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Introdução à Urgência e Emergência
Trauma
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Quarta causa de mortalidade no Brasil (+- 150 mil mortos e 200 mil com sequelas definitivas). Jovens são as principais vítimas.
A origem do trauma é a transferência de energia não controlada do seu fluxo. O trauma é o produto da ação de forças externas (energia), que gera um evento nocivo como resultado final.
O trauma deve ser pensado como doença e não com acidente, pois mais da metade das mortes e das lesões por trauma são evitáveis. Por exemplo: quem ingere bebida alcóolica e dirige, e pessoas que atiram em outras não causam trauma por acidentes. 
O que se espera ao se deparar com um trauma é:
-Ser prontamente atendido
-Rápida resposta ao serviço pré-hospitalar
-Transporte a um hospital de referência
-Equipe treinada
-Chance de sobreviver
-Se necessário, utilizar um bom serviço de reabilitação
A morte por trauma- distribuição em picos:
Primeiro pico: mortes imediatas ou que ocorrem nas primeiras horas e invariavelmente são causadas por lesões do cérebro, tronco cerebral, medula espinhal, coração e grandes vasos.
Segundo pico: mortes precoces que ocorrem nas primeiras 4 horas e são geralmente causadas por hemorragia intensa resultante das lesões no sistema respiratório, órgãos abdominais e sistema nervoso central. Quase todas as lesões deste grupo são consideradas tratáveis. O intervalo entre a lesão e a terapêutica definitiva é crítico para a recuperação.
Terceiro pico: mortes tardias, são as vítimas que morrem dias ou semanas após o trauma. Em quase 80% dos casos, a morte é causada por sepse e disfunções de múltiplos sistemas.
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Quando não há segurança nos fatores, o risco de ocorrer um acidente e um trauma é o somatório dessas faltas de segurança.
A equipe deve coletar informações: da segurança da cena, do histórico do acidente, dos danos externos e internos do carro (por exemplo). Essas informações podem facilitar a identificação das lesões ocultas ou de diagnóstico mais difícil, permitindo um tratamento mais precoce.
XABCDE
Segurança da cena, histórico, 
X: contenção de hemorragia grave (exsanguinante)
A: proteger a coluna e avaliar as vias aéreas (manobra de jaw thrust, se necessário)
B: avaliar se a respiração está adequada (se necessário, ventilar)
C: garantir a circulação do sangue (pulso central e periféricos, perfusão 3s, e temperatura da pele) com controle da hemorragia
D: avaliar o nível de consciência (tamanho e reatividade das pupilas)
E: prevenção e controle da hipotermia com exposição de possíveis lesões
Restrição de movimento (checar pulso, perfusão, temperatura e movimento do membro)
Se estiver sozinho, com duas vítimas, socorrer primeiro quem tem maior chance de sobrevivência. 
Tipos de lesões:
Primeiro tipo: facilmente identificáveis ao exame físico, permitindo tratamento precoce.
Segundo tipo: lesões potenciais, ou seja, não são obvias ao exame, mas podem estar presentes pelo mecanismo de trauma sofrido pelo paciente.
Outro tipo de lesão é a cavitação, caracterizada pelo deslocamento violento dos tecidos do corpo humano para longe do local de impacto, devido à transmissão de energia. Causa lesão por compressão tecidual, expansão da cavidade e estiramento dos tecidos. Podem ser permanentes (uma paulada que afunda o crânio) ou temporárias (um murro no nariz (o nariz volta à anatomia normal, mas ainda está lesionado)).
Tatuagem traumática: marcas de cinto/airbag que indicam múltiplas lesões graves.
Restrição de movimento do paciente traumatizado:
Objetivos: estabilização/imobilização, prevenir complicações, transporte com segurança.
Restrição do movimento é manter um membro, ou apenas um segmento de um membro, imóvel, em repouso e em posição correta/anatômica.
Previne a dor, previne/minimiza lesões futuras, evita a diminuição do fluxo sanguíneo, evita sangramento excessivo para os tecidos ao redor do local ferido.
Como escolher um colar: o pescoço tem que estar em posição neutra, mede-se a altura do pescoço da vítima e o tamanho do colar
Se 2 socorristas: um segura a cabeça e outro encaixa o colar cervical.
Se 1 socorrista: faz a mão de pinça com uma mão e com a outra encaixa o colar cervical.
Membro amputado: resfriar o membro amputado dentro de um pano e dentro de um saco plástico.
Lado amputado: fazer curativo compressivo e se continuar perdendo sangue (hemorragia exsanguinante) fazer o torniquete.

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