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Direito Civil - OAB - 60 Apostilas - Curso R2 (40)

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PREPARATÓRIO PARA OAB
Professora: Dra. Claudia Tristão
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL
Capítulo 10 Aula 2 
HERANÇA JACENTE
Coordenação: Dr. Flávio Tartuce
01
Herança Jacente
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
www.r2direito.com.br
Herança jacente é herança sem herdeiros. Ocorre a JACÊNCIA da herança quando NÃO SÃO 
CONHECIDOS os herdeiros legítimos ou testamentários, ou quando estes herdeiros SÃO CONHECIDOS 
mas a RENUNCIARAM sem deixar substitutos ou representantes. A declaração do estado de jacência serve 
como ponte de transferência dos bens do monte hereditário ao Estado. 
A matéria está prevista a partir do artigo 1.819 que DEFINE herança jacente: como a herança cujos 
beneficiários ainda não são conhecidos, aguardando o conhecimento inequívoco dos herdeiros, isto é, a 
herança é jacente quando não houver quem possa dela cuidar legitimamente. 
Não se conhecendo o herdeiro, todos os bens do falecido ficam sob a guarda e administração de um 
curador até que apareça o sucessor devidamente habilitado ou, até a declaração da sua vacância, ou seja, 
da sua ausência.
Portanto, a jacência é apenas UMA FASE NO PROCESSO QUE VISA A DECLARAÇÃO DA VACÂNCIA DA 
HERANÇA.
 
Uma vez aberta a sucessão e não aparecerem sucessores, o juiz poderá, de ofício, determinar a indicação de 
um curador para administrar o monte hereditário. Mas não é só ao juiz que cabe tomar essa iniciativa, outras 
pessoas, igualmente interessadas, têm o direito de requerer à autoridade judiciária que sejam tomadas 
medidas de acautelamento e conservação do patrimônio hereditário em prol de futuros herdeiros a serem 
encontrados ou, em última análise, em favor do Estado, que também é herdeiro. 
A nomeação do curador e a arrecadação da herança é um PROCEDIMENTO CAUTELAR para evitar a 
dilapidação dos bens por terceiros oportunistas.
Todos os atos praticados pelo curador estarão sob a supervisão da autoridade judiciária, respondendo pelos 
prejuízos a que der causa, podendo ser removido do cargo e suspensa sua remuneração, se o caso.
Depois de entregue os bens ao curador, o juiz determinará a publicação de editais com o prazo de seis 
meses, reproduzidos três vezes, com intervalo de trinta dias, convocando os eventuais herdeiros para que 
venham se habilitar, como estabelece o artigo 1.820 do C.C., c.c. o artigo 1.152 do C.P.C.
Tomadas essas providências de investigação e habilitação de herdeiros legítimos ou testamentários, e 
ninguém se declarar sucessor do de cujus ou algum dos herdeiros convocados não se apresentar no PRAZO 
de UM ANO APÓS A PRIMEIRA PUBLICAÇÃO DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE HERDEIROS, ocorrerá o 
pronunciamento judicial de vacância, transferindo-se a titularidade do patrimônio do falecido ao Estado, 
por imposição sucessória estabelecida pelo artigo 1.844 do Código Civil.
Passada em julgado a sentença que declarou a vacância, os interessados poderão reclamar seu direito de 
herdeiros somente por ação declaratória.
Aula 2
02
Ao contrário do que ocorre com os herdeiros descendentes, ascendentes, cônjuge e colaterais, a aquisição 
da herança vacante pelo Estado se opera ipsa vi iuris, ou seja, não há necessidade de aceitação. 
Desse modo podemos concluir que HERANÇA VACANTE é a que não foi disputada por qualquer herdeiro e 
que, judicialmente foi declarada de ninguém.
A declaração de vacância muito embora transfira a titularidade da massa hereditária ao Estado, esta não se 
incorpora ao patrimônio público de pronto, apresentando como característica principal a 
PROVISORIEDADE.
Recapitulando: Após a arrecadação da herança jacente e os bens entregues ao curador, após a publicação 
dos editais, e a conseqüente declaração de vacância da herança, o artigo 1.822 dá mais uma chance aos 
herdeiros ao estabelecer o PRAZO DE CINCO ANOS, contados a partir da abertura da sucessão para que os 
herdeiros legítimos ou testamentários pereçam de vez no seu direito de suceder. Se neste prazo de cinco anos 
ninguém se habilitar, os bens passam automaticamente ao domínio público, ou seja, ao Município, Distrito 
Federal, ou União, dependendo da localização espacial dos bens. E mais, não haverá mais a possibilidade 
de sua reivindicação por qualquer sucessor.
Uma outra situação que se configura a jacência é a de que quando conhecidos os herdeiros estes renunciam 
à herança. Nesta hipótese, segundo o que dispões o artigo 1.823, a herança será declarada desde logo 
vacante.
