Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Página 1 de 5 CRISE TIREOTÓXICA O termo tireotoxicose refere-se às manifestações bioquímicas e fisiológicas de quantidade excessiva de hormônios tireoidianos, enquanto o termo hipertireoidismo significa especificamente aumento da síntese e da secreção de hormônios da tireoide. Os dois principais hormônios sintetizados e liberados pela tireoide são tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3). O T4 é um pró-hormônio e está presente em concentrações mais elevadas do que o T3, já o T3 é o hormônio biologicamente ativo por meio da interação com receptores específicos. A crise tireotóxica (ou tempestade tireotóxica) corresponde a uma situação de exacerbação súbita das manifestações clínicas do hipertireoidismo, com descompensação de múltiplos sistemas e risco de morte. etiologia e fisiopatologia A maioria dos pacientes que desenvolvem crise tireotóxica apresenta história prévia de hipertireoidismo, tratado ou não. A doença de Graves é a etiologia do hipertireoidismo na maioria dos casos de crise tireotóxica, mas qualquer causa de hipertireoidismo pode evoluir para tempestade tireotóxica. Atualmente, a principal condição precipitante de crise tireotóxica são as infecções, seguidas por trauma, procedimentos cirúrgicos, toxemia gravídica, parto, irradiação da tireoide com tireoidite secundária, eventos cardiovasculares ou cerebrovasculares, aumento de oferta de iodo para a glândula, uso de radiocontrastes ionizados e amiodarona e retirada abrupta de drogas para o controle da doença. → condições agudas como infecções, procedimentos cirúrgicos e acidose, podem diminuir a afinidade das proteínas pelos hormônios tireoidianos, possibilitando uma maior fração de hormônio livre no sangue – fração com atividade biológica Atenção! Apesar dos níveis de T4 e T3 serem usualmente maiores na crise tireotóxica do que na tireotoxicose não complicada, esses níveis não permitem a diferenciação entre essas duas condições. AMIODARONA: A amiodarona pode induzir a tireotoxicose por duas formas: Tipo 1: ocorre em paciente com patologia tireoidiana prévia (doença de Graves ou bócio multinodular tóxico) e é devido à sobrecarga de iodo oferecida à glândula. Tipo 2: ocorre uma tireoidite destrutiva da glândula com liberação de hormônios tireoidianos para circulação sistêmica. achados clínicos São de aparecimento abrupto, envolvendo múltiplos órgãos e sistemas, principalmente cardiovascular e nervoso simpático. Nessa situação, os pacientes se apresentam com síndrome de hipermetabolismo, manifestando: • febre: quase invariavelmente presente na apresentação, com temperatura média de 39,3°C. Sudorese costuma ser profusa, e os pacientes podem apresentar disfunção renal por desidratação. • sintomas cardiovasculares: taquicardia sinusal e arritmias cardíacas, assim como congestão pulmonar com evolução para edema agudo de pulmão. • sintomas do trato gastrointestinal: náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia. Alguns pacientes apresentam icterícia, sendo esse sinal de prognóstico ruim. • sistema nervoso central: ocorre em casos mais graves, com manifestações variadas como agitação, labilidade emocional, confusão mental e delirium, este último caracterizando o que é denominado encefalopatia tireotóxica. Alguns pacientes, durante a evolução, podem entrar em coma. Tremores e incapacidade de permanecer parado são outros sintomas característicos. Atenção! Pistas diagnósticas: (1) febre desproporcional a um quadro infeccioso, (2) frequência cardíaca inapropriadamente elevada, (3) história prévia de hipertireoidismo, bócio e exoftalmo. diagnóstico O diagnóstico é clínico, e baseado nessas quatro manifestações principais: exacerbação dos sintomas usuais de hipertireoidismo, hiperpirexia, aumento da frequência cardíaca (geralmente superior a 140 bpm) e alteração do estado mental. Observação! Pacientes idosos podem apresentar-se com quadro de apatia, perda de peso, bócio pequeno, fibrilação atrial, eventualmente confusão, sem manifestar agitação e febre alta (tireotoxicose apática). CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE BURSCH E WAEKOFSKUY: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA emergências tireoidianas data: 18 / 08 / 21 Página 2 de 5 EXAMES COMPLEMENTARES: O diagnóstico de crise tireotóxica é clínico, e os exames complementares ajudam na avaliação de complicações e diagnósticos diferenciais. Devem ser colhidos culturas, exames de imagem e exames de bioquímica sérica. Os achados laboratoriais mais comuns consistem em: • TSH indetectável • T3 e T4 livres aumentados • cálcio e fosfatase alcalina podem estar aumentados • hiperglicemia • leucocitose DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: O diagnóstico diferencial da crise tireotóxica deve ser feito com situações de hiperatividade adrenérgica, sepse ou hipertermia. • hipoglicemia • hipóxia • sepse • meningites / encefalites • encefalopatia hipertensiva • síndrome de abstinência alcoólica • síndrome de abstinência de benzodiazepínicos • síndrome de abstinência de opioides • heart stroke • feocromocitoma • síndrome serotoninérgica • intoxicações por cocaína ou catecolaminérgicos • hipertermia maligna • síndrome neuroléptica maligna tratamento O tratamento do paciente com tempestade tireoidiana deve ser feito em ambiente de UTI e deve ser focado em quatro ações principais: 1. controle da produção de hormônios pela glândula tireoide 2. bloqueio dos efeitos hormonais periféricos 3. suporte clínico 4. tratamento da causa precipitante CONTROLE DA PRODUÇÃO HORMONAL: As medicações antitireoidianas bloqueiam a organificação do iodo e a produção hormonal. Apesar de essas medicações diminuírem a formação de hormônio tireoidiano, não impedirão a secreção de hormônio tireoidiano pré-formado. O propiltiouracil é considerado por boa parte dos autores como primeira escolha, devido ao fato de que essa medicação, em comparação com o metimazol, apresenta a vantagem adicional de inibir a conversão periférica de T4 em T3 quando em doses maiores que 400 mg ao dia, conseguindo diminuir com maior velocidade os níveis séricos de T3. Essas medicações podem ser usadas por via oral ou via sonda nasogástrica e retal no paciente com diminuição do nível de consciência. • propiltiouracil (PTU): dose de ataque de 600 a 1.000 mg, posteriormente dose de 200-300 mg a cada 4 a 6 horas (1.200 a 1.500 mg ao dia) • metimazol: dose inicial de 20 mg a cada 4 a 8 horas (60 a 120 mg ao dia) Efeitos colaterais: agranulocitose (raro) utilizado para diminuir a secreção de hormônio tireoidiano pré-formado. Essas soluções apresentam vários mecanismos de ação, entre eles inibir a captura de T4 pelo fígado, inibir a conversão de T4 em T3, bloquear a liberação de hormônio pela glândula, diminuir a porcentagem livre de T4 e T3 e bloquear a ligação de T4 e T3 com receptores celulares. • lugol / iodeto de potássio: 4 – 8 gotas em 6 – 8 horas • ácido iopanoico (telepaque): agente de contraste e agente iodado de escolha. A dose usual para o tratamento é de 1 g a cada 8/8 horas no primeiro dia de tratamento, posteriormente usando dose de 500 mg a cada 12 horas Atenção! É importante que os agentes iodados sejam utilizados pelo menos 1 hora e idealmente de 2 a 3 horas após o uso de drogas antitireoidianas, pois o excesso de iodo oferecido para a glândula pode levar a piora da tireotoxicose. O carbonato de lítio representa uma alternativa como agente para inibir a liberação hormonal, principalmente em pacientes com alergia ao iodo. A dose inicial é de 300 mg a cada 6 horas. BLOQUEIO DOS EFEITOS HORMONAIS PERIFÉRICOS: O bloqueio beta-adrenérgico ajuda no controle de sudorese, ansiedade, taquicardia, arritmias, pressão arterial e tremor. O medicamento de escolha é o propranolol – que pode inibir a conversão periférica de T4 para T3, apesar desse efeito ser lento, geralmente em uma semana. Outras opções incluemo metoprolol e o esmolol. Propanolol: • via endovenosa: opções incluem propranolol em dose de 0,5 a 1,0 mg a cada 15 minutos; pode ser usado até conseguir o controle da frequência cardíaca do paciente. • via oral: dose de 40-80 mg Página 3 de 5 Eventualmente em pacientes com contraindicações ao uso de betabloqueadores, pode-se considerar o uso de bloqueadores dos canais de cálcio, como verapamil e diltiazem → essas medicações são contraindicadas em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica. Os glicocorticoides em doses altas também diminuem a conversão periférica de T4 em T3. A medicação também pode ser útil se os pacientes apresentam insuficiência adrenal associada. As doses são: • hidrocortisona: dose de 100 mg endovenosa a cada 8 horas • dexametasona: dose de 2-4 mg endovenosa a cada 6/6 horas MEDIDAS DE SUPORTE: Os pacientes devem ser manejados em ambiente de terapia intensiva. Os pacientes apresentam quadro de hipermetabolismo, podendo ter desidratação significativa, necessidade de reposição volêmica agressiva, exceto em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada com congestão pulmonar. Distúrbios hidroeletrolíticos precisam ser corrigidos, assim como hipoglicemia ou hiperglicemia. pode ser tratada com medicações como dipirona (1 a 2 g endovenosa) ou paracetamol. Medidas externas para diminuição de temperatura podem ser usadas. o uso de betabloqueadores controla a