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Febre, dor, edema, linfonodos - Semiologia - Aula 03 - P1

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P1- Semiologia Médica I 
1 Raissa Fidelis - XLVI 
Elevação da temperatura corporal. 
A temperatura corporal varia de acordo com o local aferido e a 
hora do dia; 
1) Boca: 36-37,4°C 
2) Reto: 0,5°C maior que axilar. 
3) Axila: 35,5-37°C. 
Alteração diurna: níveis mais baixos manhã e mais elevados ao 
anoitecer. 
 FEBRE X HIPERTERMIA. 
Hipertermia: (Exposição direta e prolongada ao sol, permanência 
em ambiente muito quente, deficiência nos mecanismos que 
dissipam o calor) – síndrome clínica. 
O termômetro deve ser conservado em solução antisséptica, 
geralmente álcool e limpo antes de se iniciar medição. 
Tempo mínimo é 2min e máximo 5 min. 
Geralmente 3min são suficientes. 
Ao ser colocado deve ser assegurado que esteja em contato com 
dobra cutânea ou que a boca do paciente esteja fechada (colocar 
debaixo da língua). 
A temperatura retal apresenta a vantagem de ser constante – não 
é bem aceita por fatores culturais. 
Sofre influência de exercícios e pelveperitonites – antes de ter a 
tecnologia disponível hoje de TC e USS, aferia no reto. 
• Temperatura do reto está 1°C acima da axila – SINAL DE 
LENANDER – infecções abdominais. 
Outros locais – temperatura timpânica/esofágica → CTI. 
Duração da febre. 
Quando começou. 
Níveis medidos. 
Periodicidade – constante/intermitente/ocasional. 
Hora do dia em que aparece. 
Sintomas associados – calafrios, mal-estar, vômitos, mialgias (dor 
no corpo). 
Uso de medicamentos – febre. 
Contato com outras pessoas portadoras de doença 
infectocontagiosas. 
Viagens recentes. 
Transfusão sanguínea. 
Emagrecimento (quanto e qual velocidade). 
- INÍCIO - 
Pode ser súbito ou gradual. 
Súbito: paciente tem calafrio. 
Gradual: paciente as vezes nem percebe. 
– INTENSIDADE – não são tão corretas assim. 
Febre leve: até 37,5°C. 
Febre moderada: 37,6-38,5°C. 
Febre alta: acima de 38,6°C. 
– DURAÇÃO – 
Febre prolongada: é aquela que dura mais de 07-10 dias. 
exemplos: tuberculose (TB), sepse, malária, endocardite infecciosa 
(infecção da valva do coração), febre tifóide, colagenoses, 
linfomas. 
• FEBRE PROLONGADA DE ORIGEM OBSCURA: 
caracterizada por febre que dura no mínimo 3 semanas, 
com quadro clínico totalmente inconclusivo e que 
permanece sem diagnóstico mesmo após intensa 
investigação. 
qualquer quadro infeccioso pode levar a isso. 
– MODO DE EVOLUÇÃO – 
Febre contínua. 
 
Febre irregular ou séptica. 
 
P1- Semiologia Médica I 
2 Raissa Fidelis - XLVI 
Febre remitente. 
 
• Septicemia caiu em desuso. 
Febre intermitente. 
 
Febre recorrente ou ondulante. 
 
Uso de corticoides. 
Uremia - síndrome causada principalmente pelo acúmulo de 
ureia, e outros íons, no sangue. 
RN e idosos. 
Uso contínuo de antitérmicos. 
LISE: febre vai desaparecendo lentamente – observado inúmeras 
doenças. 
CRISE: febre desaparece subitamente. 
costumam ocorrer sudorese profusa e prostração – malária. 
Início. 
Duração – aguda? crônica? 
Tipo – constante? Intermitente? Cólica? Aperto? 
Evolução – súbita? Insidiosa? 
Localização. 
Intensidade. 
Irradicação. 
Relação com funções orgânicas: angina mesentérica (dor ao se 
alimentar), colelitíase (dor no hipocôndrio direito). 
Fatores desencadeantes/agravantes. 
Manifestações associadas. 
 
Localização. 
Intensidade. 
Consistência. 
Temperatura da pele circunjacente. 
Sensibilidade da pele circunjacente. 
Outras alterações da pele. 
 
– LOCALIZAÇÃO – 
Localizado ou generalizado? 
Generalizado o paciente está em anasarca. 
No MMII é mais comum, por causa da gravidade. 
 
