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Amanda Ribeiro 7º período MARC EPIDEMIOLOGIA ‡ Atualmente, 1,5:1 homem para cada mulher ETIOLOGIA ‡ Os cristais de cálcio esta em 80% dos casos de litíase urinaria. Oxalato de cálcio esta em ate 70%. ‡ 2 tipos de cristais = mono-hidratados e diidratado FISIOLOGIA ‡ Formação do calculo = supersaturação de solutos + condições (ph e temperatura), leva a precipitação de cristais sobre uma base (nucleação homogênea ou nucleação heterogênea). ‡ A cristalização não ocorre em condições normais pelos inibidores da cristalização, onde o organismo inibe esse mecanismo. Na litogenese os inibidores de cristalização urinaria estão com níveis baixos. ‡ A agua é um grande inibidor da formação de calculo = aumento do solvente. AVALIAÇÃO INICIAL : 1. Em indivíduos com dieta normal, são dosados, na urina de 24 horas, creatinina, cálcio, fósforo, ácido úrico, oxalato e citrato. Associados ao pH e ao volume urinário total, dosagem sérica de cálcio, creatinina, fósforo e ácido úrico também são pesquisados; 2. Restrição dietética: os pacientes são submetidos a dieta pobre em cálcio (400 mg) e sódio (100 mEq) por 1 semana. Após esse período, faz-se nova coleta dos mesmos exames; 3. Sobrecarga de cálcio: após a ingestão de água somente no período da noite, o paciente vai ao laboratório às 7 da manhã. Após desprezar a urina da noite, é coletada a das 7 às 9 horas. O paciente recebe 1 g de gluconato de cálcio oral às 9 horas, e é coletada a urina das 9 às 13 horas. ALTERAÇÕES BIOQUIMICAS FORMADORAS DE CALCULOS ‡ Hipercalciuria = causada por reabsorção óssea (hiperparatireoidismo), aumento da absorção do trato intestinal ou lesão de filtração renal ‡ 3 tipos = reabsortiva, absortiva (+), renal. ‡ hiperuricosuria = cálculos puros de acido úrico (10%), são radiotransparentes. ‡ Hiperoxaluria = acido oxálico = produto final do metabolismo, menos de 10% é absorvido no TGI. ‡ Hipocitraturia = 50% dos casos de cálculos de cálcio. O citrato inibe a precipitação de cristais de cálcio na urina, pois o composto de citrato Nefrolitiase Nefrolitiase Amanda Ribeiro 7º período MARC de cálcio impede a formação do oxalato de cálcio, possível formador de litíase. ‡ Acidose tubular renal = defeito de secreção de hidrogênio no túbulo renal distal. ‡ Cistinuria = cistina é pouco solúvel no ph urinário. ‡ Cálculos de estruvita = fosfato de amônio e magnésio e carbonato de apatita crescem no sistema coletor renal -> calculo coraliforme. Bacterias produtoras da enzima uréase transforma a ureia em amônia (NH3) e dióxido de carbono (CO2). ‡ Amonia + Hidrogenio = amônio. Amônio + fosfato e magnésio = calculo de estruvita. -> germe PROTEUS sp. ‡ Hoje não se recomenda mais a restrição dietética de cálcio, pois sabe-se que essa prática aumenta a disponibilidade do oxalato na mucosa intestinal. Apenas a restrição de sódio é encorajada, pois este está intimamente relacionado com a excreção de cálcio. CLINICA E TTT LITIASE DO TRATO URINARIO SUPERIOR ‡ Gte. Assintomático até se mover e obstruir do trato urinário. ‡ A obstrução pode causar dor, náuseas, vômitos, infecção de urina e sepse, quando cronica pode ser assinatomatica. ‡ 25% dos casos – HF de litíase urinaria. ‡ Hematúria (micro ou macroscópica 85%) ‡ Suspeitar quando o paciente apresenta de forma repentina, dor em cólica na região lombar ou abdominal, a qual pode irradiar-se para a região inguinal, para o testículo no homem e para o lábio vaginal na mulher e, eventualmente, levar à irritação vesical (polaciúria, urgência miccional), caso esteja localizado em ureter distal. DIAGNÓSTICO ‡ Hemograma, creatinina sérica, urinálise, urocultura e radiografia simples de abdome. ‡ A radiografia simples de abdome permitem diagnóstico em até 90% dos casos, porém, sua falha está relacionada ao baixo grau de opacidade (por exemplo, cálculo de ácido úrico), sobreposição de gases intestinais, estruturas ósseas, calcificações pélvicas (por exemplo, flebólitos) e cálculos menores de 2 mm ‡ A ultrassonografia do trato urinário é um método bastante utilizado (Figura 7.4), pois demonstra a presença de cálculo, inclusive radiotransparente, e mostra possíveis dilatações ocasionadas por ele. No entanto, pode ser difícil identificar cálculos pequenos e ureterais baixos. ‡ Urografia excretora em desuso pela TC ‡ Tc (97% sensibilidade 96% especificidade) , permite dx diferencial de cálculos, coágulos e tumores. TRATAMENTO ‡ Depende do tamanho, localização, grau de obstrução do calculo e do quadro clinico do paciente. ANALGESIA NA COLICA RENAL ‡ Analgésicos, antiespasmódicos e aines
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