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Atividade redação - TGP- II Unidade

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Disciplina: Teoria Geral do Processo 
Discente: Matheus Santana Pacheco Martins 
 
ATIVIDADE - II UNIDADE 
 
Desde a entrada em vigor em 2016 do atual Código de Processo Civil brasileiro, 
sucessor do CPC de 1973, nota-se algumas inconsistências entre teoria e prática 
no que diz respeito aos institutos processuais. Dessa maneira, o ideal objetivo a 
ser alcançado na ação, na jurisdição e também no processo, encontra pela frente 
diversos obstáculos, como o despreparo técnico de quem aciona o judiciário, que 
acaba por resultar frequentemente em pedidos julgados improcedentes. 
Diante dessa perspectiva, vale salientar que ainda que não demandado, pode o 
judiciário agir a partir da inércia. No entanto, na maioria das vezes, o que se 
ocorre é a provocação mediante ação e assim se segue o rito processual 
estabelecido pelo CPC de 2016. Sendo assim, condições mínimas são 
necessárias para dar-se entrada com a ação que frequentemente são 
banalizadas e que se não atendidas inviabilizam o andamento do processo, são 
elas desde a formalização correta de uma petição, o conhecimento a cerca da 
ortografia minimamente exigida, até mesmo a produção de provas contundentes, 
ou ainda a presença de boa-fé e bom senso, que tem se tornado elemento cada 
mais raro, não somente nesta seara, mas na sociedade como um todo. 
Ademais, é fulcral ainda salientar que todo o andamento do rito processual se 
compromete antes de tudo com o pedido. Destarte, compreende-se que se o 
pedido de ação não for devidamente acolhido resultará na não efetivação do 
poder imperioso da jurisdição e em sua obrigação de ser responsivo, ainda que 
positiva ou negativamente. Além disso, uma má recepção de uma ação inicial 
que carece de excepcionalidade também provocará falhas no andamento do 
processo já que se segue o rito pela transposição de etapas. Por conseguinte, 
facilmente se entende que a falta de excelência e tecnicidade em provocar o 
judiciário acaba comprometendo o ideal de processo como instrumento de 
acesso à justiça amplamente defendido por Cândido Rangel Dinamarco em seu 
livro Instrumentalidade do Processo. 
Conclui-se, portanto, que em vista do supracitado, medidas exequíveis devem 
ser adotas a fim de solucionar os problemas que assolam a fluidez da máquina 
judiciária. Posto isto, para que se concretize o idealizado no novo CPC em seu 
art. 2º, “O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso 
oficial, salvo as exceções previstas em lei.”, fica incumbido, tanto o Ministério da 
Educação de fazer exigências mais severas no que concerne a qualidade da 
graduação destinada àqueles que inicialmente ingressam no mundo do Direito, 
como também o Ministério da Justiça, em descongestionar e desburocratizar o 
rito processual a fim de se ampliar cada vez mais a instrumentalização do 
processo e uma justiça mais acessível tão vastamente abraçada pelo jurista 
brasileiro Cândido Rangel Dinamarco.

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