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talista como proprietário da mais-valia inteira ou, se se quiser, como
representante de todos os participantes no butim. Encaramos, portanto,
de início a acumulação em abstrato, isto é, como mero momento do
processo direto de produção.
De resto, na medida em que a acumulação se realiza, o capitalista
consegue vender a mercadoria produzida e retransformar em capital
o dinheiro recebido por ela. Além disso: o fracionamento da mais-valia
em diversas partes nada muda em sua natureza nem nas condições
necessárias em que ela se torna elemento da acumulação. Qualquer
que seja a proporção da mais-valia que o produtor capitalista retém
para si mesmo ou cede a outros, ele sempre se apropria dela em primeira
mão. O que, portanto, é pressuposto em nossa apresentação da acu-
mulação, é pressuposto de seu processo real. Por outro lado, o fracio-
namento da mais-valia e o movimento mediador da circulação obscu-
recem a simples forma básica do processo de acumulação. Por isso,
sua análise pura exige a abstração provisória de todos os fenômenos
que escondem o jogo interno de seu mecanismo.
OS ECONOMISTAS
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