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Síndromes Respiratórias na Infância

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SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS DA INFÂNCIA 
05/02/2019 
 
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA: 
• Clínica: 
• Dificuldade para respirar 
• Dor de ouvido 
• Tosse 
• Dor e garganta 
• Aguda: < 7 dias 
• Sítio anatômico: 
• Buscar sinais-chave = Estridor e Taquipnéia 
• Estridor (ruídos ao inspirar): obstrução das vias de condução extrapleurais (ppte laringe) = Doença 
periglótica 
• Taquipnéia: doença das vias aéreas inferiores = Pneumonia 
• Até 2 meses: ≥ 60irpm 
• 2-12 meses: ≥ 50irpm 
• 1-5 anos: ≥ 40irpm 
• Sem taquipneia e estridor: infecção das vias aéreas superiores (IVAS) 
 
INFECÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES: 
1 - Resfriado comum: 
• Infecção viral levando a inflamação da mucosa nasal, que pode acometer seios paranasais e 
nasofarínge 
• Duração ± 7 dias 
• Etiologia: Rinovírus (confere imunidade porém existem muitos sorotipos) em 50% dos casos 
• Transmissão: contato direto 
• Quadro clínico: 
• Coriza* que torna-se mucopurulenta 
• Obstrução nasal* (presença de roncos) 
• Tosse predominantemente noturna 
• Febre (pode ser alta) 
• Pode ter hiperemia de orofaringe e MT 
• Tratamento: 
• Soro nasal 
• Aumento da ingestão de líquidos 
• Antipiréticos (Dipirona / Paracetamol / Ibuprofeno) 
• Mel (alivia a tosse noturna) em > 1 ano (CI em < 1 ano = botulismo) 
• NÃO USAR: AAS (Reye -> Influenza vírus e Varicela zoster) / Anti-tussígeno / Descongestionante / 
Mucolítico em < 6 anos 
• Complicações: OMA e Sinusite bacteriana aguda 
 
2 - Otite Média Aguda (OMA): 
• Mais comum 
• Recorrente: ≥3 episódios em 3 meses ou ≥4 em 1 ano (não: efusão com agudização) 
• Fisiopatologia: mucosa da tuba auditiva edemaciada, provocando acúmulo de secreção na orelha média 
e posterior contaminação bacteriana por refluxo das bactérias da nasofarínge 
• Fatores de risco: menores de 2 anos* (TA menor e horizontalizada) 
• Quanto mais nova a criança no primeiro episódio (especialmente antes dos 6 meses), maior a 
possibilidade de haver otite média recorrente 
• Agentes: S. pneumoniae / H. Influenzae não tipável / Moraxella catarrhalis (menos comum) 
 
 
• Quadro clínico: 
• Dor: queixa específica ou irritabilidade (principal sintoma) 
• Otorreia (secreção no conduto auditivo externo): desaparecimento da dor -> não é específica da OMA, 
pois pode aparecer na otite externa 
• Diagnóstico: 
• Otoscopia: 
• Normal = MT transparente, brilhante, côncava e móvel (otoscopia pneumática) 
• Otite média = MT hiperemiada, opaca e abaulada* (alteração mais específica) 
• Tratamento: 
• Analgésicos e Antipiréticos 
• Antibióticos: 
• Indicação: 
• Criança < 6 meses 
• Otorreia 
• Doença grave (otalgia moderada a grave / febre ≥39ºC / dor > 48h) 
• Otite média bilateral em < 2 anos 
• Restante = é possível observar 
• Antibioticoterapia: 
• 1ª escolha = Amoxicilina 80-90mg/kg/dia (padrão é 40-50mg/kg/dia) 10 dias (ppte < 2 anos) 
• Algumas cepas do S. pneumoniae tem alteração da afinidade PBP (proteínas ligadoras de 
penicilina) = resistência intermediária, por isso se dobra a dose da penicilina 
• Metade dos H. influenzae e quase totalidade das M. catarrhalis produzem beta-lactamases 
• Quando dobrar a dose: < 2 anos / creche / ATB recente 
• Iniciar com associação com Clavulanato: ATB recente (melhor opção em vez de aumentar a dose) 
e se associação com Conjuntivite (Hemófilo = EYEmófilo —> ATB tópico não resolve). 
• Falha terapêutica: Amoxicilina + Clavulanato 
• ATENÇÃO: otite média com efusão ou serosa (presença de nível hidroaéreo na MT após término 
do tratamento) sem infecção aguda = não significa falha terapêutica, porém deve-se observar e 
caso persista > 3 meses ou seja bilateral, encaminhar ao otorrinolaringologista (prejuízo no 
desenvolvimento) para realizar colocação de tubo de ventilação 
• Complicação: 
• Mastoidite aguda: desenvolvimento de periostite (somente inflamação da mucosa não configura o 
quadro), região retroauricular com hiperemia, dor e edema (com desaparecimento do sulco 
retroauricular ou deslocamento do pavilhão), devem ser internadas e iniciar o tratamento em regime 
hospitalar = miringotomia e ATB parenteral. Agentes: pneumococo e haemophilus, também o 
pyogenes. 
 
