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Aula Bioq Sangue - M2 2011-2

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BIOQUÍMICA DO SANGUE 
M2 - Fisiologia Cardiovascular 
Prof. Fred Medeiros, M.Sc. 
fredmed@ioc.fiocruz.br 
Amostras de Sangue 
- Conceito 
 Sangue: sistema complexo, constituído de 
elementos sólidos (células e fragmentos) e 
líquidos (plasma ou soro) 
 
 
 
 
Bioquímica 
Clínica: 
 
Proteínas 
Plasmáticas 
Proteínas Plasmáticas 
 
 PLASMA: 
 Proteínas de Transporte e Equilíbrio 
Osmótico 
 Proteínas de Defesa (Coagulação, 
Inflamação e Imunidade) 
 Poucas PTN com atividade catalítica 
(Enzimas) 
Proteínas Totais 
 Mais de 300 tipos no plasma (3.000 a 5.000 nas 
células humanas) 
 Concentrações alteradas em processos 
patológicos 
 Hiperproteinemina: desidratação severa 
 Hipoproteinemia: 
1. Disfunção renal 
2. Queimaduras severas 
3. Desnutrição e Gravidez 
4. Disfunção hepática 
Proteínas Totais 
 Paciente em jejum 
 Amostra: soro 
 Reação do Biureto 
(Sulfato de Cobre 
Alcalino), seguido de 
colorimetria 
Proteínas Específicas 
 Albumina 
 Alfa-1-antitripsina 
 Ceruloplasmina 
 Fibrinogênio 
 Proteína C Reativa 
 Imunoglobulinas 
 Enzimas / Isoenzimas 
Albumina sérica 
 Principal PTN plasmática (60%) 
 Sintetizada no fígado (14-15 g / dia), 
dependendo da ingestão protéica/aa 
 Modifica em isquemias (IMA) 
 Funções: 
1. Regulação osmótica: deficiência e EDEMA 
2. Transporte inespecífico: 200 cargas 
positivas. Liga-se a AG, Bilirrubina, aa, 
Fármacos, Íons 
3. Reserva protéica humana 
 
 
Albumina – níveis séricos 
 Excesso : raro 
 Casos de desidratação aguda, neoplasias 
Sexo / Idade Valores de Referência (g/dL) 
Homens adultos 3,5 a 4,5 
Mulheres adultas 3,7 a 5,3 
Recém-natos 3,4 a 4,8 
Hipoalbuminemia 
 Manifestações patológicas associadas: 
 Desnutrição protéica / Doença celíaca 
 Dano hepatocelular 
 Perda protéica 
 Disfunção endotelial (edema) 
 Disfunção renal (síndrome nefrótica) 
 Desnutrição protéica / Doença celíaca 
 Catabolismo da albumina aumentado por estresse 
metabólico (queimaduras) 
 Pré-Infarto Agudo do Miocárdio (IMA) 
 Soro 
 Fixação por corantes aniônicos – verde de 
bromocresol (BCG) 
 
 Albuminúria (> 300 mg/dL) 
 Microalbuminúria (entre 30 e 300 mg/dL) 
 Fita: positivo, entre 300 e 500 mg/dL 
Dosagem de Albumina 
- Métodos 
α-1-antitripsina (AAT) 
α-1-antitripsina 
 Produzida no hepatócito, age nos alvéolos, 
inibindo proteases, principalmente a elastase 
dos neutrófilos. 
 Protetora da parede alveolar e Inflamação. 
 Deficiência em herança genética e tabagismo 
 Baixos níveis estão associados com enfisema 
(DPOC) - prognóstico 
 
 
Deficiência de α-1-AT 
- Aumento na degradação de 
 elastina e colágeno 
- Enfisema 
 
Valores aumentados α-1-AT 
- Carcinoma hepático 
Valores de Referência [Α-1-AT] 
Adultos 50 – 150 mg/dL 
Fibrinogênio (ziminogênio, β-globulina) 
Fibrinogênio (β) 
 Sintetizada no fígado, é substrato da 
trombina, precursor de fibrina (coagulação) 
Valores de Referência 
Adultos 200 – 450 mg/dL 
 Valores aumentados na inflamação. 
 Valores reduzidos na coagulação 
descompensada (CID) e doença hepática 
Proteína C Reativa (PCR) 
 α-globulina sintetizada no fígado, presente no 
plasma em doenças inflamatórias agudas 
 Aumentada em lesão tecidual, infecção ou 
necrose (até 2000 X) 
 Útil para acompanhar curso da doença, infecção 
hospitalar e risco pós-cirúrgico 
 
 Inflamações crônicas: flutuações mínimas 
 PCR-us + Microalbuminúria (função endotelial) 
 
Evolução Pós-cirúrgica por PCR 
Resposta de Fase Aguda 
 Inflamação, vírus, bactérias, traumas e 
carcinomas estimulam resposta aguda 
 Conjunto protéica: IG, TNF-α, IL-1, IL-6, IL-8, 
PCR, α-1-AT, outras α-PTN e fibrinogênio 
Eletroforese – PTN Plasmáticas 
Questões rápidas 
 Quais os papéis da albumina sérica? 
 
