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MANUAL_DE_NORMALIZAÇÃO_DE_TRAB

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY 
ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS 
Cursos de Administração e Secretariado Executivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: 
estrutura e formatação segundo as normas da ABNT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duque de Caxias 
2008
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO, p. 4 
2 O PROJETO DE PESQUISA COMO TRABALHO ACADÊMICO, p. 5 
2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA, p. 5 
2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA, p. 6 
2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA, p. 6 
2.4 A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA, p. 6 
2.4.1 Formulação do problema da pesquisa, p. 7 
2.4.2 O referencial teórico da pesquisa, p. 8 
2.4.3 Metodologia de investigação, p. 9 
2.4.4 Cronograma da pesquisa, p. 9 
3 A MONOGRAFIA COMO TRABALHO ACADÊMICO, p. 11 
3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA, p. 11 
3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DA MONOGRAFIA, p. 12 
3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA, p. 12 
3.4 A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA, p. 13 
3.4.1 A introdução da monografia, p. 13 
3.4.2 Desenvolvimento do estudo, p. 14 
3.4.3 A conclusão da monografia, p. 15 
4 O ARTIGO CIENTÍFICO COMO TRABALHO ACADÊMICO, p. 17 
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO ARTIGO CIENTÍFICO, p. 17 
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO, p. 18 
4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO ARTIGO CIENTÍFICO, p. 19 
5 NORMAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICO, p.20 
5.1 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, p.20 
5.1.1 Capa, p. 20 
5.1.2 Lombada, p. 21 
5.1.3 Folha de rosto , p. 21 
5.1.4 Errata, p. 22 
5.1.5 Termo de aprovação, p. 23 
5.1.6 Dedicatória, p. 23 
5.1.7 Agradecimentos, p. 24 
5.1.8 Epígrafe, p. 24 
 
5.1.9 Resumo na língua do texto, p. 24 
5.1.10 Resumo em língua estrangeira, p. 24 
5.1.11 Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos, p. 25 
5.1.12 Sumário, p. 25 
5.2 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS, p. 26 
5.2.1 Referências bibliográficas, p. 26 
5.2.2 Glossário, p. 27 
5.2.3 Apêndice(s), p. 27 
5.2.4 Anexo(s), p. 27 
5.2.5 Índice, p. 27 
5.3 NORMAS GERAIS DE FORMATAÇÃO, p. 28 
5.3.1 Formato, p. 28 
5.3.2 Margens, p. 28 
5.3.3 Espacejamento, p. 28 
5.3.4 Paginação, p. 29 
5.3.5 Numeração progressiva das seções, p. 29 
5.3.6 Uso de aspas, itálico e negrito, p. 30 
5.3.7 Notas de rodapé, p. 30 
5.3.8 Alíneas, p. 31 
5.3.9 Siglas e abreviaturas, p. 31 
5.3.10 Normas para inclusão de ilustrações, p. 32 
5.3.11 Normas para inclusão de tabelas, p. 32 
6 NORMAS PARA FAZER CITAÇÕES, p. 37 
6.1 NORMAS PARA CITAÇÕES DIRETAS, p. 38 
6.2 NORMAS PARA CITAÇÕES INDIRETAS, p. 39 
6.3 NORMAS PARA CITAÇÃO DE CITAÇÃO, p. 40 
6.4 NORMAS COMPLEMENTARES PARA CITAÇÕES, p. 41 
7 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 44 
7.1 MONOGRAFIA , p. 45 
7.1.1 Monografia no todo, p. 45 
7.1.2 Parte de monografia de mesmo autor, p. 45 
7.1.3 Parte de monografia com autoria própria, p. 46 
7.1.4 Teses, dissertações e trabalhos monográficos, p. 46 
7.1.5 Monografia disponível na internet, p. 46 
 
7.2 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA, p. 47 
7.2.1 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de revista) , p. 47 
7.2.2 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de jornal) , p. 47 
7.2.3 Artigo e/ou matéria de periódico disponível na internet, p. 47 
7.3 EVENTO, p. 48 
7.3.1 Trabalho apresentado em evento, p. 48 
7.3.2 Trabalho apresentado em evento disponível na internet, p. 48 
7.4 IMAGEM EM MOVIMENTO, p. 48 
7.5 ENTREVISTA, p. 49 
7.5.1 Entrevista publicada, p. 49 
7.5.2 Entrevista não-publicada, p. 49 
7.6 INFORMAÇÃO VERBAL, p. 49 
7.7 MENSAGEM ELETRÔNICA, p. 50 
7.8 DOCUMENTOS JURÍDICOS, p. 50 
7.8.1 Documentos jurídicos em meio eletrônico, p. 51 
7.9 BÍBLIA, p. 51 
7.9.1 Bíblia em parte, p. 51 
7.10 REGRAS GERAIS PARA TRANSCRIÇÃO DE ELEMENTOS, p. 51 
7.10.1 Documentos com mais de um autor (até três autores) , p. 51 
7.10.2 Documentos com mais de três autores, p. 52 
7.10.3 Sobrenomes compostos, p. 52 
7.10.4 Autores repetidos, p. 52 
7.10.5 Autor entidade, p. 53 
7.10.6 Autor entidade genérica, p. 53 
710.7 Autoria desconhecida, p. 53 
7.0.8 Indicação da editora, p. 54 
7.0.9 Indicação de informações ausentes, p. 54 
7.10.10 Informações complementares aos documentos, p. 55 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 56 
APÊNDICE A – Lista das principais normas de formatação do trabalho 
acadêmico, p. 58 
ANEXO A – Classificação dos tipos de pesquisa quanto aos fins e aos meios 
segundo Vergara, p. 59 
 4
1 INTRODUÇÃO 
 
A metodologia para trabalhos científicos é uma exigência da vida acadêmica 
que provoca muitas dúvidas no que diz respeito a sua forma de apresentação, tendo 
em vista os variados tipos de trabalho que são solicitados e a pouca uniformidade 
dos modelos disponíveis. 
Existem diversos tipos de trabalho que podem ser solicitados aos alunos ao 
longo de sua vida acadêmica: artigos científicos, projetos de pesquisa, monografias, 
teses, dissertações, entre outros. Para a padronização destes trabalhos, a 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou regras que especificam sua 
estrutura e apresentação. 
O objetivo deste manual é o de guiar os estudantes dos cursos de 
Administração e Secretariado Executivo da Escola de Gestão e Negócios (EGN) da 
UNIGRANRIO na estrutura e apresentação dos três tipos fundamentais de trabalho 
acadêmico solicitados na graduação: projetos de pesquisa, monografias e artigos 
científicos. 
Para tanto, este manual fundamenta-se nas normas NBR 10520:2002, NBR 
14724:2005, NBR 6022:2003, NBR 6023:2002, NBR 6024:2003 e NBR 6028: 2003, 
da ABNT, apresentando os exemplos mais usuais de suas aplicações. 
O referencial teórico aplicado na elaboração deste manual inclui, além das 
normas citadas, autores cuja obra no campo da metodologia de trabalhos científicos 
possui amplo reconhecimento acadêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5
2 O PROJETO DE PESQUISA COMO TRABALHO ACADÊMICO 
 
A atividade básica de produção do conhecimento científico é a pesquisa, que 
pode ser definida como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo 
proporcionar respostas aos problemas que são propostos (GIL, 2002, p.17). Para 
que a pesquisa seja desenvolvida, é necessário um bom projeto, que lhe sirva de 
orientação. Para tanto, o projeto deve ser claro, consistente, preciso e viável para 
que possa, efetivamente, servir de base para a realização da pesquisa científica. 
O projeto de pesquisa funciona como uma carta de intenções, na qual o 
pesquisador relata o caminho que pretende trilhar na busca da resposta ao problema 
que pretende investigar (VERGARA, 2004, p.15). 
O projeto, em seus diversos pontos, pode ser alterado no decorrer da 
pesquisa. Isto é comum e resulta da descoberta de dados novos e do 
aprofundamento das idéias pelo pesquisador (SEVERINO, 2002, p.163). 
 Não existe um modelo universal para estruturar projetos de pesquisa. A 
escolha do modelo mais adequado depende do tipo de problema e dos métodos 
empregados pelo pesquisador, dentre outros fatores. Contudo, existe uma estrutura 
mínima habitualmente requerida no meio acadêmico, que subdivide o projeto em 
elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. 
 
2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA 
 
 Os elementos pré-textuais do projeto de pesquisa são aqueles que 
antecedem o texto, com informações que ajudam na sua identificação e utilização. 
Estes elementos aparecem conforme a ordem a seguir e suas normas gerais de 
apresentação estão especificadas na seção 5.1 deste manual: 
 
a) capa (obrigatório); 
b) folha de rosto (obrigatório); 
c) lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas (opcional); 
d) sumário (obrigatório). 
 
 
 
 6
2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA 
 
 Vergara (2004, p. 17-18) propõe a apresentação dos elementos textuais do 
projeto de pesquisa de acordo com a seguinte estrutura, composta por quatroseções: 
 
a) formulação do problema: contém a introdução, a delimitação e os objetivos 
do estudo, a definição dos termos-chaves da pesquisa, a hipótese de 
trabalho e a relevância do estudo; 
b) referencial teórico: explicitação do quadro teórico no qual se baseia a 
pesquisa; 
c) metodologia: descrição dos métodos e procedimentos utilizados na 
pesquisa; 
d) cronograma: planejamento do tempo de desenvolvimento da pesquisa. 
 
2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA 
 
Os elementos pós-textuais do projeto de pesquisa são aqueles que 
complementam o trabalho. Estes elementos são compostos conforme a ordem a 
seguir e suas normas gerais de apresentação estão especificadas na seção 5.2 
deste manual: 
 
a) referências bibliográficas (obrigatório); 
b) glossário (opcional); 
c) apêndices (opcionais); 
d) anexos (opcionais); 
e) índice (opcional). 
 
