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Thaíssa Reibolt Dentição Decídua Características: ● Possuem coloração branco leitosa ou azulada; ● São menores e possuem camada de esmalte mais delgada que os permanentes; ● Possuem coroas mais amplas no sentido mésio-distal; ● Apresentam constrição e protuberância cervicais mais acentuadas; ● Possuem cornos pulpares mais pronunciados e câmaras pulpares mais amplas; ● Apresentam raízes mais longas, delgadas e divergentes no sentido apical; ● São guias de erupção para os sucessores permanentes. A dentição decídua totaliza 20 dentes (não apresentam pré-molares); ela tem início com a erupção dos incisivos centrais inferiores (6 meses de idade) e termina com a erupção dos segundos molares decíduos (2,5 a 3 anos); contribui com o desenvolvimento estomatognático, fonação, mastigação, deglutição, oclusão, estética e socialização da criança; estes dentes possuem implantação vertical o que leva à ausência de curva de Spee e da curva de Wilson; a ATM é localizada próxima ao plano oclusal. Tipos de arco: ● Tipo I de Baume - presença de diastemas anteriores; Thaíssa Reibolt ● Tipo II de Baume - ausência de diastemas anteriores; ● Arco Misto de Baume - tipo I superior e tipo II inferior (mais frequente) ou tipo II superior e tipo I inferior. Quanto aos diastemas fisiológicos: ● Espaço primata superior - entre incisivo lateral e canino; ● Espaço primata inferior - entre canino e primeiro molar. Plano terminal dos molares: ● Plano reto - superfícies distais dos segundos molares decíduos, superior e inferior, são coincidentes; tendência a evoluir para Classe I de Angle ou topo a topo na dentição permanente; ● Degrau mesial - superfície distal do segundo molar decíduo inferior está mais para a mesial em relação à superfície distal do segundo molar decíduo superior; tendência a evoluir para Classe I ou Classe III de Angle; Thaíssa Reibolt ● Degrau distal - superfície distal do segundo molar decíduo inferior está mais para distal em relação à superfície distal do superior; tendência a evoluir para Classe II de Angle. Cronologia de erupção dos decíduos: ● Incisivos centrais inferiores - 6 meses ● Incisivos laterais inferiores - 7 meses ● Incisivos centrais superiores - 7 meses e meio ● Incisivos laterais superiores - 9 meses ● Primeiros molares inferiores - 12 meses ● Primeiros molares superiores - 14 meses ● Caninos inferiores - 16 meses ● Caninos superiores - 18 meses ● Segundos molares inferiores - 20 meses ● Segundos molares superiores - 24 meses Manejo do Comportamento Relação dentista/pais - a partir das informações obtidas pelo profissional com os pais ou responsáveis que será iniciada a relação criança/dentista. Relação dentista/criança - para que haja um bom relacionamento, é necessário um equilíbrio entre as necessidades da criança e do profissional. Medo: É um estado emocional diante do perigo, caracterizado pelo conhecimento intelectual deste, provocando apenas sensação psicológica. Nas crianças de pouca idade é difícil diferenciar o medo da ansiedade. Evolução do medo: Thaíssa Reibolt ● Medo biológico; ● Medo psicológico; ● Medo condicionado; ● Ansiedade; ● Fobia. Medo objetivo - é o medo proveniente de experiência desagradável anterior vivida pela própria criança em consultório odontológico ou ambientes semelhantes, o que por vezes pode estar associado à ansiedade familiar. Pode ser dividido em objetivo direto: quando a experiência anterior dolorosa ou desagradpavel sofrida pela criança se deu a partir de ações provocadas durante o tratamento dentário; objetivo indireto: que vem de experiências que ocorreram em ambientes semelhantes ao consultório odontológico (ex: médico, farmácia). Medo subjetivo - ocorre principalmente por informações de adultos ou crianças maiores. As crianças ouviram falar de experiências desagradáveis vividas por seus pais ou irmãos. Porém, o adulto pode fantasiar a situação, exagerando o quadro. Choro - pode ter várias causas: apreensão (tensão), birra, medo do tratamento ou do desconhecido. O clínico deve estar preparado para saber analisar a sua origem e ser capaz de discernir qual