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Sistemas Digitais I Disciplina pós greve: • Sem alteração ou prejuízo de conteúdo; • Novo Plano de aula disponível no Moodle; • Única alteração no plano de aulas original é a alteração nas datas das provas (3ª Prova e Prova de Reposição); • Tópicos a serem abordados até o final do semestre: Princípios de Sistemas Seqüenciais; Revisão Análise do Problema Tabela Verdade Expressão Lógica Circuito Lógico Problema Revisão Operação OR (“ou”) e a porta OR Bloco Lógico OU EXCLUSIVO (XOR) Uma porta XOR tem apenas duas entradas. Não existem portas XOR de três ou mais entradas Ax Bloco Lógico NOU EXCLUSIVO (XNOR) – Bloco Coincidência Uma porta XNOR tem apenas duas entradas. Não existem portas XNOR de três ou mais entradas Diagramas de tempo Professores: Renato Lopes Sistemas Digitais I AULA 09 • Os circuitos lógicos estudados até agora são considerados circuitos lógicos combinacionais, porque os níveis lógicos da saída, em qualquer instante de tempo, dependem apenas dos níveis lógicos presentes nas entradas nos mesmos instantes de tempo. • Os circuitos sequenciais tem as saídas dependentes das variáveis de entrada e/ou de seus estados anteriores que permanecem armazenados. • Abaixo temos o diagrama de blocos de um circuito digital geral: Circuitos lógicos sequenciais Memória • O elemento de memória mais importante é o flip-flop, que é implementado a partir de portas lógicas. Embora uma porta lógica, por si só, não tenha capacidade de armazenamento, algumas delas podem ser conectadas de tal forma que permita o armazenamento de informação. Flip – Flop (FF) • A saída Q é denominada de saída normal do FF e sempre que nos referirmos ao estado do FF, estamos mencionando o estado da saída normal (Q). • Veremos que a maioria das entradas dos FFs precisa ser apenas momentaneamente ativada (pulsada) para provocar a mudança de estado na saída do FF, sendo que a saída permanece no novo estado após o pulso de entrada terminar. Essa característica de memória dos FFs. • O FF é conhecido por outros nomes, inclusive latch e multivibrador biestável. Latch • Neste exemplo, vamos considerar que as entradas SET e RESET estão normalmente em repouso em estado ALTO, e uma delas é pulsada em nível BAIXO sempre que se deseja alterar as saídas do latch. LATCH LATCH LATCH Latch • Resumo: 1. SET = RESET = 1. Condição de repouso e não tem efeito sobre o estado da saída. 2. SET = 0 e RESET = 1. Essa condição faz a saída ir para o estado em que Q=1, em que permanecerá mesmo que a entrada SET retorne para o nível ALTO. Essa é a operação de setar o latch. 3. SET = 1 e RESET = 0. Essa condição sempre gera um estado de saída em que Q=0, no qual permanece mesmo após a entrada RESET retornar para nível ALTO. Essa operação é de limpar ou resetar o latch. LATCH OBS – Dependendo do circuito interno utilizado os sinais de repouso e de acionamento podem ser diferentes. 4. SET = 0 e RESET = 0 é uma condição inválida. Deve-se evitar essa condição de entrada, pois gera resultados errados nas saídas do latch. Latch com portas NAND • As entradas SET e RESET estão normalmente em repouso em estado ALTO, e uma delas é pulsada em nível BAIXO sempre que se deseja alterar as saídas do latch. LATCH • Para realizar o estudo deste circuito precisamos montar a sua tabela verdade: Latch com portas NAND Set Reset QA Q 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 Set Reset QA Q 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 Set Reset QA Q 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 1 1 Set Reset QA Q 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 Set Reset QA Q 0 0 0 X 0 0 1 X 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 Set Reset QA Q 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 Set Reset QA Q 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 Set Reset QA Q 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 Set Reset QA Q 0 0 0 0 0 1 X 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 estado anterior da saída Q estado que a saída Q deve assumir (estado futuro) após a aplicação das entradas Representações alternativas • Exemplo 1: As formas de onda mostradas abaixo são aplicadas nas entradas do latch mostrado na figura abaixo. Considerando que inicialmente Q = 0, determine a forma de onda na saída Q. • Exemplo de aplicação: É praticamente impossível obter uma transição “limpa” de tensão a partir de uma chave mecânica, devido ao fenômeno da trepidação do contato. Isso está ilustrado na figura abaixo: • Como resolver esse problema com um latch? Latch com portas NOR • Como fica a análise (tabela verdade) neste caso? Latch com portas NOR Existem chances iguais de o estado inicial ser Q = 0 ou Q = 1. Isso depende de fatores como os atrasos internos de propagação, capacitâncias parasitas e carga externa. 4. A velocidade com que um sistema digital funciona depende da frequência com que ocorrem os ciclos de clock. • Um ciclo de clock é medido de uma borda de subida até a próxima borda de subida ou de uma borda de descida até a próxima borda de descida. O tempo que ele leva para completar um ciclo (em segundos / ciclos) é chamado de período (T), como mostra a figura anterior. A velocidade de um sistema digital é normalmente representada pelo número de ciclos de clock que ocorrem em um segundo (ciclos / segundo), conhecido como frequência do clock (Hz). Essa entrada é ativada pela transição do sinal de clock Ou seja, as entradas de controle determinam O QUE ocorrerá às saídas do FF enquanto que a entrada de CLK determina QUANDO as saídas serão alteradas em função das entradas de controle. • Dois parâmetros de temporização têm de ser observados para que um FF com clock responda de forma confiável às entradas de controle quando ocorrer uma transição ativa na entrada CLK. • Análises: Exercício 2: Utilizando os mesmos sinais do caso anterior, refaça a análise considerando um FF S-R com clock disparado apenas nas bordas de descida do clock. Compare o resultado obtido com o resultado anterior. LATCH SR Tabela Verdade considerando os momentos onde o sinal do clock está ativo. LATCH NAND Aplicação: • Se o circuito detector de borda for retirado do circuito, o circuito resultante operará de forma um pouco diferente. • Exemplo: Determine a forma de onda da saída Q para um latch D com as formas de onda das entradas EM e D mostradas abaixo. • A figura abaixo mostra o símbolo lógico e a tabela verdade para um flip-flop T com clock que é disparado na borda positiva do clock. Assim como o flip-flop D ele possui apenas uma entrada de controle síncrona, entrada T, que representa o dado. • Este flip-flop é obtido através do flip-flop JK com as entradas J e K curto- circuitadas, conforme mostrado abaixo. • A operação do flip-flop T é simples: quando a entrada T for igual a zero, a saída Q se manterá no estado anterior. Quando a entrada T for igual a 1, a saída irá para o estado oposto ao inicial. Exercício 3 – Projete um flip-flop JK com entradas de PRESET e CLEAR. Exercício 1 - Exercício 2 - Exercício 3 – Aplique as formas de ondas mostradas abaixo nos dois FFs mostrados. Considere inicialmente Q=0. Exercício 3 – Aplique as formas de ondas mostradas abaixo nos dois FFs mostrados. Considere inicialmente Q=0. Exercício 4 – Exercício 4 – Clock ativo por nível e não por borda. Exemplo – Determine a saída Q para um FF JK disparado por borda negativa que tem como entradas as formas de onda mostradas abaixo. Considere tH = 0e que, inicialmente, Q=0. Quais os problemas desta configuração? Exercício 5 – Considerando as formas de ondas de entrada mostrada abaixo, determine as formas de onda de saída de cada FF do circuito mostrado abaixo (considere que inicialmente todas as saídas estão em nível lógico baixo e que tH=0.). Analise e explique o funcionamento deste circuito. Qual a sua aplicação? Exemplo: Quais serão as formas de onda nas saídas Q0, Q1 e Q2 se, inicialmente, todos os FF estavam em nível lógico baixo? Com N FF produziríamos uma frequência de saída no último FF que seria igual a 1/2N da frequência de entrada.
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