2.4 A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
 
A seguir, apresentaremos, de maneira breve, como devem ser desenvolvidos 
cada um dos itens constantes na parte textual do projeto de pesquisa, com as 
orientações gerais para a formulação do problema, a construção do referencial 
teórico, a definição da metodologia e a elaboração do cronograma. 
 7
2.4.1 Formulação do problema da pesquisa 
 
A primeira seção do projeto de pesquisa dedica-se à apresentação do 
problema a ser investigado. A subdivisão desta seção do projeto em introdução, 
delimitação do problema, objetivos da pesquisa, hipóteses e justificativas é 
recomendável, para que a localização destes itens na seção seja facilitada. 
Na Introdução, deve ser feita uma breve apresentação do tema no qual está 
inserido o problema da pesquisa, a partir de uma idéia geral dos estudos teóricos e 
resultados de pesquisa mais recentes na área. Nesta apresentação, devem-se 
evidenciar as tendências, controvérsias e, sobretudo, lacunas do conhecimento até 
então produzido, preparando-se o terreno para a enunciação do problema da 
pesquisa. Dada sua função de apresentação do projeto, a introdução deve ser 
redigida de forma a despertar o interesse e prender a atenção do leitor. 
A delimitação do estudo, também chamada por Roesch (2005, p.83) de 
“situação problemática”, segue-se à introdução, que apenas sugere o problema da 
pesquisa. É na delimitação que o investigador indica precisamente qual é a questão 
específica que o preocupa dentro do tema anteriormente apresentado, e que deverá 
ser respondida pela pesquisa. É preferível a apresentação do problema em forma de 
pergunta, embora não haja uma regra específica que obrigue tal formulação. O mais 
importante nesta parte do projeto é a delimitação precisa do estudo no tempo e no 
espaço, indicando-se com clareza os aspectos do problema que serão tratados na 
pesquisa, tais como a categoria de indivíduos e a indicação da(s) empresa(s) a que 
se refere o estudo, bem como o período de tempo que será objeto de investigação. 
Vergara (2004, p.17) ressalta, ainda, que o pesquisador deve fazer uma definição 
dos termos do problema em estudo, isto é, uma explicação dos termos-chave que 
compõem a questão, com suas respectivas definições e citações. 
Os objetivos da pesquisa referem-se aos propósitos que serão buscados ao 
longo da investigação e podem ser divididos em objetivo geral e objetivos 
específicos. O objetivo geral (ou final) define o propósito final do trabalho, aquele 
que, se alcançado, responde ao problema formulado. Contudo, em uma pesquisa, 
não é suficiente definir apenas o objetivo geral do trabalho. Para que se tenha uma 
idéia de como a pesquisa será desenvolvida, é necessário determinar seus objetivos 
específicos (ou intermediários). Estes especificam as etapas que serão alcançadas 
até que se cumpra o objetivo geral. Ao formular objetivos, o pesquisador fixa 
 8
padrões de sucesso pelos quais seus resultados serão avaliados (ROESCH, 2005, 
p.94). Enquanto o problema é geralmente apresentado na forma de uma pergunta, 
os objetivos são elaborados de modo afirmativo. 
As hipóteses representam respostas provisórias ao problema formulado, que 
devem ser testadas para que tenham sua validade verificada. Uma hipótese não é 
um simples palpite infundado, mas uma proposição que, apesar do caráter 
provisório, possui bases sólidas articuladas ao conjunto de teorias que compõem o 
referencial teórico da pesquisa. As hipóteses servem não apenas para dar 
explicação provisória ao que se desconhece, mas também para orientar a 
investigação, indicando os caminhos a seguir no desenvolvimento da pesquisa. Para 
cumprir tal função, as hipóteses devem ser claramente definidas, teoricamente 
consistentes e verificáveis na realidade. 
Para destacar a relevância ou justificativa do estudo, o investigador deve 
mostrar a importância do mesmo, tanto para a área de conhecimento no qual está 
inserido, quanto para a sociedade em geral. Devem ser destacados o estágio em 
que se encontra o conhecimento científico do assunto e a contribuição que a 
pesquisa pode proporcionar ao mesmo. Uma justificativa bem construída deve 
fornecer respostas a perguntas tais como “por que estudar este assunto?”, “a quem 
interessarão os resultados desta pesquisa?” e “qual sua aplicabilidade prática e 
científica?”. 
 
2.4.2 O referencial teórico da pesquisa 
 
 Nesta seção, o pesquisador faz uma revisão dos estudos realizados por 
outros autores sobre o tema da pesquisa, em especial aqueles diretamente 
relacionados ao problema proposto, destacando as lacunas e discordâncias que 
percebe em relação a esta bibliografia. 
 Além de revisar a literatura sobre o tema, é necessário explicitar o referencial 
de teorias que orienta o pesquisador na definição dos termos do problema, na 
análise dos dados e na interpretação dos resultados da pesquisa. Este referencial 
deve ser coerente e consistente, isto é, composto de elementos teóricos compatíveis 
entre si e compatíveis com o tratamento do problema da pesquisa (SEVERINO, 
2002, p.162). 
 
 9
 O referencial teórico serve como base para a reflexão do pesquisador e não 
deve ser tomado como um modelo ao qual os dados da pesquisa precisam ser 
ajustados a todo custo; ao contrário, o conhecimento que vai sendo produzido na 
atividade de pesquisa científica é que aperfeiçoa as teorias existentes, indicando as 
reformulações necessárias. 
 
2.4.3 Metodologia de investigação 
 
É nesta seção que o pesquisador descreve o tipo de pesquisa que 
desenvolverá, detalhando como pretende responder às questões propostas e testar 
as hipóteses formuladas. 
É necessário descrever o design da pesquisa, indicando claramente o tipo de 
pesquisa, bem como os métodos e procedimentos nela utilizados. Há várias 
classificações de tipos de pesquisa, conforme os critérios utilizados por diferentes 
autores. No no anexo A deste manual há uma síntese da taxionomia (classificação) 
dos tipos de pesquisa quanto aos fins e quanto aos meios, proposta por Vergara 
(2004, p. 46-49). Os procedimentos metodológicos a serem especificados quanto à 
metodologia empregada na pesquisa são: 
 
a) delimitação do universo da pesquisa e, se for o caso, da amostra, 
devendo-se especificar a forma pela qual esta foi selecionada; 
b) definição dos instrumentos de coleta de dados, devendo-se especificar se 
serão usados questionários, entrevistas, e/ou formulários, etc.; 
c) definição do tratamento dos dados, devendo-se especificar a forma 
qualitativa e/ou quantitativa de análise dos mesmos. 
 
2.4.4 Cronograma da pesquisa 
 
O cronograma da pesquisa demonstra a programação do pesquisador para a 
realização de todas a etapas do trabalho, com a alocação de prazos (início e fim) 
para cada atividade prevista no projeto. 
Esta seção nem sempre é requisito obrigatório nos modelos de projeto 
utilizados em instituições de ensino e pesquisa. Em muitos casos, contudo, além do 
 10
cronograma, é necessário ainda incluir uma planilha com aprevisão dos recursos 
humanos, materiais e financeiros necessários ao desenvolvimento do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11
3 A MONOGRAFIA COMO TRABALHO ACADÊMICO 
 
 A monografia (ou trabalho monográfico) é “um trabalho acadêmico que tem 
por objetivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de um 
processo de investigação sistemática” (BASTOS et al, 2003, p. 17). 
A monografia é um tipo de trabalho acadêmico freqüentemente exigido na 
conclusão dos cursos de graduação e é assim chamada porque é desenvolvida em 
torno de um único tema ou problema. 
A monografia versa sobre um tema circunscrito, e sua abordagem se 
caracteriza pela análise, crítica, reflexão e aprofundamento, por parte do autor, dos 
resultados de uma pesquisa empírica ou de uma revisão bibliográfica sobre este 
tema. 
A monografia é estruturada de modo diferente do projeto de pesquisa, por não 
se tratar de um plano de estudo sobre determinado problema, mas de um relato das 
conclusões obtidas com a pesquisa, o estudo e a reflexão sobre este problema. Por 
esta razão, um projeto de pesquisa não possui, por exemplo, uma seção dedicada à 
conclusão, mas tal seção é indispensável nos trabalhos monográficos. Por sua vez, 
as monografias, ao contrário dos projetos de pesquisa, não apresentam cronograma 
de trabalho. 
Em um trabalho monográfico, o estudante deve apresentar uma idéia definida 
a respeito do assunto escolhido, demonstrando ao longo do trabalho a proposição 
central que responde ao problema enunciado. 
A monografia também é dividida em elementos pré-textuais (que antecedem 
o texto com informações que ajudam na sua identificação e utilização), textuais 
(parte em que é exposta a matéria) e pós-textuais (que complementam o trabalho), 
mas os elementos que compõem cada uma destas partes possuem algumas 
diferenças em relação à composição do projeto de pesquisa. 
 
3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA 
 
A monografia apresenta na parte pré-textual os seguintes elementos, cujas 
normas gerais de apresentação encontram-se especificadas na seção 5 deste 
manual: 
 
 12
a) capa (obrigatório); 
b) lombada (opcional) 
c) folha de rosto (obrigatório); 
d) folha de aprovação (obrigatório); 
e) dedicatória (opcional); 
f) agradecimento (opcional); 
g) epígrafe (opcional); 
h) resumo na língua vernácula (obrigatório); 
i) resumo em língua estrangeira (obrigatório); 
j) listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos (opcionais); 
k) sumário (obrigatório). 
 
3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DA MONOGRAFIA 
 
 Os elementos textuais compõem o corpo do texto da monografia, e são assim 
estruturados: 
 
a) introdução: parte inicial do texto, que apresenta a delimitação, os 
objetivos e a justificativa do estudo, bem como a metodologia 
empregada; 
b) desenvolvimento: exposição ordenada e detalhada do assunto estudado; 
c) conclusão: parte final do texto, na qual são apresentados os resultados 
correspondentes aos objetivos do trabalho. 
 
3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA 
 
 Os elementos pós-textuais da monografia, cujas normas gerais de 
apresentação estão especificadas na seção 5.2 deste manual, são os seguintes: 
 
a) referências bibliográficas (obrigatório); 
b) glossário (opcional); 
c) apêndices (opcionais); 
d) anexos (opcionais); 
 13
e) índice (opcional). 
 
3.4 A ELABORAÇÃO DO TEXTO DA MONOGRAFIA 
 
A organização do corpo do texto da monografia deve obedecer a uma 
seqüência logicamente ordenada, composta de introdução, desenvolvimento e 
conclusão, de modo que todo o texto fique claro e compreensível. A seguir serão 
apresentadas algumas orientações gerais para o cumprimento destas exigências. 
 
3.4.1 A introdução da monografia 
 
Como o próprio nome sugere, a introdução é a parte destinada à 
apresentação geral do trabalho, devendo fornecer as informações necessárias para 
o entendimento do assunto tratado no estudo: a formulação e a delimitação do 
problema, os objetivos e justificativas do estudo e a indicação da metodologia 
utilizada. Por sua função de apresentação, a introdução deve ser redigida de modo a 
despertar o interesse e prender a atenção do leitor. 
Na monografia, a introdução deve anunciar o tema do trabalho, delimitando 
com clareza a extensão e a profundidade adotadas em sua abordagem. É 
necessário mostrar precisamente qual é a questão específica da qual o estudo se 
ocupa (formulação do problema) e os propósitos buscados ao longo da investigação 
(objetivos). É necessário ter o cuidado, entretanto, de não entrar em detalhes sobre 
o desenvolvimento do tema nesta parte trabalho e, principalmente, de não anunciar 
as conclusões sobre o problema proposto. 
Para Salomon (2000, p. 339), a introdução deve cumprir ainda uma outra 
função: a de apresentar, de forma sintética, o “quadro de referência teórico” do 
trabalho, através de uma breve referência aos estudos mais importantes dedicados 
ao problema, de modo a indicar as lacunas que justificam a existência do trabalho 
que será desenvolvido. 
Na introdução, quando são utilizadas idéias e/ou conceitos de outros autores, 
é necessário referenciá-los corretamente, de acordo com o padrão ABNT de 
citações (demonstrado no capítulo 6 deste manual). É recomendado bom senso no 
uso de citações nesta parte do trabalho, uma vez que esta não se destina ao 
 14
aprofundamento do tema, mas a sua contextualização geral. Neste sentido, 
recomenda-se o uso de citações indiretas, quando necessário. 
Na introdução deve-se também explicar porque é importante estudar o tema 
escolhido, indicando-se todas as contribuições que o estudo pode trazer para a 
academia e para a sociedade (justificativa do trabalho). 
Para explicitar qual a metodologia empregada no estudo, o autor deve relatar 
sucintamente se a abordagem é qualitativa ou quantitativa, se o trabalho tem 
finalidade descritiva ou explicativa, se foi utilizado algum experimento ou trabalho de 
campo, etc. No anexo A encontra-se um resumo das tipologias de pesquisa, de 
acordo com Vergara (2004). 
No capítulo introdutório, não há necessidade de destacar em subtítulos cada 
um dos itens referidos, de modo que todas as informações podem aparecer sob um 
mesmo título: introdução. Entretanto, a norma 14724:2005 da ABNT não faz 
restrições à tal subdivisão, que pode ser utilizada quando há necessidade de uma 
introdução extensa ao trabalho. 
 
3.4.2 Desenvolvimento da monografia 
 
 O desenvolvimento constitui o núcleo da monografia, sendo por isso sua parte 
mais extensa. Nele, o autor descreve e analisa os fatos e apresenta suas idéias 
principais, argumentando em favor de sua validade. 
De acordo com Severino (2002, p. 75), a monografia deve “transmitir uma 
mensagem”, isto é, comunicar os resultados da pesquisa e da reflexão do autor 
sobre o tema proposto. Esta é a principal função do desenvolvimento em um 
trabalho acadêmico: fazer a demonstração das idéias do autor do trabalho a respeito 
do tema escolhido, de modo a construir as bases para a tomada de posição em 
relação ao problema formulado. Por isso o estudante discute os estudos já 
existentes sobre o assunto e apresenta todos os demais dados resultantes de sua 
pesquisa nesta etapa do trabalho. 
É necessário descrever os conceitos, teorias e posições de autores sobre o 
assunto tratado, fazendo a comparação dos argumentos divergentes ou 
convergentes entre autores. Esta demonstração analítica das obras dos autores, que 
constitui um elemento central no desenvolvimento do trabalho, é denominada por 
alguns autores como referencial teórico ou revisão da literatura. Os resultados desta 
 15
análise crítica e comparativa das abordagens teóricas devem ser demonstrados, 
explicitando-se o posicionamento do autor do trabalho. Não é obrigatório separar um 
único capítulo para apresentar este referencial, que podeestar integrado ao corpo 
do trabalho, dando sustentação ao desenvolvimento da idéia principal da 
monografia. É muito importante que a apresentação das teorias siga as normas de 
citação da ABNT, apresentadas no capítulo 6 deste manual. 
No caso das monografias que resultam de experimentos ou de trabalhos de 
campo, é necessário ainda cumprir uma outra etapa, além da revisão bibliográfica, 
referente à discussão e análise dos dados empíricos coletados. A apresentação dos 
dados coletados pode incluir gráficos, tabelas, e outros recursos que esclareçam a 
questão discutida. A análise destes dados é elemento importante na construção da 
argumentação do autor do trabalho acadêmico, isto é, na demonstração de sua idéia 
ou tese principal. Por esta razão, nos casos de trabalhos que envolvem dados 
empíricos, é recomendável também um aprofundamento na explicação dos 
procedimentos metodológicos que foram apenas anunciados na introdução (naquele 
momento se restringindo a classificar o tipo de pesquisa e indicar os instrumentos de 
coleta de dados escolhidos). Neste caso, se o autor do trabalho aplicou 
questionários, será necessário explicitar, por exemplo, como as respostas foram 
quantificadas ou, no caso de entrevistas, a partir de que perspectiva foram 
interpretadas as respostas. 
Não só em virtude de sua extensão, como também de sua complexidade, o 
desenvolvimento da monografia deve ser dividido em subseções, numeradas 
progressivamente, com a finalidade de melhor compreensão do tema exposto. De 
acordo com Ruiz (1996, p. 76) não existe uma norma de divisão universal para todos 
os tipos de monografia, sendo mais adequada aquela que melhor se ajusta à 
natureza de cada trabalho, tendo em vista sua constituição e complexidade. É 
recomendado apenas que se divida o corpo do texto no menor número possível de 
partes, tanto no que diz respeito às seções quanto às subseções, adotando-se, para 
cada uma delas um título que expresse claramente a idéia principal nelas contida. 
 
3.4.3 Conclusão da monografia 
 
Esta etapa constitui o momento de arremate do trabalho, no qual são 
retomadas as principais idéias e argumentos desenvolvidos ao longo do trabalho, 
 16
reforçando-se desta maneira a demonstração da proposição central da monografia. 
 A conclusão, também chamada de considerações finais, deve ser breve e 
concisa, respondendo com clareza ao problema elaborado na introdução e tratado 
ao longo do desenvolvimento. Por isso a conclusão, segundo Köche (1997, p. 147), 
é o ponto para o qual convergem todas as etapas do estudo, sendo uma 
“decorrência natural” do que já foi demonstrado ao longo do trabalho. A conclusão é, 
portanto, um trabalho de síntese dos principais resultados alcançados, sem maiores 
análises ou comentários. Como síntese, a conclusão deve relacionar as diversas 
partes da argumentação e unir as idéias principais desenvolvidas. 
É comum que no trabalho acadêmico se chegue a mais de uma conclusão. 
Entretanto, não é permitida a inclusão de novos dados nesta parte do trabalho 
(SALOMON, 2000, p. 349). Os assuntos apontados no desenvolvimento do trabalho 
e que não foram explorados devidamente, por fugirem ao objetivo principal da 
monografia, devem ser recomendados como sugestões para futuras investigações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17
4 O ARTIGO CIENTÍFICO COMO TRABALHO ACADÊMICO 
 
O artigo científico, de acordo com a norma NBR 6022:2003 da ABNT, é parte 
de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, 
técnicas, processos e resultados nas diversas áreas de conhecimento. 
Em geral, os artigos passam por algum tipo de avaliação, antes de serem 
publicados em periódicos científicos e são um canal bastante comum de 
comunicação de resultados parciais de trabalhos em desenvolvimento, tais como 
teses, dissertações, ou atividades de pesquisa. Os resultados apresentados em um 
artigo científico, segundo Lakatos e Marconi (1991), não chegam a constituir matéria 
suficiente para um livro. 
Na referida norma da ABNT, estão especificadas as orientações para a 
apresentação dos elementos que constituem o artigo científico. Entretanto, ao 
submeter este tipo de trabalho à aprovação de um periódico, o autor deve observar 
as normas editoriais que este periódico estabelece. 
Quando os artigos se dedicam a resumir, analisar e discutir informações já 
publicadas, são considerados artigos de revisão, como é o caso, por exemplo, das 
revisões bibliográficas. Já os artigos originais são aqueles que, baseados em relatos 
de atividades de pesquisa, apresentam temas ou abordagens originais. 
A estrutura de um artigo é a mesma dos demais trabalhos científicos, sendo 
constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. 
 
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO ARTIGO CIENTÍFICO 
 
 Ao contrário dos projetos de pesquisa e das monografias, o artigo científico 
não possui capa, nem folha de rosto, pois seus elementos pré-textuais, de acordo 
com a NBR 6022:2002, devem figurar na página de abertura do artigo. 
 Os elementos pré-textuais do artigo científico são os seguintes (todos eles 
obrigatórios): 
 
a) título, e subtítulo (se houver): separados por dois pontos e diferenciados 
tipograficamente; 
b) nome(s) do(s) autor(es); 
c) resumo na mesma língua utilizada no texto: texto conciso e objetivo,sem 
 18
citações, contendo os pontos relevantes do artigo, em parágrafo único, 
com até 250 palavras; 
d) palavras-chave na língua do texto: figuram logo abaixo do resumo, 
antecedidas da expressão “palavras-chave”. São separadas entre si por 
ponto e finalizadas também por ponto. 
 
Os nomes dos autores são acompanhados de um breve currículo que 
identifica sua filiação científica. Por exemplo: professor do Instituto..., ou aluno da 
Universidade... 
Os currículos devem aparecer em rodapé, também na página de abertura do 
artigo, indicados por asteriscos. 
Opcionalmente, os currículos podem ser apresentados após o último 
elemento pós-textual, onde também podem ser inseridos os agradecimentos dos 
autores e a data de entrega dos originais do artigo à instituição ou periódico. 
 
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO 
 
 Tal como nas monografias, os elementos textuais de um artigo científico são 
constituídos de: 
 
a) introdução: parte inicial do artigo, que apresenta a delimitação do objeto 
de estudo, uma breve discussão dos trabalhos anteriores que abordaram 
o tema, as justificativas para o estudo e a metodologia na qual foi 
fundamentado; 
b) desenvolvimento: parte principal e mais extensa do artigo, que contém a 
exposição detalhada do assunto tratado, ordenada por seções, 
apresentando a fundamentação teórica, as discussões metodológicas 
mais aprofundadas e os principais resultados alcançados; 
c) conclusão: parte final do artigo, na qual são apresentados, de modo 
breve e conciso, os resultados correspondentes aos objetivos 
pretendidos, bem como as recomendações para estudos futuros. 
 
 
 
 19
4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO ARTIGO CIENTÍFICO 
 
Os elementos pós-textuais do artigo científico são constituídos de: 
a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira (obrigatório): 
diferenciados tipograficamente e separados por dois pontos; 
b) resumo em língua estrangeira (obrigatório): versão do resumo na língua do 
texto, para idioma de divulgação internacional (em inglês abstract, em 
espanhol resumem e em francês résumé); 
c) palavras-chave em língua estrangeira (obrigatório): versão das palavras-
chave na língua do texto para a mesma língua do resumo em língua 
estrangeira (em inglês keywords, em espanhol palabras clave e em 
francês mots-clés); 
d) notas explicativas (opcionais): notas complementares ao texto, que são 
colocadas na parte pós-textual para não comprometer a fluência do artigo. 
São indicadas por algarismos arábicos consecutivos; 
e) referências bibliográficas(obrigatório): lista das publicações citadas no 
texto, que deve ser apresentada conforme as orientações do capítulo 7 
deste manual; 
f) glossário (opcional): relação alfabética das palavras de uso restrito 
empregadas no texto (termos técnicos ou expressões regionais), 
acompanhadas de suas respectivas definições; 
g) apêndice(s) (opcional): documentação complementar, elaborada pelo autor 
do artigo; 
h) anexo(s) (opcional): documentação complementar, não elaborada pelo 
autor do artigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20
5 NORMAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
 A seguir serão detalhadas as normas gerais de apresentação de trabalhos 
acadêmicos, de acordo com a norma NBR 14724:2005 da ABNT. Para utilizar de 
modo correto esta norma, é imprescindível observar as seções anteriores deste 
manual, nas quais são definidos os elementos que compõem a estrutura de cada 
tipo de trabalho acadêmico (projeto de pesquisa, monografia ou artigo científico). 
 
5.1 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
Os elementos pré-textuais do trabalho acadêmico são aqueles que 
antecedem o conteúdo do trabalho, com informações que ajudam na sua 
identificação e utilização. Devem ser apresentados na seguinte ordem: 
 
a) capa (obrigatório); 
b) lombada (opcional) 
c) folha de rosto (obrigatório); 
d) folha de aprovação (obrigatório); 
e) dedicatória (opcional); 
f) agradecimento (opcional); 
g) epígrafe (opcional); 
h) resumo na língua vernácula (obrigatório); 
i) resumo em língua estrangeira (obrigatório); 
j) listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos (opcionais); 
k) sumário (obrigatório). 
 
Os elementos pré-textuais do trabalho acadêmico devem ser apresentados 
conforme as orientações a seguir. 
 
5.1.1 Capa 
 
Elemento obrigatório do trabalho, que constitui sua proteção externa e contém 
os dados essenciais que o identificam, apresentados na seguinte ordem: 
 
 21
a) nome da instituição: centralizado junto à margem superior, com letras 
maiúsculas negritadas; 
b) nome do instituto ou escola: logo abaixo do nome da instituição, com letras 
maiúsculas sem negrito; 
c) nome do curso: logo abaixo do nome do instituto ou escola, com letras 
minúsculas (exceto as iniciais) sem negrito; 
d) título do trabalho: centralizado no meio da folha, com letras maiúsculas 
negritadas. O subtítulo (quando houver) vem em letras minúsculas (sem 
negrito) e é separado do título por dois pontos; 
e) nome completo do(s) autor(es): alinhados a partir do meio para a direita, 
com letras minúsculas (exceto as iniciais) sem negrito. No caso de 
trabalho em grupo, os nomes são dispostos em ordem alfabética; 
f) local (cidade) da instituição e data (ano) de entrega do trabalho: 
centralizados junto à margem inferior com letras minúsculas sem negrito. 
 
Para efeito de padronização da capa, todas as informações devem ser 
apresentadas com espaço 1,5 de entrelinhas e fonte tamanho 12. A capa deve ser 
apresentada sem bordas e respeitando as margens utilizadas em todo o trabalho. O 
modelo de capa encontra-se na figura 1, localizada ao final do capítulo 5 deste 
manual. 
 
5.1.2 Lombada 
 
 É a parte do trabalho que reúne as margens internas das folhas, através de 
costura, grampo ou outro recurso. É um elemento opcional, em geral utilizado 
quando o trabalho é encadernado. Indica os nomes dos autores, o título e o volume 
do trabalho. 
 
5.1.3 Folha de rosto 
 
Elemento obrigatório, que contém os dados essenciais à identificação do 
trabalho, apresentados na seguinte ordem: 
 
 
 22
a) nome completo do(s) autor(es): centralizado junto à margem superior, com 
letras minúsculas (exceto as iniciais) sem negrito. No caso de trabalho em 
grupo, os nomes são dispostos em ordem alfabética; 
b) título do trabalho: centralizado no meio da folha, com letras maiúsculas 
negritadas. O subtítulo (quando houver) vem em letras minúsculas (sem 
negrito) e é separado do título por dois pontos; 
c) nota de apresentação: é alinhada do meio para a direita. Seu texto indica a 
natureza do trabalho acadêmico (disciplina, curso e Universidade em que 
é apresentado) e é redigido com letras minúsculas (exceto as iniciais de 
nomes próprios) sem negrito; 
d) nome completo do professor orientador: letras minúsculas (exceto as 
iniciais do nome) sem negrito; 
e) local (cidade) da instituição e data (ano) de entrega do trabalho: 
centralizados junto à margem inferior com letras minúsculas sem negrito. 
 
Para efeito de padronização da folha de rosto, todas as informações devem 
ser apresentadas com espaço 1,5 de entrelinhas e fonte tamanho 12, à exceção da 
nota de apresentação, que deve ser digitada com espaço simples. A folha de rosto 
deve ser apresentada sem bordas e respeitando as margens utilizadas em todo o 
trabalho. O modelo de folha de rosto encontra-se na figura 2, localizada ao final do 
capítulo 5 deste manual. 
 
5.1.4 Errata 
 
 Elemento opcional que lista as folhas e as linhas nas quais ocorrem 
erros, seguidas das devidas correções. Pode ser acrescida ao trabalho depois de 
impresso, apresentada em papel avulso ou encartada no mesmo. A palavra errata 
deve vir centralizada na folha e digitada com letras maiúsculas negritadas. Exemplo: 
 
 ERRATA 
 
Folha Linha Onde se lê Leia-se 
56 4 publicaao publicação 
 
 23
5.1.5 Termo de aprovação 
 
Elemento obrigatório em monografias de conclusão de curso, teses, 
dissertações e demais trabalhos submetidos a bancas examinadoras. Contém os 
dados essenciais à aprovação do trabalho, apresentados na seguinte ordem: 
 
a) a expressão termo de aprovação vem centralizada junto à margem 
superior, com letras maiúsculas negritadas; 
b) título do trabalho: vem logo abaixo do termo de aprovação, com letras 
maiúsculas negritadas. O subtítulo (quando houver) vem em letras 
minúsculas (sem negrito) e é separado do título por dois pontos; 
c) texto de aprovação: o texto é alinhado do meio para a direita e digitado 
com letras minúsculas (exceto iniciais de nomes próprios) sem negrito, 
devendo indicar a natureza do trabalho acadêmico, os nomes dos autores, 
o nome do curso e da instituição a que é submetido e a data de aprovação 
do mesmo (preenchida após a aprovação do trabalho); 
d) nome completo do professor orientador e dos membros da banca 
examinadora: os nomes aparecem logo após o texto de aprovação, 
centralizados no meio da folha e digitados com letras minúsculas (exceto 
as iniciais) sem negrito. As assinaturas dos componentes da banca são 
colocadas após a aprovação do trabalho; 
e) local (cidade) da instituição e data (ano) de entrega do trabalho: 
centralizados junto à margem inferior com letras minúsculas sem negrito. 
 
Para efeito de padronização do termo de aprovação, todas as informações 
devem ser apresentadas com espaço 1,5 de entrelinhas e fonte tamanho 12, à 
exceção do texto de aprovação, que deverá ser digitado com espaço simples. O 
termo de aprovação deve ser apresentado sem bordas e respeitando as margens 
utilizadas em todo o trabalho. O modelo de termo de aprovação encontra-se na 
figura 3, localizada ao final do capítulo 5 deste manual. 
 
5.1.6 Dedicatória 
 
Elemento opcional no qual o autor, em texto geralmente curto, presta 
 24
homenagens ou dedica seu trabalho. A palavra dedicatória não possui indicativo 
numérico, e aparece centralizada com letras maiúsculas negritadas. 
 
5.1.7 Agradecimentos 
 
Elemento opcional, para o qual não exigem normas específicas, 
recomendando-se o bom senso na elaboração de um texto simples e direto. 
A palavra agradecimentos aparece centralizada com letras maiúsculas 
negritadas e sem indicativo numérico. 
 
5.1.8 Epígrafe 
 
Elemento opcional, através do qual o autor apresenta citação, seguida da 
indicação de autoria, representativa do assunto tratado no trabalho. As Epígrafes 
podem tambémconstar nas folhas de abertura das seções primárias. 
 
