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Histoplasmose Relato de caso Discentes: Beatriz Paixão Gleice Dantas Epidemiologia Considerada uma zoonose; Doença Micótica que acomete o trato respiratório inferior de pequenos animais; Pode acometer humanos; Distribuição Geográfica Mundial – Zonas tropicais, subtropicais e temperadas; No Brasil, há poucos relatos nos animais domésticos, havendo registros escassos no Nordeste; As condições ambientais propicias são áreas com um clima moderado com umidade constante. Epidemiologia Áreas endêmicas região centro-oeste - 63%, sul – 89% e sudeste - 93,2%; 12.8 – 50.1% 2.6 – 61.5% 9.6 – 63.1% 4.6 – 93.2% 6.3 – 89% Etiologia Ocasionada pelo Histoplasma capsulatum; Fungo dimórfico: forma micelial e leveduriforme; Ao ser inalado tem forma micelial e ao entrar no trato respiratório se converte a leveduriforme; Crescimento e disseminação → temperatura, umidade e pH do ambiente. Figura 1 - Histoplasma capsulatum na forma miceliana: (A) Aspecto macroscópico de cultura a 25 ºC com colônias branca, cotonosa (B) Microscopia em lâmina mostrando hifas hialinas, macro e microconídeos Figura 2 - Histoplasma capsulatum na forma leveduriforme: (A) Aspecto macroscópico da cultura a 37 ºC (B) Microscopia em lâmina mostrando leveduras unibrotantes. Etiologia Encontrado em solos ricos em compostos nitrogenados, derivados de matéria orgânica e em excretas de morcegos e aves, seja em locais abertos ou fechados; Etiologia Propagação e Viabilidade pode durar anos; Áreas propícias Solo com pH ácido, temperaturas baixas e alta umidade relativa do ar; Animais expostos a essas condições são altamente susceptíveis a infecção; Localização da residência do paciente: zona de microclima, circulação de morcegos, e livre acesso do animal ao solo. Sinais clínicos Formas de manifestação clínica: gastroentérica, óssea, ocular e tegumentar; Infecções Subclínicas; PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS: Sinais clínicos Fatores Predisponentes Suposta predisposição: raças Pointer, Weimaraner e Brittany Spaniel; Fatores Predisponentes A doença não tem relação com raça; Faixa Etária – Cães com menos que 4 anos de idade; Canino relatado apresentava dentro da faixa etária de idade; Casuística Cão da raça Boxer, macho, quatro anos de idade, 30 kg; Atendido em agosto/2011; Queixa principal: tosse recorrente; Residente em um sítio – Pernambuco; Livre circulação de morcegos; Anamnese: síndrome respiratória, evolução clínica aproximadamente 6 meses, culminando em hiporexia, perda de peso progressiva, intolerância a exercício físico e episódios discretos de êmese; Animal atendido anteriormente, foram realizados exames complementares e o diagnóstico foi broncopneumonia parasitária, alérgica e bacteriana. Casuística Animal recebeu tratamento terapêutico; Ausência de resposta satisfatória aos protocolos terapêuticos; Proprietário buscou nova avaliação; Exame Clínico: secreção nasal bilateral serossanguinolenta, dispneia, tosse seca, sibilos à auscultação pulmonar, prostração, conjutivite e discreta desidratação; O período da recuperação gradativa ao Histoplasma capsulatum está relacionada à resposta imunológica do animal enfermo; Pode ser considerada uma doença autolimitante; Diagnóstico Associação dos sinais clínicos; Exames complementares; Métodos laboratoriais; Histórico do animal; Exame micológico (padrão ouro). Exames complementares Hemograma Radiografia Citopatologia do LBA Tratamento Itraconazol; Complexo vitamínico; Xarope expectorante; Amoxicilina com clavulanato de potássio. Prognóstico Estado imune do hospedeiro; Virulência do fungo; Grau do envolvimento sistêmico; Gravidade dos sinais clínicos; Prognóstico favorável, após tratamento prolongado. Ao término de aproximadamente três meses, o animal apresentou remissão do quadro clínico, sendo recomendados mais 30 dias de terapia com o antifúngico na mesma dose, encerrando o tratamento em seguida, tendo em vista a ausência de estruturas fúngicas na nova avaliação citopatológica do LBA nesse período. Profilaxia e controle Evitar a exposição dos animais aos solos contaminados; Aplicação de produtos químicos em ambientes contaminados; Umedecer excretas de aves e morcegos; Uso de equipamentos de proteção individual. Silva, T. I. B, et al. Histoplasmose pulmonar canina no estado de Pernambuco, Brasil: relato de caso. Recife, PE, 2012. Agostinho, I. R. C, et al. Aspectos gerais da Histoplasmose em pequenos animais e importância clínica. Vet. e Zootec. 2021; v28: 001-005. Referências Obrigada! CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik
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