frequência cardíaca, mas em alguns casos outros agentes inotrópicos podem ser necessários, se o paciente evoluir com insuficiência cardíaca. Atenção! O uso de diuréticos também deve ser criterioso, muitos pacientes estarão com volume plasmático diminuído. tratadas com benzodiazepínicos; caso sem melhoras, uso de fenitoína, e caso refratário, propofol ou barbitúricos; o tratamento é similar ao outras causas de crises convulsivas. TRATAMENTO DE FATOR PRECIPITANTE: O tratamento do paciente não estará completo se o fator precipitante da crise não for abordado. Em alguns casos esse fator fica obscuro, portanto, culturas de sangue e urina, urina tipo 1, raio X de tórax, hemograma e ECG são exames de rotina nesses pacientes. Quando o paciente com crise tireotóxica deve ser internado? Todos os pacientes com critérios diagnósticos para crise tireotóxica têm indicação de internação hospitalar, idealmente em ambiente de UTI. Os pacientes devem depois ser seguidos ambulatorialmente para tratamento definitivo do hipertireoidismo. COMA MIXEDEMATOSO O estado mixedematoso ou coma mixedematoso é uma manifestação extrema de doença tireoidiana que ocorre em pacientes que apresentam hipotireoidismo grave e de longa duração. É desencadeado pelo desequilíbrio dos mecanismos de homeostase do paciente hipotireoideo por um fator precipitante. Os pacientes apresentam quase que invariavelmente algum fator precipitante, e as infecções são o fator precipitante mais frequente. Esses fatores causam alterações homeostáticas e precipitam o quadro. etiologia e fisiopatologia No estado mixedematoso, a existência de um fator precipitante, muitas vezes associado à exposição a baixas temperaturas, leva à ruptura dos sistemas de homeostasia que existem durante o hipotireoidismo crônico, como alterações neurovasculares, como vasoconstrição periférica, hipertensão diastólica e diminuição do volume sanguíneo. Nos pacientes gravemente hipotireóideos, a homeostasia pode não ser mantida por conta de um fator precipitante, como perda do volume sanguíneo (em hemorragias), hipoxemia (devido à infecção respiratória ou ao uso de medicações sedativas) e perda de mecanismos regulatórios do sistema nervoso central (por acidente vascular cerebral, hiponatremia ou uso de medicações). Outros fatores podem contribuir com estados de hipoxemia, como obesidade (causando apneia obstrutiva do sono), macroglossia, edema de submucosa das vias aéreas, fraqueza da musculatura respiratória (por miopatia ocasionada pelo hipotireoidismo), pneumonia e derrames cavitários (pleural, pericárdico ou peritoneal). Ocorre ainda redução do ritmo de filtração glomerular e hiponatremia pela inabilidade de excreção renal de água livre e secreção excessiva de hormônio antidiurético (síndrome de secreção inapropriada de ADH). Página 4 de 5 achados clínicos Os achados típicos do hipotireoidismo são decorrentes do metabolismo basal diminuído, às vezes em mais de 40%. São típicos a diminuição dos níveis séricos de hormônios tireoidianos, os altos níveis de colesterol (diminuição do metabolismo) e depósitos de mucopolissacárides em estruturas subcutâneas, submucosas e subendoteliais. A maioria dos pacientes já tem história prévia de hipotireoidismo, o que facilita o diagnóstico Achados clássicos: pele seca, macroglossia, reflexos tendinosos diminuídos. Achados-chave: • alteração do status mental: os pacientes apresentam diminuição do nível de consciência, às vezes sem resposta a qualquer estímulo. Geralmente esses pacientes já apresentam sonolência e letargia de longa data, ocasionalmente dormindo até 20 horas ao dia. • perda da termorregulação: os pacientes apresentam hipotermia ou ausência de febre na presença de infecção sistêmica. A temperatura pode chegar até 23°C nessas circunstâncias. • presença de fator precipitante: exposição ao frio, infecções e hemorragia, entre outros, são fatores precipitantes. A frequência cardíaca se torna baixa e a ausência de hipertensão diastólica é sinal de alerta para o risco de desenvolver o coma mixedematoso. A principal alteração cardíaca é a diminuição da frequência cardíaca. A resposta alfa-adrenérgica é aumentada nos estados de hipotireoidismo, e o número e a responsividade dos receptores beta- adrenérgicos são diminuídos. Assim, ocorre vasoconstrição periférica e hipertensão diastólica, representando um esforço adaptativo para manter a temperatura corporal. Diminuição do drive ventilatório resulta em insuficiência respiratória do tipo 2, com hipercapnia e hipoxemia. Em apresentações extremas, fraqueza dos músculos respiratórios, apneia obstrutiva do sono e efusões pleurais são encontradas. A motilidade do trato gastrointestinal