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EL..0610? PAr<:A o GUIA MAN6Á De BANCO? De DADO? "Sem dúvida, o Guia Mangá de Bancos de Dados foi o mais agradável livro técnico que eu já li .. . Gostei desse livro e o recomendo altamente." -RIKKI KITE, LINUX PRO MAGAZINE "Se você é novo nos conceitos de banco de dados como um todo, ou um nerd em banco de dados, então precisa ter o Guia Mangá de Bancos de Dados. Realmente, você vai querer esse livro." - JOSH BERKUS, POSTGRESQL CORE TEAM "Para o público americano, este é com certeza um jeito não convencional de abordar o treinamento técnico. Porém, sua capacidade de efetivamente mergulhar em um tópico que pode parecer um pântano de teorias arcaicas é inegável. No decorrer dos anos, aprendemos para esperar o inesperado da Starch Press." - MACOIRECTORY "Este é um livro divertido, não há como negar. Se você está no mercado de trabalho para aprender mais sobre bancos de dados e detesta os livros técnicos normais, esta é uma ótima pedida." - THE CAFFINATION POOCAST "Se eu fosse dar uma aula ou tivesse que introduzir uma pessoa não técnica no mundo dos bancos de dados, eu muito provavelmente começaria por aqui ." -BLOGCRITICS.ORG EL..0610? PAr<:A O GUIA MAN6Á De E$TATf$TICA "É realmente o que um bom texto de matemática deveria ser. Ao contrário da maioria dos livros sobre assuntos como estatística, este não apresenta o material como uma série seca de fórmulas sem sentido. O Guia apre- senta a estatística como algo divertido e instrutivo." -Gooo MATH, BAO MATH "O Guia Mangá de Estatística é uma só lida introdução ao mundo da análise estatística feita de maneira diver- tida e acessível." - ACTIVE ANIME "O desenho de Inoue é limpo, atraente e simplificado, e funciona com eficiência de máquina - o artista não só conhece e fala a linguagem do mangá, mas faz isso fluentemente." - NEWSARAMA "O Guia Mangá de Estatística oferece uma visão da estatística que não pode ser encontrada em nenhum livro escolar comum." - ANIME 3000 GUIA MAN6Á De Fr~ICA MeCÂNICA CL.Á~~ICA GUIA MAN6Á oe Fí?ICA MeCÂNICA CL,Á?:,ICA HIDeo NITTA t<.eITA TAI<AT$U TREND-PRO co., I.. W. = = :.......: -------- -- - Ohmsha novatec Original Japanese-Ianguage edition Manga de Wakaru Butsuri ISBN 4-274-06665-7 © 2006 by Hideo Nitta and TREND-PRO Co .. Ltd .. published by Ohmsha. Ltd. English-Ianguage edition The Manga Guide to Physics ISBN 978-1-59327-196-1 © 2009 by Hideo Nitta and TREND- PRO Co .. Ltd .. co-published by No Starch Press. Inc. and Ohmsha. Ltd. Portuguese-Ianguage rights arranged with Ohmsha. Ltd. and No Starch Press. Inc. for Guia Mangá de Física Mecânica Clássica ISBN 978-85-7522-196-9 © 2010 by Hideo Nitta andTREND-PRO Co .. Ltd .. published by Novatec Editora Ltda. Edição original em Japonês Manga de Wakaru Butsuri ISBN 4-274-06665-7 © 2006 por Hideo Nitta e TREND- PRO Co .. Ltd .. publicado pela Ohmsha. Ltd. Edição em Inglês The Manga Guide to Physics ISBN 978-1-59327 -196-1 © 2009 por Hideo Nitta e TREND-PRO Co .. Ltd .. co-publicação da No Starch Press. Inc. e Ohmsha. Ltd. Direitos para a edição em Português acordados com a Ohmsha. Ltd. e No Starch Press. Inc. para Guia Mangá de Física Mecânica Clássica ISBN 978-85-7522-196-9 © 2010 por Hideo Nitta e TREND-PRO Co .. Ltd .. publicado pela Novatec Editora Ltda. Copyright © 2010 da Novatec Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. É proibida a reprodução desta obra. mesmo parcial. por qualquer processo. sem prévia autorização. por escrito. do autor e da Editora. Editor: Rubens Prates Ilustração: Keita Takatsu Tradução: Silvio Antunha Revisão técnica: Peter Jandl Jr. Editoração eletrônica: Camila Kuwabata e Carolina Kuwabata ISBN: 978-85-7522-196-9 Histórico de impressões: Março/2011 Primeira reimpressão Fevereiro/2010 Primeira edição NOVATEC EDITORA LTDA. Rua Luís Antônio dos Santos 110 02460-000 - São Paulo. SP - Brasil Te!.: +55 11 2959-6529 Fax: +55 11 2950-8869 E-mai!: novatec@novatec.com.br Site: www.novatec.com.br Twitter: twitter.com/novateceditora Facebook: facebook.com/novatec Linkedln: linkedin.com/in/novatec Dado s Internaci ona is de Catalogação na Publicação (CIP ) (Câmar a Bras i leira do Livr o, SP, Br asil) 10-00148 Nitta, Hideo Guia mangá de física / Hideo Nitta, Keita Takatsu, Trend-pro Co ; [ilutrações] Keita Takatsu ; [tradução Si lvio AntunhaJ . São Paulo Novatec Editora ; Tokyo Ohmsha, 2010. -- (The manga guide ) Título original : The mangá guide to physics ISBN 978-85-7522 - 196-9 1. Física - História em quadrinhos 2. Física - Obras de divulgação l. Takatsu. Keita. 11. Trend-pro Co. 111. Título. IV Série. índices para catálogo sistemático: 1. Física: História em quadrinhos 530 2. Fisic a ,Mangá 530 PRL20110217 CDD-530 ~UMÁ~IO P~SFÁCIO .. . . ... . . . .. . . . .. ... ... . . .... . ... . . ... . . ... .. .... .. . . ... ... . . .... xi P~óL..060 A Ff51CA TI~A você DO 5é~10? ... 1 1 L.SI DA AÇÃO S RSAÇÃO .. .. .. ... . .. . . .. .. . . .. ... . . . . ... .... ...... .. . .. .. . 13 Lei da Ação e Reação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . ..... . . .. . . 14 Como funciona a Lei de Ação e Reação . . . . . . . . . . . . . . . . .. ... . .............. 15 Equ ilíbrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. ... . ... .. . . ... . . . . ... . .. .. .... .. . 20 Equilíbrio x Lei da Ação e Reação ......... . ....... ... .. ... .. .. .. .. .. ... . .. ... . 23 Força Gravitacional e da Lei da Ação e Reação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 As Três Leis do Movimento de Newton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ 33 Quantidades Escalares x Quantidades Vetoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 37 Fundamentos dos Vetores . .... . ... . ..... . ... .. ... .. . . .. .. . . .. . ... .. 37 Vetores Negativos . . .. .. . ... .. ... . . .. ... .. . .. .. .. .. ... . ... . . ... . . . . . . . . . . . . 38 Diferença Entre Dois Vetores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . ...... ..... 38 Multiplicação de Vetoriais por Escalares ....... .. .... . . ... . . . . ... . . . ............ 39 Equilíbrio e Forças Vetoriais. . . . . .. . .......... ... .. . ..... 39 As Três Leis do Movimento de Newton ............. ... .. ... .. ... .... .. .. .... . . . ... 40 Como Desenhar um Diagrama de Corpo Livre . . . . .. .. ... .. . ... . . .. . 41 Como Expressar Terceira Lei de Newton com uma Equação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Gravidade e Gravitação Universal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 43 Z FO~ÇA S MOVIMSNTO' ... . ...... . .. . ........ . . .. .. ... .. .. .. .... .. .. . ... . . . 45 Velocidade e Aceleração . .. . ... .. .. ... .. ... .. ... . . ... . . ... . . . .... . .... .. . . . .. ... 46 Movimento simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Aceleração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . ... . 50 Laboratório: Como Descobrir a Distância Percorrida Quando a Velocidade Varia . . 53 Leis de Newton: Primeira e Segunda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 Lei da Inércia ....... . ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 Lei de Aceleração . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . .. . ... ... . ... .. ... 66 Laboratório: Como Descobrir o Exato Valor de Uma Força. . . . . . . . . . . . . . 73 Movimento de uma bola arremessada . . . . . . . . . . . .. . . .. .. .. ....... ... . . . .. 75 As Três Regras do Movimento Acelerado Uniforme . . . . . . ...... ... . ... ... . . ... 85 Adição de Vetores: O Método Cabeça Para Cauda ... . .. .. . . . .. . . . .. . .... ... . . .... . . .. 86 A Composição e Decomposição de Forças. . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 87 A Primeira Lei do Movimento de Newton .... .. .. . . ................... . . ... . . ... .. .. 90 A Segunda Lei do Movimento de Newton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 A Orientação de Velocidade. Aceleração. e Força .... . ... .. .. . .. ... .. .. . . .... . . ... . .. . 90 o Objeto Não Tem Força Própria ... .. . .... . ... . .................... . .... .. ... . .. . 92 A Unidade de Força .... . .. . .. ... . .. . . .. .. ... . .. .. . . . .. . . . . . .. .. . .. .. ... . .. .. .. 92 Como Medir Massa e Força . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 93 Como Determinar Peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 94 Como Entender o Movimento Parabólico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 Como Usar o Cálculo Para Descobrir Aceleração e Velocidade . .. . .. . . . . ........ . .. .. .. . . 99 Como Usar a Área de Um Gráfico V-T Para Descobrir a Distância Percorrida Por um Objeto. 100 3 MOMçNTO L.INçAK . . . . ...... .. . .. .. . . .. .. .. .. ... .. .. . .. ... . ........ .. .. . . 103 Momento Linear e Impulso ............. .. .... .. . .... . . . ... ... . . ... . .. ... . . .. . . 104 Como Entender o Momento Linear ... . ... .. ... .. . .. . .. . ... .. ... .. . ... .. .. .. . 106 laboratório: Diferença no Momento Linear Devido a Diferença na Massa . .... . ..... 109 Mudança Em Momento Linear e Impulso ....... . .... . ... . ... . . ... .. .. .. .. . .. . 111 laboratório: Como Descobrir o Momento Linear de Um Saque . .. .. .. .. . .. .. .. .. .. 117 A Conservação do Momento Linear ............... . .... . ....... .. .. ... . . ... . .. .. . 120 A Terceira Lei de Newton e a Conservação do Momento Linear ............. . ..... 120 laboratório: O Espaço Sideral e a Conservação do Momento Linear . ............... 