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CÂNCER DE COLO UTERINO • 3° tipo mais comum • Prevalente entre 35 e 39 anos HPV – Papilomavírus humano • 99% dos casos • Subtipos 6 e 11 – Baixo risco → Condilomas 16 e 18 – Alto risco 16 – Carcinoma de células escamosas 18 – Adenocarcinoma • Vacinação quadrivalente o Meninas – 9 a 14 anos o Meninos – 11 a 14 anos Outros fatores de risco → início precoce da vida sexual ativa, múltiplos parceiros, não uso de preservativos, tabagismo, uso de anticoncepcional combinado Rastreamento • Mulheres entre 25 e 64 anos com vida sexual ativa – se o resultado for normal em 2 anos consecutivos, passa a ser trienal • Portadoras de HIV – inicia semestralmente, se 2 exames normais, passa a ser anual o 1ª coleta: assim que iniciar atividade sexual o CD4 < 200: a cada 6 meses Alterações • Células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC) o Possivelmente não neoplásicas (ASC-US) ▪ < 25 anos → repetir em 3 anos ▪ 25 – 29 anos → repetir em 12 meses ▪ ≥ 30 anos → repetir em 6 meses o Não se podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H) → Encaminhar colposcopia • Células glandulares atípicas de significado indeterminado ou células atípicas de origem indefinida: encaminhar colposcopia • Lesão de baixo grau (LSIL) o < 25 anos → repetir em 3 anos o ≥ 25 anos → repetir em 6 meses • Lesão de alto grau (HSIL): encaminhar colposcopia COLPOSCOPIA – Limpeza com soro fisiológico + filtro verde para visualização dos vasos sanguíneos Só é satisfatória se a junção escamocolunar (JEC) for visualizada Coleta dupla (endocervical e ectocervical) • Teste com ácido acético o Células não coradas → achado normal o Células coradas (acetobrancas) → achado anormal • Teste de Schiller (lugol) o + As células não se coram (presença de lesão) = lugol – o - As células se coram (ausência de lesão) = lugol + BIÓPSIA • Incisional dirigida (ambulatorial – sem anestesia) • Excisional Exérese da zona de transformação Conzização Tipos histológicos • Neoplasia intraepitelial cervical (NIC) o NIC I – Repetir citologia em 12 meses Ressecar se persistir por mais de 2 anos o NIC II, III ou Carcinoma in situ – se margens livres, o procedimento da biópsia é curativo o Carcinoma invasor – estadiar e cirurgia ESTADIAMENTO – O câncer cresce para baixo e estadia para os lados I – Restrito ao colo uterino • Invisível (A) ou visível (B) • Infiltração superficial (I) ou profunda (II) o Superficial se < 3 mm de infiltração, < 7mm de extensão ▪ Invisível – deseja gestar? SIM – Conização NÃO – Histerectomia simples o Profunda se invasão estromal entre 3 e 5 mm, > 4 cm em seu maior diâmetro ▪ Histerectomia radical (Wertheim-Meigs) II – Além do colo uterino A – não há invasão parametrial 1 - < 4 cm → Histerectomia radical 2 - > 4 cm B – com invasão parametrial III A – Tumor invade 1/3 inferior da vagina, sem extensão à rede pélvica III B – Extensão à parede pélvica e/ou hidronefrose/rim não funcionante IV A – Extensão a órgãos adjacentes IV B – Metástase à distância Tumor > 4 cm, atinge o paramétrio, 1/3 inferior da vagina, parede pélvica ou qualquer órgão à distância → Quimiorradioterapia (curativa, só é paliativa em IV B) Quadro clínico → corrimento rosado, sangramento após relação sexual, secreção com odor fétido CÂNCER DE MAMA • Câncer ginecológico mais frequente • Principal causa de morte por neoplasia em mulheres Dor nas mamas → a principal causa é a dor mamária de origem menstrual, que costuma ocorrer na fase lútea; a conduta consiste em orientação geral e AINEs tópicos (gel) Nódulo mamário → benigno ou maligno? Descarga papilar • Em água de rocha • Serossanguinolenta Fatores de risco • Sexo feminino • Idade > 40 anos • História familiar, principalmente se 1° grau • Uso de terapia de reposição hormonal (TRH) • Menarca precoce e menopausa tardia • Nuliparidade ou primiparidade tardia Rastreamento (mamografia) • MS – dos 50 aos 69 anos, a cada 2 anos • Outras sociedades – a partir dos 40 anos, sendo investigação anual BIRADS • 0 – Inconclusivo → Necessita exame complementar (USG) • 1 – Normal • 2 – Achado radiológico benigno • 3 - Achado provavelmente benigno → Acompanhamento em 6 meses e depois anual por 2 a 3 anos • 4 – Achado suspeito → Biópsia • 5 – Achado altamente suspeito → Biópsia ou cirurgia • 6 – Achado com comprovação maligna → Conduta de acordo com o tumor A ressonância não é um bom exame para identificar microcalcificações ou tumores < 2 mm Preocupante Mamografia de rotina anual Procedimentos invasivos PAAF Biópsia Tipos histológicos • O tumor mais comum é o FIBROADENOMA (benigno) • Carcinoma in situ → são lesões precursoras, uma vez que não ultrapassam o estroma o Ductal o Lobular • Carcinomas invasores o Ductal infiltrante – MAIS IMPORTANTE E COMUM o Lobular o Outros subtipos Nódulo sugestivo de malignidade – endurecido, aderido a planos profundos, irregular, indolor ESTADIAMENTO • T1 – Até 2 cm na sua maior dimensão • T2 - > 2cm e < 5 cm • T3 - > 5 cm • T4 – extensão à parede torácica ou à pele Quanto maior for o tamanho do tumor, maior a chance de disseminação linfática Fatores prognósticos • Linfonodos axilares o Principal fator de risco para recidiva tumoral o Se não há linfonodo palpável, deve-se fazer a pesquisa do linfonodo sentinela (1° linfonodo da drenagem mamária) Esvaziamento axilar completo → Linfonodo palpável clinicamente • Tumor > 3 cm • Tumor < 3 cm (linfonodo sentinela +) Cirurgias conservadoras (tumorectomia, quadrantectomia, setorectomia) • É necessário que o tumor corresponda a no máximo 20% do volume mamário e que a paciente tenha acesso a radioterapia complementar Quimioterapia • Adjuvante → tumores com linfonodo positivo, tumor > 1 cm ou se houver metástase hematogênica • Neoadjuvante → redução de tumores externos antes de realizar a cirurgia (até 20% do volume mamário) Tumor receptor de estrogênio (+) • Hormonioterapia o Pré-menopausa → Tamoxifeno o Pós-menopausa → Anastrazol
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