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DIREITO TRIBUTÁRIO UN 2

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CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS 
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
Dizer que tributo é uma prestação pecuniária significa dizer que ele consiste em uma obrigação de dar dinheiro ao Estado, de modo que não pode ser pago de outra forma, que não seja em moeda, ssim, o contribuinte jamais poderá pagar um tributo prestando algum serviço ao Estado. 
 tributo é compulsório, pois o contribuinte não tem a opção de não
pagar, basta que o evento passível de tributação ocorra e,
obrigatoriamente, o contribuinte deverá pagá-lo, sob pena de o Estado acionar os meios disponíveis para expropriar-lhe os bens, e ele só pode ser cobrado pelo lançamento. Exemplo lançamento do IPTU.
O tributo não é multa pois ele nasce o poder de tributar enquanto a multa é algo punitivo. Exemplo IPVA é tributo mas se infringir as leis de transito entra multa como ato punitivo .
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
IMPOSTOS
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os impostos. No imposto não importa se o contribuinte teve uma efetiva contraprestação por parte do
Estado, basta que o contribuinte pratique o fato previsto na lei como passível de tributação, que já será obrigado a pagá-lo.
IMPOSTOS BRASILEIROS
IMPOSTOS FISCAIS E EXTRAFISCAIS
Impostos Fiscais - são aqueles que têm a finalidade meramente arrecadatória, ou seja, têm como objetivo trazer recursos aos cofres públicos.
A progressividade é: “[...] o imposto cuja alíquota é maior na medida em que aumenta a base tributável. Como a base imponível é sempre uma expressão da riqueza de cada um, a progressividade faz com que o imposto onere mais quem tem riqueza maior”.
 Impostos extrafiscais - além da função arrecadatória, têm a finalidade reguladora de mercado e da economia, por exemplo, no caso do Imposto sobre Importação. Por intermédio desse imposto, a União busca incentivar, ou não, a
entrada de determinados produtos estrangeiros no país.
TAXAS
As taxas estão vinculadas à atuação estatal, ou seja, “o Estado exerce determinada atividade e, por isso, cobra a taxa da pessoa a quem aproveita aquela atividade. A União, Estados, Municípios e o Distrito Federal poderão instituir taxas.
São exemplos de taxas de polícia ou de fiscalização: taxa de alvará, a taxa de fiscalização de anúncios, taxa de bombeiro, taxa de controle de fiscalização ambiental e outros.
As taxas de serviço ou utilização têm-se como exemplos:
taxa de coleta de lixo, as custas judiciais,
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor
que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. O objetivo deste tributo é financiar os custos da obra pública que
resultou na valorização do imóvel.
EXEMPLOS: obras de arborização, pavimentação, esgotos pluviais 
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
Essa espécie tributária só poderá ser instituída pela União. 
Da disposição constitucional citada, colhem-se três situações que possibilitam a instituição do empréstimo compulsório: a) calamidade pública, b) guerra externa ou sua iminência e c) investimento público.
Importante característica dessa espécie tributária é a necessidade de
devolução do valor pago ao contribuinte. O prazo e a forma de devolução deverão constar na lei instituidora deste tributo.
CONTRIBUIÇÕES 
CONTRIBUIÇÕES 
As contribuições possuem destinação específica e, por isso, são classificadas como tributos afetados à execução de uma atividade estatal ou paraestatal específica, que pode, ou não, beneficiar diretamente o contribuinte. as contribuições sociais e de intervenção ao domínio econômico passaram a ter como base econômica passível de tributação (base de cálculo) os seguintes eventos.
CONTRIBUINTES E AS RESPECTIVAS BASES DE CÁLCULO
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Competência a competência legislativa sobre a matéria, significa que, além de instituir o tributo, o ente federado poderá legislar sobre a matéria, respeitando os limites previstos na própria Constituição Federal. 
A competência tributária, por estar prevista constitucionalmente,
caracteriza-se por ser indelegável, intransferível, inalterável e irrenunciável, nos moldes dos arts. 7º e 8º do Código Tributário Nacional.
