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Sintomas Respiratórios (p2)

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Sintomas Respiratórios: 
Manifestações pulmonares:
Vias aéreas: tosse, expectoração e hemoptise
Pleurais: dor torácica
Funcionais: dispneia e cianose
Outros sintomas: febere, astenia e emagrecimento.
Tosse: 
· sintomas muito comum
· Frequente causa de procura por atendimento médico
· Intolerancia no trabalho e familiar
· Impacto social negativo
· Constrangimento público
· Grande absenteísmo ao trabalho e escolar
· Incontinência urinária
· Prejuízo do sono
 Fisiopatologia: mecanismo de depuração para proteção das vias aéreas
Sistema de defesa eficiente e integrado – movimento dos cílios da célula epitelial e muco – clearence mucociliar -- Tosse (alto reflexo) --voluntária ou involuntária.
Benefícios:
Eliminação das secreções das vias aéreas pelo aumento da pressão ositiva oleural, o que determina compressão das vias aéreas de pequeno calibre, produção de alta velocidade do fluxo nas vias aéreas.
Proteção contra aspiração de alimentos, secreções e corpos estranhos.
Mecanismos: 
· Fase nervosa
· Face inspiratória
· Fase compressiva
· Fase explosiva 
Fase nervosa: 
· Estímulo dos receptores
· Via aferente: impulsos trafegam pelo nervo vago (laringe, traqueia e brônquios)
· Centro da tosse
· Via eferente: utiliza nervo vago, frênico e intercostais
· Vago: contração da musculatura da laringe, árvore traqueobrônquica – as tronando mais rígidas e de menor calibre o que proporciona maior velocidade e fluxo
· Frênico: atua no diafragma
· Intercostais: contração sucessiva da musculatura inspiratória e expiratória 
 
Fase Inspiratória: 
· Maior volume torácico e dilatação de brônquios
Fase compressiva:
· Fechamento da glote por cerca de 0,2 segundos
· Ativação do diafragma e dos músculos da parede torácica e abdominal 
· Aumento da pressão intratorácica até 300 mmHg
Fase explosiva:
· Abertura súbita da glote com saída do ar em alta velocidade, podendo atingir fluxos de até 12 L/s, 900 Km/h, ocasionando o som característico da tosse
Fase de relaxamento: 
· Relaxamento da musculatura e retorno das pressões aos níveis basais 
 
