Buscar

Revisão Forragicultura

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO 
➢ É o estudo das plantas forrageiras e da sua interação com 
o animal, o solo e o ambiente; 
➢ Forrageiras são as principais e mais baratas fontes de 
alimentos para os animais; 
➢ Formação pode ser: 
▪ Nativa ou Naturas; 
▪ Cultivada ou induzida. 
➢ Implantação ocorre por: 
▪ Cultivo ou Indução. 
➢ Importante para o bem estar animal e 
consequentemente para a qualidade do produto final; 
OCUPAÇÃO DO USO DE TERRAS NO BRASIL 
 
➢ A pecuária e agricultura são a maior fonte de renda para 
o Brasil; 
COMPONENTES DO SISTEMA DE PRODUÇÃO ANIMAL 
➢ Composto por plantas, animais e o meio; 
➢ Recursos do meio: 
▪ Entende se como recursos físicos, como localização 
geográfica, tipo de solo, condições climáticas, bem 
como localização referente a centros de distribuições 
e facilidades de acesso ao local e custo de 
transporte; 
➢ Recursos vegetais: 
▪ Com base nos recursos físicos, delimita-se os, como a 
espécie a ser plantada ou consórcios de plantas; 
▪ Entende se como recurso vegetais as espécies de 
plantas a serem utilizadas. 
➢ Recurso animal: 
▪ Após a definição dessas duas características é que se 
delimita este recurso; 
▪ Entende se como recurso animal a espécie que será 
usada e melhor adaptada no meio. 
 
DEFINIÇÕES 
PASTAGEM: 
➢ Lugar com vegetação própria para o gado. Unidade de 
manejo de pastejo fechada e separada de outras áreas. 
PASTO: 
➢ É a vegetação utilizada para alimentação do gado. Pode 
se entender também como a área utilizada para a 
pastagem. 
PIQUETE 
➢ Área de pastejo correspondente a uma subdivisão da 
pastagem. 
PASTEJO 
➢ Ato de desfolhar a planta enraizada no campo pelos 
animais. 
RELVADO 
➢ Comunidade de plantas. 
DOSSEL 
➢ Parte aérea do relvado. 
EFICIÊNCIA DO PASTEJO 
➢ Percentual de forragem consumida no intercalo de tempo 
do pastejo. 
PRESSÃO DE PASTEJO 
➢ É a relação entre o peso vivo animal e a quantidade de 
forragem disponível. 
 
Revisão Forragicultura 
FORRAGEM DISPONÍVEL OU OFERTA DE FORRAGEM 
➢ É a quantidade de matéria seca de capim disponível para 
cada 100 kg de peso vivo do animal. 
TAXA DE LOTAÇÃO 
➢ É o número de animais ou unidade animal pastejando em 
uma unidade de área. 
CAPACIDADE DE SUPORTE 
➢ É a taxa de lotação em uma pressão de pastejo ótima, 
durante um período de tempo definido, no qual se 
observa a máxima produção animal por área, sem causar 
a degradação da pastagem. 
DEFINIÇÕES 
SUBPASTEJO: 
➢ Poucos animais para muito pasto. 
PASTEJO ÓTIMO: 
➢ Equilíbrio entre a produção de forragem e o número de 
animais em determinada área. 
SUPERPASTEJO: 
➢ Excesso de animais na pastagem. 
MANEJO DE PASTO 
➢ Manipulação em conjunto, de animais e pasto em busca 
de maior rendimento forrageiro por unidade de área. 
➢ 3 situações: 
▪ Manejo correto: Lucro direto; 
▪ Manejo incorreto: prejuízo; 
▪ Manejo mais ou menos: Boi sanfona (peso irregular). 
PLANTAS FORRAGEIRAS 
CARACTERISTICAS GERAIS: 
▪ Baixo teor energético; 
▪ Alto teor de Fibra Bruta e água; 
▪ 60% de Nutrientes Digestíveis Totais; 
▪ 18% de Fibra Bruta. 
 