 
É importante diferenciar a capacidade tributária ativa da competência tributária. A primeira refere-se à capacidade de fiscalizar e arrecadar
o tributo, enquanto a última é o poder de instituir e legislar sobre determinado gravame ou regulando sua funcionalidade. 
Assim, as entidades parafiscais, como os conselhos profissionais ( OAB, CRC, ETC) possuem capacidade tributária ativa para arrecadar e fiscalizar determinados tributos, embora não possuam competência tributária, ou seja, poder para instituir tributos.
COMPETÊNCIA PRIVATIVA 
Refere-se à competência que a Constituição Federal atribuiu a cada ente federado para instituir determinado tributo e que só pode ser exercida por aquele mesmo ente. A figura a seguir delimita a competência da União, dos Estados e Municípios:
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS
Competência Comum/Concorrente - é aquela “competência comum atribuída a cada ente político para impor os mesmos tributos, guardado, entretanto, o vínculo entre o tributo e o serviço prestado ou a atividade exercida. Esta competência está estritamente relacionada à competência para a instituição de taxas e contribuição de melhoria.
 Por exemplo, no âmbito estadual, o contribuinte pode, ao mesmo tempo,
ter de pagar uma taxa de bombeiro, que é de âmbito estadual, e uma taxa de
licenciamento ambiental para o IBAMA, de âmbito federal.
Competência Cumulativa - aplica-se ao Distrito Federal que, de forma cumulativa, pode instituir tributos de competência estadual e municipal. Deste modo, o Distrito Federal pode, como de fato faz, instituir IPTU, ISS, ITBI, impostos de âmbito municipal, como ICMS, IPVA, ITCMD, que são impostos de
âmbito estadual.
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS
Competência Residual - A ideia do termo residual é justamente aquela gramatical, ou seja, daquilo que sobra. Assim, a União pode instituir novos impostos ou contribuições destinadas à seguridade social, além daquelas já autorizadas pela Constituição Federal.
Todavia, tal instituição não pode ocorrer ao livre arbítrio do legislador, é necessário que esse novo tributo respeite alguns requisitos previstos na legislação.
Competência Extraordinária - A União poderá instituir: II - na
iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
LIMITES NO PODER DE TRIBUTAR 
Os limites ao poder de tributar são um elemento que estrutura todos os demais itens, de modo que o poder de tributar (prateleira) só se sustenta apoiado na moldura (norma jurídica/princípios). Invadir os limites da moldura significa retirar toda base de sustentação da imposição tributária.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Art. 5º, II da Constituição, segundo o qual “ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei” , ou seja, nenhum ente detentor de competência tributária poderá exigir ou aumentar tributo se não houver lei que assim o estabeleça. 
Há de se destacar, contudo, que o próprio texto constitucional estabelece exceções ao princípio da legalidade, no tocante à majoração de alíquotas, quaissejam: IOF, IPI, IE, ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA entre outros. As exceções previstas não dependerão necessariamente de lei para a majoração de alíquotas, ou seja, poderão ser alteradas mediante decreto do Poder Executivo.
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE – ANUAL E NONAGESIMAL 
Busca impedir que o Estado cobre tributos antes de determinado lapso temporal, que poderá ser anual ou nonagesimal. 
Ambos os princípios visam garantir a não surpresa da tributação, ou
seja, de que, de repente, o Estado crie um tributo e queira cobrá-lo de forma imediata, ou ainda, majore sua alíquota e queira cobrar repentinamente. Como a denominação já sugere, a anterioridade anual determina que o ente federado só poderá exigir determinado tributo no ano posterior ao que foi instituído. além de obediência ao princípio da anterioridade anual, o ente tributante deve respeitar o prazo mínimo de 90 (noventa) dias, a partir da promulgação da lei, para cobrar o tributo objeto da nova lei.
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE E PRINCÍPIO DA ISONOMIA 
 
 Princípio da irretroatividade - A ideia é que nenhum ente federado poderá cobrar tributos de fatos geradores passados, ou seja, a cobrança de tributos só ocorrerá em relação a fatos geradores ocorridos após a vigência da referida lei.
