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Caderno g1 - Agnes

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EMA PENAL - AGNES
Petições de liberdade
Liberdade provisoria e Relaxamento de prisão
Elas são requeridas durante o inquérito - art. 310. É com a feitura do auto de prisão de flagrante que podem ocorrer as duas situações. 
Relaxamento Art. 310, inc. ICPP 
Cabe relaxamento se a prisão já nasceu ilegal (somente autoridade competente pode fazer/assinar auto de prisão em flagrante – delegado) ou se ela se tornou ilegal (supervenientemente – excesso de prazo – 10 dias para feitura do inquérito quando há prisão em flagrante – art. 10) – casos de ilegalidade de prisão em flagrante. 
A petição será encaminhado para um juiz criminal. Ou então poderá ser encaminhado para o plantao criminal. No plantão, pode ser um juiz civel por ex. Ele analisara o pedido, mas não o torna prevento. Não será ele que julgara o mérito do caso posteriormente. 
Endereçamento -Nao se sabe a vara, apenas que é criminal. Entao terá um espaço apra a a vara , que será criminal e da comarca da capital.
Tem que ter referencia, logo abaixo, do auto de prisoa em flagrante. 
Qualificação - há a qualificação do cliente. vem, por seu advogado, requerer relaxamento de prisao com fulcro no art. 310, inc. I do CPP
dos fatos - historia, saber se foi crime mesmo, mostrar a ilegalidade do auto de prisao em flagrante pq a autoridade policial nao assinou. É um ato formal 
do direito Excesso de prazo ou se nasceu ilegal ou se se tornou ilegal (inciso I)
pedido
tendo em vista os fatos acima, vem requerer a v. excelencia, relaxamento de prisao, com a expedição do alvará de soltura (isto pede-se no relaxamento, HC e liberdade provisoria) - sao estes dois pedidos. 
data e assina
Obs.: esta petição é privativa de advogado. Nao pode estagiario, ou quem esta sofrendo a prisao ilegal etc.
Diferença relaxamento , liberdade provisória e HC
Todas sao petições de liberdade e tem pedido de expedição de alvara de soltura. Isto pq se um for negado, vc ainda pode entrar com HC, que será impetrado para a autoridade superior ao juiz, que será a autoridade coatora. O HC é hierarquico pode subir até o STF, pois autoridade competente é sempre a imediatamente superior.
Delegado prende, impetra HC para juiz, se este nega, vai para o 2 vice presidente do TJ, se este nega, vai para o STJ, se negar, STF.
O relaxamento é especifico para auto de prisao em flagrante que se tornou ilegal. O HC nao é exclusivo do advogado, apesar de ser tambem uma pet. de liberdade, mas é para o auto de flagrante, mas de qualquer outra situação do processo. 
Por ex., caso esteja preso por mais tempo do que a pena, cabe HC e nao relaxamento.
Obs.: o relaxamento é de liberdade, é de ilegalidade de auto de prisao, nao se sabe quem é o juiz, mas sim que será uma vara criminal.
A pet. nao é mto teorica pois o centro da discussao é a ilegalidade da prisao. Nao se vai discutir o crime, mas sim a legalidade da prisao.
Liberdade provisória
Fulcro pelo art. 310 III .
Há prisão em flagrante. O sujeito cometeu o crime e auto de prisão em flagrante foi lavrado corretamente pelo delegado (autoridade competente). A prisão é legal. Mas precisa que ele fique preso? Esta é uma prisão em flagrante, logo não há sentença, então está cumprindo uma pena provisória. Não se sabe quanto tempo ele permanecera na prisão pelo tipo cometido, mas está temporariamente preso, pois foi preso de forma preventiva. (art. 311 e 312) 
Cabem requisitos da prisão preventiva. Só se pode mandar para o sistema carcerário de forma provisória (pq nao tem sentença condenatoria transitada em julgado) quando há as razoes da prisão preventiva. O juiz sempre fundamentara esta prisao nos termos do 312.
O art. tem requisitos subjetivos. Vai depender do que o juiz pensa se aquela situação leva perigo para a ordem publica etc.
Por ex., o sujeito esta com uma tornozeleira eletronica e arranca, é simples e é logico que merece prisao preventiva por oferecer perigo para os termos do artigo. Se o sujeito ameaçou testemunha, tb será preso preventivamente.