 
LEGUMINOSAS 
 
PERÍODO DE PRODUÇÃO 
HIBERNAIS 
➢ Gramíneas: 
▪ Perene: festuca; 
▪ Anual: Aveia. 
➢ Leguminosas: 
▪ Perenes: Alfafa; 
▪ Anual: Ervilha. 
ETIVAIS 
➢ Gramíneas: 
▪ Perene: Tanzânia; 
▪ Anual: milho. 
➢ Leguminosas: 
▪ Perenes: soja perene; 
▪ Anual: mucuna preta. 
HÁBITOS DE CRESCIMENTO 
➢ Estolonífera: expansão de caule paralelo ao solo, emitem 
raízes e folhas; 
➢ Rizomatosa: caules subterrâneos; 
➢ Prostrada: Semelhante a estolonífera, mas o caule não 
emite raiz. 
➢ Cespitosa: em forma de touceira, pouca expansão lateral; 
➢ Ereta: Perpendicular ao solo; 
➢ Decumbente: início- estolonífera, depois- ereto; 
➢ Trepadoras: Se apoiam nas demais. 
ESCOLHA DO LOCAL 
➢ Topografia; 
➢ Características físicas e químicas do solo; 
➢ Presença de aguadas; 
➢ Abertura de novas áreas; 
MÉTODOS DE PREPARO DO SOLO 
➢ Queimadas; 
➢ Herbicida; 
➢ Mecanizado: 
▪ Sistema convencional; 
▪ Sistema de Plantio Direto; 
▪ Integração Lavoura-Pecuária; 
▪ Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. 
CORREÇÃO E ADUBAÇÃO DE SOLO 
➢ Análise do solo: 
▪ A analise de solo previne o uso desnecessário de 
calcário e adubo, fazendo com que o material usado 
seja o necessário para que se tenha um solo 
adequado para o plantio. 
➢ Solos de regiões tropicais normalmente são pobres em 
Ca, Mg, K, P, S e outros nutrientes; 
➢ Solos de regiões tropicais tendem a possuir altos teores 
de H+, Al, Mn e Fe; 
➢ As correções de solo serão relacionadas as características 
do local analisado; 
➢ Processo de calagem: Cálcio e Magnésio. 
➢ Gramíneas são menos exigentes em nutrientes; 
➢ As leguminosas são mais exigentes em nutrientes. 
BENEFICIOS DA CALAGEM 
➢ Neutraliza e reduz a acidez do solo; 
➢ Maior atividade microbiana no solo; 
➢ Eliminação da deficiência de Ca e Mg; 
➢ Reduz toxicidade de Al, Mn e Fe; 
➢ Favorece a fixação simbiótica de nitrogênio; 
➢ Maior disponibilidade da maioria dos nutrientes; 
➢ Melhoria do ambiente radicular e de seu 
desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
NUTRIENTES PARA A FORRAGEM 
P: FÓSFORO 
➢ Deficiente em solos brasileiros; 
➢ Aplicação: 
▪ Enraizamento; 
▪ Perfilamento; 
▪ Produção de Matéria Seca. 
➢ Crucial par o metabolismo das plantas, desempenhando 
papel importante na transferência de energia da célula, 
na respiração e na fotossíntese. 
K: POTÁSSIO 
➢ Importante nas funções orgânicas; 
▪ Regulação osmótica- Estômatos; 
▪ Síntese de carboidratos; 
▪ Ativação de enzimas- Fotossíntese. 
➢ É importante para ativação enzimática, uso eficiente da 
água, fotossíntese, transporte de açucares, água e 
movimento de nutrientes, síntese de proteínas, formação 
de amido e qualidade da cultura. 
N: NITROGÊNIO 
➢ Efeito sobre a produção; 
➢ Manejo: produção x economia; 
➢ É o nutriente responsável pelo crescimento das plantas, 
para a produção de novas células e tecidos. O nitrogênio 
é um pigmento verde que captura a energia do sol. 
 
ESCOLHA DE PLANTAS PELO CLIMA 
PLANTAS C3 
➢ Perda de água por estômatos- entrada de CO2; 
➢ Fotorrespiração; 
➢ Cresce 1g/dm²/dia. 
O CÁLCIO estimula o 
crescimento das 
raízes. 
É de extrema importância que 
haja reserva de alimentos em 
forma de silagem, feno etc. para 
as temporadas mais escassas 
em comida 
PLANTAS C4 
➢ Reaproveitamento de CO2; 
➢ Armazenamento de CO2 na bainha vascular; 
➢ Crescimento 4g/dm²/dia. 
PLANTAS CAM 
➢ Minimizam fotorrespiração; 
➢ Armazena água; 
➢ Fecham estômatos de manhã e abrem a noite. 
MANEJO DE PASTAGEM 
➢ Manejo de pasto: 
▪ Conjunto de técnicas; 
▪ Máxima produção por unidade de área; 
▪ Forragem e animal. 
➢ Impossível de se obter simultaneamente o máximo de 
rendimento por área e por animal; 
➢ Manejo adequado é o uso eficiente do pasto; 
 
