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CAPÍTULO XXII Transformação de Mais-valia em Capital 1. Processo de produção capitalista em escala ampliada. Conversão das leis de propriedade da produção de mercadorias em leis de apropriação capitalista Anteriormente tivemos de considerar como a mais-valia se origina do capital, agora, como o capital se origina da mais-valia. Aplicação de mais-valia como capital ou retransformação de mais-valia em capital chama-se acumulação de capital.429 Consideremos, primeiro, esse processo do ponto de vista do ca- pitalista individual. Suponhamos que um fiandeiro, por exemplo, tenha adiantado um capital de 10 mil libras esterlinas, 4/5 do qual em algodão, máquinas etc., o último quinto em salário. Que produza anualmente 240 mil libras de fio, no valor de 12 mil libras esterlinas. Com uma taxa de mais-valia de 100%, a mais-valia se encontra no mais-produto ou produto líquido de 40 mil libras de fio, 1/6 do produto bruto, com um valor de 2 mil libras esterlinas, a ser realizado na venda. Uma soma no valor de 2 mil libras esterlinas é uma soma no valor de 2 mil libras esterlinas. Esse dinheiro não revela pelo cheiro e aparência que é mais-valia. O caráter de um valor enquanto mais-valia indica como ele chegou a seu possuidor, mas nada altera na natureza do valor ou do dinheiro. Para transformar a soma recém-adicionada de 2 mil libras es- terlinas em capital, o fiandeiro, permanecendo iguais as demais cir- cunstâncias, adiantará 4/5 dela em compra de algodão etc. e 1/5 em compra de novos trabalhadores fiandeiros, que encontrarão no mercado 213 429 "Acumulação do capital: o emprego de parte da renda como capital." (MALTHUS. Definitions etc. Ed. Cazenove, p. 11.) “Transformação de renda em capital”. (MALTHUS. Princ. of Pol. Econ. 2ª Ed., Londres, 1836, p. 320.)
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