126 Experi ências de Impulso do Mundo Real ..... .. .. .. ... .. ... .. . . ..... . ... .. .. . .. ... 129 Redução de Impacto .. .. ... . ... .. . .... .. . . ........... . .... . ..... . ... .. .. . . 129 Melhorando o Saque de Megumi . . . . . . .. . . ........... . . . .. ... .. . .. ... . .. . . 133 Momento Linear e Impulso .......... . . . ... . . . . . ... . .... .. .. . . . .. . .. . . . . . . .. 139 Impulso e Momento Linear em Nossas Vidas ................. . ..... . . . ... . ... . 140 Como Derivar a Lei da Conservação do Momento Linear .... . ... .. .. ... .. .. .. .. . . 141 Colisão Elástica e In elástica .. ... . .. .. ... . ................. . ... . ... . . .. . ... . 143 Unidades Para Momento Linear. . . . . . . . ........... . 144 Lei da Conservação do Momento Linear Para Vetores . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . 144 Lei da Ação e Reação x Lei de Conservação do Momento Linear . . . . .. . ... . .. ... .. . ... . 146 A Propulsão de Um Foguete . ................... . ... .. .. ... .. ... .. .. .. .. .. .. . . . . 147 4 çNç~61A .. .. . ... . ....... . ........ . ...... . ........ . ... . .... . . .. .. . ... .. .. . 151 Trabalho e energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . ... . ... 152 O que é Energia? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............ 153 laboratório: Qual a Diferença entre Momento Linear e Energia cinética? .... . .. . .. . 162 Energia potencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 164 Trabalho e Energia Potencial .. .. .. . . ... . . .. . . . . ... . . .. .. . .. .. . .... .. .. . ... . 169 laboratório: O Trabalho e A Conservação da Energia . ..... . .. .. ... ... . . .. .. .. ... . 172 Trabalho e Energia . . .... . .......... . .... . .... . ... . .... ... . .. ... .. .. ... . .. 175 laboratório: A Relação Entre Trabalho e Energia Cinética . . . . . . . . . . . ... . . 178 Distância de Frenagem e Velocidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 180 A Conservação da Energia Mecânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . 184 A Transformação da Energia . . . . . . . ............. . . .. .. .. .. . .. .. . 184 Conservação da Energia Mecânica ..... . .... . .............. .. . ... . . .. .. .. ... . 187 VIII ?UMÁ~IO laboratório: A lei da Conservação da Energia Mecânica em Ação . . . .. ... . .. . Como Descobrir a Velocidade e a Altura de Uma Bola Arremessada .... . laboratório: A Conservação da Energia Mecânica em um ladeira . . . ...... . Unidades de Medição de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . ............ . Energia Potencial . .. 191 .. 194 . .. 195 .. 200 . . 201 As Molas e A Conservação da Energia . ........... . .. .. .. . .. . 202 Velocidade Para Arremessar Para Cima e Altura Atingida 203 A Orientação da Força e do Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . 204 Como Descobrir Uma Quantidade de Trabalho Com Força Não Uniforme (Unidimensional) . . . 205 A Força Não Conservadora e a Lei da Conservação da Energia .. . Atrito: Uma Força Não Conservadora . . . . . . . . . . . ... . .. . ....... . O Atrito em Uma Ladeira . .. . A Colisão de Moedas e A Conservação da Energia . . .... ........... . . . ePI(..060 .... . . . ......... .. . APêNDice 207 . . .. 207 . ... 208 . .. 210 . ... 215 COMO eNTeNDe~ AS UNIDADes ... .. . .. . . . .................... 225 ÍNDice . . . .. . ..... . ......... . ... . .. 229 $UMÃJ<:IO IX ~eFÁCIO É essencial para o entendimento da Física "ver" corretamente o que você deseja examinar. Na Mecânica Clássica, em particular, você precisa entender como as leis físicas se aplicam aos objetos transientes, que se movem. Mas infelizmente, raros livros de textos escolares convencionais fornecem imagens adequadas desse movimento. Este livro tenta superar os limites desses livros de textos escolares convencionais utilizando quadrinhos. Os quadrinhos não são apenas simples ilustrações, eles são um meio dinâmico e expressivo que pode representar o fluxo do tempo. Ao usar quadrinhos, é possível expressar vivamente mudanças em movimento. Os quadrinhos também podem transformar leis aparentemente severas, e cenários irreais em coisas que são familiares, amistosas, e fáceis de entender. Isso sem dizer que os quadrinhos são divertidos. Também enfatizamos isso neste livro. Como um autor ansioso para saber se ou não a minha intenção foi bem sucedida, só posso esperar que os leitores façam seus julgamentos. Este trabalho foi concluído com minha profunda satisfação, exceto pela omissão de um capítulo, devido a restrições de quantidade de páginas, que caracterizava uma viagem a um parque de diversões para expli- car o movimento circular e o sistema não inercial. O personagem principal deste livro é uma estudante secundarista chamada Megumi Ninomiya que acha a Física muito difícil. É meu sincero desejo que este livro alcance o maior número possível de leitores que pensam que a Física é "difícil" e que "não gostam" de Física, para ajudá-los a encontrar prazer em Física, como aconteceu com Megumi, mesmo que seja "só um bocadinho". Por último, mas não menos importante, eu gostaria de expressar o meu profundo agradecimento ao pessoal do Escritório de Desenvolvimento OHM (OHM Development Office), ao roteirista re_akino, e ao ilustrador Keita Takatsu, que combinaram esforços que resultaram nesta maravi lhosa obra em quadrinhos que teria sido impossível para uma só pessoa realizar. HIDeo NmA NoveMB~o De 2006 (9 \' t ~AQue! =- l ~ ,\\\, ~'\ .. 7HAZAM! HOi<:A$ ANTe$ ... COMO FOi<:AM NA Pi<:OVA De Fí$ICA? e?TAMO$ COMPAi<:ANDO A$ i<:e$PO$TA$. 9) Suponha que você esteja rebatendo uma bola com uma raquete de tênis. O que é maior. a força da bola empurrando a raquete ou a força da raquete empurrando a bola? Selecione a resposta correta. A. A força da raquete empurrando a bola é maior quea força da bola empurrando a raquete. B. A força da bola empurrando a raquete é maior que a força da raquete empurrando a bola. C. A força da bola empurrando a raquete é a mesma que a força da raquete empurrando a bola. D. A relação entre a força da bola empurrando a raquete e a força da raquete empurrando a bola depende do peso da raquete e da velo- cidade da bola. e?7A NÃO ... eu MARQUeI A. NÃO J...eMB~A?! é A L.el DA AÇÃO e ~eAçÃO. PO~ANTO, A ~e$PO$TA ce~A é C! 4 ~61...O60 OH QUe~IDA, MeeUMI. e$Queceu DA re~Cel~A L.el De NeWTON? A FO~ÇA DA ~AQUeTe 50B~e A BOJ...A e A FO~ÇA DA BOJ...A 50B~e A ~AQUeTe 5ÃO 5eMP~e eQUIVAJ...eNTe5 .. PUXA! A P~OP6?ITO, VOCê TAMBéM NÃO S$oQUSCSU BSM ... CL..A ... CL..A~ ... CL..A~O QUS NÃO! NÃO PO$?O COM SL..A! ... NÃO $oS AT~APAL..HS NO J060, TAMBéM! CAI-MA ?e A$ FOi<:ÇA$ $OBi<:e A i<:AQUeTe e A BO(..A FOi<:eM eQUIVA(..eNTe$ ... 6 ~6L.000 A FOi<:ÇA $OBi<:e A BO(..A P!<8C!7A $ei<: MAIOi<:! · .. o $S~Á QUS SI..A$ NÃO $S ANUI..AM MUTUAMSNTS? 6AME:, $E:T, AC.ABOU! 8 PJ<:6L.000 Pç~DI PA~A ~AYA~ ... e NÃO CON$I~O eNTeNDe~. OH, De5CUL..pe! RYOTA NONOMU~A, Meu COL..e~A De CL..A$~e? c BeM, Deixe-Me veK .. PO~ Que você ... feN?el Que PODe~IA AJUDA~, e TeNTei ATI~Á-L.A NO ce?TO. EL.e é MUITO CONHeCIDO NA e?COL.A, POI? 6ANHOU A MeDAL.HA De P~ATA NA OL.IMPfADA INTe~NACIONAL. MA? NÃO TeNHO COO~DeNAçÃO NeNHUMA. re~IA ?IDO MeL.HO~ ?e VOCê APeNA? A eNT~e6A?~e COMO UMA Pe?~OA NO~MAL.. De fí?ICA. BeM, é QUE ... TINHA UMA BOL.A Pé'~O DE MIM. BeM ... ACHO Que VOCê TeM ~AZÃO A fr$ICA TI~A VOCê DO $é~IO? q TUDO BeM, FOI APeNA$ UM ACIDeNTe. eNTÃO ... VOCê TAMBéM Me VIU pe~De~? OUÇA!... VOU l..He CONTA~ PO~ Que pe~DI O J060. o Que FAZIA AQUI, AFINAl..? CAl..CUl..AVA O MOVIMeNTO DA BOl..A eNQUANTO A$~I$TIA AO $eu J060. UAU! COI$A Que $Ó QUeM FOI MeDAl..HA De P~ATA NA Ol..lMPíADA De Fí$ICA FA~IA! BeM, $IM. L..SMB~A QUS NA P~OVA DS fíSICA DS HOJS HAVIA UMA PS~6UNTA SOB~S TêNIS. NÃO CONSS6UIA MS CONCSNT~A~ 170 J060. NONOMU~A-I'UN, VOCê NÃO PODS~IA MS AJUDA~ A SNTSNDS~ fíSICA? SU SNTSNDI S~~ADO. IS~O MS TI~OU 170 Sé~IO SNQUANTO SU J06AVA. o QUê? .. você é MSDAI...HA DS P~ATA, NÃO é MSSMO? PO~ FAVO~ MS AJUDS! OI<, TUDO BSM! VOU FAZS~ I$~O! MA$ VOCê VAI MS P~OMSTS~ UMA COI$A: VAI $S S$FO~ÇA~ AO MÁXIMO PA~A SNTSNOS~? lZ ~61..060 UFA .. 5SNTI UMA FO~S DOK OSVS $S~ ONOS VOCê MS ATIN61U COM A BOLA O QUê? VOCê S$TÁ $S6U~ANOO A BA~~16A, NÃO ONOS A BOL..A BATSU! MS$MO? lei DA AÇÃO e ReAçÃO L.~I DA AÇÃO ~ R~AÇÃO é MUITO leGAl, COM TODO$ e?:.e$ IN$T~UMeNTO$ e e)(pe~lêNCIA$. MA$ A MeL.HO~ PA~e é O $O$:.eeo. TUDO BeM A eeNTe e$TUDA~ AQUI? 14 CAPfrUL.O 1 I..el DA AÇÃO e ReAçÃO TeNHO A IMP~S5:'ÃO Que você QUA$e NÃO FICA NA $AL.A De AUL.A. VOCê S5TÁ $eMP~e AQUI? :'IM, ce~AMeNTe. JÁ peDI AUTO~IZAÇÃO PA~A 0$ p~OFe$70~e? ;:; .. /111 eL.e? DeveM ~eAL.MeNTe CONFIA~ eM você! OUVI FAL..A~çM UM BOCADO Dç VOCê, TAMBéM, NINOMIYA- 5AN, COMO UMA 5UPç~ATL..çTA. Ç5TÁ B~INCANDO? .. BçM, é ç)(ATAMçNTç O QUç çU 60?TO Dç FAZç~, 5ABç. COMO FUNCIONA A L.çl Dç AÇÃO ç RçAÇÃO VOCê QUç~ AP~çNDç~ 50B~ç A l..ç l DA AÇÃO ç RçAÇÃO, Cç~O? BçM, çNTÃO, PO~ FAVO~ ç5TUDç Fr51CA COMO VOCê P~ATICA ç5PO~Ç5. PçL..O MçNO? FOI O QUç ~AYA~ MçNCIONOU ... ANTÇ5 Dç PçN5A~MO? çM U5A~ UMA ~AQUçTç ç UMA BOL..A ... ~ÃO PATIN??!... UPA. A?~IM? SOM. VOU CO!..OCA~, TAMBéM. 16 CAp fTUI,..O 1 NÃO, NÃO, VOCê SSTÁ MS SNTSNDSNDO MA!.. ... VAMO? DIZS~, VOCê TSM 40 ~. VOCê DSVS ?S~ MAl? !..SVS QUS SU. A60~A. .. DO MS7MO MODO COMO eu MANTeNHO A$ MINHA$ MÃO? NO 1..U6A~ A$:,IM, eMPU~~e-Me COM A$ $UA$ MÃO? RÃ! ACHA Que PODe Me Move~ $eM $e MoveJ<:, NINOMIYA-$AN? VeJA, N6$ DOI$ e?TAMO$ NO$ MoveNDO. COMO FUNCIONA A L.el De AÇÃO e ReAçÃO 17 ~e eu eMPU~RA~, Nó? 001$ VAMO? NO? Move~ PA~A T~Á$ NOVAMeNTe. QUANDO você TeNTA U$A~ A FO~ÇA eM MIM, Me$MO $e eu NÃO QUI$e~ eMPU~RA~ você PA~A T~Á$, PO~éM e $eMP~e Que UM De Nó? APL..ICA A FO~ÇA AO OUT~O, 18 CAPíTUL.O 1 l.el DA AÇÃO e ReAçÃO O OUT~O VAI ~eceBe~ A Me$MA FO~ÇA NA DI~eçÃO OPO?TA. A FO~ÇA $e~Á APL..ICADA AO $eu CO~PO, NINOMIYA-$AN. eNTÃO eu NÃO PO?~O Move~ você $eM Move~ A MIM Me$MO. Al-éM DI7~O, A MA6NITUDe DA FO~ÇA é 7eMP~e A Me7MA eM AMBO? O?l-ADO? e?~A l-el De?c~eve o I COMPO~AMeNTO NATU~Al De 001$ OBJeTO? QUANDO O OBJeTO A e)(e~ce FO~ÇA $OB~e O OBJeTO 6, O OBJeTO 6 e)(e~ce UMA FO~ÇA 16UAl- e CONT~Á~IA. é A CHAMADA lei VA AÇÃO e ReAçÃO, e TAMBéM eXPl-ICA PO~ Que A FO~ÇA 7eMP~e é 6e~ADA eNT~e UM PA~ De OBJeTO? I7~O é NOVIDADe PA~A MIM. PA~A CADA AÇÃO, eXI7Te UMA ~eAçÃO 16UAl- e CONT~Á~IA. A HUM ... PODeMO? ~e7UMI~ 17~O Cl-A~AMeNTe A7~IM: CO~ReTO. çQUIL.rB~IO 20 CAPfrUL.O 1 Lei DA AÇÃO e ReAçÃO e7~A PA~ece Que Doeu. QUANDO ~ OBJST~ e51AO S$TÁTIC~, é FÁCIL.. CONFUNDI~ A l.SI DA AC;ÃO S RSAC;ÃO A FO~C;A TSM UMA DI~SC;ÃO AL..éM De UMA MA6NITUDS. UMA QUANTIDADS COM MA6NITUDS S DI~SC;ÃO é CHAMADA DS veTOR. COMO eQV/U8R/O, OU SQU I L.. íB~IO DS FO~C;A? DI~SÇÃO DA FO~ÇA eQU I L.. íB~IO DS FO~C;A?? ... VOU IW?T~A~ A FO~C;A APL..ICADA SM UMA BOL..A NA PAL..MA DS MINHA MÃO. MA6NlTUDS DA FO~ÇA DI~SÇÃO DA FO~ÇA A)é''7ENHe UMA 5eTA APONTe NA DI~eçÃO DA FO~ÇA, COM seu COMP~IMeNTO ~ep~e5eNTANDO A MA6NITUDe. ~IM. o f3QU/I.-ÍB/</O 5e ~eFe~e À ~eI..AçÃO De FO~ÇA5 Que VOCê Vê Ne5~A 1L.U5T~AÇÃO. ~e eu 501..TA~ A MINHA MÃO ~APIDAMeNTe e DeIXA~ De 5e6U~A~ A BOI..A ... eNTÃO A IW5T~AÇÃO MO?TRA ... ... A60~A A 6~AVIDADe é A úNICA FO~ÇA Que A6e 50B~e A BOI..A, eNTÃO el..A CAI. A FORÇA OA 6r<:AVIOAoe e A FOr<:ÇAOAMÃo TêM A Me?MA MA6NITuoe, NÃO é? UMA FO~ÇA ANUI..A A OUT~A. Z l/ M EGUII ... ísr<:IO x L.el DA AÇÃO e ReAçÃO A60r<A VAMo;, P~N5Ar< 50Br<~ A DIF~r<~NÇA ~NTr<~ o ~QUIL..íBr<IO ~ A 1.~1 DA AÇÃO ~ r<~AÇÃO. AO CON$IDeI<AI< O eQUIUBl<lO, O FOCO é APeNA$ $OBl<e A FOI<ÇA AP(,ICADA À BO(,A. fOJ<:ÇA DA MÃO fOJ<:ÇA DA 0J<:AVIDADS . CPS?O) eQUl(,fBl<lO PAI<A FICAI< MAI$ FÁCIl, De vel<, vou COMPAI<AI< AMBO$ U$ANDO DUA$ BO(,A$. PAI<A A (.el DA AÇÃO e l<eAçÃO, POl<éM, VOCê pl<eCI$A CON$IDeI<AI< TANTO A BO(,A COMO A MÃO. fOJ<:ÇA DA MÃo fOJ<:ÇA DA BOL.A CPS?O) EQUIL.fBJ<:IO X LSI DA AÇÃO S J<:SAÇÃO 23 o CONCeiTO De eQUII .. fB~IO eNVOL.Ve A FO~ÇA APL.ICADA A UM úNICO OBJeTO. QUANDO VOCê $eeU~A A BOL.A, VOCê $eNTe O pe$O DA BOL.A, NÃO é? E$~A é A eVIDêNCIA De Que A $UA MÃo TAMBéM es.TÁ eMPU~RANDO A BOL.A COM UMA FO~ÇA DA ME$MA MAGNITUDe ... COMO A FO~Çf. DA BOL.A Que eMPU r · ~~A A $UA MÃO. ç TÃO e?~A é A L.e De AÇÃO e ~eAçÃO. ~Á! eNTÃO e?~A é A DIFe~eNçA eNT~e O çQUIL.fB~IO e A L.el DA AÇÃO e ~eAçÃO. PODeM05 AINDA TO~NÁ L.O MAIS. FÁCIL. De eNTeNDe~ AS.~IM. você PODS COL.OCA~ I?$O Ds?$S JSITO. MA? PSN?S APSNA? NA ~SL.AÇÃO SNT~S FO~ÇA? DS DIFS~SNTS? MA6NITUDS? SNT~S FO~ÇA?? HUM ... QUANDO SU DS ~SPSNTS ABAIXSI A MINHA MÃO/ A BOL.A TAMBéM ABAIXOU. VOCê APSNA? P~S?SNCIOU UM OBJSTO S?TÁTICO QUS COMSÇOU A ?S MOVSK $ABS SXPL.ICA~ PO~ QUê? TAL.VSZ ... é PO~QUS VAI AONDS A ?UA MÃO VAI? FOI<:ÇA DA MÃO QUANDO A MÃo D65Ce ... FOI<:ÇA DA 61<:AVIDADe ~TADO 65TÁTICO CA? FO~ÇA? S?TÃO BAL.ANCSADA?) ... 0 MOVIMSNTO DA MÃo PA~A BAIXO ~S?UL.TA NA FOI<:ÇA DA 61<:AVIDADe FOI<:ÇA DA MÃO FO~ÇA DA MÃO ?U?TSNTANDO A BOL.A QUS DIMINUI DS ~SPSNTS. HUM ... VIVA! eXATAMeNTS! VOCê eNTeNDeu. QUANDO A FO~ÇA DA MÃo APL.ICADA NA BOL.A 5E; TO~NA ME;NO~, O E;QUIL.rB~IO DE; FO~ÇA5 é ~OMPIDO, E; UMA FO~ÇA MAIO~ PA~A BAIXO 5U~6E;. DO PONTO DE; VI5TA E;QUIL.rB~IO, PODE;MO? E;XPL.ICA~ A QUE;DA DABOL.A D~E; JE;ITO. A60~A COM O Que I$~O PA~ece~IA QUANDO VI$TO DO PONTO De VI$TA DA 1.el DA AÇÃO e ReAçÃO? CJ CJ I I I I I I I fOIC:ÇA DA MÃO I SUSTf;NTANDO A I BOL.A I ------------ eNTÃO p~eCI$AMO$ L..eVA~ eM CONTA TANTO A BOL..A COMO A MÃO. eXATAMeNTe! QUANDO você ABAIXA A $UA MÃO, COMO $eNTe O PS?O DA BOL..A? fOI<:ÇA DA MÃO 5U5TE;NTANDO A BOI.A eNTÃO A BOL..A NÃO S?TÁ MAI$ eM eQUIL..rB~IO. PA~SCSU MAIS L.SVS PO~ UM MOMSNTO. ~S~Á QUS A FO~ÇA DA BOL.A QUS S$TAVA SSNDO APL.ICADA NA MÃo SS TO~NOU MSNO~? PO~ ?UA vez, ?e De ~epeNTe você t..eVANTA~ A BOt..A, eNTÃO De ~epeNTe você NÃO VAI ?eNTI~ A BOt..A ?e TO~NA~ MAl? Pe?ADA? PAI<:A ~OMPe~ O eQUu..fBI<:IO e MOVeI<: A BOL..A PAI<:A CIMA, UMA FO~ÇA MAIO~ Que A FOI<:ÇA DA 6~AVIDADe 50BI<:e A BOL..A p~eC15A 5el<: APL..ICADA peL..A MÃO. --~-~----------i F<:e?UL.TANTe i~ FO~~ I ...J1-" , DA """o I 'L.r' • 5iJ?TIõNTANDO J A 60 1..A I FO~ÇA DA MÃo $U$TSNTANDO A BOl-A fOF<:ÇA I ~ : k,11~1 fOF<:ÇA DA ' I ~IZJ~VIDADF- 6F<:AVIDADe ?UBINDO, ?eNHOF<:. fOF<:ÇA DA MÃO 5eNDO APIXADA ?OBF<:e A BOL.A • )1 fOF<:ÇA DA BOL.A ?eNDO APL.ICADA ?OBF<:e A MÃO AMBA? fOF<:ÇA? ?e TOF<:NAM MeNOF<:e? De ACOF<:DO COM A L.el DA AÇÃO e F<:eAçÃO, A? FOF<:ÇA? eM UM PAF<: De OBJeT07 TêM 16UAL. MA6NlTUDe, L.eMBF<:A? eNTÃO A fOF<:ÇA DA MÃO Que e?TÁ ?eNDO APL.ICADA NA BOL.A TAMBéM DeVIA ?e TOF<:NAF<: MeNOF<:. ~IM, SL.A PA~SCS MAIS PSSADA. EU MS SINTO UM POUCO SNVS~60NHADO. eNTÃO A FO~ÇA De ~eAçÃO ~e$UL.. TANTe TAMBéM $e TO~NA MAIOK é PO~ I$~O Que você pe~ceBe Que eL..A PA~ece MAI$ pe$ADA. VeJA, A FO~ÇA DA BOL..A APL..ICADA $OB~e A MÃO AUMeNTA NA Me$MA P~OPo~çÃO Que A FO~ÇA DA MÃO APL..ICADA A60fl.A, $efl.Á Que 1$50 AJUDA você A eNTeNDefl. A pefl.6UNTA DA Pfl.OVA eNVOl,VeNDO A fl.AQUeTe e A BOl,A? $OB~e A BOL..A AUMeNTA. DI$FA~ÇA. De$CUL..pe. ACHO Que A pe~0UNTA FOI A$~IM. 28 CAPíTUL.O 1 L.el DA AÇÃO e ReAçÃO NÃO é DA $UA CONTA! QUAL. é PROBL.eMA COM voCê, NINOMIYA-$AN? 9) Suponha que você esteja rebatendo uma bola com uma raquete de tênis. O que é maior, a força da bola empurrando a raquete ou a força da raquete empurrando a bola? VeJA, QUANDO você BATe NA BOL..A, A FOI':ÇA DO IMPACTO DA ~AQUeTe NA BOL..A VA~IA DepeNDeNDO DO ~U GOlpe e DA VeL..OCIDADe DA BOL..A. $IM, eu $el. NATU~AL..MeNTe, A FO~ÇA exe~CIDA $OB~e A BOL..A peL..A ~AQUeTe TAMBéM CONTINUA MUDANDO. FO~ÇA DA ~AQUeTe $OB~e A BOL.A INíCIO DO CONTATO COM A ~AQUeTe eMBOI':A A BOL..A e$TeJA eM CONTATO COM A I':AQUeTe POI': UM CUI':TO pel':fODO De TeMPO, Ne$$e Me$MO IN$TANTe, vOCê PODe vel': Que A l':eL..AçÃO eNTl':e A$ FOI':ÇA$ MUDA CON$TANTeMeNTe. PO~éM, A TODO IN$TANTe, AMBA$ A$ FO~ÇA$ $ÃO De 16UAL.. MA6NITUDe e De DI~eÇÕe$ CONT~Á~IA$. MOMeNTO eM Que A FO~ÇA AL..CANÇA O MÁXIMO eQUIL.íB~IO x L.el DA AÇÃO e ~eAçÃO :zq eNTÃO, $e você OL-HA~ CADA IN$TANTe COMO $e O TeMPO S$TIVS$$e PA~ADO, é eXATAMeNTe COMO $e A BOL-A FICA$$e PA~ADA NA PAL-MA DA SUA MÃO. eNFIM, COMP~eeNDO 1$$0 pe~FeITAMeNTe. FO~ÇA G~AVITACIONAL- e DA L.el DA AÇÃO e ReAÇÃO De ACO~DO COM A L.el DA AÇÃO e ReAÇÃO, VOCê DI$$e e A$ FO~ÇA$ $ÃO $eMPRe 6e~ADA$ AO? PA~S$. 30 CAPíTUL.O 1 L.el DA AÇÃO e ReAçÃO VOCê PODe ?eMP~e eNCONT~A~ A Lei DA AÇÃO e ReAÇÃO TANTO eM S?TADO? S?TÁTICO? COMO eM MOVIMeNTO. 1$$0 é BOM. $ACOU? eNTÃO, QUAL. é A CONT~APAI<rIDA DA FO~ÇA DA e~AVIDADe $OB~e A BOL.A? NÃO APf;NA7 UMA BOL.A, MA7 VOCê f; f;U TAMBéM, f; AINDA UM AVIÃO NO CéU, 70M07 pU'AAD07 PAf':A BAIXO Pf;L.A Tf;f':f':A. A FOf':ÇA DA ref':f':A é A FOf':ÇA DA 6f':AVIDADf;, O QUf; COMUMf;NTf; CHAMAM07 Df; P~O Df; UM OBJf;TO. e$~A é UMA BOA pe~eUNTA. A 6f':AVIDADf; FUNCIONA CONFOf':Mf; A DI7TÂNCIA. f; f;'AATAMf;NTf; NA Mf;DIDA QUf; A FOf':ÇA 6f':AVITACIONAL. PU'AA A BOL.A PAf':A BAIXO ... DA Te~RA? COMO A$~IM? ... A FO~ÇA Que PUXA A BOL.A é e}(e~CIDA $OB~e A Te~RA. A BOI,..A e?TÁ PUXANDO A Te~RA? CL..ARO. TODO? O? OBJeTO? Que PO?~ueM MA?~A PUXAM MUTUAMeNTe UN? AO? OUTRO? NA FORMA De eRAV/TAÇÃO !JNlVeR7AL-. É DIFfCl1,.. PORQUe eL..A? ACReDITAR Que A BOL..A e?TeJA seM, UMA BOI,..A JAMAI? PODe~IA Move~ A TeRRA, POI? A MA?~A DA Te~RA É IMeN?A. ENTÃO, NONOMURA-~UN, A 6RAVITAÇÃO UNIVER?AI.. DEVE E?TAR A61NDO ENTRE voCê E EU, I..EVANDO-NO? A FICAR MAl? PRóXIMO? FORMAM UM PAR. A 6RAVITAÇÃO UNlveR?AL.. é PROPORCIONAL.. AO PRODUTO DA? MA?'37A? DO? EL..EMENTO? PUXANDO UN? AO? OUTRO? ' o Que ACONTeceu COM A ?UA PI<:OMe??A De TeNTAI<: eNTeNDeI<: A?éI<:IO? PUXANDO ... A MA?'37A DE UMA PE??OA é EXTI<:EMAMENTE PEQUENA, ENTÃO A 612:AVITAÇÃO UNIVEI2:?AI.. NÃO PODE ?EI2: ?ENTIDA ENTI2:E A? PE??OA?! A$ T~ê$ Lel$ DO MOVIMeNTO De NeWTON VOCê D15~e TeRCeiRA. Que~ Dlze~ Que eXI5TeM OUT~A5 L..e15, COMO A p~IMel~A e A 5e6UNDA? ANTe5 De eXAMINA~ ~~A5 L..e15, P05~O FAZe~ UMA pe~6uNTA, NINOMIYA-5AN? ~ÃO T~ê5 AO TODO. eL..A5 5ÃO CONHeCIDA5 COMO A5 Tl<ê~ te/~ [lO MOVIMeNTO [/e NeWTON. A lei DA AÇÃO e ReAçÃO À5 vez~ é ~eFe~IDA COMO A TeRCeiRA tel [/0 MOVIMeNTO [/e NeWTON. DO Que VOCê ACHA Que A Ff51CA T~ATA? NA MINHA OPINIÃO, Ff$ICA $16NIFICA: "EXPL.ICA~ FENôMENO? NATU~AI$, UTIL.IZANDO L.EI$ ... UAU! I$~O é MUITO CONVINCENTE. MA$, DepOI$ De S$CUTA~ A $UA eXPL-ICAÇÃO, NONOMU~A-J(UN, A MINHA VI$ÃO MUDOU UM POUCO. ENTÃO, TAL.VEZ $I~A PA~A AJUDA~ A ENTENDE~ A MECÂNICA DO MOVIMENTO. CE~O? óTIMO. A Ff$ICA NÃO Deve $e~ "DeCORADA". ... OU P~EVê-L.O$ COM BA$E EM DADO? MATEMÁTICO?". E O FUNDAMENTO DA Ff$ICA é A MECÂNICA CL.Á~ICA, QUE E$TAMO? E$TUDANDO EM CL.A$~E. o OBJeTIVO DA Ff$ICA é pl<:evel<: O MOVIMeNTO De UM OBJeTo. eM OUTI<:A$ PAL.AVI<:A$, APl<:eNDeMO? Fí$ICA PAI<:A $ABel<: COl<:l<:eTAMeNTe QUANDO e ONDe O OBJeTO e?TAI<:Á. é FÁCIL. pe6A~ O FIL.Me DO MOVIMeNTO De UMA BOL.A e ve~ ONDe eL.A e$TÁ eM DeTe~MINADO MOMeNTO, NÃO é Me?MO? COM ce~eZA ... é BeM DIFe~eNTe DO Que eu peN$AVA ANTe$. ~UPONHA, PO~éM, Que VOCê p~eCI$A PReveR ONDe VAI J06A~ A BOL.A UM $e6UNDO DepOI$. Ne?~e CA$O, VOCê p~eCI$A CONHece~ A$ ~ee~A~ PO~ T~Á$ DO MOVIMeNTO DA BOL.A. ENTENDO. A? t~ê? L.el? DO MOVIMeNTO De NeWTON 35 A5 TRê? I..S15 DS NSWTON 5ÃO A5 Rf'GRA~ BÁ51CA5 DO MOVIMSNTO. é ~O TARDS? JÁ S?TÁ NA HORA DS IRMO? PARA CA5A! TUDO BSM. S?PSRO QUS 1..060 VOCê MS Dê OUTRA AUI..A. NÃO 5ÃO MS6UMI S NONOMURA, AQUSI..S JOVSM Fí5ICO? 36 CAprTUW 1 L.el DA AÇÃO e ReAçÃO A I..SI DA AÇÃO S RSAÇÃO é UMA DSI..A5. MUITO A6RADSCIDA. S?TOU ACHANDO A Ff51CA BSM MAI5 INTSRS?~ANTS DO QUS ANTS? SI..S? S5TÃO 5AINDO JUNTO? DO I,..ABORATÓRIO D6 Fí5ICA! MUITO INT6RS?~ANT6 ... . , QUANTIDADe7 e5CAL.A~e7 )( QUANTIDADe? veTO~IAI? A Física envolve a medição e a previsão de várias quantidades (ou valores físicos) como força . massa. e velocidade. Esses valores podem ser classificados como aqueles que só têm magnitude e os que têm ao mesmo tempo magnitude e direção.Uma quantidade com magnitude mas sem direção é referida como quantidade escalar. A massa é uma quantidade escalar. A energia e o trabalho. que vamos aprender no Capítulo 4. também são quantidades escalares. Por outro lado. a força é um valor com uma direção. Você pode perceber isso pelo fato de que o movimento de um objeto muda se você aplicar a força de uma direção diferente. A quantidade com uma direção é chamada de vetor. A velocidade e a aceleração (que são introduzidos no Capítulo 2) e o momento (discutido no Capítulo 3) também são quantidades vetoriais. pois possuem direção. Talvez você esqueça os termos vetorial e escalar. mas deve ter em mente que existem dois tipos de valores em Física: aqueles só com magnitude e aqueles com magnitude e direção. fUNDAMeNTO? DO? VeTOJ(:S$ Um vetor é representado por uma seta. O comprimento da setarepresenta a magnitude do vetor. e a ponta representa sua orientação. ou direção. Dois vetores com a mesma magni- tude e direção são equivalentes um ao outro. mesmo que não tenham a mesma origem. Orientação / .................... . ..................... / Um vetor é equivalentes depois de um movimento paralelo. Observe também que a magnitude de um vetor (representada pelo comprimento da seta) pode ser anotada com símbolos de valores absolutos. como I ãl. ou simplesmente como a. ã ã A soma de dois vetores (ã + E) é mostrada ao se juntar a ponta do vetor ã com o início do vetor E. e depois estendendo a linha do início de ã até a ponta de E. como mostra QUANTIDAD~ ~CAL..A~~ )( QUANTlDAD~ VçTO~IAI$ 37 a figura à esquerda. Como esse vetor está na diagonal do paralelogramo na figura. é óbvio que também é equivalente a 5 + ã. Portanto. sabemos que o seguinte é verdadeiro: l,.çl COMUTATIVA: ã + 5 = 5 + ã A ordem na qual você adiciona vetores pouco importa! Você pode descobrir a soma de três ou mais vetores do mesmo jeito. Um vetor -ã. ou ã precedido de um sinal negativo. produz uma soma de zero quando somada ao vetor ã. Em uma equação. a relação fica assim: ã + (-ã) = O Em termos de geometria. -ã é simplesmente um vetor da mesma magnitude que ã. mas na exata direção contrária. O "O" no lado direito dessa equação representa o zero como um vetor. referido como o vetor nulo. Quando vetores anulam uns aos outros desse jeito. o objeto é considerado em equilíbrio. Q -Q A diferença entre dois vetores (ã - 5) pode ser definida como a seguir: ã - 5 = ã + (-5) Assim. podemos descobrir o resultado da equação usando o mesmo processo da soma de vetores. ã 38 CAPfWL.O 1 lei DA AÇÃO e ReAçÃO MUL..TIPL..ICAÇÃO Dé VéTO~IAI? PO~ é?CAL..A~é? Dobrar um vetor ã significa dobrar sua magnitude sem mudar sua direção. O resultado é representado como 2ã. ã ã 2ã Geralmente, k multiplicado por ã (kã) representa um vetor com magnitude k vezes maior que ã mas na mesma direção. eQUIl ... íB~IO ç FO~ÇA? VçTO~IAI? Quando discutimos o total de forças sobre a bola de tênis na página 22, vimos a seguinte equação: força total sobre a bola = força da gravidade + força da mão = O Você acha que o sinal de mais está errado e que em vez disso deveria existir um sinal de menos? Não é um erro! Lembre-se que as forças são vetores: essa equação é verdadeira do jeito que está. Consideradas como vetores, todas as forças que trabalham sobre o objeto devem igualar a soma de todas as forças. F . mao FgraVidade ~ (Força da mão sendo aplicada sobre a bola) F graVidade (Força da gravidade) F graVidade = O Vamos ver o equilíbrio entre as forças sobre a bola e a mão segurando a mesma. Vamos chamar a força da mão sobre a bola de Fmão e a força da gravidade sobre a bola de ~ravidade' A força resultante U=;esultante) que age sobre a bola é expressa como a seguir F,esultante = Fmão + FgraVidade A força resultante também é chamada de força líquida. Se as forças sobre a bola estão balanceadas, isso significa que a força resultante chegou a zero: F,esultante = O ou, para dizer de outra forma, Fmão + FgraVidade = O éQUII .. rB~IO é fO~ÇA7 VéTO~IAI7 3q Sim. é exatamente isso. Em resumo. Fmão e ~ravi dade são vetores da mesma magnitude em direções contrárias. que resultam em zero quando somados: força exercida pela mão sobre a bola + força da gravidade sobre a bola = zero Agora. vamos ver as forças apenas em termos de magnitude. não como vetores com direção. Como explicado na página 37. a magnitude de uma força é expressa como IFmão I ou I~ravidade l. usando símbolos de valores absolutos. Ao desenvolver essas expressões um pouco mais. você obtém equações como IFmão I = F mão e I~ravidade I = F gravidade ' Agora você sabe que as duas forças têm magnitude equivalente. que pode ser expressa como a seguir na equa- ção de subtração: F mão = F gravldade OU F mão - Fgravidade = O Note que essas forças são representadas sem setas. o que indica que são magnitudes. Ao escrevermos equações para forças em equilíbrio. precisamos tornar clara a distinção entre os casos em que as forças são consideradas como vetores. e os casos onde são consi- deradas como magnitudes simples sem direção (escalares). A$ T~ê$ L.el$ DO MOVIMeNTO De NeWTON Isaac Newton foi um físico inglês que nasceu em 1643. Com base em observações de movi- mento. ele desenvolveu as seguintes leis. A primeira lei (lei da inércia); Um corpo em repouso tende a ficar em repouso a menos que fique sob o efeito de uma força líquida externa. Um corpo em movimento tende a ficar em movimento em uma velocidade constante a menos que fique sob o efeito de uma força líquida externa. A segunda lei (lei da aceleração); A força líquida sobre um objeto é igual à massa do objeto multiplicada pela aceleração. A terceira lei (lei da ação e reação); Para cada ação existe uma reação igual e con- trária. Vou explicar em termos da bola que seguro em minha mão neste capítulo (vamos dis- cutir isso um pouco mais no Capítulo 2) Considerando a primeira lei. podemos dizer que o total das forças em um objeto está- tico alcançou zero em magnitude. Como a bola está em estado de equilíbrio. está estática e assim permanece: essa é a primeira lei do movimento em ação. Como a bola não está se movendo. não deve existir força resultante da soma da força da minha mão com a força da gravidade. ComQ aprendemos neste capítulo. a lei da ação e reação é a terceira lei do movimento. Essa lei nos diz que são equivalentes em magnitude. e contrárias em direção: a força da mão que age sobre a bola e a força da bola que age na mão. A lei da ação e reação está sempre presente. ~ também trabalha quando você coloca a bola em movimento ao mover a sua mão. A segunda lei do movimento nos diz que um objeto que recebe uma força líquida começa a se mover com uma aceleração. Se você abaixa a sua mão de repente enquanto segura a bola. a força da mão sobre a bola (F mão) de repente diminui em magnitude. mas a 40 CAPfTUL.O 1 L.el DA AÇÃO e ReAçÃO força da gravidade sobre a bola (FgraVidade) continua a mesma. Portanto, é rompido o equi- líbrio de forças , e a soma de Fgravidade e F mão sobre a bola atinge um valor diferente de zero enquanto a bola se move. Pensando em termos de magnitude: FlíqUida = Fgravidade - F mão > O A equação acima representa a magnitude da força aplicada para baixo. Nesse instante, considerando a segunda lei do movimento, que afirma que um objeto que recebe uma força atinge uma aceleração proporcional a essa força líquida, a bola deveria começar a acelerar, ou começar a se mover. É assim que a mecânica explica o movimento da bola que ocorre quando a mão que a retém é abaixada de repente. Essa mesma ideia pode ser aplicada quando a bola é levantada de repente. FgraVidade Aceleração Quando eu abaixo minha mão de repente, o equilíbrio é rompido, fazendo a bola começar a aceleração para baixo. + .. ........... ... ·· ·· ·· ········1···· .. L. .............................. . Existe mais uma coisa você precisa ter em mente. Quando a bola se move para cima e para baixo a uma velocidade constante, você vai notar que a força líquida (a força resul- tante) sobre a bola permanece zero, pois as forças estão equilibradas: a bola não está ace- lerando. A primeira lei do movimento nos diz isso. Uma força líquida diferente de zero age sobre a bola quando a velocidade do movimento do objeto varia ou quando ocorre alguma aceleração. Quando o objeto se move a uma velocidade constante, a aceleração é zero, e a força líquida também. Em outras palavras, as forças aplicadas estão equilibradas, mesmo quando a bola se move Uma força precisa ser aplicada a um objeto para que este comece a se mover do estado estático. Iniciar o movimento significa que o objeto passa de um estado de velocidade zero para outro com velocidade. Quando isso ocorre, o objeto acelerou. COMO Dé$SNHA~ UM DIA6~AMADS CO~PO L.IV~S Na figura que mostra os vetores de forças que agem sobre a bola na seção anterior, Fmão e ~ravidade têm diferentes pontos de partida. Os físicos chamam esses desenhos de diagramas de corpos livres. Quando você desenha um vetor para representar a força da mão sobre a bola, você começa pelo ponto onde ambos entram em contato um com o outro. Isso não é tão confuso, mas porque você acha que o ponto de partida da gravidade se localiza no cen- tro da bola? Em Física básica, um objeto é tratado como um ponto de massa sem volume, por isso, não interessa onde o vetor começa. Desenhamos esse ponto de massa como um objeto com um certo volume simplesmente porque fica mais fáci l visualizar desse jeito na figura ou ilustração. AS TRêS L.SIS DO MOVIMSNTO DS NSWTON 41 Bola Bola F gravidade Vamos considerar um objeto com volume. e como podemos representar as forças aplicadas sobre o mesmo. No caso da bola na minha mão. a força da gravidade é aplicada do centro da massa da bola (também chamado de centro de gravidade). Você pode ver no diagrama acima que isso fica onde o vetor de força age. Porém. a força da minha mão para cima é que age sobre o lado externo da bola. pois esse é o ponto de contato. Vamos dese- nhar o vetor de força começando aí em nosso diagrama. Mas. para simplificar nossos cálculos. vamos tratar esse objeto como uma massa sem volume. isto é. um ponto simples com massa. Vamos simplificar todos os objetos com volume da mesma forma. pois os cálculos de objetos com volume podem se tornar muito complicados. O desenho que representa esse diagrama de corpo livre simplificado é o da direita. Tenha em mente que vamos simplificar todos os exemplos deste livro desse jeito em nossos cálculos. mesmo que nossos diagramas pareçam mais complexos. COMO eXP~S97A~ Te~Cel~A L.el De NeWTON COM UMA eQUAçÃO Para expressar a lei da ação e reação com palavras corretas. precisamos de uma frase comprida como: "Ouando um objeto colide com outro objeto. ambos objetos recebem uma força da mesma magnitude. mas em direções contrárias". Então. em vez disso vamos tentar expressar a lei da ação e reação quando uma equação simples. Ouando o objeto A aplica a força FA-S ao objeto B e objeto B aplica a força FS-A ao objeto A. a lei da ação e reação é expressa como a seguir: Então. você pode expressar a lei com uma equação simples. como mostrado acima. Na verdade. comparando os elementos dessa equação em termos de valores absolutos. você tem: Agora você pode ver que a ação e a reação são equivalentes em magnitude. e o sinal de menos diz que ambas as direções são contrárias. O uso de equações pode ajudar você a expressar as leis de Newton de maneira mais simples e mais precisa do que pela expressão verbal. 42 CAPfTUL..O 1 Lei DA AÇÃO e ~eAçÃO G~AVIDAD~ ~ G~AVITAÇÃ9 UNIV~~$AL.. No sentido mais estrito da palavra, a gravidade é a força da Terra atraindo objetos em sua própria direção. Mas a força da Terra vem da gravitação universal sobre a massa de todos os objetos, não apenas da própria Terra. Entre dois objetos, existe uma força de atração diretamente proporcional ao produto das massas dos objetos e inversamente proporcional à distância entre eles, elevada à segunda potência (ao quadrado). Essa força de atração é a gravitação universal, descoberta por Newton. É chamada de gravitação universal pois fun- ciona sobre "todos" os objetos com massa, sem ser afetada pelo tipo do objeto. Seu valor depende apenas da massa dos objetos afetando uns aos outros e da distância entre eles. F -F r Como a figura mostra, quando dois objetos com massa M e massa m estão separados um do outro pela distância r, uma força F atrai os dois objetos. A equação é a seguinte: mM F=G7 G é uma constante universal referida como a constante gravitacional universal: Para a explicação da unidade newton (N), veja a página 92. A gravitação universal satisfaz a lei da ação e reação na medida que exerce uma força sobre ambas as massas M e m. A equação acima pode ser usada para calcular a força sobre ambos objetos. Como as direções são obviamente contrárias, elas satisfazem a lei da ação e reação. Assim, podemos constatar que as forças que trabalham entre objetos a determinada distância uns dos outros (não apenas objetos que entram em contato uns com os outros) também satisfaz a lei da ação e reação. A gravitação universal é uma força muito pequena se comparada com a força eletro- magnética. Enquanto que as forças eletromagnéticas podem ser de atração ou repulsão, dependendo da combinação de cargas positivas e negativas, a gravitação universal sempre funciona como uma força de atração, isto é, os objetos são sempre puxados mais perto uns dos outros. Por causa da gravitação universal. a poeira cósmica no espaço sideral se reúne em massas gigantescas ao longo do tempo, como aconteceu com a Terra e outros planetas. GRAVIDAD!; !; GRAVITAÇÃO UNIV!;R$AI.. 43 FO~ÇA e MOVIMeNTO MOVIMçNTO $IMP[..ç$ ... DeveMO? peN5A~ NO MOVIMeNTO De UM OBJeTO Que 5e Move eM L.INHA ~eTA A UMA VeL.OCIDADe CON5TANTe. eXATAMeNTe! você PODe OBTe~ A veWCIDADe e~CAL.A~ DO MOVIMeNTO 5IMPL.e7 A5~IM: 46 CAPfTUL..O:Z FOF<:ÇA e MOVIMeNTO ANTS5 D~ POD~r<:MO? ~NT~ND~r<: A5 L.~15 DO MOVIM~NTO, Pr<:~CI5AMO? 5AB~r<: O QU~ 5ÃO V~L.OCIDAD~ ~ AC~L.~r<:AÇÃO. Pr<:IM~Ir<:O, Nó5 VAMO? FAL.Ar<: DA V~L.OCIDAD~. PAr<:A T~r<:MO? UMA ID~IA B~M 5IMPL.~5 DA V~L.OCIDAD~ ... DeiXA ve~ ... é O CHAMADO MOVIMeNTO 7IMP/,e:;? veWCIDADe e~CAL.A~ :: DI5TÂNCIA TeMPO HU-HUM. 15~0 é FÁCIL. .. NO eNTANTO, AINDA Que A MINHA Vel..OCIDADe e~CALAR $eJA A Me?MA, o Meu De?TINO PODe $eR DIFe~eNTe $e eu Me Move~ eM UMA DI~eçÃO VSl.-OCIOAOe = DIFe~eNTe. De$l.-OCAMeNTO TeMPO eNTÃO, De MODO A TAMBéM L-eVA~ eM CONTA A DI~eçÃO, PODeMO? $UB$TITUI~ Vél,OCIlJAlJé é:;CALAI< PO~ Vé/'OC/lJAlJé e lJ/7TÂNC/A PO~ Pé7/,OCAMéNTO eM NO?~A eQUAçÃO ANTe~IO~. ~e~Á Que A Vel..OCIDADe e~CALAR e A eu TeNHO UMA pe~6UNT~( + VeL-OCIDADe $ÃO ~eAL-MeNTe COI$A$ DIFe~eNTe?? RI, ~I! PA~ece Que VOCê e?TÁ peSANDO O $eNTIDO DA COI$A. MOVIMeNTO $IMPl..e$ 47 eNTÃO vou M~T~A~ A voCê A DIFe~eNçA eNT~e VeWCIDADe e~CAL.AR e VeL..OCIDADe. NONOMU~A-j(UN! você T~AZ TODO TIPO De COl5A PA~A A e7COL..A ... A60~A ... e7Te CA~RO De CONT~OL..e ~eMOTO PODe 5e~ P~06~AMADO PA~A 5e Move~ De MANel~A5 DIFe~eNTe7. ReAL..MeNTe? AL..TA TeCNOL..06IA! 48 CAPfWI,..O Z FO~ÇA E; MOVIME;NTO NO MOMeNTO, e7TÁ DeFINIDO PA~A 5e Move~ À veWCIDADe e~CAL.AR De 50 CM PO~ 5e6UNDO (OU O,? Ml5), pç~CO~ReNDO UM QUAD~ADO. VAM~ U5AR 15TO. ... eDUCACIONAL..! APeNA5 UMA Fe~RAMeNTA De eN51NO, 5Ase. A Q~ 'n1/s I--------~--------í D I I I I I I Q'i "'/5 , I I I I I I I ~ I E3 l-------~---7-------J c: EMBO~A COM VEI..OCIDADE E~CAL.AR CON$TANTE, O CA~RO $E MOVE EM DIFE~ENTE$ DI~EÇÕE$. A VEL..OCIDADE é UM VETO~ (POI$ TEM DI~EÇÃO E MA6NITUDE), ENTÃO PODE $E~ EXP~E$~A COMO UMA $ETA. A VEI..OCIDADE E~CAL.AR é APENA$ UMA MA6NITUDE. O COMP~IMENTO DA $ETA é A MA6NlTUDE DO OBJETO (OU A ".;- VEI..OCIDADE E~CAL.AR). -/ A $ETA APONTA NA DI~EÇÃO DA O~IENTAÇÃO DO VETOK UNIDADe De veWCIDADe e~CAI.AR: M!? (MeTRO? POR ?eSUNDO) UNIDADe De DI?TÂNCIA: M (MeTRO?) UNIDADe? De TeMPO: ? c?eSUNDO?) AO ANDA~ NO? L..ADO? A8 E CP DO DIA6~AMA, A VEI..OCIDADE E~CAL.AR DO CA~RO é A ME$MA, MA$ $UA VEL..OCIDADE é CONT~Á~IA. PE~CEBEU? MOVIMeNTO 51MPI,..e5 4'1 O AUMeNTO DA VeL..OCIDADe é CHAMADO De Acet,eRAt:;ÃO, QUe VOCê PODe CAL..CUL..A~ U5ANDO A eQUAçÃO ABAIXO: VA~IAÇ~O DA ACeL..e~AçÃO:= VeL..OCIDADe TeMPO 50 CAPíTUL.O Z FO~ÇA e MOVIMeNTO VAMO? MUDA~ O A.JU~Te PA~A AUMeNTA~ A VeL..OCIDADe e~ADUAL..MeNTe ATé O,? M/5. A UNIDADe DA Ace(..el<:AçÃO é MeTI<:O? POI<: 5e6UNDO AO QUADI<:ADO, Que Ç7Cl<:eVeMO? M/52 • e(..A l<:epI<:e5eNTA O QUANTO A ve(..OCIDADe CM!5) AUMeNTOU POI<: 5e6UNDO. SIM. se VeL..OCIDADe11/ CONTINUA A Me5MA, N~O e)(15Te MUDANÇA, e A5SIM A Acet..e~AçÃO TAMBéM é ze~o. eNTÃO Nó? DIVIDIMO? A VA~IAÇ~O DA VeL..OCIDADe peL..O TeMPO. QUANDO A Vel...OCIDADe AUMeNTA, A ACel...e~AçÃO TeM UM VAI...O~ PO$ITIVO. QUANDO el...A CAI, OU O MOVIMeNTO DIMINUI, A ACel...e~AçÃO TeM UM VAI...O~ NecSATIVO. o MOVIMeNTO COM AUMeNTO De Vel...OCIDADe CON7TANTe é ~eFe~IDO COMO MOVIMI3NTO ACI3t.I3RA170 /JNlFORMI3. A ACel...e~AçÃO TAMBéM eNVOI...Ve VAI...O~e7 NecSATIV07? PSN7e APeNA7 NA ACel...e~AçÃO NecSATIVA COMO 7eNDO eQUIVAl...eNTe A UM Dec~é7CIMO De VeI...OCIDADe. E O 7eU CA~RO PODe FAZe~ 17~O COM A P~06~AMAÇÃO Ce~A? el! COMO VOCê CON$ee.UIU CHee.A~ NA F~eNTe? OH, 51M, O Meu CA~~O PODe FAZe~ 15$0. AGO~A VAMO? CAL..CUL..A~ A ACeL..e~AçÃO DO CA~~O U5ANDO , I I I I I 1/ / A ~eG~A. ENTÃO A MUDANÇA DE 0,5 M/5 EM 45 é DE 0,125 M/52! CERTO? / é$$E VAL..OR 516NIFICA QUE A VEL..OCIDADE E5TÁ AUMENTANDO EM 0,125 M/5 POR 5E6UNDO. 52 CApfWL.O 2 fOr;:ÇA E; MOVIME;NTO I / VAMO? ve~ ... o CA~~O De CONT~OL..e ~eMOTO AUMeNTA A VeL..OCIDADe De O M/5 A 0,5 M/5 eM 4 5eGUNDO? VARIAÇÃO DA ACEL..ERAÇÃO" VEL..OCIDADE TSMPO PODEMO? ATRIBUIR S$$S$ VAL..ORS$ À RE6RA. AO APL..ICAR S$$A RE6RA, PODEMO? DE5COBRIR O DS$L..OCAMENTO DO? OBJETO? COM VEI..OCIDADE VARIÁVEL.. LABO~ATó~IO COMO De?C06~1~ A DI?TÂNCIA pe~CO~~IDA QUANDO A VeL.OCIDADe VA~IA Vamos mudar o ajuste de modo a aumentar gradualmente a velocidade até 0,5 m/s. Aqui existe um teste para você. Considerando que velocidade atingiu 0,5 m/s em quatro segundos, que distância o carro de controle remoto percorreu? Hum .. Começou com ° m/s, e teve o pico de velocidade de 0,5 m/s. Então vou calcular. assumindo a velocidade média, 0,25 m/s, pela velocidade, temos 0,25 m/s x 4 s = 1 m l Isso mesmo! Você é muito esperta. Mas você pode explicar por que você obteve a resposta certa com esse cálculo? Hum ... Lembre-se, Nonomura-kun, me ensinar é o seu trabalho! Rá rá, isso é bem verdade. Antes de lhe dar uma resposta direta, vou explicar como podemos descobrir a distância percorrida quando a veloci- dade varia. Quando velocidade é constante, já aprendemos que a distância percorrida pode ser encontrada pelo cálculo da expressão (velocidade x tempo). Agora, dado que d m (metros) representa a distância percorrida em t 5 (segundos) e a velocidade constante é v m/s, então distância = velocidade x tempo pode ser expressa pela seguinte equação: d = vt Com certeza! COMO D~COBIitIIit A DI$TÂNCIA Pf;IitCOIitRIDA QUANDO A VEOL.OCIDADEO VAIitIA 73 Se representar essa relação. com a velocidade no eixo vertical e o tempo no eixo horizontal. você tem o seguinte gráfico. Velocidade v ~------------------------ Distância percorrida o Tempo A área sombreada representa a distância percorrida. Esse quadro normal- mente é referido como um gráfico v-to pois representa a velocidade e o tempo. É a área do retângulo com o comprimento horizontal t e o compri- mento vertical v. Sei. Mas. parece um pouco estranho que uma área represente a distância. A área aqui é uma típica área não-geométrica. isto é um gráfico. como os que você vê na aula de matemática. A área de um retângulo geométrico pode ser medida em metros quadrados (m2). Mas em nosso exemplo. as unidades são tempo (segundos). no eixo horizontal. e velocidade (m/s). no eixo vertical. Então o produto de ambos é igual a s x m/s = m. Essa é a nossa unidade para a distância. É fácil descobrir a distância quando o objeto segue a uma velocidade cons- tante. Mas como encontrar a distância quando a velocidade é variável? A única ferramenta disponível é a equação: distância = velocidade x tempo 54 CAPfTUL.O:Z fOJ<:ÇA e MOVIMeNTO Então podemos dividir o tempo em segmentos para criar vários "pequenos retângulos", e então calcular as respectivas distâncias, assumindo uma velocidade constante para cada segmento de tempo. o que você quer dizer? Olhe o quadro da esquerda abaixo. Distâncias percorridas nos Ve locidade Velocidade v • v Distâncias percorridas (m) Distâncias percorridas (m) o Tempo o Então podemos descobrir a área de cada pequeno retângulo criado divi - dindo o tempo em segmentos curtos, e depois adicionando as áreas para descobrir a distância percorrida. O que me incomoda é que esses retângulos menores não se encaixam exatamente no gráfico. Será que não causam erros! Entendo a sua preocupação. Então nós podemos subdividir os retângulos em segmentos menores. Ao repetirmos a divisão em segmentos cada vez menores, até que tudo se encaixe como mostra o quadro acima, a distân- cia que obtemos se torna cava vez mais precisa. Bem, eu acho que sim .. . Se você puder fazer isso ... Se os dividimos em retângulos infinitamente pequenos, vamos descobrir exatamente a distância que o objeto andou. Por fim , a resposta final que temos ao dividirmos distância = velocidade x tempo em segmentos curtos de tempo é a área criada em um gráfico v-t. É assim que descobrimos a distância percorrida quando encontramos a área correspondente. Em resumo: distância percorrida = área no gráfico v-t Exatamente como este" * Os estudantes de cálculo podem perceber que esse processo de encontrar uma área em um gráfico é idêntico à integração. Tempo COMO De$COBRIR A DI$TÂNCIA peRCORRIDA QUANDO A Vel...OCIDADe VARIA 55 Agora, tendo em mente o que aprendemos até agora, vamos examinar a razão pela qual a distância que você obteve intuitivamente é a resposta certa. Tudo bem! o seu cálculo original é igual a calcular a área de um gráfico de velocidade x tempo. O exemplo do carro de controle remoto pode ser representado em quadro como este: Velocidade 0,5 m/s --------- -- -- ---- -- o 4 5 Tempo A área no gráfico. que é obtida pela regra da área de um triângulo, é como segue: ~ • base (tempo) • altura (velocidade máx.) = ~ • 4 s • 0.5 m/s = 1 m Ela representa a distância percorrida. Nós obtivemos 1 metro como resposta, exatamente como deveríamos. Vamos descobrir a expressão geral para a distância percorrida, em vez de usarmos valores numéricos específicos. Assumindo a velocidade como ve aceleração como a, a relação entre a velocidade e o tempo para o movi- mento acelerado uniforme é v = ato 56 CAPITUL.O Z fOFtÇA ç MOVIMçNTO Isso pode ser representado em um gráfico v-t, como mostrado abaixo: Velocidade o Tempo Vamos assumir que d é a distância percorrida no tempo t. Esse valor deve ser equivalente à área de um triângulo com a base t e a altura at (que é igual à final velocidade do objeto). Velocidade Viu? Hum ... Ora. entendo como funciona! O valor que vamos obter por esse cálculo é , x 0.125 m/s2 x (4 S}2 = 1 m. Exatamente como deveríamos!! Agora. Ninomiya-san. você também pode calcular a distância percorrida em movimento acelerado uniforme não pela intuição. mas pelo método adequado. COMO D~COS~I~ A DI7TÂNCIA pe~CO~RIDA QUANDO A Vel..OCIDADe VA~IA 57 A60~A, VAMO? peN?A~ NO MOVIMeNTO. FO~ÇA DA G~AVIDADe ~IMel~O, o ?e6UINTe DeVe ?e~ ve~DADe: QUANDO UM OBJeTO e5TÁ eM I<:epou?o, A FOI<:ÇA UQUIDA Ne5Te OBJeTO é 10UAL.. A zel<:o. fO~ÇA DA MÃO MA? VAMo$ NOTA~ QUe A FO~ÇA é ze~o PO~QUe A? DIFe~eNTe? FO~ÇA? ?OB~e O OBJeTO ~eA(..MeNTe Ç?TÃO ANU(..ANDO UMA? À? OUT~A? TODA5 A5 FO~ÇA5 50B~e o OBJeTO 5ÃO 50MADA5, e A FO~ÇA L.íQUIDA é ze~o. 07 VeTO~e7 DA5 FO~ÇA5 5ÃO USUAI5 e C.oNT~Á~IO? ENTÃO UM OBJETO EM J<:EPOU70 PODE TEJ<: FOJ<:ÇA7 APL.ICADA7 70BJ<:E EL.E, DE7DE QUE A 70MA DE7?A7 FOJ<:ÇA7 7EJA ZEJ<:O. NÃO 7e A??U7Te. é APeNA7 UMA BOL.A COM DOl7 FIO? ?AINDO DeL.A. OL.HA o Que eu p~ePA~el! ( reN$ÃO DO FIO c{P B DO O ze~o ENTÃO UMA FOJ<:ÇA Deve 7eJ<: APL.ICADA NO FIO Que PODe ANUL.AJ<: A FOJ<:ÇA DA 6J<:AVIDADe CO PE70 DA BOL.A) PAJ<:A PJ<:ODUZIJ<: UM J<:E7UL.TADO De MA6NITUDe zeJ<:o. Que DIABO$ FOII$~O? De7CUL.pe. ?OU UMA TONTA.. Que;J<:Dlze;~ Que; A Te;N7ÃO NO FIO é e;QUIVAL-e;NTe; À FO~ÇA DA 6~AVIDADe;? NA Vç~DADç, UM OBJçTO çM ~çPOU$O, COMO ç$~A BOL.A, ç$TÁ ~çL.ACIONADO COM A ~IMçl~A l.çl DO MOVIMçNTO Dç NçWTON. çNTÃO ... GO?TA~IA Dç $ABç~ $ç A FO~ÇA L.íQUIDA PODç~IA $ç~ Zç~O $ç O OBJçTO FO?~ç PUXADO PçL.A $ç6UNDA CO~RçIA? MA$ çM VçZ DI$~O, VAMO? ~çAL.MçNTç PUXA~ A CO~RçIA AMA~RADA NA BOL.A. VOCê PODç Vç~IFICA~ $ç A TçN$ÃO DO FIO é çQUIVAL.çNTç AO Pç$O DA BOL.A U$ANDO UM IN$T~UMçNTO. MA$ A P~IMçl~A L.çl DO MOVIMçNTO NO? DIZ QUç A FO~ÇA L.fQUIDA $OB~ç UM OBJçTO çM ~TADO ~TÁTICO l?eVe !7eR Zç~O. ACHçl QUç TINHA ç)(PL.ICADO I$~O ... OB5eRVANDO TODA5 A5 TRê$ FORÇA5 Que AeeM 50BRe A BOL..A, veMO? Que A eRAVIDADe TRABAL..HA VeRTICAL..MeNTe 50BRe A BOL..A, e A FORÇA DA MÃo TRABAL..HA HORIZONTAL..MeNTe. , , . , • , , . . ... '" ---- ----........ A RÇ$UL. TANTE; DO PE;?O E; DA FO~ÇA DA MÃo PUXANDO O OBJE;TO e e5~A5 DUA5 FORÇA5 5ÃO eQUIL..IBRADA5 peL..A TeN5ÃO DO FIO. A BOL..A fICA PARADA Ne7~e e7TADO, eNTÃO A fORÇA L..fQUIDA Deve 5eR zeRO. eM OUTRA5 PAL..AVRA5, O PS50 DA BOL..A e A FORÇA DA MÃO PODeM 5eR COMBINADO? ou PODeMO? DIVIDIR A TeN5ÃO DO FIO eM DUA5? LE;I DA INé~CIA 61 PODeMO? FAZe~ A5 DUA5 C:OI5A5. VAMO? COMBINAI<: DOl5 VSTOI<:e? SM UM. Nó? PODSMO? ADICIONAI<: VSTOI<:e? 5IMPL.e?MSNTS COL.OCANDO O INrCIO DO 5S6UNDO VSTOI<: NA PONTA DO PI<:IMSII<:O. é O CHAMADO Mérof?o PONTA-PAr<A-/Níc/o . AH, ~Á. eNTÃO A ~e7UI..TANTe FUNCIONA NA DI~eçÃO DO ÂN6UI..O DO FIO eM ~eI..AçÃO AO TeTo. 6Z CAPíTUL.O Z FOI<:ÇA e MOVIMeNTO VAMO? ve~ NA FleU~A. eM NO?SO SXSMPL.O DO PS50 5U5peN50, A FOI<:ÇA COMBINADA DA MINHA MÃo S O pe50, TSM MA6NlTUDS SQUIVAL.SNTS (NA eXATA DII<:SÇÃO CONTI<:ÁI<:IAD À TeN5ÃO DO FIO. SABSMO? QUS O OBJSTO S5TÁ SM I<:SPOU50, SNTÃO A FOI<:ÇA TOTAL. I<:e?UL. TANTS Dsve 16UAL. A ZSI<:O. ~IM ... I5~O Me5MO. ~S, QUANDO FO~ÇA5 '---___ -, 5ÃO APL.ICADA5, O OBJSTO PS~MANSCS S5TACIONÁ~IO, A 50MA DA5 FO~ÇA5 é ZS~O. CS~O ... PSN5S, po~ SXSMPL.O, NO S5PAÇO 5IDS~AL.. VOCê NUNCA VIU FIL.MS5 DO INTS~IO~ DS UM ôNIBU5 S?PACIAL.? CL.Ar<O QU~ 51M! T~M 5~MPr<~ VÁr<IA5 COl5A5 5U5P~N5A5 NO AI<. * NA 6~BITA, O? OBJeTO? e$TÃO eM UM e$TADO CON$TANTe De QUeDA L.IV~e, TO~NANDO ze~o $eu pe$O APA~eNTe. NO A5SIM CHAMADO e5TA/?O 5eM pe50, UM OBJ~TO QU~ COM~ÇOU A 5~ MOV~r< VIAJA ~M L.INHA r<~TA PAr<A A Fr<~NT~ ~M V~L.OCIDAD~ r<~L.ATIVA CON5TANT~.* 'I , \\\ " , " S?PAÇO 5IDS~AL.? e$~A NÃO! NO~MAI..MSNTS, O AT~ITO DO A~ OU A COl..15ÃO COM O CHÃO PA~AM O OBJSTO CA MSN05 QUS você CONTINUS API..ICANDO FO~ÇA). 71M, I':E;AL-ME;NTE;! N~E; CA50, COMO você OI?7E;, Nó? POOE;MO? CONTINUAI': NO? MOVE;NOO PAI':A 5E;MPI':E;, ME;5MO 5E;M NE;NHUMA FOI':ÇA APL-ICAOA? " ,," " " " '- / ,/ / ,/./ ./ / / / / /" / ,.,- ./ ./ ./ ,/ ./ ./ ./ UM MOVIMSNTO SM VSI..OCIDADS CON5TANTS, OUVMFORM~OCO~RS QUANDO A FO~ÇA I..fQUIDA é ZS~O. , " MA5 NO ~PAÇO 510E;~At.. PlC:OFUNDO, é P057NSL- AI..CANÇAI': O ~TADO DE; FO~ÇA ZE;I':O, POl5 NÃO E;)(15TE; 6I':AVIDADE; NE;M ~~15TêNCIA DO A~ A CON5IDE;~A~. PA~ece Que eL.e VAI eMBO~A. ~ABe, TODO? ~e? FeNôMeNO? PODeM $e~ eXPl,..lCADO? U$ANDO A ~IMel~A lei De NeWTON. A lel-DA INé~CIA PA~ece FAMII,..IA~! UM OBJeTO CONTINUA A MANTe~ $eu e?TADO De ~epOU$O OU De MOVIMeNTO UNIFO~Me A MeNO? Que e?TeJA $OB O eFeiTO De UMA FO~ÇA I,..fQUIDA eXTe~NA. ..... ... ..... é A Me?MA COI$A Que A ~IMel~A lei DO MOVIMeNTO De NeWTON. UAU! fL.A Df5CRfYf o COMPORTAMfNTO Df UM OBJfTO QUANDO A FORÇA L.fQUIDA 50BRf fL.f é ZfRO. CHAMAMO? De INéRCIA ~A QUAl,..lDADe DO? OBJeTO? ~e?I$TI~eM A MUDANÇA$ NA VeI,..OCIDADe. I , , , " / '" I$~O Me?MO. I..el DA INél<:CIA 65 A60rz.A, VAMCY.J eXAMINArz. o MOVIMeNTO De UM OBJeTO QUANDO UMA FOrz.ÇA I...rQUIDA e?TÁ A6INDO. é CL.Arz.O Que, INTUITIVAMeNTe, VOCê ~ABe Que A BICICL.eTA eM Repou~o Deve ~erz. peDAL.ADA PArz.A COMeçAR A ~e Moverz.. eM OUTrz.A~ PAL.AVrz.A~, VOCê PODe Dlzerz. Que A VeL.OCIDADe MUDOU. VOCê PODerz.IA Dlzerz. Que A APL.ICAÇÃO De FOrz.ÇA (DA~ ~UA~ perz.NA~) 6erz.ou ACeL.erz.AçÃO. ~IM, é verz.DADe. eMBorz.A ~eJA UM CAMINHO BeM L.ON60 PArz.A CA~A. e QUANTO MAIO~ FO~ A FO~ÇA, MAI$ AUMeNTA A ACeL.e~AçÃO. PO~ OUT~O L.ADO, PA~A PA~A~ A BICICL.eTA, você pl":eCI$A APL.ICAI": UMA FOI":ÇA NA Dll":eçÃO CONTI":ÁI":IA DA VeL.OCIDADe, Que $ÃO 0$ Fl":elO$. A C~IAÇÃO De UMA ACeL..e~AçÃO CONT~Á~IA À VeL..OCIDADe 05TO é, UMA ACeL..e~AçÃO NeGATIVA, OU De7ACeL..e~AçÃO) L..eVA A UMA VeL..OCIDADe MAI5 BAIXA, Que VAI AFINAL.. Pli:OVOCA~ A PA~ADA DA 5UA BICICL..eTA. FO~NeCIDA$ e7SA5 OB$e~VAÇõe5, Nó? PODeMO? 5eGU~AMeNTe Dlze~ Que A FOI":ÇA é Dll":eTAMeNTe P~OPOI":CIONAL.. À ACeL..e~AçÃO. QUANDO você OL.HA De?Te JeiTO, O $eu Fl":elO e?TÁ CI":IANDO UMA ACeL.eI":AçÃO NeGATIVA, e NÃO l":eDUZINDO A ACeL.eI":AçÃO INICIAL.. l.el DA ACeL.eFtAçÃO 67 A60fl.A, NO?~O FOCO é A MA?~A. COM UMA CAfl.6A PS?ADA NO Ce?TO, você Pfl.SCI?A SXSfl.CSfl. UMA FOfl.ÇA SNOfl.MS QUANDO TSNTA INICIAL..MSNTS SMPUfl.fl.Afl. O PSDAL... CRIC PAfl.A ?IMPL..IFICAfl., OPs?OéA FOfl.ÇA APL..ICADA AO OBJSTO PSL..A 6fl.AVIDADS. VSJA, A CAfl.6A TOfl.NA MAl? DIFfCIL.. DS ACSL..Sfl.Afl.. CON510çl<:ANOO 15S0, 1'465 POOçM05 A5SUMII<: QUç A MA5SA é INVçl<:5AMçNTç PI<:OPOI<:CIONAI, À ACçl,çI<:AÇÃO. o QUS ?16NIFICA QUS QUANTO MAIOfl. A MA?~A, MSNOfl. A ACSL..Sfl.AÇÃO. o Que $16NIFICA Que o OBJeTO Tel'i:Á PS?O? DIFel'i:eNTS? NA TSfl.RA e NA WA. I?~Oé SNOfl.MS! e Pe?ADO! PVP PUF PUF VI NO e?PAÇO 5IDe~AL.. P~OFUNDO, UM OBJeTO NÃO TeM Pe?O. VAM05 ~e?UMI~ O QUe AP~eNDeM05 ATé A60~A! PO~ ACA50 5eRÁ Que 1'.770 ATiçoU A 5UA IMA0INAÇÃO? A JUL.0A~ feL.A 5UA PO?e .. ; M4~7A é A QUANTIDADe Que DeTef<:MINA A INéf<:CIA De UM OBJeTO, OU A f<:e?15TêNCIA À ACeL.ef<:AçÃo. é UMA QUAL.IDADe INef<:eNTe DO OBJeTO Que NÃO DepeNDe DO eMPUXO 0f<:AVITACIONAL.. A ACeL..e~AçÃO De UM OBJeTO é P~OPO~CIONAL.. À FO~ÇA APL..ICADA 15~O e INve~5AMeNTe P~OPO~CIONAL.. À 5UA MA5~A. re?O e MAljSA PA~eCeM IjIMIL..A~e7, MAIj 1j16NIFICAM COlljAIj DIFe~eNTelj, NÃO é? A60~AVAMO$ e)(p~e$~A~ I$~O eM UM eQUAçÃO. A$~UMINDO Que A ACeL..e~AçÃO é a ceM W$'Z). A FO~ÇA é F ceM NewroN$, UMA UNIDADe 16UAL.. A [~ )( Ml / $'Z). A MA$~A é m ceM A eQUAçÃO MO$T~A I$~O: QUANDO A FO~ÇA F é DOB~ADA, A ACeL..e~AçÃO a TAMBéM é DOB~ADA. VeJA, QUANDO MA$~A m é DOB~ADA, A ACeL..e~AçÃO a é ~eDUZIDA peL..A MeTADe. 70 CAPfTUL.O Z fO~ÇA e MOVIMeNTO ~). eNTÃO, TeMO$ O $eeUINTe: NADA COMO UMA eQUAçÃO PA~A A~RUINA~ O $eu DIA. O~A, NÃO ê TÃO OIFfc.ll,. VAMO? ~fA~~ANJA~ I??O. ~TA eQUAçÃO eXPf':~~A A? CAf':ACTef':f?TICA? ENTÃO ~ OBTÉM ~TA eQUAçÃO. DA ?e6UNDA L..el DO MOVIMeNTO De MODO CONCI~O E EXATO F=1n.a FOf':ÇA É 16UAL.. A MA?~A veze? ACeL..ef':AçÃO, MA? eu AINDA NÃO CON?160 vef': I?~O, Quef':O DIZef':, O Que É UMA FOf':ÇA AFINAL.., ?e é APeNA? 16UAL.. A MA?~A MUL..TIPL..ICADA peL..A ACeL..ef':AçÃO? Lei DA ACeL.eI'tAçÃO 71 aSM, ~~S é UM CONCSITO DIFrCIt.. DS CAPTA~. MA$ MS DSI)(S S)(PL.ICA~. O N/3WTON, A N07?A UNIDADS PA~A FO~ÇA, é DS~IVADO DA SQUAÇÃO F:: ma. UM NSwrON é A FO~ÇA NSC~~Á~IA PA~A ACSt..S~A~ UM OBJSTO DS 11(6 PO~ 1 W$2. e U,ANDO ~7A EQUAÇÃO, N&.7 PODEM~ D~COB~I~ A MA'7A DE UM OBJETO PEL.A DIVI,ÃO DA FO~ÇA UQUIDA APL.ICADA PEL.A , ACEL.E~AÇÃO _D~O-...~~~~ OBJETO! ~ cg> o \ 7Z CAPfTUL.O Z fO~ÇA e MOVIMeNTO I O~A, SNTSNDO. SNTÃO é UMA UNIDADS QUS TO~NA A FO~ÇA 16UAL. AO VAL.O~ DA MA$?A VSZÇ$ A ACSL.S~AÇÃO. VAMO$ VS~ S)(SMPt..O DA VIDA ~SAt... LA60~ATó~IO COMO De$COB~I~ O VAL..O~ eXATO De UMA FO~ÇA Antes, nós nos empurramos enquanto estávamos de patins. Agora, vamos supor que eu tenha filmadonosso movimento em vídeo. Não percebi você estava filmando l Ora, é apenas um cenário que estou criando. Puxa, não me assuste. Qual a relação com a segunda lei do movimentol Suponha que analisei o vídeo, e criei um gráfico v- t do seu movimento. Velocidade da Megumi Instante quando começamos a nos empurrar Podemos ver que velocidade aumenta brus- camente a partir do zero, o que ocorre porque estou em repouso, e então cai gradualmente depois disso . Mas o aumento inicial da veloci - dade é irregular. Tempo COMO DÇ$COBJ<:IJ<: O VAL..OJ<: eXATO De UMA fOJ<:ÇA 73 Em um caso assim, pode ser uma boa ideia desenhar um segmento de reta para representar o aumento médio da velocidade. Em outras palavras, vamos simplificar o cenário e assumir que esse é um caso de aceleração uniforme. Velocidade da Megumi Entendo. Velocidade média Ponto em Ponto em que o braço que a mão estava soltou totalmente o parceiro estend ido Tempo Você pode descobrir aceleração pelo cálculo da variação da aceleração ao longo do tempo: aceleração = variação de velocidade / tempo. Neste caso, vamos assumir que a sua aceleração seja igual a 0.6 m/s2. Para descobrir a força que eu apliquei em suas mãos, vamos assumir ainda que a sua massa seja de 40 kg, Ninomiya-san. F = ma = 40 kg x 0,6 m/s2 = 24 kg x m/s2, ou 24N Encontramos o valor exato da forçai Então, isso é importante I Nós pode- mos medir a força exata sobre um objeto pela medição de sua aceleração e de sua massa. Agora, se você sabe que eu peso 60 kg, você poderia prever a minha ace- leração, devido à aplicação de uma força igual e contrária de 24N? Oh, entendo. Estamos combinando a segunda e a terceira leis do movimento F MegUmi deve ser igual a F Ryota. Como F = ma, sabemos que F / m = a. No seu caso, isso é 24N / 60 kg, ou 0,4 m/s2. Então podemos usar essas leis para prever o movimento dos objetos. Beleza l 74 CAPfTUL.O 2 fOr<:ÇA E; MOVIME;NTO A60fl.A, VAMO? e5TUDAfl. OUTfl.A5 APL-ICAÇõe5 De FOfl.ÇA. IMA61Ne Que eu Afl.ReMS$~O e?TA BOL..A NO AK ~UPONHA Que A BOL-A e?TeJA NO PONTO A, B, ou C. De$eNHe A Ofl.leNTAçÃO DA FOfl.ÇA APL-ICADA $OBfl.e A BOL..A. VAMO? 16NO~A~ A ~e$I$TêNCIA DOAK P07IÇÃO ~M 0,2 $~6UND07 D~POI$ D~ D~I'){Ai<: A MÃo ~IM, A BOL..A $e Move NA MS$MA DI~eçÃO DA FO~ÇA INICIAL.. Que FOI APL..ICADA NeL..A. c BeM, COMO A VeL.OCIDADe DA BOL.A PA~eCe A$~IM, A FO~ÇA Deve PA~ece~ ISUAL.. NO$eU DIAS~AMA ACIMA, ONDe e?TÁ A FO~ÇA DA S~AvIDADe $OB~e A BOL.A? NO PONTO A, VOCê De?eNHOU UMA FO~ÇA Que Ase $OB~e A BOL.A, DIASONAL.MeNTe PA~A CIMA. De ONDe veM e?~A FO~ÇA? 76 CAPfTUL..O 2 fO~ÇA ç MOVIMç~O Ç$~A NÃO, você $e eN6ANOU COM A MINHA pe~SUNTA. PO~ Que VOCê $eMP~e Me eNSANA?! DeiXA ve~ ... ACHel Que Tlve?~e De?eNHADO O ~e?UL.TADO De TODA$ A$ FO~ÇA$, INCW$IVe A S~AvIDADe. MA$ ASO~A NÃO TeNHO TANTA ce~eZA. BeM ... é A FO~ÇA DA $UA MÃO $eNDO APL.ICADA NA BOL.A, ce~o? ~IM, Fez. A ~e5PO?TA é ... é?~A é A CONFU5ÃO MAI5 COMUM! ~~8A você D-I$?-Ç---~~6 S7TOU 7):D AI QUç çRA $ONHANDO RUIM çM ACORDADO. Ç$POFi:TÇ$ •.• é?~A NÃO! eu e5QUeCI DA FO~ÇA DA 6~AVIDADe! ORlçNTAÇÃO DA FORÇA DO ARRçM~O o PÇ$O eNTÃO VOCê Que~ Dlze~ Que eu FIZ A5 COl5A5 TOTAt..MeNTe e~RADA5? e?~A NÃO! I I I SIM, MA? I?SO é PO~ CAU?A DA O~ISNTAÇÃO DA? MUDANÇA? DA ve~OC/l?Al?e, NÃO DA FO~ÇA. NA VS~DADS, O QUAD~O QUS você DS?SNHOU INDICA A O~ISNTAÇÃO DA VSL.OCIDADS, S NÃO A FO~ÇA. A O~ISNTAçÃO DA VSL.OCIDADS DS UM OBJSTO NÃO P~SCI5A 5S~ 16UAI.. À O~ISNTAÇÃO DA FO~çA APL.ICADA NSL.S. A O~ISNTAÇÃO DA VSL.OCIDADS, VOCê QUS~ DIZS~ ... PO~ SX.SMPL.O, A FO~ÇA QUS PA~A O OBJSTO FUNCIONA SM DI~SÇÃO CONT~Á~IA À DA 5UA VSL.OCIDADS, CS~O? NÃO PSN?S QUS A VSL.OCIDADS CO~~S?PONDS À O~ISNTAÇÃO DA FO~ÇA. $IM, ~SAL.MSNTS, 15$0 é VS~DADS. A O~ISNTAÇÃO DA FO~çA ~eMP!<e SQUIVAL.S À DA ACSL.S~AÇÃO. é$pe~e UM ?e<sUNDO, ACHO Que eNTeNDI ... :.e eu DIVIDI~ A vet..OCIDADe eM DUA? PA~e?, HO~IZONTAt.. e ve~ICAt.., CON?160 ve~ COMO et..A FUNCIONA. QUANDO A BOL..A e?TÁ ?UBINDO NO A~, ?UA VeL..OCIDADe Ve~ICAL.. é$TÁ DIMINUINDO. PA~A De5COB~I~ COMO A vet..OCIDADe MUDA NA DI~eçÃO ve~ICAt.., p~eCI5AM05 t..evA~ eM CONTA A Acet..e~AçÃO. A vet..OCIDADe HO~IZONTAt.. ~_~ Det..A NÃO MUDA. A ACeL..e~AçÃO PA~A BAIXO ~e?UL.. TA DA FO~ÇA DA 6~AvIDADe. o MOVIMeNTO NA DI~eçÃO HO~IZONTAt.. CONTINUA O Me?MO, eNQUANTO eXI5Te UMA Acet..e~AçÃO CON5TANTe PA~A BAIXO. ot..He COMO A BOt..A?e Move. é é$:.e eXATAMeNTe O Meu PONTO. QUANDO INICIA A QUeDA, eL..A <SANHA VeL..OCIDADe PA~A BAIXO. ce~o. VOCê Que~ Dlze~ A ACeL..e~AçÃO De UM OBJeTO eM QUeDA L..lv~e. ~IM. A ACç(..ç~AÇÃO DA e~AVIDADç é CON$TANTç ç é CHAMADA Dç g. é leUA(.. A Cç~CA Dç q.8 M!$z. ~ç VOcê MçDI~ A ACç(..ç~AÇÃO Dç QUA("QUç~ OBJçTO QUç você DEIXAR CAI~, VAI DE$COB~I~ QUE ç(..ç ACE(..ç~A A Q.8 M!$z. vou D~çNHA~ UM DIA6~AMA veTO~IAI,.. Que MO$T~A COMO A Vçl,..OCIDADe MUDA De ACO~DO COM ~~A ACel,..ç~AçÃO PA~A BAIXO. 80 CAPfTUL..O 2 fOI':ÇA e MOVIMeNTO A ACç(..ç~AÇÃO DçVIDA À e~AVIDADç NÃO DçPçNDç DA MA$~A DO OBJçTO. ç("A$çM~ç ACç(..ç~A PA~A BAIXO A Q,8 M!$z çNQUANTO VOCê ~TIVç~ NA re~RA! VAI! VAI! VeL.OCIDADe 0,3 ?eeUNDO$ ,7\ DepOI? " , VeL.OCIDADe 0,2 ?eeUNDO$ DepOI? MUDANÇA De VeL.OCIDADe eM 0,1 ?eeUNDO$ VeL.OCIDADe 0,3 ?eeUNDO$ DepOI? A yel..OCIDADe DIMINUI eM CADA PONTO DO DIA6i<:AMA, COMO A $eTA Ti<:ACeJADA MO?Ti<:A. A Oi<:leNTAçÃO DA MUDANÇA NA yel..OCIDADe é CON$TANTe. COMO A ACel..ei<:AçÃO é $IMPI..e?MeNTe A MeDIDA DA VARIAÇÃO CON$TANTe DA yel..OCIDADe NO TeMPO, A MUDANÇA NA yel..OCIDADe é $eMPI<:e PAi<:A BAIXO. VeL.OCIDADe " 0,5 ?eeUNDO$ ''''~ DepOI? VeL.OCIDADe 0,6 ?eeUNDO$ DepOI? MUDANÇA De VeL.OCIDADe eM 0,1 ?eeUNDO$ A-HÃ. CI..Ai<:O, I$~O ACONTece POi<:Que A ve/...OCIClAl7e DIMINUI NO CAMINHO PAi<:A CIMA e AUMeNTA NO CAMINHO PAi<:A BAIXO. MOVIMeNTO De UMA BOL.A AI<:ReM~ADA 81 fll /P eM 1 $eeUNDO, A BOl..A VAI DIMINUI~ o COMPONeNTe Ve~ICAl.. De $UA Vel..OCIDADe eM Q.8 M/$í SM 0 .1 'f;S6UND07, 'f;UA VS~TICAL. VSL.OCIDADS VAI DIMINUI~ SM O,QS M/'f;. COMO A ACSL.S~AÇÃO DA 6~AVIDADS é OS Q.8 M/'f;z, A VSL.OCIDADS VAI MUDANDO PA~A BAIXO. sU ACHAVA QUS A BOL.A NÃO PODIA 'f;S~ MOVS~ 'f;SM A APL.ICAÇÃO OS UMA FO~ÇA. eMBO~A o OBJeTO eM ~epOU50 NeCe57ITe De FO~ÇA PA~A COMeçA~ A 5e Move~, A57IM Que e5TÁ eM MOVIMeNTO, A l.el DA INé~CIA FUNCIONA. eNTÃO A DI~eçÃO DA FO~ÇA $OB~e O OBJeTO e A VeL.OCIDADe De$$e OBJeTO $ÃO COI$A$ TOTAL.MeNTe DIFe~eNTe? SS NÃO TIVé7SSMO? 6~AVIDADS, A BOL.A A~~SMS?SADA NO A~ CONTINUA~IA A VIAJA~ SM L.INHA ~STA PA~A CIMA PA~A $SMP~S. A60~A, PO?:'O PS~6UNTA~ UMA COl5A, NINOMIYA-5AN? você çNTçNDç A DIFç~çNÇA çNT~ç A PAI..AV~A \\FO~ÇA" NO U$O DIÁ~IO, ç A \\FO~ÇA" QUç U$AMO$ çM Fí$ICA? A60~A QUS CONHSCS A$ T~ê$ I..SI$ OS NSWTON, você CONHSCS A$ NOÇÕÇ5 BÁ$ICA$. NÃO Ç5QUSÇA DA I..SI DA INé~CIA, F = ma, S DA I..SI DA AÇÃO S RSAÇÃO. HIP, HIP, U~RA! ~IM, 6~AÇA$ À $UA AUI..A, FICOU BA$TANTç CI..A~O. VOCê Mç DçU UMA çXPl..lCAÇÃO MUITO arll.., NONOMU~A-I<UN. I I / / / MOVIMeNTO tle UMA BOI,..A AI':~eMe5~AtlA 8 3 A Ff71CA DO MOVIMeNTO é FeiTA De T~ê7 L-e17, AQUeL-A7 Que AP~eNDeMO? ~eM e)(A6e~0?! eM 7e6UIDA, VAMO? AP~eNDe~ 70B~e MOMeNTO. 84 CApfWl,..O Z fO~ÇA ~ MOVIM~NTO UAU, ~eAL-MeNTe? eL-A7 DeveM 7e~ L-e17 MUITO IMPO~ANTe7! A$ T~ê$ Re6~A$ DO MOVIMeNTO ACel,e~ADO UNIFO~Me Vamos observar o movimento acelerado uniforme de um objeto que viaja em linha reta. Assumindo que a velocidade inicial do objeto é v1 . a velocidade depois do tempo t é v2• a distância percorrida no tempo t é d. e a aceleração uniforme do objeto é a. as três regras seguintes são verdadeiras: Vamos analisar essas regras. Primeiro. vamos olhar paraa regra O. Se a aceleração for constante. o seguinte é verdadeiro: variação da velocidade = aceleração x tempo Como a variação da velocidade é igual a V2 - v1. a aceleração é a. e o tempo é t. Pode- mos derivar a seguinte equação para termos a regra O: Em seguida. vamos obter a regra 8 . Na página 54. aprendemos que a distância que um objeto viaja pode ser expressa como a área de um gráfico v-t. De acordo com a regra O. o gráfico v-t deve parecer com a figura a seguir. Velocidade o t Tempo A área desse gráfico v-t é igual à distância que o objeto viaja. Como a área da porção retangular na seção mais baixa do gráfico v-t é V1 t. e a área da porção triangular acima é } at2• temos a seguinte equação: NOTA: Tecnicamente. d representa o deslocamento e não a distância. A regra «) pode ser obtida pela remoção de t das regras O e 49. Primeiro. vamos resolver a equação O para t: = t a Quando substituímos esse valor na regra 49. a equação a seguir será o resultado: 2a 2 2 V2 - V1 d=--- 2a Aí está l Simplesmente multiplique ambos os lados por 2a. e você obterá a regra «) 1 ADiÇÃO De VeTO~e$: o MéTODO PONTA-PARA-INÍCIO Como a força é um vetor. precisamos fazer os cálculos de acordo com as regras de vetores explicadas no Capítulo 1. Se dois vetores são paralelos. adicioná-los é simples. você pode adicionar as magnitudes deles ou subtrair uma da outra (se os dois vetores forem de dire- ções contrárias). No mundo real. porém. teremos que adicionar vetores que apontam em todas as dire- ções possíveis. Para fazer isso. vamos usar o método ponta-para-início. Para ilustrar. vamos assumir que um objeto está recebendo duas forças. F,. and FB• como vemos abaixo. Objeto FA A força total sobre o objeto é igual a uma força combinada. representada pela seta mostrada à direita. Esta seta é a soma das forças F,. + FB• e vamos chamá-Ia de F..esultante. Mas como podemos descobrir sua exata magnitude e direção? 86 CApfTUI,..O Z FOIi!ÇA e MOVIMeNTO Cabeça Cauda F A Para determinar a magnitude e a direção de uma força resultante. você pode simples- mente colocar a ponta de um vetor no início do segundo. A força resultante conecta do início do primeiro vetor para a ponta do segundo. O vetor resultante ~esu ltante forma um triângulo com ~ e F;,. como você pode ver à direita. Você pode usar o método ponta para início para qualquer vetor. não apenas de forças. e você pode descobrir a força resultante de três ou mais forças ao aplicar repetidamente o método ponta para início. A COMPO?IÇÃO e DeCOMPO?IÇÃO De fO~ÇA$ Para tornar as forças mais fáceis de entender e analisar. nós vamos muitas vezes dividí-Ias em suas partes constituintes. na horizontal e na vertical. Isso porque o método ponta para início também funciona ao contrário. Quer dizer. podemos dividir uma força diagonal simples na soma de suas partes. horizontal e vertical. Vamos ver um exemplo. Vamos olhar para o equilíbrio de forças quando um peso pendurado no teto é puxado horizontalmente (ver página 61). Como é mostrado à direita na figura acima. vamos assumir que a gravidade é ~ravidade ' a força da mão que puxa horizontalmente é Fmão. e a tensão do fio é ~ensão' Quando o peso é estacionário. as três forças ficam balanceadas. Assim. a adição das três forças como vetores resulta em zero: FgraVidade + Fmão + ~ensão = O Você pode reescrever essa equação assim: FgraVidade + Fmão = - ~ensão A COMPO$IÇÃO e DeCOMPO$IÇÃO De fOl'tÇA7 57 Com isso em mente, vamos revisitar nosso diagrama, pensar em termos de forças horizontais e verticais. Como o objeto está em repouso, as forças na direção horizontal devem ser iguais a zero. Do mesmo jeito, a soma da forças na direção vertical deve ser igual a zero. Quais são as forças horizontais em jogo? F mão e o componente horizontal da tensão do fio, Ftensão' Elas agem em direções contrárias, e o objeto fica em repouso, então estas duas forças devem ser iguais: F mão = componente horizontal de Ftensão Quais são as forças verticais que agem no objeto? A força da gravidade para baixo e a porção vertical da tensão do fio, Ftensão' Elas agem em direções contrárias, e o objeto fica em repouso, então essas forças também devem ser iguais: F gravidade = componente vertical de Ftensão Então, como podemos realmente "decompor" a força da tensão em suas partes de horizontais e verticais? Vamos usar conceitos de trigonometria, o estudo dos triângulos. Componente horizontal da tensão """""""1:.} I ! Componente vertical e: da tensão Lembra-se do método ponta para início de adição de vetores? Aqui vamos decompor nossa força diagonal. Ftensão' em suas partes horizontais e verticais, formando um triângulo reto. Se o ângulo desse triângulo for representado por a, podemos representar as partes constituintes horizontais e verticais em termos desse ângulo l Recapitulando as duas equa- ções anteriores, temos o seguinte: o F mão = seno a x F tensão e F graVidade = cosseno a x F tensão Agora, se nós simplesmente dividirmos a equação O pela equação e, seremos capazes de cancelar a força da tensão: seno a cosseno a F gravidade Isso é igual ao seguinte: tangente a = Fgravidade Isso significa que podemos então representar a força da mão em termos da força de gravidade e do ângulo do fio! F mão = tangente a x Fgravidade 88 CApfWL.O Z fO~ÇA e MOVIMeNTO e?PS~S UM :,S6UNDO, O QUS é TODA e??A COI$A DS :,SNO S CO??SNO? Se você nunca estudou trigonometria. não se preocupe não é tão difícil de entender. A Trigonometria é simplesmente o estudo da relação entre o comprimento dos lados de um triângulo e seus ângulos. especialmente os triângulos retos. Como nós muitas vezes dividimos forças e velocidades em suas partes horizontais e verticais. vamos usar trigo- nometria frequentemente . Lado adjacente A Lado oposto O Vamos observar o exemplo abaixo. Considere um triângulo reto com um ângulo de B. Seno. cosseno. e tangente (as três principais funções trigonométricas) são simples- mente representações das razões dos três lados desse triângulo. O seno do ângulo teta (seno B) é igual à razão do lado oposto (O) pela hipotenusa (H). Na equação. isso parece assim: o seno B = - H As outras funções trigonométricas são simplesmente representações de razões diferentes! Por exemplo. o cosseno de teta (cosseno B) é igual à razão do lado adjacente (A) pela hipotenusa. e a tangente de teta (tangente B) é a razão do lado oposto pelo lado adjacente. As equações parecem assim: cosseno B = A H O tangente B = - A Se você tem dificuldade para lembrar essas razões diferentes e o que elas significam. tente usar o mnemônico SOHCAHTOA. seno = O I H. cosseno = A I H. tangente = O I A Sempre que estiver confuso sobre quando usar seno. cosseno. ou tangente. apenas pense na SOHCAHTOA. a ilha mágica triangular da trigonometria. :,OHCAHTOA! SOHCAHTOA! 8'1 A p~IMel~A L.el DO MOVIMeNTO De NeWTON A primeira lei do movimento de Newton afirma que um objeto continua a manter seu estado de repouso ou de movimento uniforme a menos que esteja sob o efeito de uma força líquida externa. Um objeto isolado no espaço sideral. onde nenhuma gravidade é exer- cida. vai ficar eternamente em repouso ou viajar com velocidade uniforme. a menos que outras forças sejam aplicadas nele. Um objeto em repouso pode ter forças que agem sobre ele. porém. a soma dessas forças deve ser igual a zero. Por exemplo. um objeto em repouso colocado sobre a mesa de trabalho está sujeito à força da gravidade para baixo. O objeto permanece em repouso porque recebe da mesa de trabalho uma força vertical para cima. o que produz a força resultante de zero. Agora que entendemos as forças que agem sobre um objeto em repouso. podemos continuar para entender o que acontece quando a força líquida sobre um objeto não é zero. A ~e6UNDA L.el DO MOVIMeNTO De NeWTON Quando uma força é aplicada sobre um objeto. esse objeto começa a se mover com uma
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