5.1.9 Resumo na língua do texto 
 
Elemento obrigatório, constituído de um texto conciso e objetivo que sintetiza 
os pontos relevantes do trabalho. Deve ser escrito em até 500 palavras (exceto 
resumos de artigos, cujo limite é constituído por 250 palavras). 
O resumo não deve ser apresentado na forma de tópicos enumerados e sim 
na forma de um texto composto por uma seqüência de frases. Deve ser seguido das 
palavras-chaves representativas do conteúdo do trabalho. 
A norma NBR 6028:2003 da ABNT recomenda o uso da voz ativa e da 
terceira pessoa do singular na redação do resumo, que deve ressaltar o objetivo, o 
método, os resultados e as conclusões do documento. 
A palavra resumo aparece centralizada com letras maiúsculas negritadas e 
sem indicativo numérico. 
 
5.1.10 Resumo em língua estrangeira 
 
Elemento obrigatório que representa versão do resumo em idioma de 
divulgação internacional, obedecendo às mesmas normas de apresentação do 
 25
resumo na língua do texto. 
O título desta parte do trabalho (abstract em inglês, resumem em espanhol ou 
résumé em francês) vem centralizado em letras maiúsculas negritadas e sem 
indicativo numérico. 
 
5.1.11 Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos 
 
 Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem de apresentação 
destes elementos no texto, com cada item designado por seu nome específico e 
acompanhado do respectivo número de página onde é encontrado. 
Cada lista deve ser elaborada em folha à parte (uma folha para a lista de 
ilustrações, uma folha para a lista de tabelas, e assim por diante). 
 
5.1.12 Sumário 
 
Elemento obrigatório que apresenta as seções e demais partes que compõem 
o trabalho acadêmico, com suas respectivas indicações de página. 
Não se deve confundir sumário com índice, já que índice é um elemento 
opcional do trabalho acadêmico, colocado após os anexos, e que apresenta uma 
lista de palavras, ordenadas de acordo com determinado critério, que localiza e 
remete para as informações contidas no texto. 
As normas de apresentação do sumário são as seguintes: 
 
a) a palavra sumário vem centralizada junto à margem superior, com letras 
maiúsculas negritadas e sem indicativo numérico; 
b) o sumário deve acompanhar a numeração progressiva das seções do 
texto, indicando o título das mesmas e a respectiva página inicial de cada 
seção, em algarismos arábicos; 
c) a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela mesma 
apresentação tipográfica utilizada no texto (títulos das seções primárias 
com letras maiúsculas negritadas, títulos das seções secundárias com 
letras maiúsculas sem negrito, títulos das seções terciárias com letras 
minúsculas negritadas e títulos das seções quaternárias com letras 
minúsculas sem negrito); 
 26
d) O sumário deve incluir apenas as partes do trabalho que vêm depois dele, 
isto é, os elementos textuais e pós-textuais. Não figuram no sumário, 
portanto, os elementos pré-textuais, como resumo, dedicatória, epígrafe, 
etc. 
 
O sumário deste manual pode ser tomado como modelo para a formatação do 
sumário de trabalhos acadêmicos. 
 
5.2 NORMAS DE APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 
Os elementos pós-textuais são aqueles que completam o trabalho, sendo 
apresentados na seguinte ordem: 
 
a) referências bibliográficas (obrigatório); 
b) glossário (opcional); 
c) apêndice(s) (opcional); 
d) anexo(s) (opcional); 
e) índice (opcional). 
 
Os elementos pós-textuais devem ser apresentados conforme as orientações 
a seguir. 
 
5.2.1 Referências bibliográficas 
 
As referências bibliográficas, de acordo com NBR 6023: 2002 da ABNT, são 
constituídas por conjuntos padronizados de elementos descritivos, retirados dos 
documentos consultados, e que permitem a identificação dos mesmos. 
Para compor as referências bibliográficas, o autor do trabalho acadêmico 
deve dispor de informações tais como autor, título, local, editora e ano de publicação 
dos documentos consultados. 
As normas específicas para elaboração da referências bibliográficas 
encontram-se no capítulo 7 deste manual. 
 
 27
5.2.2 Glossário 
 
Elemento opcional do trabalho acadêmico, que consiste em uma relação de 
palavras de uso restrito empregadas no texto, tais como termos técnicos, regionais, 
arcaísmos, etc., que devem aparecer acompanhadas de suas respectivas definições. 
O glossário deve ser apresentado em ordem alfabética e, ao contrário do índice, não 
deve conter indicação das páginas nas quais ocorrem os termos. 
 
5.2.3 Apêndice(s) 
 
 Elemento opcional, composto de documentação complementar ao trabalho, 
elaborada pelo autor do mesmo. Cada apêndice é apresentado em folha própria e 
identificado através de letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e dos 
respectivos títulos em letras minúsculas. Nos casos em que, excepcionalmente, a 
lista exceder as letras do alfabeto, usam-se letras maiúsculas dobradas. 
Exemplo: APÊNDICE A – Resultados da avaliação 360° na empresa 
Transportes e Cargas LTDA. 
 
5.2.4 Anexo(s) 
 
Elemento opcional, composto de documentação não elaborada pelo autor, 
cujas informações complementam o trabalho. Cada anexo é apresentado em folha 
própria e identificado através de letras maiúsculas consecutivas, seguidas de 
travessão e dos respectivos títulos em letras minúsculas. Nos casos em que, 
excepcionalmente, a lista exceder as letras do alfabeto, usam-se letras maiúsculas 
dobradas. 
Exemplo: ANEXO A – Contrato social da empresa Transportes e Cargas 
LTDA. 
 
5.2.5 Índice 
 
Elemento opcional, composto de uma lista de palavras ou frases, ordenadas 
segundo certo critério (por exemplo, índice onomástico ou de assunto), com a 
respectiva indicação das páginas em que aparecem no texto. É utilizado apenas 
 28
quando a extensão e a complexidade do trabalho exigem rápida localização das 
informações citadas no texto. No caso, por exemplo, de um trabalho que cite grande 
quantidade de empresas ao longo do texto, é recomendável a elaboração de um 
índice para que os leitores localizem mais facilmente cada uma das empresas 
citadas. 
 
5.3 NORMAS GERAIS DE FORMATAÇÃO 
 
 Nesta seção serão apresentadas as normas de formatação que permitem a 
padronização da apresentação gráfica dos trabalhos acadêmicos, de acordo com a 
norma NBR 14724:2005 da ABNT. As mesmas encontram-se resumidas no 
apêndice A deste manual. 
 
5.3.1 Formato 
 
O trabalho deve ser digitado em papel A4 (210x297 mm) apenas no anverso 
(frente) da folha. Embora a norma NBR 14724:2005 da ABNT não determine uma 
fonte específica para a digitação do trabalho (recomendando apenas que seja 
utilizada a mesma para todo o trabalho), este manual recomenda o uso das fontes 
arial ou times new roman. 
O tamanho da fonte utilizada é 12 para todo o trabalho, com exceção das 
citações diretas com mais de três linhas, paginação, legendas de ilustrações e de 
tabelas e notas de rodapé, cujas fontes devem ser menores e uniformes. 
 
5.3.2 Margens 
 
As folhas devem apresentar margem superior e esquerda de 3 cm e inferior e 
direita de 2 cm. O início de cada parágrafo do texto deve ser recuado a 1 TAB a 
partir da margem esquerda. 
 
5.3.3 Espacejamento 
 
O texto deve ser digitado com espaço 1,5 de entrelinhas, com exceção das 
citações diretas com mais de 3 linhas, notas de apresentação, notas de rodapé, 
 29
legendas das ilustrações e das tabelas e referências bibliográficas, cujos espaços de 
entrelinhas devem ser simples. 
Para separar os títulos das seções dos parágrafos anterior e posterior devem 
ser usados dois espaços de 1,5 (dois enter). Este mesmo padrão de espaçamento 
deve ser utilizado para separar as citações diretas com mais de 3 linhas, as tabelas, 
as ilustrações e as alíneas dos parágrafos anterior e posterior a estes elementos. Ao 
longo do restante do trabalho, usa-se apenas 1espaço de 1,5 (isto é, 1 enter) para 
separar um parágrafo de outro. Os parágrafos são iniciados com recuo de 1 TAB da 
margem esquerda. Tome como exemplo os parágrafos do texto deste manual. 
 
5.3.4 Paginação 
 
 Todas as folhas que compõem o trabalho, a partir da folha de rosto, são 
contadas seqüencialmente, porém a numeração de página somente aparece a partir 
da primeira folha da parte textual do trabalho (introdução). 
 A numeração da página é feita com algarismos arábicos, digitados com fonte 
menor que 12 e colocados no canto superior direito da folha, sendo recomendado o 
uso de fonte tamanho 11. 
No caso de existirem apêndices e/ou anexos, as folhas dos mesmos são 
também contadas e numeradas, obedecendo à seqüência do trabalho. 
 
5.3.5 Numeração progressiva das seções 
 
 A numeração progressiva tem a função de evidenciar a sistematização do 
conteúdo do trabalho. As principais divisões do texto são chamadas de seções 
primárias (ou capítulos). Estas subdividem-se em seções secundárias, que se 
subdividem em terciárias, e assim por diante, recomendando-se limitar as 
subdivisões até as seções quinárias, para não comprometer a fluidez do texto. 
Todas as seções do trabalho devem, sem exceção, conter um texto relacionado a 
elas. Isto significa que não se deve abrir uma nova seção sem que nenhum texto 
tenha sido escrito na seção anterior. 
Os títulos das seções textuais devem ser alinhados à esquerda. Seu 
indicativo numérico é feito com algarismos arábicos, que precedem o título da seção, 
separado da mesma por um espaço. Não se deve utilizar ponto, hífen, travessão ou 
 30
qualquer outro sinal após o número indicativo da seção. Os títulos das seções pré-
textuais e pós-textuais não são numerados e devem aparecer centralizados na folha. 
Os títulos das seções primárias (capítulos) devem iniciar em nova folha. O 
indicativo destas seções deve ser grafado em números inteiros a partir de 1. O 
indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número inteiro indicativo da 
seção primária a que pertence, seguido de ponto e do número que lhe for atribuído 
na seqüência do assunto, repetindo-se o mesmo procedimento em relação às 
demais seções. Exemplo de título de seção secundária: 3.1 ESTUDOS DE CASO 
Os títulos dos capítulos ou seções do trabalho acadêmico devem ser 
destacados tipograficamente: as seções primárias são grafadas com letras 
maiúsculas negritadas, as seções secundárias com letras maiúsculas sem negrito, 
as seções ternárias com letras minúsculas negritadas, e as seções quaternárias e 
quinárias com letras minúsculas sem negrito. Esta mesma formatação tipográfica 
deve ser reproduzida no sumário do trabalho. 
 
