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Fernanda Feitosa – Vasos Sanguíneos Vasos Sanguíneos Vasos ➢ Os vasos sanguíneos constituem uma rede fechada de tubos ➢ Onde circula continuamente o sangue • Graças à contração rítmica do coração ➢ Transportam o sangue arterial do coração para periferia ➜ vasos de distribuição ➢ Dividem-se em: • Artéria de grande calibre (elásticas) • Artérias de médio calibre (musculares) • Artérias de pequenos calibre/arteríolas ➢ Vasos extremamente finos ➢ Participam ativamente nas trocas de gases e diversas outras substâncias entre o sangue e os tecidos ➢ Transportam o sangue venoso da periferia para o coração ➜ vasos de retorno ➢ Presença de válvulas na túnica interna ➢ Dividem-se em: • Vênulas • Veias de média calibre • Veias de grande calibre Estrutura geral ➢ A parede dos vasos (artérias e veias) é dividida em 3 camadas ➜ Sangue se move pelos vasos sanguíneos ➜ pressão diminui devido ao atrito entre o sangue e a parede dos vasos sanguíneos ➜ a pressão cai de forma contínua com o movimento do sangue para longe do coração Contração cardíaca ➜ a alta pressão de ejeção permite que o sangue flua para os vasos sanguíneos (uma região de menor pressão) A pressão mais alta nos vasos do sistema circulatório é encontrado na aorta e nas arterias sistêmicas, as quais recebem sangue do ventriculo esquerdo A pressão mais baixa ocorre nas veias cavas, imediatamente antes de desembocarem no átrio direito P re ss ã o m a is a lt a P ressã o m a is b a ixa Fernanda Feitosa – Vasos Sanguíneos ➢ Encontra-se forrando o vaso internamente, em contato com o sangue circulante. ➢ Formada por células endoteliais (epitélio pavimentoso simples) apoiada sobre a lâmina basal ➢ Apoiada em uma camada de tecido conjuntivo frouxo ➜ a camada subendotelial, • Pode conter células musculares lisas. ➢ Em artérias, a túnica intima esta separada da média pela lâmina elástica interna ➜ ➢ Formada basicamente por células musculares lisas, envoltas por colágeno e elastina. ➢ Em artérias, a túnica média apresenta lâmina elástica externa ➜ ➢ Encontra-se grande quantidade de fibras colágenas e elásticas ➢ Vaso vasorum ➜ vasos para nutrir os vasos Artéria de grande calibre (ou elástica) ➢ Estabilizam o fluxo de sangue ➢ Aorta ➢ Tronco braquiocefálico ➢ Artéria subclávia ➢ Artéria carótida ➢ Artéria ilíaca ➢ Tronco pulmonar ➢ Artéria de médio calibre (ou muscular) Artéria de médio calibre (ou muscular) ➢ Maioria dos vasos originados da aorta ➢ Exceção ➜ artérias que originam do arco da aorta e da bifurcação do arco abdominal ➢ Podem controlar o fluxo sanguíneo para os vários órgãos, contraindo ou relaxando as células musculares lisas da túnica média Artéria de pequeno calibre/Arteríola ➢ Possui esfíncter ➜ fecha o vaso completamente • Musculo liso desempenha a função de esfíncter ➢ Diferença ➜ luz do vasos Veias de grande calibre ➢ Tronco venosos ➜ perto do coração ➢ Veias cavas ➢ Veias pulmonares ➢ Veia porta Fernanda Feitosa – Vasos Sanguíneos Veias de médio calibre ➢ Das vênulas, o sangue passa para as veias de médio calibre Vênulas ➢ Transição dos capilares para as vênulas ocorre gradualmente ➢ Formada apenas por uma camada de células endoteliais ➢ Presente normalmente nas veias de maior calibre ➢ Dobras da túnica intima em forma de meia-lua ➢ Mais numerosas em veias de membros inferiores ➢ Com a contração muscular que circunda as veias ➜ direciona o sangue venoso de volta para o coração Capilares ➢ São vasos sanguíneos mais importantes do corpo, pois renovam e revigoram o líquido intersticial circundante ➢ Levam o O₂ e os nutrientes para as células e removem o CO₂ e os resíduos nitrogenados que as células depositam no líquido intersticial ➢ Compostos de apenas uma única camada de células endoteliais que se enrolam em forma de tubo, presas umas as outras por junções de oclusão ➢ Circundadas por uma membrana basal ➢ Em corte transversal são verificadas entre 3-7 células endoteliais ➢ São envolvidas por Pericitos ➜ células apresentam lamina basal própria • Caso haja algum lesão, podem se diferenciar em células endoteliais ou interstício ➢ Dividem-se em: • Continua ➜ ausência de fenestra ➜ evita uma grande passagem de substâncias • Fenestrado ➜ grandes orifícios ou fenestras ➜ ocorre troca rápida de substâncias entre os tecidos e o sangue • Sinusoidal ➜ células endoteliais formam uma camada descontinua e com separações de amplo espaço ➜ facilita muito a troca de substâncias Fernanda Feitosa – Vasos Sanguíneos ➢ São organizados em leitos capilares ➜ controlam com precisão a quantidade de sangue fornecida a um tecido em qualquer momento ➢ Apresentam baixa velocidade de fluxo de sangue ➢ Fluxo de massa ➜ movimento de massa do líquido como resultado de gradientes de pressão hidrostática (empurra o líquido para fora dos poros capilares) ou osmótica (criada pela presença de proteínas no plasma) ➢ O líquido sai ➜ por causa do aumento da pressão hidrostática ➢ Dentro do capilar fica as proteínas e os elementos figurados ➜ causa diferença de pressão osmótica • O líquido tende a voltar para equilibrar a pressão ➢ O capilar linfático ➜ leva o líquido que não voltou para o capilar sanguíneo Vasos sanguíneos ➢ Artéria ➜ capilar ➜ veia Vasos sanguíneos portais ➢ Artéria ➜ capilar ➜ veia ➜ capilar ➜ veia Pulso ➢ Passagem rítmica do sangue resultante dos batimento cardíacos ➢ Quando mais distante a artéria é do coração e de artérias centrais (ex: a aorta, mesentérica), menos palpável (perceptível) é o pulso, pois a ramificação das artérias diminui a pressão sanguínea gradativamente ➢ Devido ao atrito ➜ a amplitude da onda de pressão diminui ➜ desaparecendo com a distância Avaliação de pulso ➢ facial ➜ em equinos e ruminantes ➢ facial transversa ➜ mais para equinos ➢ safena ➜ equinos ➢ digital palmar ➜ equinos ➢ femoral ➜ pequenos ruminantes, bezerros, potros e carnívoros ➢ carótida ➜ equinos e ruminantes ➢ caudal (“coccígea”) ➜ bovinos Pressão sanguínea ➢ Refere-se a pressão sanguínea nas grandes artérias ➜ 120/80mmHg • 120 ➜ refere-se a pressão na artéria durante a sístole ventricular • 80 ➜ refere-se a pressão na artéria durante a diástole ventricular Pressão do pulso = PRESSÃO SISTÓLICA – PRESSÃO DIASTÓLICA Fernanda Feitosa – Vasos Sanguíneos o Artéria de grande calibre ➜ se distende ➜ quando o ventrículo está em diástole ➜ quando volta ao normal ➜ essa volta possui uma pressão de 80 ➢ A pressão do sangue decresce à medida que ele flui • Grandes artérias ➜ arteríolas ➜ capilares ➜ vênulas ➜ veias Invasivo ➜ padrão “ouro” Débito cardíaco x resistência periférica ➢ Resistência periférica ➜ elasticidade das paredes das artérias • Atividade nervosa simpática ➜ vasoconstrição • Hormônios (adrenalina, vasopressina, angiotensina II) ➜ vasoconstrição • Fármacos ➜ vasodilatadores e vasoconstritores Mecanismos reguladores da PA Ação rápida ➢ Localizam-se no arco aórtico e na a. carótida, ➢ Captando as mudanças de pressão, e atuando por via reflexa simpática (aumentando o inotropismo, a frequência cardíaca e a resistência periférica) ➜ aumenta PA ➢ Atuam por meio da estimulação simpatia ➜ aumenta PA ➢ Formada pelo sistema renina- angiotensina, ➢ É um potente vasoconstritor e estimula a liberação de aldosterona ➜ Aumenta PA ➢ Atua aumentando a volemia, pela retenção de sódio e água ➜ aumenta PA ➢ Favorece a eliminação de sódio e, consequentemente, de água ➜ diminui PA Ação lenta ➢ Substâncialiberada pela estimulação da angiotensina II, que atua aumentando a volemia por meio da retenção de sódio e água ➢ Nos casos de diminuição de PA, retem sódio e água ➢ Nos casos de aumento de PA ➜ favorece a natriurese Avaliação das mucosas ➢ As mucosas apresentam delgada espessura e grande vascularização ➢ A coloração das mucosas (geralmente rósea) depende de fatores como: • Quantidade e qualidade do sangue circulante, qualidade das trocas gasosas, presença ou não de hemoparasitos, função hepática adequada, da medula óssea entre outros ➢ Revela a presença de enfermidades próprias (inflamação, tumores, edema), e de alterações que reflitam comprometimento do sistema circulatório O método invasivo consiste na introdução de um cateter heparinizado em um artéria periférica com conexão a um aparelho de determinação de PA e um monitor em que o registro é efetuado Cães e gatos ➢ A. podal dorsal; A. femoral Ruminantes e suínos ➢ A. auricular Fernanda Feitosa – Vasos Sanguíneos ou a existência de doenças em outras partes dos corpos ➢ Mucosas visíveis • Oculopalpebrais • Nasal • Bucal • Vulvar • Prepucial • Anal (raramente) TPC (tempo de preenchimento capilar) Compressão digital com o dedo polegar, observando-se, após a retirada do dedo, o tempo que leva para que ocorra novamente o preenchimento dos capilares, ou seja, para que a palidez provocada pela impressão digital seja substituída, novamente, pela cor observada antes da compressão ter disso realizada ➢ Reflete o estado circulatório do animal (volemia) ➢ Medida junto à mucosa bucal • Dois segundos ➜ animais saudáveis • Tempo superior a dois segundos ➜ desidratação ou vasoconstrição periférica associada abaixo débito cardíaco • Tempo maior que dez segundo ➜ falha circulatória potencialmente fatal TPC não é uma avaliação tão sensível, já que um TPC normal pode ser observado com animais com doenças Pulso venoso jugular ➢ Decorrente da regurgitação sanguínea por meio da válvula tricúspide, a qual não oclui totalmente a passagem do sangue do ventrículo direito para o átrio direito, regurgitando o sangue para a veia jugular, com formação de uma onda pulsátil nessa veia (PULSO PATOLOGICO ➜ pulso venoso positivo) ➢ Pulso fisiológico na veia jugular pode ser percebido decorrente da pulsação da artéria carótida que esta abaixo da jugular, a qual pode, se propagar para os tecidos adjacentes (PULSO FISIOLOGICO ➜ pulso venoso negativo) O conhecimento e a compreensão dos medicamentos com ação nos vasos sanguíneos são muito importantes para a rotina. As drogas vasoativas têm ação, principalmente, sobre os parâmetros que regulam o débito cardíaco O volume de ejeção depende do volume de enchimento ventricular (pré-carga), da contratilidade do miocárdio e da resistência ao esvaziamento ventricular (pós-carga) Fármacos vasodilatadores ➢ Combatem a vasoconstrição e melhora o desempenho cardíaco • Venodilatadores ➜ reduz a pressão diastólica (diminui pré-carga) • Arteriodilatadores ➜ reduz a resistência vascular sistêmica ➜ diminui a pressão sistólica (diminui pós-carga) • Inibidores de ECA ➜ inibe a conversão de angiotensina I em II Referências bibliográficas e de imagem ➢ Slides da professora Karina Gagliardo ➢ Livro: Histologia Básica, Junqueira e Carneiro
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