Princípio da Isonomia - o ente federado, ao instituir tributos, deve tratar de formal igual os iguais, e de forma desigual os desiguais, buscando assim um equilíbrio de tratamento. Isso significa que não importa a origem do fato passível de tributação, seja de origem lícita ou ilícita. Assim, alguém que aufira renda em decorrência de atividades criminosas deverá pagar imposto de renda da mesma forma que o contribuinte que aufere renda de forma lícita, pois, independentemente da forma, ambos auferem renda.
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA 
O referido princípio busca exigir do contribuinte com maior condição
econômica a maior carga tributária e, em contrapartida, exigir menor carga tributária daquele contribuinte com menor capacidade econômica. 
A capacidade econômica não se confunde com capacidade financeira, ou seja, liquidez financeira. Assim, por exemplo, aquele contribuinte que, não possuindo patrimônio, venha a herdar um imóvel, tornando-se proprietário, terá que pagar IPTU, mesmo que não tenha disponibilidade financeira. 
Outro conceito que surge deste princípio é o de mínimo vital ou mínimo
necessário. O mínimo vital busca resguardar a dignidade da pessoa, direito
fundamental. A essência desse conceito é garantir que o contribuinte não seja tributado por renda ou capital mínimo necessário para sua subsistência. 
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DE CONFISCO 
Seu propósito é que a carga tributária exigida seja aceitável,
que não se torne tão excessiva a ponto de inviabilizar as bases econômicas eleitas para tributação.
“Não se pode, em homenagem aos princípios da capacidade contributiva e da não confiscatoriedade, sujeitar um mesmo fato econômico à incidência de tantos impostos, que acabem por retirar do contribuinte o mínimo vital a que estamos aludindo” 
PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO DE BENS
E PESSOAS 
A ideia basilar deste princípio é de que o ente federado não se pode valer da apreensão de bens ou até mesmo de pessoas como forma de coagi-lo a cobrar tributos.
 O Brasil por ser um Estado Democrático de Direito, a cobrança de
tributos deve obedecer às regras previstas na legislação tributária, especialmente aquelas previstas na Lei de Execuções Fiscais, Lei nº 6.830/80.
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS 
A imunidade é “uma forma qualificada ou especial de não incidência, por supressão, na Constituição, da competência impositiva ou do poder de tributar, quando se configuram certos pressupostos, situações ou circunstâncias previstas pelo estatuto supremo” 
IMUNIDADE DAS ENTIDADES POLÍTICAS/RECÍPROCA
Busca concretizar o pacto federativo, viabilizando a “convivência harmônica das entidades políticas componentes
do Estado Federal Brasileiro.
No caso da imunidade recíproca, apesar de o legislador constituinte utilizar o termo impostos, esta também se estende às demais espécies tributárias.
A título de exemplo, caso a União seja proprietária de determinado imóvel urbano em um determinado município, não
estará sujeita ao pagamento de IPTU. Da mesma maneira, o município, ainda que
proprietário de um veículo automotor, estará dispensado do pagamento de IPVA.
IMUNIDADE AOS TEMPLOS DE QUALQUER NATUREZA 
IMUNIDADE AOS TEMPLOS DE QUALQUER NATUREZA
Busca assegurar a liberdade religiosa. Exonera a renda, o patrimônio e os serviços de tributação, desde que decorrentes de suas finalidades essenciais.
IMUNIDADE MUSICAL
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
Instituir impostos sobre fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/
ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como
os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo
na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
ELEMENTOS DA RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA 
A relação jurídica tributária se mostra como um liame entre dois sujeitos, de um lado o contribuinte (sujeito passivo) e de outro o ente tributante (sujeito ativo), em que o primeiro, após realizar o fato tributável (fato gerador), previsto em abstrato na norma (hipótese de incidência), fica obrigado (obrigação tributária) a realizar o pagamento do tributo (crédito tributário) ao ente tributante, após a
sua constituição (lançamento tributário).