também é prejudicada, e diminuição do esvaziamento gástrico é uma manifestação comum. Hipomotilidade intestinal, atonia, pseudo- obstrução e distensão abdominal são achados encontrados devido à deposição de mucopolissacárides na parede gastrointestinal. O megacólon mixedematoso representa uma condição potencialmente grave, porém tardia na evolução. As alterações mentais relacionadas ao hipotireoidismo incluem apatia, depressão, retardo psicomotor e alteração de memória. Em apresentações agudas e graves como no coma mixedematoso, delirium e psicose são mais frequentes. Hipoglicemia pode ocorrer associadamente e ser responsável parcial pelas alterações neurológicas e mentais. Os reflexos tendíneos estão diminuídos ou ausentes. diagnóstico O diagnóstico é clínico e não se deve aguardar o resultado de exames complementares. Como os fatores precipitantes estão invariavelmente presentes, a procura ativa de foco infeccioso com exames laboratoriais e de imagem (urina 1, radiografia de tórax e culturas) é essencial. Os pacientes com frequência cursam com hiponatremia e, em menor grau, com hipoglicemia (quando presente deve levar a suspeição de insuficiência adrenal associada). O metabolismo lipídico é particularmente alterado e hiperlipidemia costuma ser significativa. Miopatia com elevação de enzimas musculares é comum. Atenção! Os níveis dos hormônios tireoidianos são invariavelmente baixos, mas não existem pontos de corte que fazem o diagnóstico de estado mixedematoso. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: Para que o diagnóstico seja realizado, é necessário que o paciente apresente alteração de status mental, principalmente se associada com hipotermia e fator precipitante claro. tratamentoO tratamento inclui medidas de suporte, com correção da hipotermia, dos distúrbios eletrolíticos, suporte de vias aéreas e de hemodinâmica. A reposição de hormônio tireoidiano é a pedra fundamental do tratamento, podendo ser feita com T4, T3 ou com a combinação de ambos. A maior parte da literatura recomenda o uso de terapia intravenosa. Doses T4: • dose de ataque de T4: 200 a 400 mcg EV ou 500 mcg VO • dose de manutenção: 100-150 mcg VO ao dia ou 1,6 mcg/kg ao dia Terapia combinada: doses de 10 mcg de T3 e 200 a 300 mcg de T4 EV, mantendo 50 a 100 mcg T4 VO ou EV e 10 mcg EV de T3 a cada 8 ou 12 horas nas primeiras 48 horas de tratamento ou até o paciente recuperar o nível de consciência. → indicada para pacientes jovens sem doença coronariana ou arritmias Página 5 de 5 REPOSIÇÃO DE GLICOCORTICOIDES: Deve ser realizada até que seja excluída a presença de insuficiência adrenal associada, com hidrocortisona 100 mg EV 8/8 horas. Observação! Antes de iniciar a reposição de corticosteroides é prudente colher o cortisol basal - caso em níveis iguais ou maiores do que 25 mcg/dL a presença de insuficiência adrenal é improvável. HIPONATREMIA E HIPOGLICEMIA: Caso a hiponatremia seja discreta, com sódio sérico maior do que 120 mEq/L, a simples reposição de hormônio tireoidiano constitui o tratamento apropriado. A hipoglicemia é comum e com potencial deletério, devendo ser corrigida prontamente. A sua presença aumenta a suspeita de insuficiência adrenal associada. Observação! A reposição de sódio deve ser realizada com cuidados para evitar sobrecarga de volume e realizada conforme as recomendações para o tratamento da hiponatremia em outras situações. HIPOVENTILAÇÃO: Todos os pacientes devem realizar radiografia de tórax e gasometria arterial. A reposição de hormônios tireoidianos por si só pode melhorar o nível de consciência em 48 a 72 horas, entretanto, boa parte dos pacientes requer ventilação mecânica. A indicação de ventilação mecânica nesses pacientes é precoce e o uso de sedativos deve ser criteriosamente avaliado, considerando a suscetibilidade aumentada desses pacientes. HIPOTERMIA: Pode ser grave, e o aquecimento com cobertores e a manutenção de temperatura ambiente apropriada são medidas terapêuticas importantes. DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS: O estado hipovolêmico em que se encontram esses pacientes e seus déficits eletrolíticos associados exigem o uso de soluções intravenosas para o tratamento. O uso de solução salina deve ser realizado para correção da hipotensão, e em alguns casos o uso de drogas vasopressoras como a dopamina se torna necessário. Quando o paciente com coma mixedematoso deve internar? Todos os pacientes com estado mixedematoso têm indicação de internação hospitalar em ambiente de terapia intensiva. O seguimento ambulatorial deve ser garantido a todos os pacientes para controle do hipotireoidismo. CONTEÚDO: Medicina de Emergência - USP
Compartilhar