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Relatorio Identificação de açucares redutores e não redutores pela reação de Reagente de Benedict

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1. TÍTULO: Identificação de açucares redutores e não redutores pela reação de Reagente 
de Benedict 
 
2. RESUMO 
 
O teste de Benedict consiste na redução de íons cobre presentes no reagente, o qual é 
reduzido na presença de açucares redutores, formando um precipitado de cor amarela ou 
vermelha (Cu2O). O açúcar, por sua vez, é oxidado e polimerizado na solução alcalina. Os 
carboidratos redutores possuem grupos aldeídos ou cetonas livres ou potencialmente livres, 
sofrendo oxidação em solução alcalina de íons metálicos como o cobre. 
Os íons cúpricos (Cu++) são reduzidos pela carbonila dos carboidratos a íons cuprosos 
(Cu+) formando o oxido cuproso, que tem cor vermelho tijolo. 
 
3. OBJETIVO 
Caracterizar a presença de açúcares, mais precisamente de açúcares redutores, em 
material biológico. 
 
4. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
 
Alguns carboidratos possuem um grupamento -OH (hidroxila) livre no carbono 1 de suas 
moléculas, enquanto outros não. 
Observa-se que os açúcares que apresentam a hidroxila livre no C-1 são bons agentes 
redutores. Por esse motivo a extremidade que contém o -OH passa a ser chamada extremidade 
redutora e o açúcar, de AÇÚCAR REDUTOR. A capacidade que esses compostos apresentam 
de reduzir íons metálicos em soluções alcalinas é um bom método de identificação desses 
compostos. 
Os hidratos de carbono, glicídios ou açúcares, como também são chamados os 
carboidratos são compostos que, em geral, apresentam fórmula empírica (CH2O)n. São 
poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou substâncias que, hidrolisadas, liberam estes 
compostos. Carboidratos com sabor doce, como sacarose, glicose e frutose, comuns na 
alimentação humana, são chamados açucares (sakcharon, em grego). 
Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes do planeta Terra. [...] Certos 
carboidratos (açúcar comum e amido) são a maior base da dieta na maior parte do 
mundo e a oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica fornecedora de 
energia na maioria das células não-fotossintética. Polímeros insolúveis de 
carboidratos funcionam tanto como elementos estruturais quanto de proteção nas 
paredes celulares bacterianas e vegetais e nos tecidos conjuntivos de animais. Outros 
polímeros de carboidratos agem como lubrificantes das articulações esqueléticas e 
participam do reconhecimento e coesão entre as células. (LEHNINGER, 2006) 
A classificação dos carboidratos é feita de acordo com o tamanho que estes assumem. 
São então classificados como monossacarídeos, oligossacarídeos ou polissacarídeos. Os 
carboidratos também podem ser encontrados em associação com outras biomoléculas, sejam 
elas proteínas ou lipídios, que, de uma forma geral, originam os chamados glicoconjugados. 
O Reagente de Benedict (também chamado de Solução de Benedict ou Teste de 
Benedict), é um reagente químico de cor azulada, desenvolvido pelo químico americano Stanley 
Rossiter Benedict, geralmente usado para detectar a presença de açúcares e açúcares redutores, 
nos quais se incluem glicose, galactose, lactose, maltose e manose. O Reagente de Benedict 
consiste, basicamente, de uma solução de sulfato cúprico em meio alcalino (com muitos íons 
OH-); e pode ser preparado através do carbonato de sódio, citrato de sódio e sulfato cúprico. 
Este reagente, também chamado de gayder, vendido em farmácias de manipulação, é usado 
geralmente no lugar da solução de Fehling para detectar excesso de açúcar na urina e dectar 
uma possível diabetes. 
 
5. PARTE EXPERIMENTAL 
 
I. MATERIAIS E REAGENTES 
- Amostras:
• Urina; 
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Farm%C3%A1cia_de_manipula%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Solu%C3%A7%C3%A3o_de_Fehling
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monossacar%C3%ADdeos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Urina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes
• Glicose; 
• Sacarose; 
• Lactose; 
• Mel. 
 
- Materiais: 
 
• Tubos de ensaio; 
• Béquer; 
• Chama de aquecimento; 
• Estante para tubos de ensaio.
4 
 
II. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Na decorrida prática laboratorial, foi realizada uma experiência na qual se utilizaram seis 
tubos de ensaio e seis substâncias diferentes, enumeradas de 1 a 5, onde se adicionou 2mL de 
cada substância em cada tubo. As substâncias eram urina, glicose, sacarose, lactose e mel. Em 
seguida adicionou-se 2mL de reagente de Benedict em cada tubo e, por último levou-se ao 
banho-maria por dez minutos para aquecer todas as soluções a uma temperatura próxima a 
100°C. 
 
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Finalizados todos os procedimentos de preparação das amostras e aquecimento em 
banho-maria observaram-se os seguintes resultados: 
 
Tabela 1.0 – Comparação das colorações de cada solução antes e depois da homogeneização em banho-
maria. 
Tubos Amostras 
(2ml) 
Após 10 min. em 
banho-maria 
1 Urina Tendência entre verde e azul 
2 Glicose Laranja 
3 Sacarose Tendência entre verde e azul 
4 Lactose Marrom 
5 Mel Amarelo 
 