 Como a reação na fase aguda afeta os níveis 
de proteínas plasmáticas? 
 
 O que é PRC-us? 
 
Bioquímica 
Clínica: 
 
Enzimologia 
clínica 
Enzimas 
 Proteínas com atividade catalítica 
 Tipos: 
 Enzimas Plasma-específicas 
 Enzimas Secretadas no TGI 
 Enzimas Endo-celulares (Dosagem) 
 
 Importância Clínica: Lesão x Extravazamento 
 
 
Enzimas celulares no plasma? 
 Lesão tecidual / proliferação 
 Diagnóstico e Prognóstico 
 Horas ou dias na circulação 
 
Enzimas celulares no plasma? 
 Causas: 
 Isquemia (CK-2 miocárdica) 
 Proliferação e Renovação celular (FAL óssea) 
 Aumento da síntese (γ-GT e álcool) 
 Obstrução de ductos (Amilase no ducto 
pancreático) 
 Isoenzimas 
 
Enzimas analisadas 
- principais 
 Amilase 
 Lipase 
 Fosfatases (Alcalina e Ácida) 
 Transaminases (ALT e AST) 
 γ-Glutamil Transpeptidase (γ-GT) 
 Lactato-Desidrogenases (LDH) 
 Creatina Quinases (CK) 
 
Amilases x Isoenzimas 
Amilase 
 Secretada pelo pâncreas (isoforma P) e 
glândulas salivares (isoforma S) 
 
 HIPERAMILASEMIA 
 Pancreatite aguda (P) 
 Cálculo e Carcinoma pancreáticos (P) 
 Caxumba (S) 
 
Valores de Referência (P) 
Adultos 60 – 160 U/dL 
Lactato Desidrogenase 
Lactato Desidrogenase (LDH) 
Tipo Subunidades Localização 
LDH-1 
 
HHHH Miocárdio e Eritrócitos 
LDH-2 
 
HHHM Miocárdio e Eritrócitos 
 
LDH-3 
 
HHMM Pulmão e Baço 
LDH-4 
 
MMMH Músculo Esquelético e Fígado 
LDH-5 
 
MMMM Músculo Esquelético e Fígado 
 
Lactato Desidrogenase (LDH) 
Transaminases - Localização 
 AST/TGO: miocárdio, fígado (80% 
mitocôndria – lesão grave) e músculo esquel. 
 ALT/TGP: citoplasma dos hepatócitos (leve) 
 Elevações em: 
 Hepatite viral aguda 
 Cirrose de qualquer etiologia 
 IAM e Distrofia Muscular (AST) 
 
Valores de Referência 
AST (TGO) 5 - 34 U/L 
ALT (TGP) 6 - 37 U/L 
Função Hepática 
 Marcadores: 
 Albumina sérica 
 Transaminases (AST e ALT) 
 Fosfatase alcalina (FAL) 
 γ-Glutamil Transpeptidade (γ-GT) 
 Fibrinogênio 
 Bilirrubina 
 Uréia 
Creatina Quinases (CK) 
CK – 3 Isoformas 
 Distribuída em tecidos com atividade elevada 
 Cérebro (AVE) 
 Cardíaco (DCA / IAM) 
 Músculos esquelético (distrofia muscular, 
traumas, estresse muscular) 
 Combinação de Subunidades: B e M 
Isoforma Subunidades Localização 
CK-1 ou CK-BB B B Cérebro 
CK-2 ou CK-MB M B Miocárdio (98%) 
CK-3 ou CK-MM M M Músculo Esquelético 
Doença Coronariana Aguda (DCA) 
 Tríade clássica diagnóstica: dor pré-cordial, 
alteração no ECG e Marcadores Bioquímicos 
 
 Marcadores Bioquímicos: 
 Mioglobina 
 CK Total (CPK) 
 CK-MB (massa / atividade) – relação pico x área 
 Troponina (I ou T) 
 LDH / LDH-1 
 Albumina Modificada por 
 Isquemia (IMA) 
Alterações dos Principais 
Marcadores de DCA 
Especificidade e Janela 
Diagnóstica dos Marcadores - IAM 
Marcador Especificidade Tempo (janela diagnóstica) 
Mioglobina Baixa Precoce 
CK-MB massa Alta Precoce/Intermediário 
CK Total Média Intermediário 
LDH Baixa Tardia 
Troponina I Altíssima Precoce/Intermediário/Tardio 
IMA (em teste( Alta Isquemia pré-IAM 
IDEAL: Detecção de Isquemia 
 não da Necrose 
DCA: a questão é o tempo 
Albumina Modificada. Como? 
Questões rápidas 
 Fundamento da utilização de enzimas como 
ferramenta diagnóstica? 
 