5.3.6 Uso de aspas, itálico e negrito 
 
 As aspas são utilizadas no início e no final de citações diretas com até três 
linhas, ou de termos utilizados com sentido irônico ou, ainda, com significado 
diferente (como apelidos e gírias). 
 O recurso tipográfico do negrito é utilizado para destacar palavras que 
merecem ênfase (somente quando não for possível dar realce pela redação) e no 
título das obras que constam nas referências bibliográficas. 
O itálico é um recurso tipográfico utilizado para destacar: 
 
a) palavras e frases em língua estrangeira; 
b) expressões em latim; 
c) nomes de espécies em Botânica, Zoologia e Paleontologia; 
d) títulos de documentos (livros, revistas, artigos e outros) citados no texto. 
 
5.3.7 Notas de rodapé 
 
As notas de rodapé destinam-se a esclarecer, comprovar ou justificar 
informações, cuja inclusão no texto prejudica a fluência de sua leitura. 
 31
São inseridas por comando dado ao computador, que as posiciona ao final da 
folha, dentro das margens, mas sob uma linha horizontal. As notas devem ser 
numeradas seqüencialmente em algarismo arábicos e digitadas em fonte menor que 
a do texto, com espacejamento simples entre as linhas (porém duplo entre notas 
localizadas na mesma página). A numeração é única e consecutiva para cada 
unidade importante do trabalho (capítulo ou seção primária). Não se deve reiniciar a 
numeração a cada página. 
 
5.3.8 Alíneas 
 
 Quando for necessário enumerar diversos assuntos dentro de uma seção, 
sem lhes atribuir um título, deve-se utilizar a subdivisão por alíneas. Observe a 
formatação das alíneas que vão da letra a até a letra f, contidas nesta mesma seção, 
que pode ser tomada como modelo. A disposição gráfica das alíneas obedece às 
seguintes regras: 
 
a) o trecho final do texto anterior às alíneas termina em dois pontos; 
b) as alíneas são ordenadas alfabeticamente, com letras minúsculas 
seguidas de sinal de fechamento de parênteses; 
c) as alíneas são recuadas a 1 TAB a partir da margem esquerda; 
d) o texto de cada alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-
vírgula, exceto a última, que termina em ponto; 
e) a segunda e as demais linhas de uma alínea devem estar alinhadas com a 
primeira letra da própria alínea; 
f) quando o texto exige, as alíneas podem ser divididas em subalíneas, 
começando por hífen e terminando sempre em vírgula. 
 
5.3.9 Siglas e abreviaturas 
 
 Quando aparecem pela primeira vez em um texto, devem ser precedidas do 
nome completo que as descreve e colocadas entre parênteses. Outras vezes em 
que aparecem no texto, escreve-se apenas a sigla ou a abreviatura. 
Exemplo: de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), houve declínio da renda durante o período. O IBGE prepara nova pesquisa. 
 32
5.3.10 Normas para inclusão de ilustrações 
 
Qualquer que seja o tipo de ilustração (gráfico, organograma, quadro, etc.) 
sua identificação aparece na parte inferior, onde se informa o tipo de ilustração e o 
algarismo arábico que indica sua ordem de ocorrência no texto, seguido de uma 
breve e explicativa legenda. 
Logo abaixo da legenda, é mencionada a fonte de onde foi extraída a 
ilustração, indicando-se sobrenome do autor, data e página da obra de referência. 
Quando elaborada pelo autor do trabalho, a fonte é designada como “elaboração 
própria”. Se for adaptada de outrem, a indicação correta é “adaptada de” seguida do 
sobrenome do autor, ano e página da fonte consultada. 
As ilustrações devem estar localizadas o mais próximo possível do trecho do 
texto que as menciona. Contudo, em caso de ilustrações extensas, estas podem ser 
apresentadas nos anexos do trabalho. Os quadros e as figuras apresentadas neste 
manual podem ser tomadas como modelo de formatação de ilustrações. 
Cumpre esclarecer que a ABNT não considera tabela como ilustração e 
determina regras específicas para sua formatação, que serão apresentadas na 
seção a seguir. 
 
5.3.11 Normas para inclusão de tabelas 
 
Conforme a norma NBR 14724:2005 da ABNT, a inclusão de tabelas nos 
trabalhos acadêmicos deve seguir as normas de apresentação definidas pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma tabela, de acordo com o 
IBGE (1993, p.9) é uma “forma não discursiva de apresentar informações, nas quais 
o dado numérico se destaca como informação central”. 
É importante esclarecer que um quadro é uma ilustração semelhante à tabela, 
por ser constituído basicamente de colunas e linhas. Contudo, os quadros 
apresentam informações textuais, enquanto as tabelas apresentam, essencialmente, 
informações numéricas. 
A identificação de uma tabela deve ser feita na parte superior, com algarismos 
arábicos, numerados de modo crescente, precedidos da palavra TABELA e seguidos 
de título identificando a época, o local e o fenômeno descrito (como no exemplo 
fornecido neste manual: TABELA 1: Produção de petróleo na Bahia (1998-2000). 
 33
 No rodapé da tabela, deve ser indicada sua fonte, apresentando-se o 
sobrenome do autor, o ano e a página da obra consultada. Estas informações 
devem ser precedidas pela palavra Fonte. 
 Para facilitar a identificação dos dados apresentados, toda tabela deve 
possuir cabeçalho,indicando o conteúdo das colunas e indicadores do conteúdo das 
linhas. Conforme o exemplo fornecido ao final desta seção do Manual, os 
identificadores são “Ano” e “Produção”. 
A moldura da tabela deve conter pelo menos três traços horizontais paralelos: 
o primeiro para separar o topo, o segundo para separar o cabeçalho e o terceiro 
para separar o rodapé. Não se utilizam traços verticais para delimitar a tabela à 
esquerda e à direita. É facultativo o uso de traços verticais para separar as colunas. 
Não se utilizam traços horizontais para separar os conteúdos das colunas. 
A numeração das tabelas pode estar subordinada às seções primárias do 
trabalho, como, por exemplo, Tabela 10.3 (indicando a terceira tabela da décima 
seção primária). Outra forma de numerar as tabelas é utilizando a numeração 
seqüencial simples, como, por exemplo, Tabela 6 (indicando a sexta tabela 
apresentada no trabalho, independente de sua localização nesta ou naquela seção). 
Quando uma tabela, por excessiva altura, tiver de ocupar mais de uma página 
do trabalho, não deve ser delimitada na parte inferior, repetindo-se o cabeçalho na 
página seguinte. Neste caso, deve-se usar, no alto do cabeçalho a designação 
Continua ou Conclusão, conforme o caso. 
Para a informação completa das normas de apresentação de tabelas, 
recomenda-se a consulta às Normas de apresentação tabular (IBGE, 1993). 
Exemplo de formatação de tabela: 
 
TABELA 1: Produção de petróleo na Bahia (1998-2000) 
Ano Produção (1.000 t) 
1998 
1999 
2000 
3.750 
2.007 
2.080 
Fonte: Anuário Estatístico do Estado da Bahia (2002). 
 
 
 
 34
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY 
ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS 
Curso de Administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O MARKETING NO SÉCULO XXI: desafios e tendências 
 
 
 
 Janaína Marcondes 
 José Gonçalves dos Santos
 Felipe Martins da Silveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duque de Caxias 
2006 
FIGURA 1: modelo de capa de trabalho acadêmico (observação: não utilizar bordas) 
Fonte: elaboração própria 
 35
Figura 2: Modelo de folha de rosto de trabalho acadêmico (observação: não utilizar bordas) 
Janaína Marcondes 
José Gonçalves dos Santos 
Felipe Martins da Silveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O MARKETING NO SÉCULO XXI: desafios e tendências 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Marketing do curso de Administração da 
UNIGRANRIO como requisito para aprovação 
na mesma 
 
Orientador: Prof. Paulo Neves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duque de Caxias 
2006 
Fonte: elaboração própria 
 36
FIGURA 3: modelo de termo de aprovação (observação: não utilizar bordas) 
TERMO DE APROVAÇÃO 
 
 
IMPACTOS DO PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO 
SOBRE O DESEMPENHO DE FUNCIONÁRIOS DE UMA EMPRESA DE 
TRANSPORTES 
 
 
Trabalho Final de Curso defendido por 
Eduardo Gomes Braga, Luiz Vagner da Silva, 
Simone Pereira dos Santos e Valéria 
Antunes, apresentado ao curso de 
Administração da Universidade do Grande 
Rio Prof. José de Souza Herdy 
(UNIGRANRIO) e aprovado em (dia) de (mês) 
de (ano) pela banca examinadora constituída 
pelos professores: 
 
 
 
_________________________________________________ 
Prof. orientador Augusto Pereira Oliveira 
 
_________________________________________________ 
Profa. Dra. Elisa de Sá 
 
_________________________________________________ 
Prof. Dr. Pedro Henrique Manoel 
 
 
 
 
 