Petição de Herança
Aberta a sucessão, o herdeiro adquire a propriedade e a posse dos bens da herança, independentemente de 
estar presente ou não. Tendo direito à herança, cabe ao herdeiro a FACULDADE de reclamar a sua cota-
parte. Contudo, se ocorrer o encerramento do inventário e a homologação da partilha dos bens, esse 
herdeiro deixado de fora não perde seu direito sucessório. Nesta hipótese, por meio da AÇÃO PETIÇÃO DE 
HERANÇA o herdeiro procura o reconhecimento judicial de sua qualidade de sucessor, com a finalidade de 
recuperar todo ou parte do patrimônio sucessório, indevidamente em poder de outra pessoa.
A ação de petição de herança possui objetivo de buscar o reconhecimento judicial da qualidade sucessória 
do requerente e a conseqüente restituição de todos os bens da herança, ou de parte deles, indevidamente 
retidos pelo terceiro demandado.
Tem LEGITIMIDADE ATIVA para intentar a ação de petição de herança o possível herdeiro, demonstrando 
que se encontra impedido de ter acesso a ela por razões que lhe fogem ao conhecimento e à vontade. 
Mas nada impede que o ajuizamento ocorra por INICIATIVA DE OUTROS INTERESSADOS, como: 1) o 
inventariante, 2) o síndico da falência do de cujus ou do herdeiro, 3) o curador da herança do falecido ou do 
herdeiro nos casos de herança jacente, 4) o companheiro(a), entre outros, justamente porque a lei permite 
que essas pessoas atuem como REPRESENTANTES dos entes personalizados.
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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03
A LEGITIMIDADE PASSIVA tem como pressuposto: 1) um terceiro estranho à sucessão causa mortis que esteja 
em poder dos bens como se fosse herdeiro, 2) herdeiro que esteja na posse do bem sem o devido título, ou 
que o fez em excesso, ou ainda, 3) herdeiro aparente, sem ter realmente direito à herança.
A ação de petição de herança poderá ser cumulada com outras ações, como: ação de investigação de 
paternidade, de reconhecimento da condição de companheiro, entre outras, porém, e isso é importante, os 
pedidos devem ser compatíveis entre si, adequando o rito processual e observada a competência 
jurisdicional. 
O artigo 1826 fixa a responsabilidade do possuidor da herança, que será dosada na sua posse de boa ou 
má-fé, conforme estabelecem os artigos 1.214 a 1.222, que tratam dos efeitos da posse. Assim, se o 
possuidor estiver em posse dos bens de BOA-FÉ, terá direito aos frutos percebidos; não responderá pela 
perda ou deterioração da coisa a que não deu causa; terá direito à indenização das benfeitorias necessárias 
e úteis, podendo levantar as voluptuárias. Já, se de MÁ-FÉ, responde pelos frutos colhidos e percebidos;pela 
deterioração e perda da coisa; somente lhe serão ressarcidas as benfeitorias necessárias e úteis, mas sem 
direito à retenção da coisa, nem de levantar as voluptuárias.
Cessão da Herança
Por força do princípio de saisine, o herdeiro já é titular dos direitos sucessórios a partir da morte do 
sucedendo. Porém, o herdeiro, seja ele legítimo ou testamentário, não está obrigado a aceitar a herança ou 
o legado, mesmo nas hipóteses em que lhe são impostas condições, por mais benevolentes que elas sejam. E 
esse princípio é extraído de outro que estabelece que ninguém é obrigado a fazer algo senão em virtude da 
lei. Nessas situações o herdeiro pode ceder a outro herdeiro ou a um terceiro, toda a herança ou parte dela, 
ou a parte no quinhão que lhe caberia ou parte dele, podendo essa cessão transmitir-se a título gratuito ou 
oneroso.
Contudo alguns requisitos e princípios deverão ser observados, tais como:
1) o cedente dever ser pessoa capaz,
2) a cessão somente terá validade após a abertura da sucessão,
3) a forma deve ser pública, sob pena de nulidade,
4) deve concluir-se antes da partilha,
5) é transmitida a quota-parte do herdeiro, sem que haja a individualização do que se pretende alienar, salvo 
concordância dos demais co-herdeiros,
6) o cessionário recebe a herança no estado em que se acha,
7) não responde o cedente pela evicção, ou seja, vício ou defeito oculto,
8) e acima de tudo, é necessário obedecer ao princípio do direito de preferência dos demais herdeiros.
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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Sucessão Legítima, Operada Ope Legis (Força da Lei)
A sucessão legítima baseia-se no vínculo de família, no vínculo de sangue e de afinidade. A sucessão 
legítima se opera por força de lei e ocorre quando o de cujus falece sem deixar testamento, ou quando seu 
testamento caducou, ou ainda, foi julgado ineficaz.
Ocorrendo uma dessas hipóteses o artigo 1.829 estabelece uma ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA das 
pessoas que são chamadas para suceder o falecido:
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no 
regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou 
se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; 
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; 
III - ao cônjuge sobrevivente; 
IV - aos colaterais.
A existência de herdeiros em uma das classes sucessória impostas no artigo 1.829, exclui, automaticamente, 
os herdeiros das classes subseqüentes. 