atitude a ser tomada. Birra - as crises de birra, na criança pequena, têm importância por representar um teste grave para a atitude dos pais. As atitudes que estes mantêm ante essas crises refletem a maneira como as crianças são educadas, revelando, assim, inconstância educacional, que repercute em todas as relações entre pais e filhos. Classificação do comportamento de Wright: ● Cooperador - relaciona-se muito bem com o dentista, conversa e aceita os procedimentos; ● Ausência de habilidade para cooperação - capacidade de compreensão limitada (crianças muito pequenas até 3 anos ou com necessidades especiais); ● Potencialmente cooperador - crianças que apresentam problemas de comportamento, apresentam-se ansiosas ou com medo. Os potencialmente cooperadores são divididos em: ● Tímido ou envergonhado - geralmente crianças pequenas. Se escondem na primeira consulta, evitam contato visual. A criança vai se soltando ao decorrer da consulta; Thaíssa Reibolt ● Tenso-cooperador - o paciente permanece preocupado, assustado, tenso. Seus olhos acompanham os movimentos do dentista, pode chorar mas se controla; ● Desafiantes ou rebeldes - pacientes teimosos, dominadores, obstinados, mimados e é perceptível a falta de autoridade dos responsáveis; ● Lamuriante ou choroso - reclamam o tempo todo, choramingam, reclamam de dor mesmo anestesiado. São muito ansiosos e tentam ganhar no choro; ● Incontrolável ou histérico - são pacientes mais desafiadores. Esperneiam, seguram a mão do dentista, forte choro, berros, chutes, histeria e reação física. Avisar aos pais para utilizar técnicas mais aversivas. Técnicas Não Farmacológicas: Dizer-mostrar-fazer - explicação apropriada para a idade + demonstração (visual, auditiva, olfativa, tátil) + realização do procedimento. Reforço positivo - reconhecimento dos comportamentos adequados para estimular sua manutenção (elogio verbal, prêmios, demonstrações físicas de afeto). Distração - desvio da atenção do paciente de situações percebidas como desagradáveis, por meio de músicas, verbalização contínua, vídeo, jogos, etc. Modelagem - permitir que as crianças assistam a um vídeo de uma consulta odontológica, gravada previamente, ou acompanhem em tempo real uma criança colaboradora sendo atendida pelo dentista. Técnicas aversivas: Controle de Voz - alteração do volume, tom ou ritmo da voz (explicação prévia ao responsável) para conquistar a atenção do paciente. Estabilização Protetora - restrição dos movimentos do paciente, com ou sem seu consentimento, para reduzir o risco de lesões durante o procedimento; inclui abridor de boca em criança não cooperativa. OBS.: usar criteriosamente técnicas aversivas. Descrição dos escores de comportamento (Frankl et al., 1962): ● Definitivamente negativo - recusa o tratamento; chora com força, com medo ou qualquer outra evidência de extremo negativismo. Thaíssa Reibolt ● Negativo - reluta em aceitar o tratamento, não coopera, alguma atitude negativa, mas não pronunciada. Há necessidade de conter o paciente. ● Positivo - aceita o tratamento, vontade de colaborar com o dentista com certa cautela, segue as instruções do dentista. ● Definitivamente positivo - relaciona-se bem com o dentista, interessado nos procedimentos odontológicos, diverte-se com a situação. Recomendações: ● Abolir o uso de frases como “vai ficar tudo bem”, “já está acabando”, “aguenta mais um pouco”, “não vai doer nada”, pois não são efetivas no controle da ansiedade da criança; ● Evitar sessões longas, pois são cansativas para a criança; ● Registrar o escore do comportamento da criança na ficha clínica odontológica, em cada sessão. Radiografia em Odontopediatria O exame radiográfico é um exame complementar ao exame clínico com finalidade de definir um diagnóstico correto e traçar um plano de tratamento mais adequado. Recomendações para adaptação da criança: ● Explicar o procedimento que será realizado demaneira compreensível para a idade; ● Mostrar o aparelho de RX, o posicionador, o filme e a vestimenta; ● Demonstrar como o filme ficará posicionado; ● Obter primeiro a radiografia pela técnica que tiver maior colaboração; ● Encorajar e