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RENIMAÇÃO NO NEONATO

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Fisioterapia na Saúde do Neonato 
 
Reanimação Neonatal 
 1 a cada 10 RN necessita de ajuda para iniciar a 
respiração efetiva após o nascimento 
 1 a cada 100 RN necessita de VPP ao 
nascimento 
 1 – 2 a cada 1.000 RN necessita de VPP 
acompanhada de massagem cardíaca e/ou 
medicações desde que a ventilação seja 
realizada corretamente. 
 
PREPARO PARA A 
ESTABILIZAÇÃO / REANIMAÇÃO 
 ANAMNESE MATERNA 
 MATERIAL 
 EQUIPE 
 
ANAMNESE MATERNA 
 Detecção antecipada das condições perinatais 
que elevam o risco de a transição respiratória 
e cardiocirculatória ao nascer ser inadequada 
 Intercorrências clínicas 
 Intercorrências gestacionais 
 Intercorrências no trabalho de parto 
 Intercorrências no parto 
 O parto cesárea ,entre 37-39 semanas, mesmo 
sem fatores de risco antenatais para asfixia 
eleva, a chance de que a ventilação ao nascer 
seja necessária!! 
MATERIAL 
 Manter a normotermia 
 Temperatura 23 - 26°C 
 Manter as portas fechada da sala de parto e da 
reanimação, e, controlar a circulação de 
pessoas para minimizar as correntes de ar, as 
quais podem diminuir a temperatura ambiente. 
 Fonte de calor radiante 
 Avaliar o RN 
 Aspirar vias aéreas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ventilar com pressão positiva 
 Intubar a traqueia 
 Ministrar medicações 
 Cateterizar a veia umbilical 
EQUIPE 
 Pelo menos um profissional de saúde capaz de 
realizar os passos iniciais e a ventilação com 
máscara facial deve estar presente em todo 
parto, com a única responsabilidade de atender 
ao RN 
 Diante do risco de asfixia, 2-3 profissionais de 
saúde capacitados a reanimar o Rn precisam 
estar presentes na sala de parto, dos quais um 
deve ser médico, de preferência um pediatra, 
apto a realizar todos os procedimentos de 
reanimação 
 Antes do nascimento, a equipe responsável 
pelo RN deve decidir quem vai ser o LÍDER e 
quais os papéis e funções dos demais membros 
Recepção do RN e Condutas 
Imediatas 
 Condições a serem avaliadas imediatamente 
logo após a extração completa do produto 
conceptual da cavidade uterina : 
 
 
 Tônus muscular 
 Idade gestacional 
 Respiração ou choro 
O que fazer após esta 
avaliação? 
 Clampear imediatamente ou clampear 
tardiamente o cordão umbilical 
independentemente do aspecto do líquido 
amniótico? 
 Colocar no tórax / abdome materno ou levar 
ao berço aquecido imediatamente? 
 Fazer ou não fazer os passos iniciais da 
estabilização/reanimação? 
Após clampear o cordão: RN com Boa Vitalidade 
1. Gestação de 37-41 semanas e 
2. Respirando ou chorando e 
3. Tônus em flexão independente do aspecto do 
líquido amniótico 
 
 
 
 
 
 Posicionar o RN no tórax/abdome materno 
 Prevenir a perda de calor (Temperatura 
corporal entre 36,5- 37,5ºC 
 Garantir a temperatura ambiente de 23-26ºC 
 Secar corpo e cabeça com compressas 
aquecidas 
 Manter em contato pele-a-pele no 
tórax/abdome materno 
 Cobrir com tecido de algodão seco e aquecido 
 Manter as vias aéreas pérvias (sem flexão ou 
hiperextensão) 
 Verificar excesso de secreções boca/nariz 
 Avaliar inicialmente FC com estetoscópio, tônus 
e respiração /choro 
 Depois avaliação continuada da vitalidade, tônus, 
respiração /choro 
 Estimular a amamentação na 1ª hora de vida 
 
 
 Após clampear o cordão: 
 RN Não termo OU 
 Respiração irregular ou apneia OU 
 Hipotonia 
 
 
PASSOS INICIAIS (em 30 
segundos) 
 Fazer em sequência: 
1. Prover calor 
2. Posicionar a cabeça em leve extensão 
3. Aspirar boca e narinas se necessário 
4. Secar e desprezar os campos úmidos 
A mesa de reanimação NÃO deve ter qualquer 
inclinação 
 Prover calor = Manter normotermia 
Temperatura axilar entre 36,5 a 37,5 
 Manter a temperatura ambiente entre 23 a 
26ºC 
 Garantir o funcionamento do calor radiante 
 Recepcionar o RN em campos aquecidos 
 Secar a cabeça e corpo do RN 
 Desprezar campos úmidos 
 Posicionar a cabeça em leve extensão Manter 
vias aéreas pérvias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIM 
SIM 
 
