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Transferências. Transferência de Impasse. Psicose de Transferência EVOLUÇÃO DA CONCEITUAÇÃO: os termos “transferência”, “resistência” e a “interpretação”, integram o tripé da psicanálise e devem ser usadas nos processos psicanalíticos. A transferência é um fenômeno que acontece na relação paciente/psicanalista, é a troca emocional das vivencias dentro da análise consciente ou inconsciente. Há diversas modos de transferência a neurótica (forte carga emocional investina no psicanalista), a psicótica (normalmente abandonam a análise), a psicose (o paciente fica restrito somente na sessão), a aliança terapêutica ( o paciente se alia ao psicanalista), match ( relação real). TIPOS DE TRANSFERÊNCIA: As positivas, estão ligadas ao amor e as negativas a agressividade, ao ódio. As idealizadoras, são altamente receptivas, mas muito instáveis. A especular é a busca de algo em alguém normalmente relacionada com necessidades maternas básicas. O “espelho”, onde o paciente sente que ele é valorizado, que ele existe. A erótica é quando o paciente se apaixona pelo analista. A perversa é a provocação para tirar o analista do seu lugar, é quere pagar para obter privilégios. A de impasse quando por algum motivo se torna impossível continuar com o processe de análise. A TRANSFERÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA: A transferência é o deslocamento do sentido atribuindo ao passado sentimentos no presente. O que era, é e o que é, era. É a forma de externar traumas do passado projetados no presente. É uma repetição de necessidades reeditadas no presente. Deve-se levar em conta a relação real e o analista ser o novo modelo de identificação. O paciente pode estar fazendo esta transferência fora do consultório, em uma pessoa e ela será parte essencial da personalidade do paciente. RESISTÊNCIAS: Freud em um primeiro momento, considerava a transferência como uma forma de resistência, e, em um segundo momento que é o próprio resistido. As duas servem uma de suporte para a outra. INTERPRETAÇÕES: O analista, na transferência, funciona para o paciente a representação das figuras do seu passado, ao mesmo tempo que frustra e regula delimita as ilusões do paciente. O analista poderá representar todos os papéis da transferência terapêutica. A transferência é a necessidade de repetição e uma repetição de necessidades não satisfeitas nos acontecimentos antigos, gravados na mente do paciente e que se repete ao longo de sua vida. O analista deve ficar atento ao chamado, inconsciente, do paciente para que ele participe desta transformação.
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