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Semana 2 - Teoria Corpuscular da Luz: Efeitos Fotoelétricos e Compton 1 Semana 2 - Teoria Corpuscular da Luz: Efeitos Fotoelétricos e Compton Efeito Fotoelétrico Fóton 💡 Os fótons podem ser definidos como as quantas de energia (pacotes de energia) que constituem a luz. Eles foram descobertos por Planck e sua energia é dada por: Sendo a frequência da luz e a constante de planck. Outra expressão, usando agora a velocidade da luz e o comprimento de onda dela, é: A unidade convencional para os fótons é o életron-volt. Que é o produto da carga de um életron pelo potencial de um volt. Quem deu significado as descobertas de Planck foi Eisten, o que fez que surgissem implicações: 💡 a luz não tem a capacidade de ceder uma energia que seja menor que . 🔦 a energia cedida pela luz não pode ser uma fração de e sim apenas múltiplos inteiros. Efeito Fotoelétrico E =f tonó hf f h E =f tonó λ hc hf hf Semana 2 - Teoria Corpuscular da Luz: Efeitos Fotoelétricos e Compton 2 O efeito fotoelétrico pode ser observado ao se incidir uma luz específica numa placa metálica, tirando assim elétrons da placa. Quando a luz "bate" na superfície da placa, ocorrem colisões de fótons com os elétrons e então eles são absorvidos, permitindo assim que ocorra a emissão de elétrons. Um termo importante é a Função Trabalho ( ) que cada material possui. A função trabalho é a energia de ligação dos elétrons da superfície do material. Para que haja a emissão de elétrons é necessário que a energia cedida pelos fótons supere a função trabalho. Cada elétron absorve apenas um fóton. Relacionando termos, se tem: Há também a frequência de corte ( ) que é a frequência mínima para que um fóton consiga carregar um elétron para a emissão. Mais um termo importante é o comprimento de onda de corte ( ) que é o comprimento máximo para que um fóton consiga carregar um elétron para a emissão. Reformulando a relação de termos: Caso a energia fornecida pelo fóton seja maior do que a energia mínima para a emissão do elétron, esse "saldo" de energia é convertido em energia cinética para o elétron. Tendo então: Sendo a energia cinética do elétron. Caso todo o saldo seja convertido em energia cinética, então se tem . Por fim, o termo de potencial de freneamento, onde sua expressão matemática também é chamada por Equação de Einstein, Φ Φ = E = h.f = λ hc fT λT Φ = E =min hf =T λT hc E = Φ+Km xá K Km xá Semana 2 - Teoria Corpuscular da Luz: Efeitos Fotoelétricos e Compton 3 é dado por: Falhas no modelo clássico Einstein, através de suas conclusões com o efeito fotoelétrico, conseguiu apontar algumas falhas que o modelo clássico possuía sobre o assunto: 🔦 A amplitude da onda não se altera caso a intensidade da luz seja aumentada. ⏰ A hipótese dos pacotes de luz (fótons) extingue a possibilidade de existência de um tempo de retardo, por conta da energia fornecida não ser espalhada em frentes de ondas. 💡 A equação de Einsten satisfaz a condição de existência de um limiar de frequências. Tendo um fóton com frequência , sua energia é exatamente a necessária para realizar a emissão de elétrons. Caso a frequência de um fóton seja menor que não há emissão de elétrons. Efeito Compton Compton, através de hipóteses do comportamento das partículas que compõe a luz, conseguiu explicar a relação dos fótons e elétrons livres. Suas conclusões diziam que num processo de espalhamento de luz, ela cede energia para os elétrons como uma energia cinética. No momento que o fóton bate num elétron parado, o elétron começaria a se mover pela energia cedida do fóton e como consequência o fóton acaba com menor energia e frequência. As colisões entre essas partículas são elásticas, o que permite a aplicação das teorias de conservação de energia e momento linear do sistema. A energia total da partícula relativa ao sistema se dá por: eV =0 ( mv ) =2 1 2 max hν −Φ hv0 hv0 E = K +mc2 Semana 2 - Teoria Corpuscular da Luz: Efeitos Fotoelétricos e Compton 4 Sendo a energia cinética, a massa da partícula e é a energia de repouso da partícula. O deslocamento Compton é dado por: Temos que o comprimento de onda de Compton ( ) é uma grandeza que aparece na fórmula do deslocamento Compton, tendo um valor de: Caso a luz ainda colida com outros tipos de partículas, a interação é semelhante a quando ocorre com um elétron porém a grandeza muda por depender da massa da partícula. 🤯 Para um sistema de colisão fóton-elétron ocorrer, a energia do fóton deve ser muito maior que a função trabalho do material, visto que não existem elétrons livres. K m E = mc2 Δλ = λ −2 λ =1 (1 − mc h cosθ) λc λ =c = mc h 2, 426.10 m−12 λc
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