Causas de tosse:
· Infecções agudas das vias aéreas
· Rinossinusite alérgica
· Asma e hiper-reatividade brônquica
· Refluxo gastroesofagiano
· Tosse por inibidores da enzima conversora de angiostensina (ECA)
· Bronquite crônica
· Bronquiectasia
· Insuficiência cardíaca
· Infecções pulmonares
· Câncer de pulmão
· Doenças intersticiais difusas
Classificação da tosse:
· Aguda: até 3 semanas
· Subaguda: entre 03 e 08 semanas
· Crônica: maior que oito semanas
· Importante estabelecer com o paciente quando começou a tosse!
Causas de tosse aguda em adultos:
Mais frequentes: resfriado, rinite alérgica, sinusite, bronquite crônica, enfisema e inalação de irritantes
Menos frequentes: asma, pneumonia, insuficiência cardíaca congestiva, tromboembolismo pulmonar, aspiração e abcesso pulmonar
Causas crônicas de tosse: drenagem nasal posterior (sinusite), asma, refluxo gastroesofágico e bronquite crônica.
Particularidades da tosse a serem investigadas para o diagnóstico etiológico:
Características da tosse: produtiva, seca, irritativa, pigarro, paroxística, rouca, com estridor.
Ritmo diário: matinal, noturna, piora com o decúbito.
Época e condições de início: após entrar em cereches, após infecções, após exercícios, após mudanças de postura, durante a deglutição, após a exposição a alérgenos e irritantes.
Tosse seca:
· Coceira na garganta: faringite, traqueobronquite aguda
· Predomínio noturno: RNS (rinosinusite) crônica
· Em acessos, quando o paciente deita: DRGE (doença do refluxo gastroesofágico)
· Noturna com ortopnéia: doença cardíaca
· Pós exercício: asma, bronquite obstrutiva
· Associada á otalgia: otite
· Usuário de IECA (Inibidores da enzima conversiva da angiostensiana – remédio para pressão)
Tosse produtiva:
· Secreção mucoide: asma, traqueobronquite aguda, PNM viral
· Secreção purulenta acastanhada ou amarelada: PNM pneumocócica
· Secreção purulenta esverdeada: PNM klesiela 
· Secreção purulenta amarelada: tuberculose, PNM estafilocócia 
· Secreção sanguinolenta: tuberculose, neoplasia
· Secreção fétida: abscesso, infecção por anaeróbio
· Secreção espumosa, ‘rosada’: EAP
Hemoptise: 
Quantidade variável de sangue que passa pela glote oriunda das vias aéreas e dos pulmões.
· Classificação segundo o volume:
· Pequena: menor que 30 ml/24h
· Moderada: 30-200ml
· Grave: maior que 200ml
· Maciça: maior que 500ml/24h – ameaça a vida 
Causa frequentes: bronquiectasia (dilatação do brônquios), câncer de pulmão, tuberculose.
 Dor torácica: 
· Pariental/Muscular/costal
· Nervosa: intercostal (ex: zoster), raízes nervosas
· Torácica pleural e torácica mediastinal 
Dor torácica: origem respiratória
· Origem principal: pleura parietal
· Menor intensidade: traqueia, brônquios grossos e artérias pulmonares
· Insensíveis: pleura visceral, brônquios intrapulmonares e parênquima pulmonar
· Quando começou?
· Como começou?
· Aguda
· Relacionada com algum evento? Intensidade?
· Frequência? 
· Duração? 
· Fatores de melhora? Decúbito lateral?
· Fatores de piora? Inspiração?
· Sintomas associados? Tosse? Expectoração? Cor? Hemoptise? Dispneia?
· Como evoluiu?
· Como estava no momento em que procurou o médico?
Dor torácica: Pleura Parietal
· Somente pleura parietal apresenta inervação sensitiva – proveniente de nervos intercostais
· Bem localizada
· Apontada com os dedos
· Picante, facada, pontada
· Relacionada com os movimentos da respiração
· Relacionada com tosse
· Pouco relacionada com movimentos do tórax
Dor torácica mediastinal: artéria pulmonar, traqueia, brônquios grossos
· A dor torácica mediastinal é visceral
· Tipo dolente e profunda
· Mal definida 
· Geralmente referida na região retroesternal
· Geralmente a mão está espalmada sobre o esterno
· Exemplo de causas: traqueobronquite, tromboembolismo pulmonar (raramente irradia para dorso e não irradia para mandíbula ou braço/ distensão abrupta do vaso)
Dispneia – Respiração difícil 
Sintoma ou sinal inespecífico, respiratória, não respiratória (cardiovascular, anemia, obesidade, condicionamento físico) e esforço
Meanismos:
· Aumento da demanda ventilatória:
· Fisiológico: exercício, gravidez, altitude
· Fisiopatológico: anemia, hipertireoidismo, insufciciencia pulmonar alvéolo capilar
· Distúrbios ventilatórios:
· Neuromuscular: doenças neurológicas por acometimento da musculatura da respiração
· Restritivo: na fibrose pulmonar por aumentar a força elástica do pulmão, na cifoescoliose
· Obstrutivo: asma pelo aumento da resistência das vias aéreas, doenças pulmonar obstrutiva crônica (enfisema/bronquite)
Termiologias:
· Eupneia: respiração normal
· Dispneia paroxística noturna
· Dispneia de esforço
· Dispneia de repouso
· Ortopneia
· Bradipneia: diminuição anormal da frequência respiratória
· Taquipneia: auemnto anormal da frequência respiratória e superficial
· Hiperventilação: respiração profunda
· Apneia: ausência de movimentos respiratórios
· Psicogenica: “dispneia suspirosa”
· Platipneia: dispneia na posição em pé e melhora deitado ex: pericardite aguda, cardiopatia congênita com shut direita-esquerda
· Trepopneia: dispneia na posição lateral do pulmão doente ex: derrame pleural
Elementos serem investigados na anamnese da dispneia:
· Quando começou/início?
· Como começou?
· Modo de instalação
· Qual o tipo?
· Fatores desencadeantes
· Fatores que melhoram
· Número de crises e periodicidade
· Sintomas associados?
· Como evolui? Sintomas associados ou intensificados na evolução
· Como está agora?
 
Dispneia aguda: 
· Relacionada com agentes inalados – asma, alergia e ocupacionais
· Com chiado no peito – asma, TEP e IVE
· Relacionada com o decúbito ou esforço – cardíaca
· Com dor torácica – pneumotórax, embolia pulmonar
· Pós trauma de tórax – pneumotórax, hemotórax e fratura costal
· Paroxística noturna – doença cardíaca 
Dispneia Crônica:
· Relacionada com os esforço – doença cardíaca e obesidade
· Progressividade, mesmo ao repouso – Doença pulmonar obstrutiva cronica ecardíaca
· Com siblancia – asma mal tratada 
· Com sonolência, cansaço, fadiga – anemia crônica

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