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR 
A hipótese de incidência como elemento componente da relação jurídica tributária representa a descrição, de forma abstrata, do fato passível de tributação que, se for concretizado, viabiliza o surgimento da obrigação tributária. 
O fato gerador, por sua vez, consiste na “materialização da hipótese de incidência, representando o momento concreto de sua realização, que se opõe à abstração do paradigma legal que o antecede”.
Após a ocorrência do fato gerador, ou seja, da realização concreta da
hipótese de incidência, surge a obrigação tributária que, como qualquer outra obrigação jurídica, é composta de: sujeitos, objeto e causa. 
SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Sujeito ativo, detentor da competência tributária, ou seja, o ente federado credor Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento. 
Sujeito passivo, devedor da obrigação tributária, ou seja, aquele que deve levar dinheiro aos cofres públicos ou realizar a obrigação acessória descrita na lei.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 
Essa responsabilidade pode ocorrer de diversas maneiras, a depender do caso concreto. A doutrina jurídica classifica a responsabilidade tributária em duas principais modalidades, que se subdividem em outras modalidades, conforme exposto a seguir.
OBJETO E CAUSA DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
O Código Tributário Nacional, no art. 113, §§1º e 2º, estabelece a existência de duas modalidades de obrigação tributária: principal e acessória. toda a obrigação tributária que implique o dever de pagar será principal, enquanto a obrigação de realizar determinado ato, como o de prestar informações ao fisco, se caracterizará como obrigação acessória.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 
O sujeito ativo, tendo conhecimento da ocorrência do fato gerador, deve se valer do lançamento para constituir o crédito tributário. O lançamento tributário sempre deverá se reportar à data de ocorrência do fato gerador.
CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA E EXECUÇÃO FISCAL 
Realizado o lançamento e não realizado o pagamento do tributo pelo
contribuinte, a Fazenda Pública deve realizar a inscrição do crédito tributário na dívida ativa. Tal procedimento é necessário para que o ente federado credor possa realizar a cobrança judicial do montante não pago pelo contribuinte. É através desse procedimento que a Fazenda Pública obtém um título executivo extrajudicial que pode ser executado, ou seja,cobrado judicialmente, pois, a partir de então, se torna certo, líquido e exigível.
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO 
No sistema tributário brasileiro existem basicamente três sistemas ou
regimes de apuração de tributos.
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Lucro real é o sistema utilizado como regra geral para apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido – CSLL. exige que a empresa, através de uma contabilidade detalhada, alcance o lucro realmente obtido e passível de tributação. Tais tributos possuem a mesma base de cálculo e para alcançá-la faz-se necessária a realização da contabilização por intermédio de um instrumento denominado Demonstração do Resultado Líquido – DRE. 
o lucro real é o resultado contábil (receitas menos os custos e despesas) ajustado pelas adições e exclusões”.
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
O Lucro Presumido ocorre a aplicação de um percentual, que varia de 1,6% a 32%, a depender da atividade econômica exercida pela empresa, e que incide sobre a receita bruta auferida pela empresa. A aplicação desse percentual sobre a receita bruta formará a base de cálculo sobre a qual incidirá a alíquota dos tributos mencionados. Esta espécie de regime é limitada às empresas que auferem receita bruta anual até o limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) anuais.
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Simples Nacional busca dar tratamento diferenciado às micro e
pequenas empresas, efetivando a proteção constitucional dada a essas empresas, conforme previsão dos arts. 170, IX, e 179 da Constituição Federal.
 A sistemática de apuração consiste na aplicação de uma alíquota sobre a receita bruta auferida mensalmente pela empresa. As alíquotas estão previstas nos anexos da lei complementar e conjugam proximamente sete tributos (IRPJ, PIS, COFINS, CSLL, INSS Patronal, ISS ou ICMS).
A empresa optante por esta modalidade não poderá ultrapassar o faturamento anual de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
O planejamento refere-se ao “conjunto de procedimentos adotados pelo contribuinte com o objetivo de eliminar, reduzir ou diferir para momento mais oportuno a incidência de tributos”.

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