Pelo novo Código Civil, o cônjuge sobrevivente, CONCORRERÁ com os herdeiros descendentes ou com os 
ascendentes. Dependendo do regime do casamento, o legislador LIMITA a pretensão do cônjuge 
sobrevivente, no que diz respeito à concorrência quando já é meeiro, o que ocorre nos casos de comunhão 
universal de bens ou separação parcial. 
Há uma única exceção na ordem de vocação hereditária, e está prevista no Inciso XXXI, do artigo 5º da 
Constituição, que permite eventual variação na ordem de vocação quando se tratar de bens de estrangeiro 
existentes no Brasil, e ser ele, o estrangeiro, casado com brasileira (o) ou tiver filhos brasileiros, e a lei do país 
do de cujus (estrangeiro) se mostrar mais favorável àquelas pessoas do que a lei brasileira.
Ordem de Vocação Hereditária: Aberta a sucessão legítima, são chamados primeiramente os descendentes, 
em concorrência com o cônjuge sobrevivente se houver, e dependendo também, do regime de bens adotado 
pelas partes no casamento. 
Caberá ao cônjuge sobrevivente quota igual aos que sucederem por cabeça, não podendo o seu quinhão 
ser inferior à quarta parte da herança, se for o pai ou a mãe dos herdeiros com que concorrer. 
Exceção à concorrência do cônjuge: artigo 1830.
Se todos os descendentes estiverem no mesmo grau, a herança será dividida por CABEÇA, ou seja, em partes 
iguais, tantas quantas forem os sucessores. Porém, se concorrem descendentes em graus diversos, como 
filhos e netos, esta será feita por ESTIRPE.
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"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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Não havendo herdeiro descendente, serão chamados os ascendentes em concorrência com o cônjuge 
sobrevivente, como determina o artigo 1.836.
Neste caso, diferentemente do que ocorre com os descendentes, qualquer que tenha sido o regime de bens 
adotado, o CÔNJUGE SOBREVIVENTE CONCORRERÁ COM OS ASCENDENTES do de cujus. 
Ao contrário do que ocorre com os herdeiros descendentes, aos ascendentes não há direito de 
representação, conforme arts. 1836, § 1º, e 1852.
O § 2º do artigo 1.836 esclarece que havendo ascendentes de mesmo grau, mas em linhas diferentes, a 
herança se divide ao meio. 
Estabelece o artigo 1.837 que concorrendo com ascendentes em primeiro grau, ao cônjuge caberá um terço 
da herança; e, se houver apenas um ascendente, ou se esse grau for maior, por exemplo: avós, bisavós, terá 
direito à metade.
Partindo-se da hipótese de não haver parentes da classe dos descendentes, nem dos ascendentes, por 
disposição legal é chamado para a SUCESSÃO O CÔNJUGE SOBREVIVENTE, que herdará a totalidade 
dos bens do falecido. 
Sucessão entre os conviventes na união estável: A união estável ganhou amparo e reconhecimento, 
principalmente após o advento da Constituição Federal de 1988, colocando-a sob o status de entidade 
familiar. Em relação à sucessão, a Lei nº 8.971/94, complementada pela Lei nº 9.278/96, praticamente 
equiparou a união estável ao casamento. 
No entanto, o Código Civil de 2002, ao regular o direito sucessório entre os companheiros, os colocou 
numa posição de extrema inferioridade comparada à dos cônjuges. 
O artigo 1.790 diz que o companheiro participará da sucessão do outro quanto "aos bens ADQUIRIDOS 
ONEROSAMENTE NA VIGÊNCIA DA UNIÃO ESTÁVEL", portanto, se durante a união estável nenhum dos 
companheiros houver adquirido bens a título oneroso, não haverá possibilidade de o sobrevivente herdar 
coisa alguma, mesmo que o falecido não tenha herdeiros descendentes ou ascendentes. 
Não havendo descendentes, ascendentes ou cônjuge sobrevivente, serão chamados a suceder os 
COLATERAIS ATÉ O QUARTO GRAU DE PARENTESCO, como prevê o artigo 1.839.
Na sucessão entre colaterais os irmãos excluem os tios, porque na sucessão dos colaterais não há direito de 
representação, salvo se for representação em favor de filhos de irmãos, ou seja, sobrinhos, que concorram 
com seus tios.
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema deprocessamento de dados. A 
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EXCEÇÃO DA EXCEÇÃO está expressa no artigo 1.840 que prevê a exclusão do direito de representação 
aos parentes colaterais em quarto grau. Exemplificando: se o de cujus deixa como herdeiros três irmãos, um 
deles pré-morto com dois filhos, a herança é dividida em três partes iguais e parte que caberia ao irmão 
morto será dividida entre seus sobrinhos.
Porém, se os filhos do irmão pré-morto, do de cujus, ou seja, seus sobrinhos, também tiverem falecido, os 
sobrinhos-netos não terão direito à herança, porque o direito de representação só é concedido ao aos filhos 
e não aos netos.
No que diz respeito aos irmãos germanos e bilaterais, o artigo 1.841 determina que ao irmão unilateral, filho 
somente do pai ou da mãe, terá direito à metade da parte que couber ao filho germano, ou seja, filho do 
mesmo pai e da mesma mãe.

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