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Civil - domicílio e morte

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Domicílio - Art. 70° cc 
 
❖ É o local onde o indivíduo responde por suas obrigações ou onde estabelece a sede 
principal de sua residência e negócios. Em última análise é a sede jurídica da pessoa 
onde ela se presume presente para efeitos de direito e onde pratica habitualmente 
seus atos e negócios jurídicos. Garantindo a segurança das relações jurídicas. 
Domicílio é o ponto de referência da pessoa. Art.46, CPC. 
 
Elementos do conceito de domicílio: 
❖ Objetivo: Residência - Mero estado de fato material ( construção) 
❖ Subjetivo: Ânimo definitivo - Caráter psicológico, consiste na intenção de fixar-se no 
local de modo permanente. 
 
❖ Residência: É apenas um elemento que compõe o conceito de domicílio, e com este 
não se confunde. A residência é um simples estado de fato. É a radicação do indivíduo 
em determinado lugar 
❖ Morada/habitação: É o local que a pessoa ocupa esporadicamente. Não constitui 
domicílio. Para ter domicílio precisa - se de motivo. Art. 72 CC 
 
Espécies de domicílio: 
 
❖ Voluntário: 
 
- Geral - Quando é escolhido livremente pela pessoas. Art.74° CC 
- Especial - Quando os contratantes especificar domicílio para propor ações 
relativas ao contrato, no denominado foro de eleição. Art 78° CC 
 
❖ Necessário: É o determinado pela lei em razão da condição ou situação de certas 
pessoas. Acaba a liberdade de escolha. 
 
Morte de pessoa natural 
 
❖ Morte real: É responsável pelo término da existência da pessoa natural. É provada 
através de atestado de óbito. Ocorre com o diagnóstico de paralisação da atividade 
encefálica. Art.6° CC, 1° parte. 
 
❖ Justificação de morte: Para exarar o atestado de óbito, é preciso um corpo. Quando 
não for possível encontrar - se o cadáver para exame, o juiz pode dar a justificação 
de óbito. No entanto, isso ocorrerá com pessoas desaparecidas em naufrágio, 
inundação ou catástrofe, mas somente quando for comprovada a presença em uma 
tragédia e o corpo não for encontrado. Art 88° LRP ( 15 - 73) 
 
❖ Desdobramento da morte real: 
 
 
 
- Não é mais sujeito de direito e obrigações 
- Extingue o poder familiar 
- Dissolve o vínculo patrimonial 
- Abre sucessão 
 
❖ Comoriência ou morte simultânea: Para haver comoriência, precisa saber qual 
cônjuge morreu primeiro se um for herdeiro ou beneficiário do outro. Não há 
transferência de bens e direitos entre comorientes. 
 
- Diagnóstico: Só pode ser feita por um médico legista. 
- Presunção relativa: Não há afirmação no mesmo horário do óbito. 
 
❖ Morte civil: Só existe em uma única situação jurídica. Art. 1816° CC. Ex: matou os 
pais, os filhos sucedem. 
 
❖ Morte presumida: Pode ocorrer com ou sem declaração de ausência 
- Com declaração de ausência. Art.6°,CC,2° porte 
- Sem declaração de ausência. Art.7°, I e II e parágrafo único. 
 
❖ Ausência: Ausente é a pessoa que desaparece do seu domicílio e do seu paradeiro 
e sem deixar um representante ou procurador para a administrar os bens. Art.22° ao 
25° 
 
❖ Visão geral: O CC. protege por meio de medidas acautelatórias, inicialmente, o 
patrimônio do ausente, pois, independente de estar vivo ou morto é importante 
resguardar o interesse social de seus bens. Para não deterioração de seus bens. 
 
- Caso a ausência se prolongue e, crescendo as chances de que o ausente, de 
fato, tenha falecido a proteção legal se direciona aos herdeiros cujo interesses 
passam a ser considerados.

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