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Quando os côndilos se encontram numa posição ortopedicamente ideal, essa é denominada de posição músculo esqueleticamente estável (ME). Nessa mesma configuração deve existir o contato homogêneo e simultâneo de todos os dentes posteriores. Os dentes anteriores também contatam, entretanto, de forma mais suave que os dentes posteriores. explicação É assim nomeado devido à estabilidade articular ser dependente dos músculos masseteres, pterigóideos mediais e ântero-superiores, temporais e pterigóideos laterais inferiores. Isso ocorre em virtude dos dentes posteriores serem mais efetivos em parar a mandíbula durante o fechamento (contato oclusal), enquanto os dentes anteriores são responsáveis por guiá-la, esse posicionamento é nomeado de Máxima intercuspidação (MIH). Todos os contatos dentários exercem carga axial a partir das forças oclusais. Na posição de cabeça ereta e na posição alerta de alimentação, os contatos dentários posteriores são mais fortes do que os contatos dentários anteriores. Quando a mandíbula realiza movimento de protrusão, a guia anterior é a mais adequada para desocluir todos os dentes posteriores imediatamente. Quando a mandíbula realiza um movimento laterotrusivo, as guias adequadas do lado laterotrusivo estão presentes para desocluir o lado mediotrusivo imediatamente. Sendo a guia canina a mais desejável. Através do contato dentário é possível direcionar as forças resultantes a partir do longo eixo dos dentes. Esse conjunto de dentes (anteriores) atua efetivamente no processo de guiar a mandíbula durante os movimentos excêntricos. Esse fato é resultado da oclusão mutuamente protegida, essa descreve o fato dos dentes posteriores apresentarem maior atuação em conter a mandíbula durante o fechamento, enquanto os dentes anteriores servem como guia. Os dentes caninos são elementos apropriados para contatar e dissipar as forças horizontais, devido às suas raízes mais longas e mais largas, por serem envolvidos por osso compacto denso, e também pelo seu efeito resultante sobre os músculos da mastigação. -Critérios para uma oclusão funcional ideal - Referência: OKESON, Jeffrey P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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