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963_DEVER_DE_CASA_AULA_DE_PETICAO_INICIAL__PROVA_2011_1_CIVIL

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OAB 2° FASE 
 Direito Civil 
Sabrina Dourado 
 
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1 
 
 
 
DEVER DE CASA SABRINA DOURADO – AULA DE INICIAL 
 EXAME DE ORDEM 2011.1 
 GABARITO OFICIAL SEGUNDA FASE – DIREITO CIVIL 
 
 PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL 
 
Antônio Pedro, morador da cidade Daluz (Comarca de Guaiaqui), foi casado com Lourdes por mais de 
quatro décadas, tendo tido apenas um filho, Arlindo, morador de Italquise (Comarca de Medeiros), dono de 
rede de hotelaria. Com o falecimento da esposa, Antônio Pedro deixou de trabalhar em razão de grande 
tristeza que o acometeu. Já com 72 anos, Antônio começou a passar por dificuldades financeiras, 
sobrevivendo da ajuda de vizinhos e alguns parentes, como Marieta, sua sobrinha-neta. A jovem, que 
acabara de ingressar no curso de graduação em Direito, relatando aos colegas de curso o desapontamento 
com o abandono que seu tio sofrera, foi informada de que a Constituição Federal assegura que os filhos 
maiores têm o dever de amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. De posse de tal informação, 
sugere a seu tio-avô que busque o Poder Judiciário a fim de que lhe seja garantido o direito de receber 
suporte financeiro mínimo de seu filho. Antônio Pedro procura, então, você como advogado(a) para propor a 
ação cabível. 
 
Elabore a peça processual apropriada ao caso narrado acima. (Valor: 5,0) 
 
 
 
 A peça cabível é PETIÇÃO INICIAL DE ALIMENTOS com pedido de fixação initio litis de ALIMENTOS 
PROVISÓRIOS. A fonte legal a ser utilizada é a Lei 5.478/68. A competência será o domicílio do alimentando, 
no caso, Comarca de Guaiaqui (art. 100, II, do CPC). Informar que se procede por rito especial (art. 1º da 
Lei de Alimentos) e requerer prioridade na tramitação, por se tratar de idoso (art. 71 da Lei n. 10.741/03 
c/c art. 
 1.211-A do CPC). Deverá atender aos requisitos da petição inicial (282 do CPC) e aos requisitos 
específicos disciplinados pela Lei Especial, provando a relação de parentesco, as necessidades do 
alimentando, e obedecendo ao art. 2º da Lei 5478/68, bem como a Lei 11.419/06. Deverá demonstrar a 
necessidade e possibilidade ao pedido de alimentos. O examinando deverá ainda indicar o recolhimento 
de custas ou fundamentar pedido de concessão de gratuidade de justiça (§2º do art. 1º da Lei de 
Alimentos c/c Lei 1.060/50). No pedido, deverá requerer que o juiz, ao despachar a petição inicial, fixe 
desde logo os alimentos provisórios, na forma do art. 4º. da Lei de Alimentos, a citação do réu (art. 
282, VII, do CPC), condenação em alimentos definitivos e a intimação do Ministério Público como custus 
legis sob pena de nulidade do feito, visto ser obrigatória a sua intimação nos termos do art. 75 e 
seguintes do Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/03) c/c arts. 84 e 246 do CPC. Por fim, requerer a 
condenação nas custas e honorários de sucumbência e a produção de provas (art. 282, VI, do CPC) e indicar 
o valor da causa (art. 282, V, do CPC). 
 
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Item Pontuação 
Indicação de competência absoluta (Justiça Comum Estadual). 0 / 0,25 
Indicação correta do polo ativo Antônio Pedro (0,2) e do polo passivo Arlindo (0,2); 
indicação de qualificação das partes (0,2). 
0 / 0,2 / 0,4 / 
0,6 
Indicação do pedido de concessão dos benefícios de gratuidade de justiça (§2º do 
art. 1º da Lei de Alimentos c/c Lei 1.060/50) OU indicação de recolhimento de custas. 
 
0 / 0,2 
Demonstração e fundamentação do procedimento especial fundado no art. 1º da 
Lei de Alimentos (OU de outro procedimento adequado com fundamentação legal). 
 
0 / 0,25 
Fundamentação para a concessão de fixação de alimentos provisórios/provisionais 
initio litis (art. 4º da Lei 5.478/68) ou em outro procedimento com pedido de tutela de 
urgência (com devida fundamentação legal). 
 
0 / 0,25 / 0,5 
Fatos e fundamentos jurídicos com riqueza na argumentação, coerência e 
raciocínio jurídico. 
0 / 0,2 / 0,4 / 
0,6 
Requisitos exigíveis ao caso: 
‐ Indicação da relação de parentesco ou obrigação de alimentar do devedor (0,2); 
‐ Necessidades do alimentando (0,2); 
‐ Possibilidades do alimentante (o quanto ganha ou recursos de que dispõe o 
devedor) (0,2). 
Os demais requisitos previstos no dispositivo já foram avaliados e pontuados na 
“qualificação das partes” (indicação do nome, sobrenome, residência ou local de 
trabalho, profissão, naturalidade). 
 
 
 
 
0 / 0,2/ 0,4 / 
0,6 
Fundamentos legais (0,2 por dispositivo, no máximo 0,4 ponto) 
Dispositivos correlatos ao tema: 
 
0 / 0,2 / 0,4 
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 Constituição Federal, art. 229; 
 Leis 5.478/68 ‐ Lei de Alimentos; 10.741/03 ‐ Estatuto do Idoso, arts. 3º, 11 e 12 
(alimentos) e 75 (Intervenção do MP); 
 Código de Processo Civil, arts. 1.211‐A (prioridade na tramitação – Idoso), 
84 e 246 (intervenção obrigatória do Ministério Público); 
 Código Civil, arts. 1.694 a 1.699 (alimentos). 
 
Pedidos (0,3 cada): 
I. concessão initio litis de alimentos provisórios/provisionais; II. 
condenação ao pagamento dos alimentos definitivos; 
III. citação do réu. 
 
Outros – pelo menos mais um – no máximo 0,3: IV. 
prioridade na tramitação (idoso); 
V. benefício da assistência jurídica gratuita; VI. 
intimação do Ministério Público; 
VII. condenação nas custas e honorários de sucumbência. 
 
 
 
 
 
 
0 / 0,3 / 0,6 / 
0,9 / 1,2 
 
Valor da causa 
 
0 / 0,2 
 
Produção de provas 
 
0 / 0,2 
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 Questão 1 
Maria, casada em regime de comunhão parcial de bens com José por 3 anos, descobre que ele não havia lhe 
sido fiel, e a vida em comum se torna insuportável. O casal se separou de fato, e cada um foi residir em nova 
moradia, cessando a coabitação. Da união não nasceu nenhum filho, nem foi formado patrimônio comum. 
Após dez meses da separação de fato, Maria procura um advogado, que entra com a ação de divórcio 
direto, alegando que essa era a visão moderna do Direito de Família, pois, ao dissolver uma união 
insustentável, seria facilitada a instituição de nova família. Após a citação, João contesta, alegando que o 
pedido não poderia ser acolhido, uma vez que ainda não havia transcorrido o prazo de dois anos da 
separação de fato exigidos pelo artigo 40 da Lei 6.515/77. 
 
Diante da hipótese apresentada, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
a) Nessa situação é juridicamente possível que o magistrado decrete o divórcio, não obstante não exista 
comprovação do decurso do prazo de dois anos da separação de fato como pretende Maria, ou João está 
juridicamente correto, devendo o processo ser convertido em separação judicial para posterior conversão em 
divórcio? (Valor: 0,65) 
 
b) Caso houvesse consenso, considerando as inovações legislativas, o ex-casal poderia procurar via 
alternativa ao Judiciário para atingir o seu objetivo ou nada poderia fazer antes do decurso dos dois anos da 
separação de fato? (Valor: 0,6) 
 
 
 
 
No primeiro tópico o candidato deve destacar que a Emenda Constitucional 66/2010 deu 
nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição Federal, excluindo a exigência 
do prazo de 2 (dois) anos da separação de fato para o divórcio direto, motivo pelo qual o 
magistrado poderá decretar o divórcio como pretende Maria,já que o dispositivo da 
Constituição prevalece sobre o artigo 40 da Lei 6515/77, por se tratar de norma 
hierarquicamente superior à legislação federal. 
 
No segundo tópico o candidato deve ressaltar que a Lei 11.441/2007 acrescentou o artigo 
1.124‐A ao Código de Processo Civil possibilitando a separação consensual e o divórcio 
consensual em cartório, através de escritura pública e observados os requisitos legais 
quanto aos prazos, como uma forma alternativa de resolução de conflitos de interesses 
ao Poder Judiciário. Assim, o ex‐casal, por não haver filhos melhores e haver consenso no 
Divórcio, já que a Emenda Constitucional 66/2010, que deu nova redação ao parágrafo 6º do 
artigo 226 da Constituição Federal, acabou com a exigência do decurso do prazo de 2 (dois) 
anos da separação de fato para a dissolução do casamento pelo divórcio, poderá efetivar o 
divórcio direto em cartório, valendo‐se da autorização dada pelo artigo 1.124‐A do CPC. 
 
 
 
Item Pontuação 
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a) É possível a decretação do divórcio (0,3) pela nova redação do art. 226, 
§6º, CRFB, introduzida pela EC 66/10, que não exige lapso temporal de 2 anos 
(0,35). 
 
0 / 0,3 / 0,35 / 0,65 
b) Sim, poderia buscar via alternativa (0,3), pois o art. 1124‐A do CPC (e 
advento da EC 66/10) permite a realização de divórcio em cartório (0,3). 
 
0 / 0,3 / 0,6 
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 Questão 2 
Valter, solteiro, maior e capaz, proprietário de um apartamento, lavrou, em 2004, escritura pública por meio 
da qual constituiu usufruto vitalício sobre o referido imóvel em favor de sua irmã, Juliana, solteira, maior e 
capaz. Em seguida, promoveu a respectiva averbação junto à matrícula do Registro de Imóveis. Em 
2005, Juliana celebrou com Samuel contrato escrito de aluguel do apartamento pelo prazo de um ano. 
Concluído o prazo, Samuel restituiu o imóvel a Juliana, que passou a ocupá-lo desde então. Em janeiro de 
2011, Valter veio a falecer sem deixar testamento, sendo único herdeiro seu filho Rafael, solteiro, maior e 
capaz. Diante disso, Rafael procura Juliana, a fim de que ela desocupe o imóvel. 
 
Diante da situação descrita, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a 
fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
a) Poderia Juliana ter alugado o apartamento a Samuel? (Valor: 0,65) 
 
b) Está Juliana obrigada a desocupar o imóvel em razão do falecimento de Valter? (Valor: 0,6) 
 
 
 
 
a) Sim, de acordo com o artigo 1393, CC. Isso porque Juliana é usufrutuária do aludido imóvel e, 
portanto, pode transferir o seu uso temporariamente a terceiros por meio de contrato de aluguel. 
 
b) Não, de acordo com o artigo 1410, incisos I ou II, CC. O usufruto permanecerá em favor de Juliana, 
passando Rafael a ser o nu‐proprietário. De acordo com o artigo 1410, I, CC, o falecimento do 
usufrutuário que é causa de extinção do usufruto, e não o falecimento do nu‐proprietário. 
 
 
 
Item Pontuação 
a) Sim (0,3), a usufrutuária pode alugar o imóvel (art. 1393, CC) (0,35). 0 / 0,3 / 0,35 / 0,65 
b) Não (0,3). O usufruto permanece em favor de Juliana (art. 1410, incisos 
I ou II, CC) (0,3). 
 
0 / 0,3 / 0,6 
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 Questão 3 
 
Lírian, dona de casa, decide fazer compras em determinado dia e, para chegar ao mercado, utiliza seu 
carro. Ocorre que, logo após passar por um movimentado cruzamento da cidade de Londrinópolis e frear seu 
carro obedecendo à sinalização do local que indicava a necessidade de parar para que pedestres 
atravessassem, Lírian tem seu veículo atingido na traseira por outro veículo, dirigido por Danilo. Como 
Danilo se recusa a pagar voluntariamente os prejuízos gerados a Lírian, resolve ela ajuizar ação 
indenizatória em face de Danilo, pelo rito comum sumário, que considera mais célere e adequado, um a vez que 
não deseja realizar prova pericial, com a finalidade de receber do réu a quantia correspondente ao valor de 
cento e vinte salários mínimos. Ocorre que Danilo acredita só ter batido no carro de Lírian porque, instante 
antes, Matheus bateu no seu carro, gerando um engavetamento. Por tal razão e temendo ter que reparar 
Lírian pelos prejuízos gerados, Danilo resolve fazer uma denunciação da lide em face de Matheus com a 
finalidade de agir regressivamente contra ele em caso de eventual condenação. 
Diante da situação descrita, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a 
fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
a) Agiu corretamente Lírian ao optar pelo ajuizamento da ação indenizatória segundo o rito comum 
sumário? (Valor: 0,75) 
 
b) Agiu corretamente Danilo ao realizar a denunciação da lide em face de Matheus? (Valor: 0,5) 
 
 
 
 
 
No primeiro tópico deve o candidato apontar o acerto da escolha do rito comum sumário para reger a 
ação, uma vez que inexistindo necessidade de produção de prova pericial complexa, encontra‐se a 
hipótese amparada pelo art. 275, II, d, CPC, que permite a busca de indenização por força de danos 
ocorridos em acidentes envolvendo veículos de via terrestre, qualquer que seja o valor pretendido pelo 
autor. 
O segundo tópico deve ser respondido negativamente pelo candidato, uma vez que o art. 280, CPC, 
expressamente veda a ocorrência de denunciação da lide em ações que observem o rito comum 
sumário. 
 
Item Pontuação 
Caracterização do cabimento do rito comum sumário. 0 / 0,35 
Referência ao cabimento do rito sumário em matérias do art. 275, II, d, CPC. 0 / 0,4 
 
Não cabimento de denunciação da lide (0,25), art. 280, CPC (0,25). 
 
0 / 0,25 / 0,5 
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 Questão 4 
 
A arquiteta Veronise comprou um espremedor de frutas da marca Bom Suco no dia 5 de janeiro de 2011. 
Quarenta dias após Veronise iniciar sua utilização, o produto quebrou. Veronise procurou uma autorizada e foi 
informada de que o aparelho era fabricado na China e não havia peças de reposição no mercado. No mesmo 
dia, ela ligou para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. A orientação foi 
completamente diferente: o produto deveria ser levado para o conserto. Passados 30 dias da ocasião em que 
o espremedor foi encaminhado à autorizada, o fabricante informou que ainda não havia recebido a peça 
para realizar o conserto, mas que ela chegaria em três dias. Como o problema persistiu, o fabricante 
determinou que a consumidora recebesse um espremedor novo do mesmo modelo. 
 
Diante da situação apresentada, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
a) O caso narrado caracteriza a ocorrência de qual instituto jurídico, no que se refere ao defeito 
apresentado pelo espremedor de frutas? (Valor: 0,5) 
 
b) Como advogado (a) de Veronise, analise a conduta do fornecedor, indicando se procedeu de maneira 
correta ao deixar de realizar o reparo por falta de peça e determinar a substituição do produto por um novo 
espremedor de frutas. (Valor: 0,75) 
 
 
 
 
 
No primeiro tópico, o examinando deve informar a ocorrência de vício do produto, instituto 
caracterizado no artigo 18, caput, da Lei 8078/90. Deve explicitar que o defeito contido no 
espremedor de sucos o torna inadequado ao consumo a que se destina, o que caracteriza seu vício 
de qualidade, não se podendo falar em fatono produto, in casu. 
No segundo tópico, o candidato deve explicitar que há, por parte do fabricante, obrigatoriedade 
de manter peças de reposição no mercado (art. 32 do CDC), mas no caso em tela, como se passaram 
mais de 30 dias que o produto foi para conserto, cabe ao consumidor decidir se quer a troca do 
produto, abatimento no preço ou devolução do dinheiro, nos termos do art. 18, §§ 1º e 3º, Lei 
8078/90, razão pela qual se pode afirmar que procedeu equivocadamente o fornecedor ao determinar, 
sem previamente consultar a consumidora, a substituição do produto. 
 
Item Pontuação 
Vício do produto (0,25). Art. 18, caput, da Lei 8.078/90 (0,25). 0 / 0,25 / 0,5 
Necessidade de manter peças de reposição no mercado (0,2) (art. 32, CDC) (0,2). 
0 / 0,2 / 0,4 
É escolha do consumidor trocar o produto, obter abatimento ou devolução 
do dinheiro por não ter sido o vício sanado em até 30 dias (0,2) (art. 18, 
§1º, CDC) (0,15) 
 
0 / 0,15 / 0,2 / 0,35

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