elogiar a criança; ● Fazer analogia com fotografia e se possível mostrar uma radiografia. Proteção da radiação ionizante (RX): Devido aos efeitos cumulativos da exposição a radiação X, cabe aos profissionais minimizar, sempre que possível, a dose de radiação recebida pelo paciente: ● Efetuar apenas radiografias necessárias; ● Utilizar avental de borracha plumbífera e colar de tireóide; ● Utilizar filmes ultrarrápidos; ● Evitar repetições; Thaíssa Reibolt ● Utilizar o princípio ALARA, a fim de diminuir os riscos dos efeitos da radiação X. Indicação de exames radiográficos Paciente novo - radiografias interproximais se houver contato proximal entre molares e/ou pré-molares; ● Criança com baixo risco à cárie - interproximal a partir dos 5 anos; ● Criança de alto risco e/ou com experiência de cárie - interproximal independente da idade. Periapicais das áreas de interesse (lesões de cárie, doença periodontal, restaurações defeituosas, traumatismo dentoalveolar, etc). Panorâmica a partir da dentadura mista. Paciente de retorno - verificar presença, data e qualidade de radiografias anteriores; atentar-se à frequência de exames radiográficos realizados pelo paciente; considerar a idade e risco de desenvolvimento de cárie. Tipos de exames radiográficos: Intrabucais - periapical, interproximal, oclusal. Extrabucais - panorâmica e telerradiografia lateral. Radiografia Periapical: Indicações - para o exame do dente e das estruturas que o rodeiam, contribuindo para a análise de: ● Relação dente decíduo/germe do permanente; ● Dente com cárie profunda; ● Dente com cárie profunda; ● Dente com comprometimento periodontal ou endodôntico; ● Dente traumatizado; ● Dente com extensa restauração; ● Anomalias dentárias; ● Nódulos e calcificações pulpares; ● Reabsorções e lesões periapicais; ● Grau de rizólise/rizogênese. Observações: ● Nunca solicitar boca total de forma indiscriminada ou como rotina; ● Verificar acomodação confortável do filme da boca; Thaíssa Reibolt ● Posicionar o filme com seu longo eixo na horizontal para radiografar região anterior na dentição decídua (posicionamento semelhante ao da técnica oclusal). Radiografias interproximais: Indicações: ● Diagnóstico de lesões proximais, oclusais e reincidentes; ● Verificação de relação cárie - câmara pulpar; ● Observação do início da doença periodontal (integridade das cristas alveolares); ● Observação do assoalho da câmara pulpar e osso interradicular, em molares decíduos. Radiografia oclusal - radiografia que permite investigar áreas mais extensas da maxila e mandíbula, onde não se consegue observar com o filme periapical. Indicações: ● Pesquisa e localização de corpos estranhos/supranumerários; ● Fratura dos maxilares; ● Pacientes com trismo; ● Fendas palatinas. Radiografia panorâmica - possibilita a visualização simultânea das arcadas superior e inferior, além de outras estruturas ósseas da região da maxila e mandíbula, o que permite a avaliação de crescimento e desenvolvimento sempre na dentição mista. Telerradiografia lateral - radiografia do crânio, obtida com o paciente posicionado em norma lateral com o cefalostato do aparelho, indicada para: ● Avaliar tendência de crescimento maxilo-mandibular; ● Verificar relações dos dentes com os maxilares e dos maxilares com relação ao esqueleto facial; ● Observar o espaço orofaríngeo; ● Realizar planejamento e acompanhamento ortodôntico; ● Avaliar o pré e pós operatório de cirurgias ortognáticas. Escores radiográficos de lesões de cárie proximais (bite-wing): E1 - Esmalte na metade externa (não apresenta cavidade); métodos não invasivos. E2 - Esmalte metade interna (não apresenta cavidade); métodos não invasivos. Thaíssa Reibolt D1 - Dentina terço externo (pode ter cavidade ou não); métodos não invasivos. D2 - Dentina terço médio (sempre apresenta cavidade); métodos invasivos. D3 - Dentina terço interno; métodos invasivos. Os mais importantes são: Estágio 6 - onde começa o movimento eruptivo Estágio 8 - já está erupcionando (não há necessidade de mantenedor) Estágio 9 - raiz quase completa, tomar cuidado com tratamentos endodônticos. Decídua Mista Permanente 1ª consulta Bite-wing se tiver contato proximal e periapicais selecionadas Bite-wing + panorâmica e periapicais selecionadas Bite-wing + panorâmica e periapicais selecionadas Thaíssa Reibolt *Na dentição permanente só pedimos periapical completa caso haja histórico de múltiplos tratamentos restauradores ou suspeita de doença periodontal. Retorno Decídua Mista Permanente SEM histórico de cárie ou baixo risco Bite-wing com intervalo de 2 a 3 anos Bite-wing com intervalo de 2 a 3 anos Bite-wing com intervalo de 2 a 3 anos COM histórico de cárie ou alto risco Bite-wing com intervalo de 1 ano Bite-wing com intervalo de 1 ano Bite-wing com intervalo de 1 ano Anestesia em Odontopediatria Anestésicos locais são fármacos utilizados para bloquear temporariamente a condução dos impulsos nervosos, levando a diminuição ou perda de sensibilidade dolorosa. Propriedades desejáveis dos anestésicos locais: ● Não irritante aos tecidos, nem causa lesões permanentes ao tecido ● Baixa toxicidade sistêmica ● Tempo para o início da anestesia o mais curto possível ● Duração da ação suficiente para a realização do procedimento de 1 a 3 horas ● Ação reversível ● Biotransformação rápida, após absorção, sem causar efeito sistêmico ● Não alergênico ● Concentração baixa e eficaz ● Quimicamente estável ● Baixo custo Vasoconstritor - tem como função manter o anestésico mais tempo próximo a fibra nervosa, aumentando assim a duração do efeito anestésico. Ele promove uma absorção mais lenta do anestesico, tempo de trabalho adequado, baixo risco de efeitos tóxicos, hemostasia local. Cálculo da dose do anestésico de acordo com o peso: Lidocaína 2%, criança de 20kg Thaíssa Reibolt Dose máxima de lidocaína 4,4 mg por kg Dose máxima para essa criança = 20 x 4,4 = 88 mg 2% = 20 mg/ml Quantidade de anestésico em um tubete = 20mg x 1,8ml = 36mg Número de tubetes que podemos administrar nessa criança = 88/36 = 2,5 tubetes = sempre arredondar para baixo 2 tubetes. Considerações: ● Grávidas - não utilizar PRILOCAÍNA pois pode causar metemoglobinemia; ● Mulheres que estejam amamentando - não utilizar mepivacaína, pode dificultar a metabolização do bebê; ● Diabéticos não compensados, sensibilidade a sulfitos, hipertireodismo, alérgicos a metilparabeno, cardiopatas não compensado; ● Usuários de Crack - menos de 24 h devemos suspender o atendimento; mais de 24h lidocaína ou prilocaína, podendo ter tremor, agitação e aumento da frequência cardíaca. Técnicas Anestésicas: Anestesia tópica - são efetivos na superfície da mucosa oral para reduzir a sensação dolorosa da penetração da agulha. ● Indicação - sempre antes da penetração da agulha ● Técnica - antissepsia da cavidade, secar a superfície da mucosa, utilizar pequena quantidade de anestésico local, manter o anestésico tópico sob um Thaíssa Reibolt rolinho de algodão, aplicar durante 2 a 3 minutos, usar sempre o sugador para que a criança não degluta. Anestesia infiltrativa - é indicada para anestesia de todos os dentes superiores e dos incisivos inferiores decíduos e permanentes. ● Arcada superior - nervo alveolar superior ● Arcada inferior - anestesia do nervo bucal e mentoniano ● Técnica - a agulha é inserida no fundo de vestíbulo, alcança a profundidade próxima ao ápice dos dentes. ● Utilizar a agulha extra curta para dentes decíduos Anestesia pterigomandibular - anestesiar os dentes inferiores posteriores decíduos e permanentes. Realiza-se o bloqueio do nervo alveolar inferior e bucal. Técnica - localizar o trígono retromolar, formado pela prega pterigomandibular e a margem anterior do ramo da mandíbula; o ramo ascendentedas crianças é mais curto; menor largura anteroposterior do ramo da mandíbula; a altura do forame mandibular vai depender da idade da criança e rege a altura da inclinação da agulha: ● Menores de 6 anos - inferiormente ao plano oclusal; ● De 6 a 10 anos - ao nível do plano oclusal do molar permanente; ● De 10 a 16 anos - 5mm acima do plano oclusal; ● Acima de 16 anos - 10mm acima do plano oclusal. Devemos utilizar agulha curta em crianças e agulha longa em adolescentes. Anestesia interpapilar - indicado para colocação de grampo para isolamento e para