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Apostila PDF - Unidade 06(1)

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Olá! 
Nesta Unidade 06 você irá conhecer a instrução de tiro de Fuzil 
de Assalto. Para isso, apresentaremos os tópicos: 
 
 HISTÓRICO; 
 POSIÇÃO INICIAL; 
 AÇÃO DOS GASES; 
 RECUO DAS PEÇAS MÓVEIS; 
 AVANÇO DAS PEÇAS MÓVEIS; 
 FORMAS DE SEGURANÇA; 
 COMPOSIÇÃO DO MECANISMO DE DISPARO; 
 RTS EM SEGURANÇA “S“; 
 RTS EM TIRO INTERMITENTE “I”; 
 RTS EM TIRO AUTOMÁTICO “A”; 
 TIRO DE REPETIÇÃO; 
 INCIDENTES DE TIRO; 
 ACIDENTES DE TIRO; 
 Fique atento ao tema apresentado e bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 06 
GENERALIDADES 
 
1.1 INTRODUÇÃO 
1.1.1 O presente caderno de instrução tem por finalidade orientar a instrução de tiro de 
Fuzil de Assalto 5,56 IA2 no âmbito das Unidades Prisionais. Seu conteúdo fornece 
subsídios aos instrutores, auxiliares de instrutores e monitores de tiro, na medida em 
que são apresentadas noções sobre o funcionamento, operação e manutenção do 
armamento. 
1.1.2 Os exercícios de tiro de Fuzil de Assalto 5,56 IA2 serão iguais ao de fuzil tratados 
pelas Instruções Gerais de Tiro com o Armamento da SEAP. 
 
1.2 HISTÓRICO 
 
- O Fuzil de Assalto (Fz Ass) 5,56 IA2 foi criado pelo Tenente-Coronel Paulo Augusto 
Capetti Rodrigues Porto, da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) para substituir 
o Fuzil Nacional (FN) Fuzil Automático Leve (FAL) e suas variantes nas fileiras do 
Exército Brasileiro. Após o Exército constatar que o IMBEL MD-97 não poderia suprir os 
requisitos básicos para substituir o FAL, começou a modernizar o projeto do MD-97. No 
entanto, a simples modernização do projeto, que usava muitas peças do FAL, não era 
suficiente para suprir as necessidades do Exército. Com isso, começou o projeto de uma 
arma totalmente nova, inicialmente nomeada como MD-97 Mk.II, mesmo não se 
tratando de uma simples modernização do MD-97, e sim de um fuzil totalmente novo. O 
fuzil, que usa componentes do FAL e do M16, tornou-se público em 2010, quando 
começou a ser testado no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no Campo de 
Provas de Marambaia, Rio de Janeiro. Em 2012, o Exército fez a encomenda inicial de 
1.500 fuzis IA2, no modelo 5.56x45mm NATO e 7.62x51mm NATO, para serem 
distribuídos para teste entre várias unidades do Exército, como a Brigada de Operações 
Especiais, a Brigada de Infantaria Paraquedista e as Brigadas de Infantaria de Selva. O 
produto final realizou mais de 70 mil tiros, em testes de resistência, submetido à areia, 
poeira, altas e baixas temperaturas, bem como imersão em água, seguida de disparo. 
Os teste realizados em ambiente de selva provou sua confiabilidade, assim como seu 
tempo de escoamento de 15 segundos após submersão. Também foi testado seu 
desempenho em paraquedismo, caatinga, operações especiais, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II 
FUNCIONAMENTO 
 
2. POSIÇÃO INICIAL 
2.1.1. As fases do funcionamento se processam conforme a sequência dada a seguir, 
partindo da situação inicial: arma alimentada, carregada, destravada e é efetuado o 
disparo. 
2.1.2. Para facilidade de estudo, o funcionamento será apresentado nos seguintes 
tópicos: 
- ação dos gases; 
- recuo das peças móveis; e 
- avanço das peças móveis. 
 
2.2 AÇÃO DOS GASES 
2.2.1 O projétil percorre o cano (Fig 20) (1G) e ultrapassa o evento de admissão (a). 
Parte dos gases provenientes da queima da pólvora atravessam este evento e atingem 
o obturador do cilindro de gases (C2B) montado no bloco do cilindro de gases (2C). 
 
