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[Pediatria] - Icterícia Neonatal - Exercicios Helano

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1 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 
1 
Pediatria 
Icterícia Neonatal 
Questões 
1. Como se define a icterícia neonatal? 
2. Na maioria dos casos de que fração da bilirrubina decorre a IN? 
Qual o prognostico desse quadro? 
3. A IN é um quadro comum nos RN? Qual a porcentagem? 
4. Qual a peculiaridade da degradação da bilirrubina no RN? 
5. Que exames devem ser solicitados na investigação da 
hiperbilirrubinemia indireta? 
6. De acordo com a literatura, qual o valor máximo para delimitar a 
icterícia fisiológica? 
7. Qual o maior fator de risco para a icterícia não fisiológica? 
8. Quais as principais causas não fisiológicas da HBI? 
9. Como se caracteriza a ‘icterícia por leite materno’? Qual a conduta 
nessa situação? 
10. Como se classifica a HPI pelo nomograma de Bhutani? 
11. Como ocorre a icterícia por incompatibilidade RH? O que esperar 
dos exames complementares? 
12. Como se caracteriza a icterícia por incompatibilidade ABO? O que 
esperar dos exames complementares? 
13. Quais a principal complicação da HBI? Quais suas consequências? 
O que se espera encontrar nos exames? 
14. Como deve ser realizado o tratamento da HBI? Especifique as 
principais indicações de cada tratamento. 
15. Na doença hemolítica por incompatibilidade RH, com que 
frequência deve ser determinada a BT? Qual a indicação de 
tratamento nesses casos? 
16. Qual o protocolo de tratamento da icterícia por doenças 
hemolíticas autoimunes? 
17. Do que resulta a elevação dos níveis de BD? Quais as principais 
causas a serem consideradas? 
18. Quais critérios indicam a hiperbilirrubinemia grave? 
19. Quais as principais causas da colestase? Qual seu marcador mais 
comum? 
 
 
 
2 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 
2 
20. Qual a principal indicação de transplante hepático em crianças? O 
que se espera encontrar nos exames laboratoriais a partir dessa 
condição? 
Gabarito 
1. Coloração amarelada da pela e das conjuntivas – BI > 1,5mg/dl OU 
BD > 1,5 mg/dl (desde que represente mais do que 10% da bilirrubina 
total). 
2. Aumento da fração indireta ou livre. Evolução benigna. 
3. Sim. Ate 85% dos RN a termo ou prematuros desenvolvem icterícia 
clínica. 
4. O RN produz de 2 a 3x mais bilirrubina do que o adulto, por causa da 
maior quantidade proporcional de hemoglobina e da menor vida das 
hemácias (70 a 90 dias). 
5. Bili total e frações; Hb; Ht; contagem de reticulócitos; tipagem da 
mãe e do RN – ABO e RH; prova de Coombs direta. 
6. 13mg/dl. 
7. Surgimento do quadro nas primeiras 24h de vida do RN. 
8. Sobrecarga de bilirrubina ao hepatócito. Doenças hemolíticas – 
incompatibilidades ABO e RH; deficiência de G6PD; esferocitose; 
hemoglobinopatias. Causas Adquiridas – infecções; coleções 
sanguíneas extra vasculares; Policitemia; baixo aporte de leite; 
anomalias do TGI. Deficiência/Inibição da conjugação de bilirrubina – 
icterícia por leite materno; hipotireoidismo congênito; síndrome de 
Gilbert; síndrome de Crigier-Najjar tipos I e II. 
9. Inicia-se entre 3 e 5 dias de vida, atingindo o pico após 2 semanas. 
Ocorre em bebes saudáveis, com bom ganho de peso, sob 
aleitamento natural. O aumento da bilirrubina se deve 
exclusivamente à fração indireta. A causa não está totalmente 
esclarecida, podendo decorrer de algum fator presente no leite 
materno que favoreça a absorção intestinal de bilirrubina. Não há 
necessidade de tratamento e não é indicada a descontinuidade do 
aleitamento. 
10. Alto risco – percentil 95. Risco intermediário – (risco superior e risco 
inferior) pelo canal de percentil 75. Baixo risco – percentil 40. 
11. Hemolise que ocorre quando as hemácias do feto/RN, que são 
portadoras de antígeno D, são destruídas por anticorpos IgG anti D 
 
 
 
3 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 
3 
maternos. São mães sensibilizadas de gestações anteriores, que não 
receberam imunoglobulina especifica. Quanto aos exames 
complementares, espera-se Coombs direto sempre positivo e a 
contagem de reticulócitos elevada. 
12. Tipagem sanguínea A ou B em RN de mãe O, seja RH positivo ou 
negativo. A icterícia costuma aparecer nas primeiras 24 a 36h de vida. 
A hemólise pode ocorrer por ate 2 semanas com BT atingindo valores 
de até 20mg/dl. Os exames complementares – Coombs direto em 
20% dos casos, sem tradução de hemólise maciça. 
13. A mais grave é a encefalopatia bilurrubínica – letargia, hipotonia e 
sucção débil. Se a hiperbilirrubinemia não é tratada, desenvolve-se 
hipertonia com hipertermia e choro agudo de alta intensidade. A 
hipertonia se manifesta com retroarqueamento do pescoço e do 
tronco, progredindo para apneia, coma, convulsões e morte. Na RM, 
tem-se sinais bilaterais e simétricos de alta intensidade no globo 
pálido. 
14. Fototerapia – método mais utilizado nas ultimas décadas. Visa 
reduzir os níveis de bilirrubina que poderiam indicar EST. Quando a 
bilirrubinemia é superior ao percentil 95 (Bhutani), é preferível a 
fototerapia de alta intensidade com lâmpadas azuis especiais. EST – 
a principal indicação é a doença hemolítica grave por 
incompatibilidade RH. Pode ser introduzida logo após o nascimento, 
quando BI > 4mg/dl e/ou Hb < 12g/dl no sangue do cordão umbilical. 
15. A cada 6 a 8h. O tratamento é a EST, que esta indicada se houver 
elevação igual ou superior a 0,5 ou 1 mg/dl/hora nas primeiras 36h 
de vida. 
16. Se houver aumento da BT apesar da fototerapia intensiva ou se a BT 
se aproximar de 2 a 3 mg/dl do nível de indicação da EST, pode-se 
administrar imunoglobulina standard EV 0,5 a 1,0g/Kg em 2h e 
repetir após 12h se necessário. 
17. Distúrbios hepáticos ou doenças sistêmicas potencialmente graves. 
Obstrução, sepse, doença do trato biliar, toxinas, inflamação e 
doenças metabólicas/genéticas. 
18. Aumento da bilirrubina conjugada > 1mg/dl; se BT <5mg/dl ou 
quando bilirrubina conjugada > 20% da BT, se BT < 5mg/dl. 
19. Obstrução extra ou intra hepática ao fluxo biliar, resultando em 
retenção no soro de substancia que deveriam ser eliminadas pela 
bile. O marcador mais comum é a hiperbilirrubinemia conjugada, 
 
 
 
4 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 
4 
que, apesar de não ser neurotóxica, tem-se seu acumulo sempre 
como patológico. 
20. Atresia biliar – ausência ou obliteração dos ductos biliares extra 
hepáticos. Níveis elevados de bilirrubina conjugada, discretos ou 
moderados aumentos de ALT e de AST e elevação da GGT. 
21.

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