iniciar a anestesia na região palatina. Técnica - iniciar com a agulha paralela ao plano oclusal , atravessar a papila gengiva vestibular para palatino, depositando o anestésico e depois reposicionar a agulha por palatina. Anestesia intrapulpar - evitar na clínica de odontopediatria por ser muito dolorosa; durante a biopulpectomia podemos utilizar caso outras técnicas anestésicas não tenham surtido efeito. Tipos de Agulha: ● Extracurta - todos os dentes superiores e inferiores decíduos na técnica infiltrativa; ● Curta - todos os dentes permanentes na técnica infiltrativa e pterigomandibular; ● Longa - pterigomandibular de adolescentes e adultos. Thaíssa Reibolt Complicações da anestesia local: Úlcera traumática - a mais comum intercorrência anestésica em odontopediatria. Consiste na mordedura dos tecidos moles insensíveis. Avisar os responsáveis para a criança não morder a área anestesiada e evitar alimentos consistentes e quentes até passar o efeito da anestesia. Hematoma - recomenda-se compressa morna no local por 24 horas (na forma de bochechos) Dor - prescrever analgésico, se não houver infecção, por no máximo três dias; antibiótico, se houver infecção (febre e dor); Trismo - compressas mornas nos primeiros 2 dias; analagésicos por no máximo 3 dias e antibiótico caso haja infecção. Paralisia facial - reação temporária, não é necessário tratamento apenas acompanhamento. Parestesia - os agentes mais associados a parestesia são a prilocaína e articaína. A maioria das parestesias se resolvem em até 8 semanas, outras podem durar 1 ano ou mais. Fazer acompanhamento de 2 em 2 meses. Dentição Mista O período da dentição mista é aquele que estão presentes na boca dentes decíduos e permanentes, sendo por isso, chamado de período de transição. 1º período transicional - irrupção dos primeiros molares permanentes; transição dos incisivos decíduos pelos permanentes ; 50% das crianças apresentam apinhamento primário. ● Apinhamento primário temporário - irrompem na linha do rebordo, mas não são capazes de se auto-corrigirem. ● Apinhamento primário definitivo - irrompem fora do rebordo alveolar ou irrompem no rebordo, contudo ocorre esfoliação de mais de um decíduo além do seu antecessor. Período intertransicional - presença de elementos decíduos e permanentes. Incisivos superiores inclinados labialmente e com diastemas (fase do patinho feio). Thaíssa Reibolt ● Fase patinho feio - persiste de 3 a 4 anos, quando os caninos se apresentam no meio bucal e os incisivos se reposicionam no arco dentário e suas coroas mesializam e alinham. ● Espaço livre de Nance ou Leeway Space - diferença existente entre a somatória das distâncias mésio-distais do canino e molares decíduos com a somatória das distâncias mésio-distais do canino e pré-molares (arco superior 0,9 x 2 = 1,8mm; arco inferior 1,7 x 2 = 3,4mm) 2º período transicional - irrupção dos caninos permanentes, pré-molares e segundos molares permanentes. ● Diagnóstico precoce de canino maxilar impactado - radiografia panorâmica e periapical + tratamento interceptativo = reduz o risco de reabsorção da raiz do incisivo lateral e central. Fatores responsáveis pela redução do perímetro do arco: ● Deslocamento mesial dos molares permanentes; ● Tendência de deslocamento mesial de todos os dentes; ● Desgastes interproximais dos dentes; ● Posicionamento lingual dos incisivos inferiores; ● Perda precoce dos dentes decíduos; ● Cáries extensas. Cronologia de Erupção dos Permanentes: ● Incisivos centrais superiores - 7 anos ● Incisivos centrais inferiores - 7 anos ● Incisivos laterais superiores - 8 anos ● Incisivos laterais inferiores - 8 anos ● Caninos superiores - 12 anos ● Caninos inferiores - 10 anos ● Primeiro pré-molar superior - 10 anos ● Primeiro pré-molar inferior -10 anos ● Segundo pré-molar superior - 11 anos ● Segundo pré-molar inferior - 11 anos ● Primeiro molar superior - 6 anos ● Primeiro molar inferior - 6 anos ● Segundo molar superior - 12 anos ● Segundo molar inferior - 12 anos ● Terceiro molar superior - 18 anos ● Terceiro molar inferior - 18 anos Thaíssa Reibolt
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