Fig 01 - Sistema de tomada de gases 
2.2.2 O obturador pode assumir duas posições distintas, identificadas pelas letras “A” e 
“G”, gravadas na cabeça da peça (Fig 21). O posicionamento é feito por ação em seu 
retém, com os dedos ou, em caso de aquecimento ou acúmulo de pólvora, com um 
cartucho ou ferramenta auxiliar. 
2.2.3 Caso o obturador esteja fechado (Cabeça do obturador para baixo – Posição “G”), 
os gases não penetram no cilindro de gases e arma funciona como de repetição. 
2.2.4 Com o obturador aberto (Cabeça do obturador para cima - Posição “A”) os gases 
passam através do evento de admissão (a) (Fig 20) e se expandem no interior da 
 
câmara do cilindro de gases (4D). Sob a ação dos gases, o cilindro de gases (4D) recua 
empurrando consigo o êmbolo (21D) que, por sua vez, irá empurrar o impulsor do 
ferrolho para trás destrancando e abrindo a arma. A mola do êmbolo, que foi comprimida 
durante o recuo, se distende, retornando as peças do sistema de gases à sua posição 
inicial. 
2.2.5 Em condições normais, o tiro é efetuado com a posição da cabeça do obturador 
na posição A (Fig 21) em que se tem a admissão aberta permitindo que todo o volume 
de gás admitido no sistema seja utilizado no recuo das partes móveis. 
2.2.6 Com a cabeça do obturador voltada para baixo, tem-se a admissão dos gases 
fechada, ficando a arma em condições de realizar o lançamento de granada de bocal 
posição G (Fig 22). 
 
 
 Fig 02 - Posição A do obturador 
 do cilindro de gases 
 
3. RECUO DAS PEÇAS MÓVEIS 
3.3.1 Durante o recuo das peças móveis existem quatro fases: 
- 1ª fase: destrancamento e abertura; 
- 2ª fase: extração; 
- 3ª fase: ejeção; e 
- 4ª fase: apresentação. 
3.3.2 Destrancamento e abertura (Fig 23). 
 
 
3.3.2.1 Ao recuar, impulsionado pelo êmbolo, o impulsor do ferrolho (A) faz com que o 
pino (B) deslize ao longo do entalhe (C) em forma de came existente no impulsor, 
fazendo o ferrolho (D) girar. Ao girar, os dentes do ferrolho perdem o contato com os 
dentes da peça de extensão do cano (E), configurando o destrancamento e permitindo 
que o ferrolho passe a recuar junto com o impulsor, dando-se assim abertura. 
3.3.2.2 Durante o recuo, as molas recuperadoras são comprimidas. 
 
 
Fig 04 - Sistema de trancamento por ferrolho rotativo 
 
3.3.3 Extração: 
- Simultaneamente ao recuo do conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, o estojo do 
cartucho deflagrado é extraído da câmara empolgado pela garra do extrator que o 
mantém preso ao ferrolho. 
3.3.4 Ejeção. 
- Ao perder o contato com as paredes da câmara, o estojo tende a girar para cima e 
para direita, impulsionado pela ação da mola do ejetor. Ao atingir a altura da janela de 
ejeção, o estojo fica livre para girar para fora da arma, dando-se assim a ejeção. 
 
 
 
3.3.5 Apresentação. 
3.3.5.1 No final do recuo do conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, os cartuchos 
existentes no carregador, sob ação da mola do transportador, sobem e o cartucho 
superior apresenta seu culote de maneira a ser empurrado para frente pelo ferrolho, 
quando o conjunto avançar por ação das molas recuperadoras. 
3.3.5.2 Caso o carregador esteja vazio, o transportador do carregador atuará no retém 
do ferrolho, levantando-o e retendo o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho à 
retaguarda, mantendo a arma aberta. 
 
4.4 AVANÇO DAS PEÇAS MÓVEIS 
4.4.1 Durante o avanço das peças móveis existem duas fases: 
- 1ª fase: carregamento e fechamento; e 
- 2ª fase: trancamento. 
4.4.2 Carregamento e fechamento. 
- Ao avançar, por ação das molas recuperadoras, o ferrolho encontra no seu caminho o 
culote do cartucho apresentado, levando-o consigo para frente, liberando-o das abas do 
carregador. Ao avançar, o projétil é guiado pelas rampas de carregamento para o interior 
da câmara. O extrator, obrigado pelo movimento do ferrolho, ergue-se e empolga o 
cartucho que é introduzido completamente na câmara. No instante em que o ferrolho 
não pode mais avançar, completam-se o carregamento e o fechamento. 
4.4.3 Trancamento 
- O movimento final do impulsor do ferrolho obriga o ferrolho a girar sob ação do pino do 
came, fazendo com que os dentes do ferrolho se posicionem à frente dos dentes da 
peça de extensão do cano. Neste instante dá-se o trancamento. 
 
CAPÍTULO III 
SEGURANÇA 
 
5.1 FORMAS DE SEGURANÇA 
5.1.1 Segurança proporcionada pelo Registro de Tiro e Segurança (RTS) na posição “S” 
indicando que a arma está travada (em segurança). 
5.1.2 Segurança adicional fornecidapelo corpo do disparador, peça que impede a 
liberação do martelo enquanto não houver o completo trancamento da arma. 
O funcionamento desta segurança se dá da seguinte forma: durante seu movimento 
para trás, o impulsor do ferrolho obriga o martelo a girar. Logo que a face posterior do 
impulsor ultrapassa o martelo, este se levanta e entra em contato pelo seu entalhe com 
a cauda do disparador que o mantém na posição engatilhado. 
 
Nos últimos milímetros do seu avanço e após completar o trancamento, o impulsor faz 
o disparador girar liberando o martelo o qual é novamente detido no seu entalhe pelo 
dente do gatilho intermediário. 
 
CAPÍTULO IV 
MECANISMO DE DISPARO 
 
6.1 COMPOSIÇÃO DO MECANISMO DE DISPARO 
6.1.1 A Figura abaixo 24 e a Tabela 2 expõem e denominam as peças do mecanismo 
de disparo. 
 
 
Fig 24 - Mecanismo de disparo 
 
 
Tab 2 - Peças do mecanismo de disparo 
 
 
 
 
 
6.1.2 Martelo e Registro de Tiro e Segurança (RTS) - Durante o ciclo de 
funcionamento, o martelo tem liberdade de girar para frente ou para trás, dependendo 
da posição do RTS no sistema. São três as posições (Fig 25): 
- posição “S” para segurança; 
- posição “I” para intermitente (semiautomático); e 
- posição “A” para automático. 
 
Fig 25 - Alvéolos correspondentes ao regime de tiro e segurança 
6.2 RTS EM SEGURANÇA “S“ 
6.2.1 O eixo do RTS (peça 82) encontra-se na posição “S” que indica estar travada. O 
eixo do RTS apresenta à cauda do gatilho o seu arredondamento. 
6.2.2 Nesta posição, a cauda do gatilho não pode subir, não atuando no gatilho 
intermediário. 
6.2.3 O RTS na posição “S” indica que a arma está travada (em segurança). 7.2.4 Nesta 
posição, ao acionar o gatilho (peça 75), a cauda do gatilho encontra em seu 
deslocamento a superfície cilíndrica do eixo do RTS impedindo, assim, o giro do gatilho 
e o consequente desengatilhamento (Fig 26). 
 
 
 
 
 
Fig 26 - Registro de Tiro e Segurança na posição “S” (travado) 
 
6.3 RTS EM TIRO INTERMITENTE “I” 
6.3.1 O RTS deve estar na posição “I”. 
6.3.2 Nesta posição, o eixo do RTS (82) possui um entalhe que permite que o gatilho 
(75) gire em torno de seu eixo (Fig 27). A pressão do dedo na tecla do gatilho faz a 
cauda do gatilho entrar em contato com a cauda dos gatilhos intermediários (78). Em 
consequência, o dente anterior do gatilho intermediário baixa, perdendo contato com o 
dente de engatilhamento do martelo (70); este, liberado, gira para frente pela força de 
sua mola se chocando contra a cauda do percussor, ocasionando a percussão. 
 
 
 
 
 
 
 
Fig 27 - Tiro intermitente - Registro de Tiro e Segurança (RTS) na posição “I” 
 
6.3.3 Durante o avanço do martelo, o gatilho intermediário, que já não mais está 
pressionado pelo martelo e que tem seu olhal ovalizado, se desloca para frente, pela 
ação de sua mola. Nesta posição, a cauda do gatilho intermediário perde contato com 
a cauda do gatilho. O dente anterior do gatilho intermediário gira para cima, ficando em 
condições de reter o martelo, no próximo tiro. 
6.3.4 As peças móveis recuam e fazem girar o martelo para sua posição mais recuada. 
No avanço dessas peças móveis, o disparador mantém o impulsor retido pelo dente de 
disparo, até que no fim do avanço, o impulsor do ferrolho, ao se chocar com a cabeça 
do disparador, libere o dente do disparo. 
6.3.5 O martelo gira alguns graus em torno de seu eixo e o seu entalhe de armar se 
prende no dente do gatilho intermediário e obriga este último a recuar, até chocar-se 
contra o seu apoio na cauda do gatilho. 
6.3.6 Quando o dedo do atirador libera o gatilho, este volta a sua posição normal pela 
ação de sua mola, fazendo baixar a sua cauda, o que permite o gatilho intermediário 
recuar o pouco que falta para estar em condições de liberar novamente o martelo no 
próximo acionamento. 
 