 Liste os principais marcadores cardíacos. 
 
 Por que utilizar vários marcadores cardíacos? 
 
Hemostasia 
- Controle de perda de sangue 
Mecanismos de hemostasia 
 1) Espasmo vascular (reflexo muscular) 
 2) Tampão plaquetários 
 Adesão plaquetária 
 Ativação plaquetária 
 Agregação plaquetária 
 3) Coagulação sanguínea 
 4) Crescimento tecidual fibroso 
 5) Fibrinólise 
Mecanismos de hemostasia 
 1) Espasmo vascular (reflexo) 
 2) Tampão plaquetários 
 Adesão plaquetária 
 Ativação plaquetária 
 Agregação plaquetária 
 3) Coagulação sanguínea 
 4) Crescimento tecidual fibroso 
 5) Fibrinólise 
Ativação plaquetária 
 Plaquetas 
 Contato com superfície negativa do colágeno Aderência ao colágeno e ao Fator von Willebrand 
(FvW) 
 Ativação do receptor GP2B/3A (fibrinogênio) 
 Sinalização celular, liberação de grânulos com 
ADP, Serotonina, TXA2, Cálcio, etc) 
 Quimiotaxia plaquetária 
 Ativação e Agregação plaquetárias 
Hemostasia 
 Ativação plaquetária 
 
 
 
 
 
Gomes et al., 2000 
Agregação plaquetária 
 Receptor GP 2B/3A e Fibrinogênio 
Gomes et al., 2000 
 
Animação - Homeostasia: 
 
http://www.mhhe.com/biosci/esp/2002_general/Esp/folder_structure/tr
/m1/s7/trm1s7_3.htm 
Grave hematoma em criança de 3 anos de idade com 
hemofilia clássica resultante de uma queda insignificante. 
Deficiência congênita do fator VIII (hemofilia A) 
Ruptura da Placa Aterosclerótica 
na Artéria 
Adesão, ativação 
e agregação da 
plaquetas 
Secreção e sintese de 
mediadores (ADP, TXA2, 5HT) 
Agregação adicional de 
plaquetas 
Exposição 
PL ácidos 
Via in vivo (fator 
tecidual e VIIa) 
Fatores da via de 
contato (XII e XI) 
X Xa 
Trombina II 
Fibrinogênio Fibrina 
Reações Plaquetárias Coagulação Sanguínea 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
Trombo 
Os monócitos-macrófagos 
transformam-se em 
“macrófagos espumosos “ ou 
foam cels 
 
Esta fase é caracterizada pela presença de 
“ESTRIAS GORDUROSAS” , usualmente 
presentes na aorta (primeira década de vida), nas 
coronárias (segunda década de vida) e artérias 
cerebrais (terceira ou quarta décadas de vida). 
As “estrias gordurosas” são clinicamente 
silenciosas, mas precursoras de lesões mais 
avançadas caracterizadas pelo acúmulo de debris 
necróticos resultantes da apoptose dos 
macrófagos gordurosos, matrix extracelular e 
células musculares lisas (placas fibrosas). 
 
O PROCESSO INFLAMATÓRIO resultante do 
acúmulo de LDL-oxidada e 
 macrófagos gordurosos volumosos, 
 contribui mais ainda para o RECRUTAMENTO 
de CÉLULAS MUSCULARES LISAS, 
monócitos, linfócitos e plaquetas 
gerando um ciclo vicioso. 
 
ATEROSCLERITE 
•Proteína C-Reativa de alta sensibilidade 
< 1: Baixo risco 
Entre 1 e 3: Médio risco 
> 3: Alto risco 
DIMINUIÇÃO 
DO 
FLUXO SANGÜÍNEO 
RUPTURA DA 
PLACA 
A ruptura da placa expõe extenso 
material pró-coagulante subintimal, 
ativando a cascata de coagulação, 
proporcionando a oclusão total da artéria 
por trombo. 
 
TROMBOSE INTRALUMINAL 
SÍNDROME CORONARIANA 
 AGUDA: 
Angina Instável 
Infarto Agudo do Miocárdio 
 
Principal causa de 
MORTALIDADE 
INSUFICIÊNCIA VASCULAR 
CEREBRAL AGUDA: 
Ataque Isquêmico Transitório 
Acidente Vascular Encefálico 
 
Principal causa de 
INCAPACIDADE 
 
RUPTURA DA 
PLACA ATEROSCLERÓTICA 
 
 
ISQUEMIA PROLONGADA 
INFARTO 
 
Obrigado pela 
sua atenção!

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