No dia-a-dia dos laboratórios, em meio a testes e análises, algumas vezes faz-se 
necessário a identificação de substâncias desconhecidas pra melhores estudos. Para tanto, 
existem várias técnicas laboratoriais baseadas em reagentes que são utilizados para a 
identificação dessas substâncias. 
Alguns carboidratos possuem um grupamento - OH (hidroxila) livre no carbono 1 de suas 
moléculas, enquanto outros não. Observa-se que os açúcares que apresentam a hidroxila livre 
no C-1 são bons agentes redutores. Por esse motivo a extremidade que contém o - OH passa a 
ser chamada extremidade redutora e o açúcar, de açúcar redutor. A capacidade que esses 
compostos apresentam de reduzir íons metálicos em soluções alcalinas é um bom método de 
identificação desses compostos. 
5 
 
Os carboidratos redutores possuem grupos aldeídos ou cetonas livres ou potencialmente 
livres, sofrendo oxidação em solução alcalina de íons metálicos como o cobre. Os íons cúpricos 
(Cu2+) são reduzidos pela carbonila dos carboidratos a íons cuprosos (Cu+) formando o óxido 
cuproso, que tem cor vermelho tijolo. A glicose, por exemplo, é oxidada a ácido glicurônico, 
reduzindo íons cúpricos a íons cuprosos. Já a sacarose não sofre oxidação porque possui dois 
carbonos anoméricos envolvidos na ligação glicosídica. 
A reação abaixo esquematiza o princípio da prova de Benedict, baseada na redução de 
íons Cu2+ a Cu+, com formação de um precipitado vermelho ou amarelo: 
 
Nessa reação, o aparecimento de um precipitado de coloração vermelho-tijolo indica que 
os íons Cu2+ do reagente de Benedict foram reduzidos a Cu+, indicando a presença de um açúcar 
redutor. 
Dessa forma, em nossas experiências, após colocar as soluções preparadas em banho-
maria por 10 minutos, obtiveram-se as seguintes observações nas amostras de glicose, lactose 
e mel se mostraram positivas para a presença de açucares redutores devido as colorações 
apresentadas, apenas as amostras de urina e glicose apresentaram o contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
7. CONCLUSÃO 
 
De acordo com o teste do Benedict, verificou-se como uma ferramenta interessante para 
a identificação de açúcares redutores devido à capacidade destes açúcares de reduzir os íons de 
cobre advindos do Benedict e formar compostos com cores como vermelho e marrom que são 
bem distintas do azul claro inicial do reagente. De onde se conclui que a glicose possui poder 
redutor notável, a sacarose pode conter vestígios de glicose e frutose em sua solução, além 
destes compostos também poderem ser obtidos a partir da sacarose por hidrólise. 
 
 
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
- Teste de Benedict. Disponível em: http://adamogama.blogspot.com.br/2012/07/teste-de-
benedict.html . Data de acesso: 17 de setembro de 2016. 
 
- Açúcares Redutores no Ensino Superior: Atividades Baseadas na Resolução de Problemas. 
Disponível em: http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID191/v7_n3_a2012.pdf . Data de 
acesso:17 de setembro de 2016. 
 
- MARZZOCO, Anita., TORRES, Bayardo Baptista., Bioquímica Básica, 2ªed., Rio de Janeiro, 
1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://adamogama.blogspot.com.br/2012/07/teste-de-benedict.html
http://adamogama.blogspot.com.br/2012/07/teste-de-benedict.html
http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID191/v7_n3_a2012.pdf
7 
 
PLANO DE AULA 
 
IDENTIFICAÇÃO DE AÇUCARES REDUTORES E NÃO REDUTORES PELA REAÇÃO 
DE REAGENTE DE BENEDICT 
Introdução 
Alguns carboidratos possuem um grupamento -OH (hidroxila) livre no carbono 1 de suas 
moléculas, enquanto outros não. Observa-se que os açúcares que apresentam a hidroxila livre 
no C-1 são bons agentes redutores. Por esse motivo a extremidade que contém o -OH passa a 
ser chamada extremidade redutora e o açúcar, de AÇÚCAR REDUTOR. A capacidade que 
esses compostos apresentam de reduzir íons metálicos em soluções alcalinas é um bom método 
de identificação desses compostos. 
 
Objetivo: Caracterizar a presença de açúcares, mais precisamente de açúcares 
redutores, em material biológico. 
 
Materiais e Reagentes 
Amostras:
• Urina; 
• Glicose; 
• Sacarose; 
• Lactose; 
• Mel. 
 
- Materiais: 
 
• Tubos de ensaio; 
• Béquer; 
• Chama de aquecimento; 
• Estante para tubos de ensaio.
8 
 
Procedimento Técnico 
- Utilizar seis tubos de ensaio e seis substâncias diferentes, enumeradas de 1 a 5; 
- Adicionar 2mL de cada substância ( urina, glicose, sacarose, lactose e mel) em 
cada tubo. 
- Adicionar 2mL de reagente de Benedict em cada tubo; 
- Levar ao banho-maria por dez minutos para aquecer todas as soluções a uma 
temperatura próxima a 100°C. 
 
 
Referência Bibliográfica 
- Teste de Benedict. Disponível em: http://adamogama.blogspot.com.br/2012/07/teste-
de-benedict.html . Data de acesso: 17 de setembro de 2016. 
 
- Açúcares Redutores no Ensino Superior: Atividades Baseadas na Resolução de 
Problemas. Disponível em: 
http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID191/v7_n3_a2012.pdf . Data de acesso: 17 de 
setembro de 2016. 
 
- MARZZOCO, Anita., TORRES, Bayardo Baptista., Bioquímica Básica, 2ªed., Rio de 
Janeiro, 1999. 
 
 
 
 
http://adamogama.blogspot.com.br/2012/07/teste-de-benedict.html
http://adamogama.blogspot.com.br/2012/07/teste-de-benedict.html
http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID191/v7_n3_a2012.pdf

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