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OLHO Propriedades da luz Radiação eletromagnética visível aos olhos. A mistura das cores é percebida como branco. A maior parte do que vemos é a luz refletida a partir de objetos do ambiente. A absorção é a transferência de energia da luz para a superfície: • Aquecimento • Superfícies de cor preta absorvem todos os comprimentos de onde • Superfície azul – tinta absorve os comprimentos de ondas longos e refletem os curtos (visualizados como azul) As imagens formam-se no olho por refração = modificação na direção de raios de luz quando passam de um meio transparente para outro – ar e água A formação da imagem pelo olho Reflexo pupilar (fotomotor) da luz • Midríase e miose • Direto e consensual • Via aferente = óptico • Via eferente = oculomotor • Simpático – midríase • Parassimpático – miose • Lesão do II NC – sem reflexo dos dois lados • Miose apenas de um lado – lesão do III NC Erros de refração • Astigmatismo: erro refrativo que faz com que a imagem visual em um plano focalize e uma distância focal diferente da do plano em ângulo reto = resulta mais frequentemente de curvatura da córnea grande demais em um plano do olho – correção com lentes cilíndrica. Tudo “embaçado”. Correção com lente cilíndrica • Hipermetropia – dificuldade de visualização de objetos próximos (imagem é formada depois da retina). Correção com lente biconvexa. • Miopia – dificuldade de visualização de objetos distantes (image é formada antes da retina). Correção com lente côncava Disfunções da visão • Glaucoma – aumento da pressão intraocular – olho sofre uma força deformante, culminando com lesão da retina e n. II – tratamento com medicamentos ou cirurgia para redução da pressão intraocular. • Descolamento retina – traumático, DM. Correção por cirurgia a laser • Estrabismo (congênito) – desequilíbrio dos mm extraoculares dos dois olhos (olhos apontam em direções diferentes). A correção ocorre por lente prismáticas (dispersam e desviam a luz – tratamento precoce) ou cirurgia dos mm precocemente (para que não haja supressão das imagens do olho não dominante) • Catarata = opacificação do cristalino – correção por substituição do cristalino por lentes artificias Anatomia microscópica da retina • Conversão da energia luminosa em atividade neural • Os fotorreceptores são as células sensíveis à luz. As células ganglionares disparam potenciais de ação em resposta à luz, são propagados via nervo óptico • Os bastonetes tornam possível a visão em situações de baixa luminosidade e os cones funciona com boa iluminação; os cones desempenham um papel central na capacidade de ver cores (vibrações nos pigmentos dos cones resultam em sensibilidade a diferentes comprimentos de onda de luz) *daltonismo: defeito nos cones – não visualização do vermelho e verde Fototransdução – bastonentes • Funcionam melhor em ambientes de luminosidade menor • O aumento da luz = diminuição da condutância do sódio (fechamento dos canis de Na) – potencial de membrana torna-se mais negativo – fotorreceptores são hiperpolarizados em resposta à luz • Glutamato – excitatório • A oxidação reversível de vitamina A produz retinaldeído, que é constituinte de rodospina Sistema visual central SISTEMA AUDITIVO E VESTIBULAR AUDIÇÃO Som – variações audíveis na pressão do ar. É classificado pela frequência (nº ciclos/segundos), que diferencia o som em grave (baixa f) e agudo (alta f); e intensidade (volume baixo e alto). A qualidade dos sons (diferentes instrumentos musicais, voz humana, etc) = combinação simultânea de sons de distintas frequências e diferentes intensidades. Ouvido médio • Amplificação da pressão pelos ossículos para vibrar o fluido colcear = força sobre a membrana oval > força sobre a membrana tipanica + área da superfície da janela oval < áreas da membrana timpânica (tudo isso serve para amplificar o som) • Músculos ligados aos ossículos são responsáveis por reflexos de atenuação para reduzir a intensidade (mas há retardo de 50 a 100ms). A atenuação é maior para sons de baixa do que alta intensidade (permite compreender e falar em ambientes barulhentos) Ouvido interno Janela oval abaulada para dentro e a janela redonda para fora, na medida que a pressão se desloca. Endolinfa – fluido da escala média = altas concentrações de K e baixa de na (semelhante ao meio intracelular) – potencial elétrico mais positivo = potencial endococlear = aumenta a transdução auditiva. Onde estão os órgãos de Corti – transforma o sinal auditivo em elétrico Perilinfa = fluido de escala vestibular e timpância = concentrações baixas de K e altas de a Na (semelhante ao liquor) Receptores auditivos – células ciliadas dos órgãos de Corti = convertem energia mecânica em alteração na polarização da membrana Entrada de cálcio abre canais de Ca, que faz com que vesículas com neurossecretores excitatórios sejam liberados Processos auditivos centrais O encéfalo é capaz de analisar os sons importantes enquanto ignora os ruídos. A localização horizontal do som: as ondas provenientes do lado direito alcançarão primeiro a orelha direita, já quando o som vem diretamente de gente, não ocorre nenhum retardo intrauricular. Localização vertical do som: reflexões