Doença de Chagas: sinal de romaña – edema bipalpebral lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
P1- Semiologia Médica I 
3 Raissa Fidelis - XLVI 
 
– INTENSIDADE – 
Técnica da compressão. 
Graduar em cruzes. 
+ - afunda aproximadamente 2mm. 
++ - afunda aproximadamente 4mm. 
+++ - afunda aproximadamente 6 mm. 
++++ - afunda aproximadamente 8 mm. 
Quando pressiona e forma o buraquinho – SINAL DE CACIFO. 
Buraquinho – fóvea. 
 
– CONSISTÊNCIA – 
Mole ou duro? 
Mole – edema mais recente – apenas água. 
Duro – edema mais antigo – houve tempo de ocorrer proliferação 
de fibroblastos – elefantíase. 
 
– TEMPERATURA, SENSIBILIDADE E OUTRAS ALTERAÇÕES 
DA PELE – 
Pele lisa e brilhante – edema mais recente, mais intenso. 
Pele mais espessa – edema de maior duração. 
Pele enrugando – edema está melhorando. 
Doloroso ou não? 
Avaliar com o dorso dos dedos. 
Pele mais quente – sinais inflamatórios. 
Pele mais fria – comprometimento na circulação arterial – 
membro isquemiado. 
 
Linfonodo se organiza em grupo. 
Linfonodos superficiais – linfonodos no tecido subcutâneo. 
A gente não consegue avaliar os linfonodos profundos. 
Normal: linfonodos que não são palpáveis. 
Patologia: linfonodos palpáveis. 
O normal no exame físico é colocar: “ausência de 
adenomegalia.” 
ANAMNESE NAS LINFOADENOPATIAS 
Época do aparecimento. 
Modo como o LN foi notado. 
Sintomas e sinais causados pela LN. 
Alteração prévia ao aparecimento LN. 
CADEIAS 
Ganglionar do pescoço e da cabeça. 
Das axilas. 
Das virilhas. 
Utiliza a polpa digital com movimentos circulares. 
Linfonodo periauricular. 
Linfonodo parotídeo. 
Linfonodo tonsilar ou amigdaliano. 
Linfonodo submentoniano. 
Linfonodo submandibular. 
Cadeia cervical profunda. 
Cadeia cervical posterior. 
Cadeia supraclavicular. 
Linfonodos occipitais e auriculares posteriores. 
Ao examinar o linfonodo submandibular pode acontecer de a 
musculatura estar um pouco tensionada e atrapalhar, daí você 
tem que movimentar a cabeça do paciente para o lado, facilitando 
a palpação. 
 
Axilares: 
Infraclaviculares. 
Laterais. 
Posteriores. 
Centrais. 
P1- Semiologia Médica I 
4 Raissa Fidelis - XLVI 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inguinais: 
Superficiais. 
Profundos 
 
Linfangite: 
 
Localização. 
Número de LN acometidos. 
Tamanho/Volume – termos comparativos – “tamanho azeitona”. 
Consistência. 
Superfície/regularidade. 
Mobilidade. 
Sensibilidade a palpação. 
Alterações pele subjacente – presença de sinais flogísticos (dor, 
calor, rubor, edema e perda de função). 
 
 
 
LINFONODOS 
INFLAMATÓRIOS 
LINFONODOS NEOPLÁSICOS 
Evolução rápida, com presença 
de sinais flogísticos. 
Evolução progressiva, 
inicialmente silenciosa. 
Doloroso. Indolor * 
Pele local hiperemiada. Pele inicialmente sem 
alterações de cor. 
Com frequência são múltiplos 
desde o início do processo 
inflamatório. 
Com frequência são os 
únicos no início do processo 
neoplásico metastático. 
Superfície regular, lisa. Superfície irregular. 
Em geral menores que 2cm. Em geral maiores que 2cm. 
Presença de celulite nos 
tecidos vizinhos. 
Ausência de celulite nos 
tecidos vizinhos. 
 
Infecções: 
AIDS. 
HTLV-1 (vírus T-linfotrópico humano) atinge as células de 
defesa do organismo, os linfócitos T). 
Mononucleose. 
Citomegalovírus. 
Sífilis secundária. 
Toxoplasmose. 
Tuberculose. 
Blastomicose. 
Colagenoses 
• Neoplasias primárias do sistema reticuendotelial 
(linfoma, LLA, LLC). 
• Medicamentos (feitoína, penicilina, captopril). 
 
Linfonodo de virchow: gânglio linfático que aumenta na região 
supraclavicular esquerda – processo maligno intrabdominal 
(tumor de vesícula, pâncreas, estômago, rins). 
Adenomegalia supraclavicular direita – sugere neoplasia do 
mediastino, pulmão ou esôfago. 
ECTOSCOPIA: Bom estado geral (BEG), lúcido e orientado no 
tempo e espaço, normocorado, acianótico, anictérico, hidratado, 
boa perfusão capilar, ausência de adenomegalias.

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