 
 Secar e desprezar os campos úmidos 
 
AVALIAÇÃO SIMULTÂNEA APÓS 
OS PASSOS INICIAIS 
 FREQUÊNCIA CARDÍACA Ausculta do 
precórdio 6 segundos x 10 = bpm/minuto FC 
>100bpm = adequada E 
 A FC é o principal parâmetro que determina a 
indicação e a eficácia da reanimação 
 As modificações da FC refletem a resposta às 
manobras de reanimação 
 Determinar a FC de maneira rápida, acurada e 
confiável é crítico para a tomada de decisões 
em sala de parto RESPIRAÇÃO Inspeção do 
tórax respiração rítmica e regular = adequada 
Métodos de avaliação da FC 
no 1°minuto de vida incluem: 
 Palpação do cordão 
 Ausculta do precórdio 
 Sinal de pulso pela oximetria 
 Atividade elétrica do coração pelo monitor 
cardíaco 
Ausculta do precórdio 
 Avaliar a fc por 6 segundos e multiplicar o valor 
obtido por 10 
 EX: durante 6 segundos conto 8 batimentos 
cardíacos, a FC = 80 
 RN ≥34 SEMANAS FC < 100 bpm Apneia, 
gasping, respiração irregula 
 VENTILAÇÃO POR PRESSÃO POSITIVA EM 
AR AMBIENTE 
 A ventilação pulmonar é o procedimento mais 
importante e efetivo na reanimação em sala de 
parto e, quando necessária, deve ser iniciada 
nos primeiros 60 segundos de vida. 
INICIAR A VPP EM AR AMBIENTE 
 O uso de concentrações elevadas de oxigênio 
associa-se ao atraso para iniciar a respiração 
espontânea ao nascimento e à maior 
mortalidade neonatal, em comparação à 
ventilação iniciada com ar ambiente. 
 Uso de O2 suplementar em RN ≥ 34 semanas 
 A necessidade de O2 suplementar é 
excepcional em RN ≥34 semanas se a VPP é 
feita com a técnica adequada 
 Nos poucos casos em que isto é necessário, 
indica-se a aplicação da mistura O2 /ar, 
ajustando-se a [O2] por meio de um blender 
para atingir a Sat O2 desejável 
 Mais importante para a melhora do paciente é 
a aplicação da VPP com a técnica correta do 
que o uso do O2 suplementar 
Reanimadores para VPP no RN 
≥34 semanas 
 BALÃO AUTO INFLAVÉL E MÁSCARA = 
AMBU 
 VENTILADOR MECÂNICO MANUAL EM T E 
MÁSCARA 
BALÃO AUTO INFLAVÉL E 
MÁSCARA = AMBU 
 
 
 
 
 
MÁSCARAS 
 Maleável e transparente 
 Redonda ou Anatômica 
 Borda acolchoada 
 Espaço morto < 5 ml 
 Cobrir ponta do queixo, boca e nariz 
 
 
 
MÁSCARA FACIAL 
 Aplicar a máscara no sentido do queixo para o 
nariz 
 Envolver as bordas com o indicador e polegar, 
formando a letra “C” 
 O ajuste adequado é conseguido com leve 
pressão na borda 
 Os dedos médio, anelar e mínimo formam a 
letra “E” 
 O selo entre face e máscara é cri ́tico para o 
sucesso da ventilação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUAL A FREQUÊNCIA DA VPP? 
 
 
 
 
 
 
 
RN melhora 
 VPP em ar ambiente por 30 segundos 
 FC ˃100 e Respiração regular e SatO2 
adequada 
 SUSPENDER A VPP 
RN não melhora 
 VPP em ar ambiente por 30 segundos 
 FC ˂100 ou Respiração irregular e SatO2 baixa 
 Verificar e corrigir a técnica da VPP 
 Considerar O2 suplementar de acordo com 
oximetria de pulso 
MÁ VENTILAÇÃO COM BALÃO E 
MÁSCARA 
 Má adaptação da máscara Readaptar a máscara 
 Vias aéreas não pérvias Reposicionar a cabeça 
Aspirar as secreções Ventilar com a boca 
levemente aberta 
 Pressão insuficiente Aumentar a pressão 
 Após verificar a técnica da VPP com B e M 
 Se a técnica estiver correta e RN não melhora 
 Ventilar com Balão e Cânula Traqueal 
 Lembrar que, de cada 10 RN ventilados com B 
e M, 9 melhoram se a técnica estiver correta 
Rn melhora 
 VPP com cânula traqueal por 30 segundos 
 FC ˃100 ou Respiração regular e SatO2 
adequada 
 Extubar se possível 
Rn não melhora 
 VPP com cânula traqueal por 30 segundos 
 FC ˂100 ou Respiração irregular e SatO2 baixa 
 Verificar posição da CET e Técnica da VPP O2 
suplementar de acordo com oximetria de pulso 
de 60% a 100% 
 VPP com cânula traqueal e O2 de 60% a 100% 
Por 30 segundos 
 FC ˂60 bpm 
 VPP com cânula traqueal e o2 a 100% 
 MASSAGEM CARDÍACA 
 