Se tem casa, endereço fisico, profissao, pq mantera preso preventivamente ? Que perigo apresentará ? Hoje temos outras medidas cautelares. Por ex., ao invés de ficar em Bangu 4, polinter, pode por ex., usar uma tornozelera e continuar o seu dia a dia.	 Nosso caso, é um crime de furto. Furtou um portatil. Qual sera o abalo social de responder ao processo em liberdade ? Contexto economico ? Nada. Instrução criminal ? nao pois nao ameaçou testemunha, mas o Marc é alemão, tem passaporte alemão e familia la, o juiz pode achar que ele quer fugir. Neste caso, teria que entrar com um pedido de extradição, caso ele fugisse (mto demorado)
Mas ele estuda, tem end fixo, faz estágio etc etc. Tem que demonstrar para o juiz que esta em plena disposição para o juizo. Faria todas as situações de comparecimento (aceito comparecer todas as vezes que for solicitado).
Logo, tem que se monstrar que nao há os requisitos do artigo, que nao é perigo nos termos do artigo e se compromete a aparecer em todos os atos do processo. tem endereço fixo, estuda e trabalha. Ou seja, há aqui um convencimento necessário do juiz ja que os requisitos sao muito subjetivos. Ataca-se a necessidade ou nao da prisao preventiva. 
Importa descontituir os requisitos da previsão preventiva, nos termos do art. 312, item por item.
A dif. para o relaxamento é que neste trata-se de um problema objetivo , que é a ilegalidade do auto de prisao. Nao há nada de subjetivo.
PETIÇÃO DE LIBERDADE PROVISORIA
endereçamento
juiz criminal da vara tal , comarca da capital
N do auto de prisao em flagrante
qualificação
vem requerer liberdade provisoria com fulcro no art. 310 II.
dos fatos
escreve o furto e 
do direito
interessa falar que nao esta em nenhma hipotese do art. 312, que sao as situações de prisao preventiva, por isto nao deve ser preso (deve ir por cada item )
pedido
requer a liberdade provisoria e seja expedido alvara de soltura
OBS.: há caso em que cabe o relaxamento de prisão por ilegalidade do auto de prisao, e o juiz defere o relaxamento mas manda deixar preso preventivamente por entender que o sujeito supre os requisitos para prisão preventiva.
CP PARTE ESPECIAL
dos crimes contra a pessoa, crimes dolosos contra avida. Homicidio.
Começa a parte especial, onde estão os tipos penais. Mas não existe só no no CP e tb em legislação extravagantes. Leis mais usadas : lei de toxicos, maria da penha, estatuto desarmamento, contra o sistema financeiro, Juizados estaduais ou federais.
121 - homicidio
Matar Alguém é pessoa, logo, não envolve animais ou pessoa já morta quando o acusado tentou matar. Neste caso é crime impossivel. É pessoa viva !
modalidades - simples, qualificado, culposo, doloso
Dolo direto - int. de matar
dolo eventual - assume o risco
culpa consciente - nao queria, mas acabou matando
culpa - sem querer aconteceu
Somente o doloso contra a vida será julgado no Tribunal do Juri (entra tb o dolo eventual).b Se se fala em dolo é sempre direto ou eventual e tem rito especial, de competencia do tribunal do juri.
122. 
Instigar ao suicidio - crime doloso contra a vida
123. Infanticídio
O proprio filho durante o parto ou após. também é doloso.
ex.: gemeos, decido ficar com um e o outro joga fora e morre. É necessário o Estado puerperal que que tira a consciencia da pessoa.
124. Aborto
retirar um feto. Se vc tenta praticar um aborto e é um tumor, nao é aborto. É interrupção de gravidez. Se a gestação está no 5, 6, 7 mês, pode-se suscitar homicidio ou infanticidio ou lesao corporal com acelaração de parto (sujeito bate e o filho nasce).
obs.: fetos anencefalos. Muitos juizos liberavam a antecipação do parto (pq é mto risco para a mãe)
Há a defesa no aborto com gestação avanaçda que fala-se em antecipação de parto, que nao é crime, quando o feto consegue sobreviver fora o utero com cuidados especiais.
A conduta deve sempre se enquadrar no tipo penal específico.
125, 126
127 - o tipo é aborto e tem agravante no proprio tipo. Quando isto ocorrre, nao pode usar as agravantes da parte geral, sob pena de bis in idem, mas tao somente os agravantes especificosdo tipico.
129 - Lesao corporal
Integridade corporal ou saúde de outrem.