 
 
 
7.4 RTS EM TIRO AUTOMÁTICO “A” 
7.4.1 O registro de tiro e segurança encontra-se na posição “A”, apresentando à cauda 
do gatilho o seu entalhe mais profundo, permitindo que o curso do gatilho, durante o 
acionamento, seja maior que na posição de tiro intermitente. 
7.4.2 Desta forma, o dente do gatilho intermediário permanece mais baixo, não 
conseguindo, assim, prender o martelo, cujo movimento de avanço, é retardado pela 
ação do disparador. 
7.4.3 O disparador, impedindo a queda do martelo antes do fim de curso do impulsor do 
ferrolho, torna possível o tiro automático, pois se o martelo não estivesse mantido até o 
fim do recuo do impulsor, seguiria este último e assim empurraria o percussor para 
frente, ao invés de chocar-se contra ele. 
7.4.4 Ao cessar a pressão do dedo sobre o gatilho, as operações ocorrem da mesma 
forma que no tiro intermitente. 
 
 
Fig 28 - Tiro automático - Registro de Tiro e Segurança (RTS) na posição “A” 
 
 
7.5 TIRO DE REPETIÇÃO 
7.5.1 O tiro de repetição é empregado para o lançamento de granada de bocal. Para 
tanto, deve-se, além de manter o Registro de Tiro e Segurança (RTS) na posição “I”, 
girar o obturador do cilindro de gases até que sua posição fique na Posição “G” (voltado 
para cima – Fig 22). 
7.5.2 Admite-se apenas o uso de granadas de bocal que utilizem para seu lançamento 
a munição com projétil comum, SS109 ou M193 (Gr M23 A1 e M24 A1). Nunca utilizar 
para lançamento munição perfurante ou cartucho de lançamento sem projétil. Deve-se 
sempre ater às recomendações de segurança do fabricante das granadas de bocal. 
 
 
 
CAPÍTULO V 
INCIDENTES DE TIRO 
 
8.1 INCIDENTES DE TIRO 
8.1.1 Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro, sem danos para 
o material e/ou pessoal, por motivo independente da vontade do atirador. 
8.1.2 A causa do incidente é, normalmente, eliminada por um conjunto de operações 
chamado “ação imediata”, a ser realizado prontamente pelo atirador. 
8.1.3 A ação imediata é constituída pelas seguintes operações: 
- Operação 1: travar a arma; 
- Operação 2: retirar o carregador; 
- Operação 3: realizar dois golpes de segurança, para extrair, se possível, e ejetar 
um cartucho ou estojo que esteja na arma; 
- Operação 4: examinar, cuidadosamente, a caixa da culatra, a câmara e a alma, 
para ver se existe qualquer anormalidade; 
- Operação 5: permitir que o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho vá para sua 
posição mais avançada; 
- Operação 6: recolocar o carregador; 
- Operação 7: acionar a alavanca de manejo para carregar a arma; e 
- Operação 8: destravar e recomeçar o tiro. 
8.1.4 Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal, repetir as quatro primeiras 
operações, e, dentro dos exatos limites de cada escalão de manutenção, pesquisar as 
causas do que está ocorrendo. 
8.1.5 Os incidentes de tiro mais comuns são apresentados na Tab 3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tab 3 - Incidentes de Tiro mais comuns 
 
8.1.5 Deve-se usar material de limpeza compatível com o calibre da sua arma. 
8.1.6 Jamais se deve efetuar um disparo para remover qualquer obstrução do cano. 
8.1.7 Em caso de dúvida ou quando constatada a necessidade de manutenção corretiva 
(troca de peças) é preciso procurar a Assistência Técnica ou o Escalão de Manutenção 
superior. 
 
 
 
 
 
8.2 ACIDENTES DE TIRO 
8.2.1 Há um acidente de tiro quando se produz uma interrupção do tiro, com danos, de 
qualquer natureza, para o material e/ou pessoal. 
8.2.2 As causas, efeitos e responsabilidades devem ser apuradas e imputadas na forma 
da legislação vigente, em todos os casos de acidente de tiro ou de dano, de qualquer 
natureza, que resultem em inservibilidade, ou não, do material.

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