Duque de Caxias 
2006 
Fonte: elaboração própria 
 
 37
6 NORMAS PARA FAZER CITAÇÕES 
 
 A norma NBR 10520: 2002 da ABNT define como citação qualquer menção 
de informações extraídas de outra fonte. A citação é direta quando se trata de 
transcrição textual que reproduz exatamente o trecho original, e indireta quando se 
trata de uma transcrição livre (que não reproduz exatamente o trecho original) do 
pensamento do autor, mantendo-se, entretanto, a fidelidade ao conteúdo de seu 
pensamento. 
Na elaboração de trabalhos acadêmicos, é essencial a indicação das fontes 
das citações utilizadas no texto. A prática de apontar claramente as origens das 
idéias e conceitos utilizados na produção científica é importante tanto para a 
orientação dos leitores, quanto para o respeito ao princípio da propriedade 
intelectual. Aqueles que copiam a obra de outros autores sem autorização e sem 
citar a fonte cometem plágio e estão sujeitos a punições previstas por lei (CABRAL, 
1998, p. 78). 
Não há fórmulas que permitam apontar a quantidade adequada de citações 
em um trabalho. Análises críticas de teorias, por exemplo, requerem a transcrição de 
vários trechos das obras. Contudo, não se deve desenvolver um trabalho como um 
amontoado de citações. O uso das citações serve para fundamentar teoricamente o 
raciocínio e as idéias do autor do trabalho e não para transferir o esfoço intelectual 
de criação para os autores consultados (ECO, 2004, 123). 
É importante destacar que todas as obras citadas ao longo do texto devem 
ser devidamente listadas nas referências bibliográficas, conforme as orientações 
apresentadas no capítulo 7 deste manual. 
De acordo com a ABNT, as citações podem ser apresentadas pelo sistema 
numérico (inserido em notas de rodapé) ou pelo sistema autor-data, dentro do 
próprio texto. Para a padronização dos trabalhos acadêmicos apresentados à Escola 
de Gestão e Negócios da UNIGRANRIO, é recomendado o sistema autor-data, que 
será exemplificado em todos os modelos apresentados neste manual. As notas de 
rodapé ficam neste caso reservadas para a inserção de notas explicativas. 
A seguir serão apresentadas as regras gerais para fazer citações, válidas 
para todos os tipos de documentos, inclusive os retirados da internet. A citação 
deste tipo de documento não requer a indicação do endereço do site no texto, mas 
tal indicação aparece obrigatoriamente nas referências bibliográficas. 
 38
6.1 NORMAS PARA CITAÇÕES DIRETAS 
 
 Há duas formas de apresentação das citações diretas. Na primeira forma, 
cita-se o autor (pelo sobrenome) ou a instituição responsável pela idéia, ou, ainda, o 
título de entrada do documento consultado (no caso de autoria desconhecida) e, 
entre parênteses, o ano da obra, o volume (quando houver mais de um) e o número 
da página da qual foi retirada a citação, separados por vírgula. A seguir, então, 
apresenta-se, entre aspas duplas, a transcrição da idéia do autor. Exemplo: 
 
De acordo com Katz e Kahn (1987, p. 237), a autoridade é “o poder associado a 
uma posição em uma organização.” 
 
Uma outra forma de fazer as citações consiste em apresentar primeiro, entre 
aspas duplas, a transcrição da idéia e depois, entre parênteses, o sobrenome do 
autor (ou o nome da instituição ou, ainda, o título de entrada), o ano e a página 
referentes ao documento que serviu de fonte. Neste caso, a autoria deve ser 
destaca com letras maiúsculas. Exemplo: 
 
Neste artigo, a autoridade é conceituada como “o poder associado a uma posição 
em uma organização.” (KATZ; KAHN, 1987, p. 237). 
 
As citações diretas com até 3 linhas são demarcadas por aspas duplas. As 
aspas simples são utilizadas apenas quando o autor do trecho citado já havia 
utilizado aspas no trecho selecionado. Exemplo: 
 
Segundo Vianna (2000, p. 65) “uma das características que se sobressaem na 
cultura brasileira é o ‘jeitinho’, ou a habilidade de burlar a aplicação da lei”. 
 
A citação direta com mais de três linhas deve ser apresentada sem aspas em 
um parágrafo distinto com recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, espaço 
simples e fonte menor do que a utilizada no texto. É recomendada a utilização de 2 
espaços de 1,5 (2 enter) entre este tipo de citação e os parágrafos anterior e 
posterior do texto. O modelo encontra-se a seguir: 
 39
É importante destacar as características de um bom plano de negócios: 
 
Que seja umaferramenta para o empreendedor expor suas idéias 
em uma linguagem que os leitores do plano de negócios entendam e, 
principalmente, que mostre viabilidade e probabilidade de sucesso 
em seu mercado. O plano de negócios é uma ferramenta que se 
aplica tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no 
planejamento de empresas maduras (DORNELAS, 2005, p.40). 
 
Para este tipo de citação, também é possível utilizar o modelo de 
apresentação que primeiro indica a autoria da idéia e, a seguir, transcreve o trecho 
em questão. Exemplo: 
 
É importante mencionar as características que, segundo Dornelas (2005, p. 40), 
constituem um bom plano de negócios: 
 
Que seja uma ferramenta para o empreendedor expor suas idéias 
em uma linguagem que os leitores do plano de negócios entendam e, 
principalmente, que mostre viabilidade e probabilidade de sucesso 
em seu mercado. O plano de negócios é uma ferramenta que se 
aplica tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no 
planejamento de empresas maduras. 
 
Nas citações diretas é possível omitir partes do texto, desde que, é claro, não 
seja comprometido seu sentido original. A supressão deve ser indicada por 
reticências entre colchetes. Exemplo: 
 
Durkheim (1989, v.2, p. 167) já havia destacado a importância do sentido da tarefa 
para o trabalhador especializado: 
 
A divisão do trabalho pressupõe que o trabalhador, bem longe de 
permanecer curvado sobre a sua tarefa, não perca de vista os seus 
colaboradores. Não é portanto uma máquina que repete movimentos 
de que não apercebe a direção, mas sabe que tendem para algum 
lado, para uma finalidade [...]. 
 
6.2 NORMAS PARA CITAÇÕES INDIRETAS 
 
As citações indiretas, por apresentarem de modo sintetizado as idéias de um 
autor, dispensam o uso de aspas. Neste caso, deve-se indicar a autoria (ou o título 
 40
do documento, no caso de autoria desconhecida) e o ano do documento. A 
indicação do número da página é opcional, porém recomendada. 
Embora a citação indireta não reproduza exatamente a redação do texto do 
autor consultado, é importante estar atento ao raciocínio do autor, para que a idéia 
destacada não tenha seu sentido original adulterado (MATTAR NETO, 2005, p. 232). 
Exemplos: 
 
Como já demonstrado por Zarifian (2001, p. 56), a competência não nega as 
qualificações dos trabalhadores; ao contrário, as valoriza. 
 
A competência não nega as qualificações dos trabalhadores; ao contrário, as 
valoriza (ZARIFIAN, 2001, p.56). 
 
Respeitar os princípios do desenvolvimento sustentável significa adotar formas de 
desenvolvimento que atendam às necessidades atuais da humanidade, sem 
comprometer a possibilidade de as gerações futuras também o fazerem 
(COMISSÃO MUNDIAL PARA O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991). 
 
A citação indireta pode estar baseada em obras de diversos autores, que 
devem ser mencionados simultaneamente, em ordem alfabética, separados por 
ponto-e-vírgula. Exemplo: 
 
Como já apontado em diversos estudos, os empreendedores são grandes 
propulsores do desenvolvimento econômico (DRUCKER, 1987; SACHS, 1986; 
SCHUMPETER, 1982). 
 
6.3 NORMAS PARA CITAÇÃO DE CITAÇÃO 
 
 Citação de citação é a citação (direta ou indireta) de um texto ao qual não se 
teve acesso. Este tipo de citação só deve ser utilizado quando não for possível a 
consulta ao documento original, como é o caso de documentos muito antigos ou 
cujos dados não permitam sua localização. Nas referências, lista-se apenas a obra 
consultada (no caso do exemplo a seguir, a obra de Chiavenato). Em nota de rodapé 
 41
pode-se inserir a referência completa da obra citada (no caso do exemplo, a obra de 
Levitt). Os exemplos retratam uma citação de Levitt retirada da obra de Chiavenato: 
 
Uma das mais importantes mudanças na gestão das organizações diz respeito ao 
deslocamento do foco das estratégias do produto para o cliente: “Uma indústria é um 
processo de satisfação de consumidores e não simplesmente um processo de 
produção de bens.” (LEVITT, 1966, p.63 apud CHIAVENATO, 1999, p.75) 
 
De acordo com Levitt (1996 apud CHIAVENATO, 1999, p. 267), o principal objetivo 
de uma organização deve ser a satisfação de seus consumidores e não 
simplesmente a produção de bens. 
 
6.4 NORMAS COMPLEMENTARES PARA CITAÇÕES 
 
 Os modelos de apresentação de citações abordados anteriormente sofrem 
variações nas situações relatadas a seguir. 
Quando for necessário citar, direta ou indiretamente, documentos diferentes 
de um mesmo autor, porém publicados em um mesmo ano, acrescentam-se, após a 
indicação da data, letras minúsculas em ordem alfabética. Exemplo: 
 
A organização de um departamento de comércio exterior sempre dependerá de um 
eficiente sistema de vendas na exportação (LUDOVICO, 1999a) e de um atualizado 
sistema de compras na importação (LUDOVICO, 1999b). 
 
No caso das citações indiretas de diversos documentos de mesma autoria, 
publicados em anos diferentes e mencionados ao mesmo tempo, as respectivas 
datas devem ser informadas (separadas por vírgulas) após a indicação do autor. 
Exemplo: 
 
De acordo com Chiavenato (1999, 2002) os países mais bem sucedidos são aqueles 
dotados de conhecimento e tecnologia e que sabem agregar valor e competir com 
produtos e serviços de melhor qualidade e de menor preço. 
 42
No caso da citação de dois autores com o mesmo sobrenome, deve-se 
diferenciá-los pelo uso das iniciais de seus prenomes. Permanecendo a 
coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplo: 
 
Segundo Ribeiro, C. (1986, p.5) as fronteiras dos negócios no mundo todo estão 
desaparecendo. Este fenômeno globalizante, para Ribeiro, H. (2000, p. 219) “é 
melhor aproveitado pelos países desenvolvidos do que pelos emergentes”. 
 
Quando a citação constituir texto traduzido pelo autor do trabalho, deve-se 
incluir, após a indicação da página, a expressão tradução nossa, em letras 
minúsculas. Exemplo: 
 
“A informação constitui o mais poderoso recurso do gerenciamento” (DAVENPORT, 
1994, p. 34, tradução nossa). 
 