Tapa - pode ser vias de fato (lei de contravenções penais)ou lesao corporal. Verifica-se com o exame de corpo e dleito. A lesao corporal pode ser de natureza leve, grave ou gravissima.
129 caput - leve.
inciso III - lesao corporal grave, por ser aceleração de parto.
IV - lesao corporal seguida de morte - viso lesionar mas ocorreu o evento da morte.
V - alteração da lei maria da penha.
130 -
se vc tem a doença e quer transmitir é a forma qualificada.
Rito sumaríssimo lei 9099. – Transação Penal, Composição Civil e Sursi Processual
Transação penal - grande inovação. Sempre em relação aos crimes de menor potencial ofensivo.
Antes ia tudo para vara criminial, como injuria, furto, homicídio etc etc.
Então mediação e conciliação para crimes de menor potencial ofensivo - desafogar as varas criminiais. Nestes crimes, as pessoas entrarão em acordo. A mens legis é tentar conciliar.
Transação penal: Qual é a natureza: É uma medida despenalizadora, que trata de um acordo entre MP e o Autor do fato. Aceitando a transação, nao quer dizer que aceita a culpa. Por isto pode-se dizer que é um pseudo autor do fato. O processo é extinto sem julgamento do mérito. Tem que haver aceitação e pagamento. É proposto na audiência de conciliação.
Nao há pena na transação penal pois a pena vem em uma sentença condenatória na transação penal nao há pena, nao há transito em julgado. Há sim extinção do processo sem resolução do mérito. Extingue a punibilidade.
A vitima nao interfere. Assim, aqui, nas ações publicas incondicionadas ou condicionadas a representação, o MP pode propor transação penal para o Autor do fato.
Ex.: o fato ocrre (lesao corporal leve) -> vai na delegacia faz o B O e ja sai com marcação de audiencia de conciliação -> nesta, o MP pode propor a transação penal para o suposto Autor do fato. Pode ser para pagar cesta basica ou fazer serviços comunitários ou pagar em dinheiro para uma instituição cadastrada no JECRIM em questão. O autor do fato não é obrigada a aceitar. A vitima nao recebe este dinheiro mas pode entrar com uma ação de indenização na esfera cível.
A composição civil é entre o autor do fato e vitima e fecha a esfera cível e também extingue a puniblidade. Também é proposto na Audiência de conciliação
A composição pode ser usava quantas vezes quiser e a transação penal só uma a cada 5 anos.
diferenças:
TP - entre MP e autor do fato
C - entre autor do fato e vitima
TP - nao fecha esfera cível mas somente a criminal
C - fecha esfera civil e criminal
TP - 1 a cada 5 anos
C - Quantas vezes quiser.
Após, termina o processo, sem julgamento do mérito. Entretanto, caso o Autor do fato nao aceite transacionar ou composição civil, vai para AIJ (será uma nova audiencia, nao será a AC convolada em AIJ). Isto tb pq deverá ser feita uma denuncia pelo MP, que precisará tempo para isto. O MP tem que oferecer o SURSI processual na denuncia. Caso não faça , o advogado pedirá.
Art. 89 da lei 9099 - SURSI processual. É uma suspensão do processo. "abrangidas ou nao por esta lei" - pode ser aplicado fora da lei (há crimes que nao estao nesta lei). Temo entao um crime de menor potencial ofensivo, no qual nao houve transação ou composição, há a denuncia e ainda pode haver o SURSI, que é oferecido pelo MP, que suspende o processo, caso supridos os requisitos do artigo.
Por ex., caso o autor do fato nao tenha pago a transação, o MP oferece denuncia.
O MP tem que oferecer o SURSI caso o sujeito esteja dentro dos requisitos do artigo.
Obs.: problema - > "nao esteja sendo ou ja tenha sido processado" -> fere o principio da presunção de inocência. inconstitucional ? o entendimento atual é de que nao fere o rpincipio da inocencia. Efetivamente se tiver outro processo, nao conseguira o sursi processual. O juiz da o SURSI e determina requisitos que devem ser cumpridos durante este periodo de 2 a 4 (prazo sempre determinado pelo juiz), o processo será extinto sem resolução do mérito. 
Novamente, o réu aceita se quiser. Se quiser pode ir para AIJ.
Os requisitos pode ser, por ex., não cometer este crime por aquele tempo do SURSI, nao se ausentar da comarca sem autorização do juiz etc.

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