3 - Sinusite bacteriana aguda: 
• Crianças < 5 anos de idade só tem os seis etmoidais e maxilares (nem todos estão formados) 
• Seio frontal começa a se formar a partir dos 5 anos e está todo aerado a partir da adolescência (logo, 
não adianta pedir RX em crianças, pois estará velado) 
• Etiologia: igual à da OMA 
• Quadro clínico: 
• Quadro arrastado: sintomas ≥ 10 dias e com tosse diurna 
• Quadro grave: ≥ 3 dias de febre alta (≥39ºC) e secreção francamente purulenta 
• Quadro que piora 
• Diagnóstico é clínico!!! 
• Tratamento: 
• Amoxicilina 45mg/kg/dia 
• Associar clavulanato: < 2 anos / creche / ATB recente (30-90 dias) 
• Duração: individualizar e manter por mais 7 dias após melhora 
 
 
• Complicações: 
• Celulite orbitária: complicação da sinusite etmoidal / proptose, dor à movimentação e edema na 
conjuntiva (quemose) / tratar com hospitalização, tomografia da órbita e ATB parenteral (amox+clav ou 
outros), em casos refratários proceder com drenagem do seio / diferenciar da celulite periorbitária: que 
é uma doença pré-septal com preservação do globo ocular e também pode ser complicação da sinusite 
etmoidal 
• Diagnóstico diferencial: 
• Rinite alérgica: prurido e espirros / palidez de mucosa / eosinofilia 
• Sífilis congênita: primeiros 3 meses de vida / obstrução intensa / secreção sanguinolenta 
• Corpo estranho: rinorreia fétida / eventualmente sanguinolenta / unilateral 
 
4 - Faringite aguda: 
• Streptococcus B hemolítico do grupo A (S. pyogenes) 
• Quadro clínico: 
• Mais comum: 5-15 anos 
• Entre 3-5 anos pode haver, mas não é comum, porém abaixo de 2 anos é muito improvável que seja 
bacteriana 
• Febre alta e dor de garganta desde o início 
• Exsudato amigdaliano (não é obrigatório, nem exclusivo) 
• Petéquias no palato (reforça a hipótese) 
• Adenomegalia cervical 
• Hiperemia dos pilares amigdalianos 
• Pode vir acompanhada de dor abdominal e vômitos 
• Não tem coriza ou tosse 
• Diagnóstico diferencial: 
• Herpangina: úlceras na região posterior da cavidade oral / febre alta e odinofagia / Coxsackie A / mais 
comum em lactente 
• Adenovirose: coriza e obstrução nasal / associação com conjuntivite não-exsudativa (Febre Faringo- 
Conjuntival) 
• Mononucleose: linfadenopatia / esplenomegalia / linfocitose com atipia 
• PFAPA (Síndrome de Marshall): entre 2-5 anos / episódios recorrentes e autolimitados / duração 
regular e intervalos regulares / Febre Periódica, estomatite Aftosa, Faringite, Adenite / geralmente 
melhora na adolescência / não melhora com ATB / responde à corticoterapia durante quadro agudo / 
na prova = quadros recorrentes sem melhora com antimicrobiano + aftas + cultura negativa 
• Diagnóstico complementar: 
• Teste rápido para detecção de antígeno estreptococo: alta especificidade, swab oral, se positivo = pode 
ter falso negativo 
• Cultura (padrão-ouro = alta sensibilidade): realizar se negativo e tratar conforme resultado (se 
negativo, só acompanhar) —> adulto pode encerrar no teste rápido negativo (ATB pode iniciar até 9 
dias após início do quadro infeccioso) 
• Tratamento: 
• Sensível à penicilina 
• Penicilina benzatina dose única ou penicilina V oral 10 dias 
• Amoxicilina 10 dias —> Objetivo do tratamento é a erradicação do strepto (na faringite aguda, pode ser 
realizada dose única diária de 50mg, se < 12 anos o ideal é 2x/dia) 
• Para prevenir complicações (exceto a GNPE), encurtar a duração da doença e reduzir a transmissão 
da bactéria 
• Tonsilectomia: ≥7 episódios no ano anterior / ≥5 episódios/ano dos dois anos anteriores / ≥3 episódios/ 
ano nos três anos anteriores 
• Complicação: 
 
 
• Abscesso peritonsilar: mais comum, amigdalite, disfagia, sialorreia, trismo, desvio de úvula, mais em 
adolescentes ou adultos jovens, tratar com ATB (SGA + anaeróbios -> Clindamicina) e drenagem 
(aspiração por agulha* ou incisão e drenagem)• Abscesso retrofaríngeo: resultado da infecção dos gânglios do espaço retrofaríngeo (estes 
desaparecem após os 5 anos) = adenite. Mais frequente em crianças entre 3-4 anos, do sexo 
masculino. Ao RX lateral em hiperextensão tem-se alargamento do espaço retrofaríngeo. Pode ser 
complicação de qualquer IVAS recente. Quadro clínico: IVAS recente, febre alta e dor de garganta, 
disfagia e sialorreia, dor à mobilização cervical (torcicolo), rigidez cervical, voz abafada, estridor 
(raramente). Diagnóstico: tomografia (≠ celulite). Tratamento: internar e ATB IV (SGA + anaeróbios + 
Aureus), se refratário ou evoluindo com obstrução de via aérea = drenagem em centro cirúrgico. 
Abscesso retrofaríngeo em adulto = trauma (perfuração por alimento) ou osteomielite vertebral. 
 
DOENÇA PERIGLÓTICA: 
1 - Epiglotite aguda: 
• Etiologia: H. Influenzae B (vacina)** / Pneumococo / SGA / S. aureus —> Adulto jovem 
• Quadro clínico: 
• Agudo e fulminante 
• Febre alta e toxemia 
• Dor de garganta, disfagia e sialorreia 
• Estridor = obstrução respiratória iminente (achado tardio) 
• Posição em tripé 
• Visualização da epiglote edemaciada e cor vermelho-cereja à oroscopia = não tentar visualizar 
orofaringe!!! 
• Hot potato voice 
• RX: Sinal do polegar 
• Conduta imediata = Garantir via aérea —> IOT ou traqueostomia 
• Tratamento: ATB 10 dias (ceftriaxone) 
• Bom prognóstico após estabelecer via aérea 
• Profilaxia pós-contato: rifampicina (20mg/kg/dia) por 4 dias = caso de epiglotite por Hib em domicio -> 
menor de 12 meses que ainda não finalizou esquema, menor de 4 anos com esquema incompleto ou 
imunodeprimido 
 
2 - Laringotraqueíte viral: 
• Crupe viral 
• Principal causa de obstrução respiratória alta aguda 
• Pico aos 2 anos, mais comum no sexo masculino e durante os meses de inverno 
• Etiologia: vírus parainfluenza (75%) 
• Quadro clínico: 
• Pródromos catarrais 
• Febre baixa 
• Tosse metálica (crupe) -> de cachorro 
• Estridor 
• Rouquidão (acomete cordas vocais porque é infraglótica) 
• Sintomas pioram a noite 
• RX: sinal da torre (não é patognomônico) 
• Diagnóstico é clínico 
• Tratamento: 
• Com estridor em repouso e/ou desconforto respiratório = NBZ com adrenalina + corticóide (dexa) VO 
ou IM dose única (manter em observação por pelo menos 2 horas e liberar caso fique sem estridor em 
repouso) 
• Sem estridor em repouso = corticóide (reduz a chance de evolução com obstrução mais grave) 
 
 
• Diagnóstico diferencial: 
• Laringite estridulosa (crupe espasmódico): despertar súbito SEM pródromos catarrais. Melhora 
espontânea, mas tendência à recidiva por 1 a 2 noites. 
• Complicação: 
• Traqueíte bacteriana: S. aureus, placas de pus aderidas na traqueia, começa a evoluir com febre alta e 
piora clínica, resposta parcial ou ausente à adrenalina. Faz obstrução pelo edema e secreção 
purulenta. Conduta é internação hospitalar, ATB parenteral e cuidados intensivos. 
 
================================================================================= 
20/02/2019 
PNEUMONIA: 
Classificação: 
• Bacteriana (típica) = quadro agudo e grave 
• Atípica = quadro insidioso 
• Viral (bronquiolite em < 2 anos) = sibilos 
*Em maiores de 5 anos geralmente é de etiologia viral 
 
1 - Pneumonia bacteriana: 
• Etiologia: 
• > 1 a 2 meses = S pneumoniae (mais comum) / S aureus (criança pequena, grave, com porta de 
entrada cutânea e complicações = derrame pleural e pneumatocele) 
• < 2 meses = S agalactiae (grupo B) / Gram-negativos entéricos (E coli) 
• Clínica: 
• Pródromos catarrais 
• Febre alta e intensificação da tosse 
• Taquipneia (não está presente desde o início do quadro) 
• Sinais clássicos semiológicos podem estar presente (ausculta pode estar normal) 
• Sinais de gravidade: 
• Tiragem subcostal 
• BAN 
• Gemência 
• Cianose 
• Diagnóstico complementar: 
• RX de tórax: 
• Não é sempre obrigatória 
• Solicitar se: hospitalização, comorbidade (junto com HMG e hemocultura) 
• Pneumococo = pneumonia lobar com aerobroncograma 
• Opacidade em aspecto de vela de barco = timo 
• Tratamento: 
• Hospitalização: 
• Indicação: 
• Idade < 2 meses 
• Comprometimento respiratório grave (Sat <92%) 
• Sinais gerais de perigo (vomita tudo que ingere, incapaz de aceitar líquidos) 
• Doença de base 
• Complicação (RX) 
• Falha da terapêutica ambulatorial 
• < 2 meses = Ampicilina + Aminoglicosídeo (genta) 
• > 2 meses = Penicilina cristalina ou Ampicilina 
• Pneumonia muito grave (hemitórax, O2) = Oxacilina + Ceftriaxona 
• Ambulatorial (> 2 meses): 
 
 
• Amoxicilina 50mg/kg/dia 7-10 dias 
• Sempre reavaliar em 48h 
• Falha terapêutica (48-72h) = Complicação (realizar RX): 
• Derrame pleural: 
• Transudato (sem características inflamatórias, LDH e ptn baixos, ICC) x Exsudato (inflamatório, 
parapneumônico) 
• Exsudato = Inflamatório x Empiema (pus, sem melhora com ATB = falha terapêutica) —> 
Toracocentese (Empiema se: purulento / ph < 7,2 / glicose < 40 / bactérias) 
• Empiema = Toracostomia em selo d’agua + Manter ATB 
• Exsudato inflamatório = Manter ATB se melhora progressiva 
• Resistência bacteriana (Sem alteração no RX) = Alterar ATB (Oxacilina + Ceftriaxona) 
 
2 - Pneumonia atípica: 
• Mycoplasma pneumoniae: 
• Idade > 5 anos 
• Clínica: 
• Insidioso / Gradual 
• Tosse 
• Outros membros da família com a mesma doença 
• Manifestação extrapulmonar: cefaleia, odinofagia, rouquidão (SEM coriza) 
• Sem melhora com penicilina 
• Tosse + Taquipneia 
 
Pneumonia afebril do lactente: 
• Atípica 
• Clamídia trachomatis e Ureaplasma urealyticum 
• Parto vaginal ou cesárea com bolsa rota prévia 
• Coloniza conjuntiva e nasofaringe 
• Clínica: 
• Conjuntivite - manifestação mais precoce (RN) 
• Pneumonia - 1 a 3 meses, insidioso, tosse (manifestação mais prolongada) + taquipneia, afebril 
• Exames complementares: 
• HMG: eosinofilia (> 300) 
• Infiltrado intersticial 
• Tratamento = Macrolídeos (Eritromicina nas primeiras horas de vida = Estenose hipertrófica de piloro) 
• Ddx = Coqueluche: 
• Bordetella pertussis 
• Vacinação da gestante na 20ª semana com DTpa 
• Clínica: 
• Fase catarral 
• Fase paroxística: acessos de tosse seguidos de guincho / sem taquipneia 
• Fase de convalescença 
• < 3 meses: tosse + apneia + cianose (confundir com a pneumonia afebril do lactente pelo quadro 
arrastado) 
• Diagnóstico complementar: leucocitose com linfocitose 
• Tratamento interrompe a progressão das fases da doença 
 
3 - Bronquiolite viral aguda: 
• Sintomas de resfriado associados a tosse e sibilância 
• VSR 
 
 
• Menores de 2 anos tem bronquiolo de tamanho reduzido, portanto qualquer inflamação bronquiolar 
provoca diminuição de calibre com maior repercussão clínica 
• Pico de internação é 3-6 meses 
• Clínica: 
• < 2 anos 
• Pródromos catarrais 
• Febre e tosse 
• Taquipneia 
• Sibilância 
• Diagnóstico deve ser clínico 
• Exames complementares: 
• HMG normal / linfocitose 
• Antígenos virais na nasofaringe 
• RX de tórax (não é obrigatório, mesmo na internação) —> sinais de hiperinsuflação (pode facilitar a 
palpação de fígado e baço) e atelectasia 
• Pode complicar com atelectasia 
• Ddx = Asma: 
• Sibilante transitório precoce (depois dos 2 anos para de sibilar) 
• Sibilante persistente (continua sibilando após os 2 anos, podendo ser asma) —> 
• Episódios recorrentes 
• HF+ 
• Rinite alérgica e eczema atópico 
• Eosinofilia (> 3%) 
• B2 agonista 
• Sibilante de início tardio (inicia após os 2 anos, podendo ser asma) 
• Tratamento: 
• Hospitalizar se: 
• Menores que 3 meses 
• PMT (< 32 semanas) 
• Gravidade 
• Oxigenioterapia se: SatO2 <90-92% 
• Nutrição (SNE) / Hidratação 
• NBZ com salina hipertônica somente em hospitalizados 
• B2 agonista - teste terapêutico = não realizado mais 
• Não fazer corticoide 
• Não fazer fisioterapia respiratória 
• Prevenção: palivizumabe (ac específico para o VSR) em: 
• PMT <29 semanas no 1o ano de vida 
• Cardiopatia congênita grave e doença pulmonar da PMT (broncodisplasia) nos primeiros 2 anos de 
vida 
• Pela SBP: também em PMTentre 29 e <32 semanas nos primeiros 6 meses de vida (não é gratuito)

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