Eletrofisiologia cardíaca

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Maria Emanuela Martins dos Reis
o coração é composto por três tipos principais de músculo
músculo
atrial
músculo
ventricular
fibras excitatórias
e condutoras
do coração
Transmissão do impulso cardíaco pelo coração, mostrando o tempo de aparecimento nas diferentes
partes do órgão (em frações de segundo, após o aparecimento inicial no nodo sinoatrial).
RESPOSTA RÁPIDARESPOSTA RÁPIDA
Células contráteis
99% das células do coração
Miócitos atriais e ventriculares normais
Feixe de His e Fibras de Purkinje
RESPOSTA LENTARESPOSTA LENTA
Células autoexcitáveis
1% das células do coração
Nó sinoatrial (SA)
Nó atrioventricular (AV)
EXISTE Dois tipos de potenciais de ação no coração:
do coração
Propagação da atividade elétrica no coração. À esquerda, esquema do coração mostrando as câmaras cardíacas,
os nodos e o sistema de condução intraventricular. À direita, potenciais de ação típicos encontrados em cada
uma destas estruturas e a correlação temporal com as ondas e intervalos do eletrocardiograma (ECG). 
O desequilíbrio elétrico que existe entre o
liquido extracelular (LEC) e o líquido intracelular
(LIC) das células é chamado de potencial de
membrana. Ele resulta da distribuição desigual
da carga elétrica entre o LEC e o LIC.
A abertura e fechamento de canais iônicos para cada
íon altera o potencial de membrana.
principais correntes de membrana
Corrente de Sódio Corrente de Cálcio Corrente de Potássio Corrente marca-passo
Responsável pela
despolarização rápida
nos cardiomiócitos
atriais, ventriculares e
fibras de purkinje
Responsável pela
despolarização nos nós
e provoca a contração
em todos os
cardiomiócitos
Responsável pela
repolarização do
potencial de ação em
todos os cardiomiócitos
e nos nós
Responsável em parte
pela atividade marca-
passo nos nós e nas
fibras de purkinje. São
canais de sódio e
potássio.
de resposta rápida
Fase 0 - Despolarização rápida
Canais rápidos de Na se abrem 
Fase 1 - Repolarização inicial
Os canais rápidos de Na se inativam
Ativação dos canais de K causando seu efluxo
Fase 2 - Fase do Platô
Infuxo de Ca e efluxo de K
Fase 3 - Repolarização final
Os canais de Ca desligam
O efluxo de K continua
Os canais rápidos de Na começam a desligar
Fase 4 - Restauração do PMR
O potencial de membrana em repouso (PMR) é restaurado
+
+
+
2+ +
+
2+
+
Potencial de ação das células cardíacas contráteis.
de resposta rápida
a duração do platô é muito menor nos mióciotos atriais que
nos ventriculares 
de resposta rápida
Força da contração muscular ventricular mostrando, ainda, a duração do
período refratário e do período refratário relativo, além dos efeitos de
contração prematura. Note que as contrações prematuras não
produzem somação das ondas, como observado no músculo esquelético.
Comparação do potencial de ação do nó sinoatrial com o de
uma fibra muscular ventricular.
de resposta lenta
Potencial de ação das células cardíacas autoexcitáveis.
Fase 4 - Despolarização diastólica lenta
Abertura dos canais I seguida de seu fechamento
Abertura dos canais de Ca do tipo T
Fase 0 - Despolarização ascendente
Abertura dos canais de Ca do tipo L
Fase 3 - Repolarização
Os canais de Ca se fecham
Abertura dos canais de K
4
0
4
3
f
Canais I : canais de Na e Kf
+ +
2+
2+
+
2+
Maria Emanuela Martins dos Reis