do som no pavilhão da orelha Maior preservação da função após lesões no córtex auditivo = ambos os ouvidos enviam eferências ao córtex de ambos os hemisférios (basicamente perda da capacidade de localizar a fonte) Distúrbios auditivo Surdez de condução: cera em excesso, ruptura da membrana timpânica, otoesclerose – tratamento com procedimentos cirúrgicos, quando mais grave Surdez neural: perda de neurônios do VIII ou das células ciliada da cóclea. Ex: tumor, drogas tóxicas como ATB, exposição a sons altos, envelhecimento. TTO com aparelho auditivo ou implante coclear. O diagnóstico é feito através da audiometria Sistema vestibular Informa sobre a posição e o movimento da cabeça e auxilia na coordenação dos movimentos da cabeça e dos olhos e nos ajustes da postura corporal. A lesão leva a sensação de desequilíbrio e movimentos incontroláveis dos olhos (nistagmo). Labirinto vestibular: • Órgãos otolíticos = detectam força gravidade e inclinações da cabeça – contém cristais de carbonato de cálcio chamados de otólitos • Canais semicirculares = sensíveis à rotação da cabeça • Nervo vestibular = ramo do VIII A movimentação da cabeça movimenta os ostólitos, levando a movimentação dos cílios, gerando alterações eletrolíticas. Vias vestibulares centrais Reflexo vestíbulo-ocular: atua pela detecção da rotação da cabeça e imediatamente comanda um movimento compensatório dos olhos na direção oposta – ajuda a manter a linha de visão fixa em um alvo visual Lesão: • Não consegue estabilizar uma imagem em movimento sobre a retina, sensação de que o mundo está se movendo à sua volta • Ajustes compensatórios desenvolvidos com o tempo = substituição das informações vestibulares por visuais e proprioceptivas para ajudar nos movimentos precisos e regulares *equilíbrio, postura e movimento dos olhos SENTIDOS QUÍMICOS – GUSTAÇÃO E OLFAÇÃO Sensações primárias (elementares) da gustação: • Azeda = causada pelos ácidos (concentrações de H) • Salgada = sais ionizados (concentração de Na) • Doce = substâncias orgânicas (açucares, glicóis, alcoolis, aldeídos, cetonas, amidos, esteres, aa, etc) • Amarga – substâncias orgânicas de cadeia longa que conté nitrogênio, alcaloides (quinina, cafeína, estricnina, nicotina) – sensação maior – protetivo contra toxinas letais • Umami – gostinho da dlç = aminoácidos (I- glutamato – caldos de carne e queijo). Gosto de quero mais Diferentesgostos = combinações das sensações elementares Muitos alimentos tem um sabor distindo como resultado da soma de seu sabor e aroma. Outras modalidades sensoriais podem contribuir para uma experiência gustativa única, como textura, temperatura e dor (picante) = tato Os animais têm a capacidade de escolher os alimentos de acordo com suas necessidades corporais. A preferência de gostos e controle da dieta também está ligada ao SNC – rejeição a alimentos que tenham a sensação afetiva desagradável = efeito protetor. Botões gustatórios Encontrados em 3 tipos de papilas da língua: • Papilas circunvaladas que formam um V na superfície posterior da língua – mais sensível para o amargo • Papilas fungiformes na superfície plana anterior da língua – ponta mais sensível para doces • Papilas foliáceas (ou foliformes) nas superfícies laterais da língua – mais sensíveis (...) Botoes gustatóriso A maior parte da língua é sensível aos 5 sabores básicos, quando a substância identificada está em baixa concentração. Em altas concentrações, ocorre em reconhecimento em regiões mais específicas A senescência leva a degeneração dos botões gustatórios Mecanismos de estimulação dos botões gustatórios e transmissão para o SNC Células gustatória com carga negativa para o interior → sofrem despolarização = perda parcial potencial negativo (potencial receptor para gustação) → o nervo gustatório transmite sinal forte e imediato e sinal contínuo mais fraco que permanece durante todo o tempo em que o botão estiver exposto ao estímulo Reflexos gustatórios são integrados no tronco cerebral com as glândulas submandibular, sublingual e parótidas = secreção de saliva OLFAÇÃO Membrana olfatória • Situada na parte superior da cavidade nasal • Células olfatórias são as células receptoras = cílio olfatório • Substâncias precisam ser voláteis, ao menos pouco hidrossolúveis (p/ atravessar o muco) e lipossolúveis • É um sistema menos desenvolvido em humanos, porém, há sensibilidade a pequenas quantidades Estimulação das células olfatórias • Potenciais de membrana e potenciais de ação nas células olfatórias = despolarização da membrana (redução do potencial negativo da célula) • Cerca de 50% dos receptores se adaptam no 1º segundo de estimulação, em seguida eles se adaptam muito pouco lentamente (SNC) – “acostumar com o chiero”) • Qualidade afetiva de ser agradável ou desagradável provem do SNC (mais até que na gustação) Transmissão dos sinais olfatórios para o SNC O bulbo olfatório fica sobre a placa cribiforme que separa a cavidade encefálica da parte superior da cavidade nasal. A área olfatória lateral e suas conexões com o sistema límbico (*hipocampo) fazem com que se desenvolva aversão absoluta para alimentos que tenham causado náuseas e vômitos já pelo odor.
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