 
 
 
MassagemCardi ́aca 
 A massagem cardíaca só deve ser iniciada 
quando a expansão e a ventilação pulmonares 
estiverem bem estabelecidas 
 Oferecer O2 a 100% no RN que recebe 
massagem cardíaca leva em conta os efeitos 
deletérios da hipóxia e a impossibilidade de 
ajustar a [O2], pois a oximetria de pulso não é 
capaz de detectar um sinal confiável em 
pacientes bradicárdicos. 
 Para diminuir o risco de complicações 
associadas à hiperóxia, a oferta de O2 deve ser 
reduzida assim que houver recuperação da FC, 
ajustando-a de acordo com a saturação 
desejável 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Técnica dos 2 polegares (SOBREPOSTOS) 
com as mãos envolvendo o tórax é a mais 
efetiva para manter o débito cardíaco 
 Maior pico de pressão sistólica 
 Maior pressão de pulso 
 Menos lesão de pulmões e fígados 
 O profissional que executa a massagem 
cardíaca se posiciona atrás da cabeça do RN, 
enquanto aquele que ventila se desloca para um 
dos lados. 
 1 ventilação 
 3 compressões 
 
 Comprimir 1/3 da dimensão ântero-posterior do 
tórax, produzindo um pulso palpável 
 Permitir a reexpansão plena do tórax após 
compressão para enchimento dos ventrículos e 
coronárias 
 Os dedos não devem se retirados do terço 
inferior do tórax na fase de liberação 
RITMO 
Ventilação por pressão positiva e massagem 
cardíaca 
MANTENHA O RTIMO: 1 E 2 E 3 E VENTILA.... 
 Aplicar a massagem cardíaca coordenada à 
ventilação por 60 SEGUNDOS antes de 
reavaliar a FC, pois este é o tempo mínimo para 
que a massagem cardi ́aca efetiva possa 
restabelecer a pressão de perfusão 
coronariana. 
 
Massagem Cardíaca está 
sendo efetiva? 
 
Rn melhora 
 VPP com cânula e O2 a 100% e massagem por 
60 segundos 
 FC > 60 bpm 
 Interromper a MC 
 Manter VPP (40 a 60 mpm) até FC > 100 bpm 
e respração regular 
 
 
 
 
Rn não melhora 
 VPP com Cânula e O2 a 100% e massagem por 
60 segundos 
 FC ˂ 60 bpm 
 Verificar: Posição da cânula e Fonte de O2 e 
Técnica da VPP e Técnica da MC 
 VPP com Cânula e O2 a 100% e massagem por 
60 segundos 
 FC ˂ 60 bpm 
 Continuar a VPP com cânula e O2 a 100% e 
MC 
 Administrar Adrenalina EV 
Uso de Adrenalina 
 O uso de adrenalina está indicado se FC < 60 
bpm após 30 segundos de ventilação com 
insuflação pulmonar por cânula traqueal e mais 
60 segundos de massagem cardíaca 
coordenada com ventilação e oxigênio a 100%. 
 Uma dose endotraqueal de adrenalina pode ser 
feita, mas se não houver melhora imediata, 
administrar a 2ª dose por cateter umbilical 
venoso. O cateterismo é uma emergência 
 Concentração: 1/10.000 
 Preparo: 1 ml de adrenalina 1/1.000 + 9 ml de SF 
 Uso EV • 0,1 a 0,3 ml/kg/dose 
 Uso ET único • 0,5 a 1,0 ml/kg/dose 
 Administrar uma dose De adrenalina EV 1/10.000 
a cada 3 – 5 min 
Reanimação Prolongada 
 Verificar a posição da cânula traqueal, uso de 
O2 a 100%, técnica da VPP e da massagem 
cardíaca e permeabilidade da via de acesso 
vascular 
 FC ˂ 60 bpm e/ou SatO2 baixa persistente 
 Considerar: malformações de vias aéreas, 
problemas pulmonares, hérnia diafragmática, 
pneumotórax e cardiopatias congênitas.

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