Para enfatizar trechos da citação, pode-se destacá-los em negrito, indicando-
se tal alteração com a expressão grifo nosso (em letras minúsculas), após a 
indicação da página, ou grifo do autor (em letras minúsculas), quando o destaque já 
fizer parte da obra consultada. Exemplo: 
 
Desta forma, cabe destacar que “o líder deve descobrir as necessidades do 
trabalhador e responder a elas” (HAMMER; CHAMPY, 1976, p. 90, grifo nosso). 
 
Para as citações de documentos sem autoria definida, é suficiente indicar, em 
letras maiúsculas, apenas a primeira palavra do título do documento (precedida do 
artigo, quando for o caso) seguida de reticências e das informações restantes (ano 
do documento e página consultada). Exemplo: 
 
“Nas lavouras, as crianças eram levadas ao trabalho a partir dos 5 anos de idade” 
(OS CANAVIAIS..., 1995, p.6). 
 
No caso de citação de uma única obra com mais de três autores, utiliza-se a 
expressão et al após a indicação do sobrenome do primeiro autor da lista. No 
 43
exemplo a seguir, o conceito retirado do livro de Caravantes, Kloeckner, Panno e 
Gluckman é citado da seguinte forma: 
 
Para Caravantes et al (2006, p. 17) a Teoria Organizacional não é necessariamente 
uma Teoria Gerencial. 
 
Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, 
etc.), deve-se indicar, entre parênteses a expressão “informação verbal”, 
mencionando-se os dados disponíveis (autor, nome e data do evento, nome da 
instituição no qual ocorreu, etc.) em nota de rodapé. Exemplo: 
 
A empresa Groelândia Television enfrentou sérios problemas de choque cultural 
durante processo de fusão (informação verbal)¹. 
___________ 
¹ Informação fornecida por Peter Smith no II Congresso Nacional de Gestão de 
Culturas, em São Paulo, em Março de 2007. 
 
Quando a informação verbal for obtida por meio de entrevista, deve ser citada 
pelosobrenome do entrevistado, seguido de vírgula e do ano de realização ou de 
publicação da entrevista. Exemplo: 
 
Conforme relatou o gerente de produção da organização, os principais problemas de 
distribuição de produtos foram contornados com a implantação do novo sistema 
(RODRIGUES, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44
7 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
As referências bibliográficas, de acordo com NBR 6023: 2002 da ABNT, são 
conjuntos padronizados de elementos descritivos, retirados dos documentos 
consultados, que permitem a identificação dos mesmos. 
É importante não confundir referência bibliográfica com bibliografia. As 
referências bibliográficas apresentam a lista dos documentos efetivamente citados 
pelo autor ao longo de seu trabalho. Já a bibliografia é a relação de todos os 
documentos existentes sobre determinado assunto ou produzidos por determinado 
autor, mesmo que não citados por quem elabora um trabalho acadêmico. 
As referências bibliográficas, de acordo com a ABNT, podem aparecer no 
rodapé da página, no fim de cada capítulo ou em lista ao final do texto, sendo 
possível ordená-las por ordem alfabética ou por ordem de citação no texto. Contudo, 
para fins de padronização dos trabalhos acadêmicos apresentados à Escola de 
Gestão e Negócios da UNIGRANRIO, recomenda-se a apresentação das referências 
em lista própria, ordenada alfabeticamente e localizada após a conclusão do 
trabalho. 
Para efeito das regras gerais de apresentação, as referências devem ser 
alinhadas somente à margem esquerda do texto, de modo que seja possível 
identificar individualmente cada documento, com espaço simples de entrelinhas na 
mesma referência e dois espaços simples entre uma referência e outra. 
Este manual não pretende abordar todos os casos previstos na norma ABNT 
para elaboração de referências. É recomendado, por isso, a consulta a esta norma 
para o esclarecimento dos casos aqui omitidos. 
A elaboração correta das referências bibliográficas requer, em primeiro lugar, 
a identificação do tipo de material a ser referenciado (monografia, publicação 
periódica, evento, etc.), pois as informações que devem constar em uma referência 
variam de acordo com o suporte documental no qual as mesmas se apresentam. 
Uma seqüência genérica dos elementos essenciais de uma referência pode 
ser apresentada da seguinte maneira (MATTAR NETO, 2005, p. 213): 
 
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Edição. Local: Editora, data. 
 
 45
A memorização desta seqüência genérica permite elaborar vários tipos de 
referência. Contudo, para a consulta mais proveitosa deste manual, recomenda-se, 
além da identificação do tipo de material a ser referenciado (monografia, publicação 
periódica, evento, etc.), a identificação do tipo de autoria do documento (autor 
pessoal, autor entidade, sem autoria determinada, etc.), já que as seções de 
apresentação das normas encontram-se divididas por estes critérios. 
A seção 7.10 deste manual é reservada à apresentação das normas gerais, 
que se aplicam a todos os tipos de documento. 
 
7.1 MONOGRAFIA 
 
 A norma NBR 6023:2002 da ABNT inclui nesta categoria livros, manuais, 
guias, catálogos, enciclopédias e dicionários, além dos trabalhos acadêmicos, tais 
como trabalhos monográficos, teses e dissertações. 
Para referenciar corretamente as monografias é importante distinguir os casos 
em que se consulta a obra como um todo, dos casos em que se consulta apenas 
uma parte. As partes de uma monografia incluem capítulos, verbetes, entre outros. 
A forma de referenciar a parte consultada muda conforme o autor da parte coincide 
ou não com o autor da obra como um todo. 
A seguir serão apresentados os modelos correspondentes a cada caso: 
 
7.1.1 Monografia no todo 
 
SOBRENOME, prenome do autor. Título da obra: subtítulo. ed. Local: Editora, ano. 
volume (v.). 
 
MEDEIROS, João Bosco. Manual da secretária: técnicas de trabalho. 8. ed. São 
Paulo: Atlas, 2003. 
 
DURKHEIM, Émile. A divisão do trabalho social. 3 ed. Lisboa: Editorial Presença, 
1989. 2 v. 
 
7.1.2 Parte de monografia de mesmo autor 
 
SOBRENOME, prenome do autor . Título da parte. In: _____. Título da obra: 
subtítulo. Local: Editora, ano. nº cap., p. inicial-final da parte consultada. 
 
 46
CHIAVENATO, Idalberto. O ambiente das organizações. In: _____. Administração 
dos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 1999. cap. 3 (parte II), p. 73-98. 
 
7.1.3 Parte de monografia com autoria própria 
 
 Este caso se refere à consulta de um texto específico contido em uma 
coletânea de textos de vários autores, sendo necessário informar o nome do 
responsável pelo conjunto da obra, seguido da indicação abreviada do status de sua 
participação, como, por exemplo, organizador (Org.) ou coordenador (Coord.). 
 
SOBRENOME, prenome do autor da parte. Título da parte: subtítulo. In: 
SOBRENOME, prenome do responsável pela obra. Título da obra: subtítulo. Local: 
Editora, ano. p. inicial-final da parte consultada. 
 
NEIVA, Elaine Rabelo. Metodologia para avaliação da mudança organizacional. In: 
LIMA, Suzana Maria Valle (Org.). Mudança organizacional: teoria e gestão. Rio de 
Janeiro: Editora FGV, 2003. p. 191-216. 
 
7.1.4 Teses, dissertações e trabalhos monográficos 
 
SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo. ano. no pag. Categoria (Grau e 
Área de concentração) – Instituição, Local. 
 
FURTADO, Júnia Ferreira. O livro da capa verde: a vida no Distrito Diamantino no 
período da Real Extração. 1991. 262 p. Dissertação (Mestrado em História) - 
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências, Universidade de São Paulo, São Paulo. 
 
7.1.5 Monografia disponível na internet 
 
Ao referenciar monografias consultadas on line, devem-se mencionar todas 
as informações essenciais do documento, conforme os modelos anteriormente 
apresentados. Devem ser acrescentadas as informações sobre o endereço 
eletrônico e a data de acesso do documento, sendo opcional o acréscimo dos dados 
referentes a hora, minutos e segundos deste acesso. 
 
TEIXEIRA JR., Alberto. Sistemas de informação na gestão da pequena e média 
empresa brasileira. 2001. 45p. Monografia (Pós-graduação em Auditoria e 
Controladoria) – Fundação Educacional Jaime de Altavila, Maceió, 2001. Disponível 
em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/>. Acesso em: 28 jan. 2006. 
 47
7.2 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA 
 
Periódicos são publicações editadas em unidades sucessivas, tais como 
jornais, revistas, cadernos, etc., com designações numéricas ou cronológicas e 
continuidade indefinida. Não devem ser confundidos com coleções ou séries, que 
reúnem conjuntos específicos de obras com correspondência temática entre si e 
com um número definido de unidades sucessivas. 
 
7.2.1 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de revista) 
 
SOBRENOME, prenome do autor. Título do artigo/matéria. Título do periódico, 
Local, ano, volume, número, p. inicial-final, data ou intervalo de publicação. 
 
FORJAZ, Maria Cecília Espina. Globalização e crise do Estado Nacional. Revista de 
Administração de Empresas, São Paulo,v. 40, n.2, p. 38-50, abr./jun. 2000. 
 
PADUAN, Roberta. A agenda do Ponto Frio. Exame, São Paulo, ano 38, n.20, p. 48-
50, 13 out. 2004. 
 
7.2.2 Parte de publicação periódica (artigo e/ou matéria de jornal) 
 
SOBRENOME, prenome do autor. Título do artigo/matéria. Título do periódico, 
Local, data de publicação. Seção ou caderno do jornal, paginação correspondente. 
Quando não houver seção ou caderno, a paginação precede a data. 
 
LEIRAS, Daniela. Pós-graduação eleva salários médios em 66%. O Globo, Rio de 
Janeiro, 27 nov. 2005. Caderno Boa Chance, p.5. 
 
7.2.3 Artigo e/ou matéria de periódico disponível na internet 
 
 As referências devem obedecer aos padrões já indicados para periódicos, 
acrescentando-se, ao final, informações sobre o endereço eletrônico e a data de 
acesso do documento, sendo opcional o acréscimo dos dados referentes a

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