CICLO DE VIDA DA PLANTA 
➢ Vegetativo; 
➢ Reprodutivo; 
 
➢ Aumento de quantidade reduz a qualidade das 
forrageiras; 
➢ Pressão de pastejo = Capacidade de suporte 
FATORES 
➢ Ponto de equilíbrio: 
▪ Suprimento = demanda; 
➢ Calcular: 
▪ Produção – consumo de forragem= valor positivo; 
➢ Manejo de pastagem depende de: 
▪ Sistema de pastejo; 
▪ Animais: categoria, lotação, produção; 
▪ Clima e ambiente; 
▪ Espécie forrageira; 
▪ Adubação e fertilidade do solo; 
TIPO DE PASTEJO 
CONTÍNUO 
➢ Manutenção de animais no pasto; 
➢ Pouco manejo do pasto; 
➢ Grandes áreas com baixa taxa de lotação; 
➢ Baixa produção por animal e por área; 
➢ Poucas divisões/piquetes; 
➢ Controle: inclusão ou retirada de animais; 
➢ Menor investimento; 
➢ Manejo mais difícil; 
➢ Pastejo, rebrotação, reposições constantes; 
➢ Maior suscetibilidade ao clima; 
➢ Suplementação animal em secas e no inverno. 
ROTACIONADO 
➢ Rotação de animais nos pastos piquetado; 
➢ Manejo intensificado do pasto; 
➢ Pequenas áreas com alta taxa de lotação; 
➢ Elevada produção por área; 
➢ Maior investimento:cerca, adubação, genética; 
➢ Controle: altura de entrada e saída/dia de pastejo; 
➢ Manejo fácil; 
➢ Pastejo, rebrotação, reposições = Período de descanso; 
➢ Redução de lotação ocorre de acordo com clima e ciclo; 
➢ Pasto: maior perenidade, porém mais exigente; 
➢ Menor suscetibilidade ao clima e degradação; 
➢ Leva em consideração a altura e composição. 
 
FORMAÇÃO DE PASTAGEM 
➢ Mínimo de Liebig: 
▪ A produção é limitada pelo fator mais deficiente. 
➢ Pastagens mais utilizadas: 
▪ Mombaça; 
▪ MG5; 
▪ Brachiarão; 
▪ MG4; 
▪ Brachiarinha; 
▪ Dictyoneura; 
▪ Humidicola. 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE PASTEJO 
 
 
LEGUMINOSAS 
➢ Característica típica dessa família é apresentar o fruto do 
tipo legume, também conhecido como vagem 
CONSORCIO ENTRE LEGUMINOSAS E GRAMÍNEAS 
➢ Benefícios: 
▪ Aumento no aporte de N para a pastagem; 
▪ Reduz necessidade de fertilizante químico; 
▪ Aumenta oferta de forragem; 
▪ Melhora o valor nutritivo; 
▪ Reduz variação anual de oferta de forragem; 
▪ Recuperação de áreas degradadas; 
➢ Gramíneas mais usadas: 
▪ Brachiaria humidicola; 
▪ Brachiaria decumbens; 
▪ Brachiaria brizantha; 
▪ Cynodon spp.; 
▪ Pennisetum purpureum schum; 
▪ Panicum maximum; 
➢ Leguminosas mais usadas: 
▪ Cornichão; 
▪ Alfafa; 
▪ Ervilha; 
▪ Feijão; 
ESTACIONALIDADE DE PRODUÇÃO 
➢ Decorre das alterações climáticas e causa uma variação 
acentuada de ganho de peso sobre os animais e um 
consequente atraso da idade de abate; 
➢ Excesso de produção no verão e escassez no inverno; 
➢ Em sistemas que esse problema não é resolvido, a 
lotação das pastagens é reduzida já que a oferta de 
forragem é restrita; 
 
➢ Perfilho são ramificações da planta que surgem de gemas 
axilares; 
➢ Perfilhamento: É o ato de usar os perfilho para aumentar 
a área de produção com plantas idênticas à planta 
original; 
➢ Produção de forragem: Peso por perfilho x número de 
perfilhos; 
➢ Regulação da taxa de lotação; 
➢ Alimentos suplementares.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes