos intoxicados 
com cocaína, anfetaminas ou outros es-
timulantes parecem apresentar um risco 
particularmente alto para resultados ad-
versos. O aumento do tônus simpático 
e a alteração da sensação de dor po-
dem permitir esforços além dos limites 
fisiológicos normais nesses pacientes 
e causar vasoconstrição que impede a 
liberação de resíduos metabólicos. A 
mecânica respiratória alterada devido 
a uma postura restrita em um paciente 
acidêmico pode prejudicar a compensa-
ção respiratória.
Monitoramento e atendimento de 
pacientes com restrição física - Após 
a aplicação bem-sucedida das restri-
ções, o paciente deve ser monitora-
do com frequência e ter sua posição 
alterada regularmente para evitar se-
quelas neurovasculares, como obs-
trução circulatória, úlceras de pressão 
e parestesias, além de evitar rabdo-
miólise associada a combatividade 
contínua. Um formulário padronizado 
é recomendado para esse monitora-
mento e deve ser desenvolvido por 
todo departamento de emergência 
(DE) ou enfermaria que restrinja fisi-
camente os pacientes. A documenta-
ção deve incluir a indicação específica 
para restrições e o acordo de um co-
lega de que essas restrições eram ne-
cessárias. As restrições físicas devem 
ser removidas o mais rápido possível.
SE LIGA! Além do monitoramento e de 
outras medidas para evitar complica-
ções médicas, os médicos devem ga-
rantir que as necessidades básicas (por 
exemplo, hidratação, vaso sanitário) se-
jam atendidas para qualquer paciente 
com restrição física ou sedação química.
A equipe de restrição deve revisar 
seu desempenho e discutir maneiras 
de melhorar a eficácia. A educação 
e o ensaio da equipe são essenciais 
para manter as habilidades.
20EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
MAPA MENTAL: CONDUTAS
CONDUTA 
EM PACIENTES 
AGRESSIVOS
Pós contenção 
Técnicas verbais Contenção física
Avaliação constante
Descalcificação verbal
Maneira honesta e direta
Gestos amigáveis
Estabelecer confiança
Tom de voz calmo 
Interrupção significativa de 
tratamentos importantes 
Continuação de um 
programa eficaz 
Técnicas verbais não 
bem-sucedidas
Dano iminente a outras pessoas
Dano iminente ao paciente
Presença de um líderNunca minta para um paciente 
Leve todas as ameaças a sério Protocolo institucional
Aplicadas com segurança 
em cada extremidade 
Assegurada expansão adequada 
do peito para ventilação
Risco adverso em pacientes 
intoxicados por drogas estimulantes
21EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
MAPA MENTAL: FINAL
EMERGÊNCIA 
PSICOLÓGICA
Suicídio
Paciente agressivo
Fatores de risco
Conduta
Doenças físicas
Transtornos mentais
Fatores 
sociodemográficos 
e sociais
Estratificação de risco
Médio
Alto
Baixo
Trabalhar sobre os 
sentimentos suicidas
Nunca deixá-la sozinha
Explore alternativas 
ao suicídio
Encaminhar ao 
psiquiatra
Mudança frequente da 
posição do corpo e ritmo
Atos agressivos
Postura tensa
Comportamento 
provocador
Comportamento irritado
Discurso alto e agressivo
Contenção física
Técnica verbal
Histórico de agressividade
Período crescente 
de tensão
Sinais de violência
Conduta
Fatores de risco22EMERGÊNCIAS PSICOLÓGICAS
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